Análise da preensão, tração dos membros superiores e força de reação ao solo na tarefa de subir no ônibus em idosos com e sem doença de Parkinson
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Miri, Andressa Leticia
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Resumo
Resumo: Introdução: A redução da força muscular pode levar a dificuldades na realização de tarefas funcionais Subir no ônibus em países em desenvolvimento é um desafio para idosos e para indivíduos acometidos por doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson (DP) Objetivo: Analisar a força da preensão e tração dos membros superiores e a força de reação ao solo (FRS) na tarefa de subir no ônibus, nas condições de simples tarefa (ST) e dupla tarefa (DT), em indivíduos com e sem DP Métodos: Estudo caso-controle, constituído por 31 indivíduos com DP (GDP), entre estadiamento de 1 a 3 na escala de Hoehn e Yahr e 3 idosos saudáveis (GIS), pareados por idade e sexo A avaliação foi realizada utilizando o protótipo de um ônibus: a força da preensão e tração dos membros superiores foi medida por meio de dinamômetros instalados nos corrimãos e a FRS pela plataforma de força acoplada ao primeiro degrau, todos medidos em kgf O tempo de execução das tarefas foi cronometrado (s) e as medidas foram realizadas na ST e DT Na análise estatística, foram feitas comparações entre o GPD e GIS, entre as condições de ST e DT, além de uma subanálise entre os participantes caidores, de acordo com o ponto de corte da Escala de Eficácia de Quedas Resultados: Na comparação intergrupo, a força máxima à direita foi significantemente menor no GDP, tanto na preensão (3,43 vs 36,62, P=,2), quanto na tração (1,77 vs 12,81, P=,3) Nas tarefas, a força de tração esquerda foi a mais exigida no GDP, tanto na ST (6,35 vs 4,76, P<,1), quanto na DT (6,32 vs 5,2, P<,1), representando aproximadamente 93% da contração voluntária máxima esquerda nas tarefas O tempo de execução foi maior no GDP para ST (6,14 vs 4, 67, P<,1) e DT (6,8 vs 4,81, P<,1), além disso, o GDP tem maior preocupação em cair em relação ao controle (34,74 vs 24,77, P<1), 72% dos participantes consideram-se caidores, destes 61% fazem parte do GDP Não houve diferenças estatisticamente significantes quando comparado a ST e a DT, e a FRS na comparação intergrupo Conclusão: Entrar no ônibus é uma tarefa complexa para indivíduos com DP, pois eles demoram mais tempo, apresentam menor força muscular e maior dispêndio funcional, tanto na ST quanto na DT Este fato requer maior atenção por parte dos profissionais de saúde envolvidos no tratamento dessa população, assim como no desenvolvimento de políticas públicas efetivas que garantam maior independência e condições de participação social para essa população
Descrição
Palavras-chave
Doença de Parkinson, Idoso, Locomoção, Idoso, Equilíbrio postural, Parkinson's disease, Elderly - Locomotion, Elderly - Postural balance