Desempenho produtivo em sistemas de consórcio de milho com forrageiras tropicais e soja cultivada em sucessão

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Santos, Carlos Vinícius Montini dos

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Resumo

Resumo: A sucessão soja e milho predomina no sistema brasileiro de produção agrícola A utilização de espécies forrageiras, solteiras ou em consorciação como o milho de segunda safra, é uma alternativa para a diversificação de espécies no sistema, entretanto, esta tecnologia ainda carece de ajustes em relação à interação com outros fatores de produção Dessa forma os objetivos do trabalho foram: 1) Avaliar o efeito de diferentes espécies de braquiárias, solteiras ou em consorcio com o milho de segunda safra na produção de massa seca da cobertura vegetal e na produtividade de grãos do milho, bem como no desempenho produtivo da soja cultivada em sucessão; 2) Avaliar o desempenho produtivo do milho com e sem consórcio com braquiária associado a doses de adubação nitrogenada de cobertura, bem como o desempenho produtivo da soja cultivada em sucessão O primeiro experimento foi realizado em três épocas de semeadura (janeiro, fevereiro e março), conduzido em delineamento em blocos casualizados com seis cultivares de braquiária (Marandú, Piatã, MG-5, Decumbens, Ruziziensis e MG-4) solteiras ou em consorciação com milho de segunda safra, com um tratamento controle de milho solteiro Foram avaliadas a produtividade de grãos e massa seca da palhada do milho de segunda safra, a massa seca da palhada das espécies de braquiária solteiras e em consorciação com o milho e o desempenho produtivo da soja cultivada em sucessão As características avaliadas não foram afetadas pelo cultivo consorciado ou solteiro de nenhuma das espécies de braquiária utilizadas em todas as épocas de semeadura O segundo experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados esquema fatorial 2 x 6 com quatro repetições, sendo constituído pelo milho solteiro e milho consorciado com Urochloa ruziziensis em associação com diferentes doses de nitrogênio em cobertura (, 6, 12 e 18 Kg ha 1) Foram realizadas as seguintes avaliações: altura de planta (AP), altura da espiga (AE), diâmetro do colmo (DC), número de fileiras (NF) por espiga, número de grãos por fileira (NGF), massa de 1 grãos (M1), prolificidade (Prol) e produtividade de grãos (Prod) no milho e, matéria seca de palhada (MSP); população de plantas (Pop); altura da planta (AP); altura da inserção da primeira vagem (AIV); área foliar (AF); massa seca da folha (MSF); massa seca do colmo (MSC); massa seca total da parte aérea (MST); número de vagens (NV); número de grãos por vagem (NGV); massa de 1 grãos (M1) e produtividade de grãos (Prod) na soja Não houve efeito de interação ou efeito isolado dos tratamentos sobre as variáveis analisadas para o milho segunda safra, por outro lado, para a soja, o consórcio melhorou a sobrevivência das plantas, a massa seca de palhada e a altura das mesmas Não foi observado efeito das doses de nitrogênio aplicado no milho sobre esta cultura nem sobre a cultura da soja em sucessão O consórcio de milho com braquiária ruziziensis na segunda safra favorece o estabelecimento do estande e o crescimento das plantas de soja

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Palavras-chave

Milho com forrageiras tropicais, Desempenho produtivo, Soja, Desempenho produtivo, Glycine max, Sistemas de cultivo, Rotação de cultura, Corn with tropical forages - Productive performance, Soy - Productive performance, Crop rotation

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