Percepção de profissionais de enfermagem frente à cultura de segurança do paciente em instituições de alta complexidade

dataload.collectionmapped02 - Mestrado - Saúde Coletivapt_BR
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dc.contributor.advisorSilva, Ana Maria Rigo [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorSanchis, Desirée Zagopt_BR
dc.contributor.bancaGirotto, Edmarlonpt_BR
dc.contributor.bancaHaddad, Maria do Carmo Fernandez Lourençopt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T15:13:14Z
dc.date.available2024-05-01T15:13:14Z
dc.date.created2018.00pt_BR
dc.date.defesa28.06.2018pt_BR
dc.description.abstractResumo: A cultura de segurança nas instituições de saúde é aquela em que cada profissional reconhece suas responsabilidades frente à segurança do paciente e procura contribuir para melhoria na qualidade do cuidado As organizações necessitam de culturas únicas, com fusão de valores, crenças e comportamentos que determinem a forma de seu funcionamento Objetivo: Analisar a percepção dos profissionais de enfermagem acerca das dimensões da cultura de segurança do paciente em instituições de alta complexidade Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e com abordagem quantitativa A população de estudo foi constituída por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuavam na assistência direta ao paciente, em três instituições de alta complexidade A fim de avaliar a cultura de segurança do paciente, foi utilizado o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSPSC), de 24 A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e abril de 217, por meio de abordagem individual Foi realizada análise descritiva, com uso de frequências absolutas e relativas A cultura de segurança foi avaliada utilizando o cálculo dos percentuais de respostas positivas para cada dimensão do instrumento, à partir do cálculo dos percentuais foram atribuídas categorias, com a seguinte classificação: áreas consideradas fortalecidas (= 75,% de respostas positivas), áreas com potencial de melhoria (<75,% a >5,%), e áreas enfraquecidas/fragilizadas (= 5,%) Além disto, foi utilizando a análise de associação, por meio da regressão de Poisson com cálculo da Razão de Prevalência (RP) e Intervalo de Confiança 95% (IC 95%) Para análise dos dados utilizou-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) Resultados: Participaram do estudo 587 indivíduos, 42,8% eram enfermeiros e 57,2% técnicos ou auxiliares de enfermagem A taxa de resposta atingiu 75,8% da população alvo A maioria dos respondentes era do sexo feminino (88,4%), tinham entre 2 e 39 anos (6,8%), atuava na instituição há menos de cinco anos (57,8%) e não possuía outro vínculo de trabalho (79,2%) As dimensões caracterizadas como enfraquecidas nas instituições, foram: ‘’Apoio da gestão hospitalar para segurança do paciente’’ (48,5%), ‘’Percepções generalizadas sobre a segurança do paciente’’ (45,5%), ‘’Transferências internas e passagens de plantão’’(4,9%), ‘’Adequação de profissionais’’ (37,8%), ‘’Trabalho em equipe entre as unidades hospitalares’’ (37,%), ‘’Abertura para as comunicações’’ (29,5%) e ‘’Respostas não punitivas aos erros’’ (18,8%) Sobre os indicadores de segurança do paciente, 52,5% dos profissionais consideraram a segurança do paciente como excelente ou muito boa, e 58,5% dos enfermeiros não notificaram ao menos um evento adverso em doze meses Quanto aos fatores associados à percepção negativa, os profissionais que atuavam em unidades semicríticas do hospital 1 avaliaram negativamente com maior frequência a dimensão ‘’abertura para as comunicações’’ – RP: 1,246 (IC 95%: 1,7-1,54, p=,42) Para a dimensão ‘’respostas não punitivas aos erros’’, os participantes do hospital 1 com mais de seis anos de atuação avaliaram negativamente com maior frequência quando comparados aos participantes com menos de seis anos – RP: 1,76 (IC 95%: 1,2-1,155, p=,43) Ainda sobre a dimensão ‘’respostas não punitivas aos erros’’, os profissionais que atuavam em unidades semicríticas avaliaram negativamente com maior frequência quando comparados aos que atuavam em unidades críticas – RP: 1,639 (IC 95%: 1,282-2,96, p <,1) no hospital 2 Assim como os profissionais do gênero masculino no hospital 2 – RP: 1,538 (IC 95%: 1,198-1,975, p=,1) e 3 – RP: 1,194 (IC 95%: 1,43-1,365, p=,1) Conclusão: Conclui-se que há necessidade do apoio da alta gestão hospitalar frente à disseminação da cultura segurança do paciente, por meio de programas de sensibilização aos profissionais nas instituições, com incentivo a criação de uma cultura justa e não punitiva Com isto os profissionais terão incentivo para notificarem os incidentes, e assim a alta gestão poderá trabalhar os incidentes de forma educativapt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: The culture of safety in health institutions is one in which each professional recognizes their responsibilities towards patient safety and seeks to contribute to an improvement in the quality of care Organizations need unique cultures, with a fusion of values, beliefs and behaviors that determine how they work Objective: To analyze the perception of nursing professionals about the dimensions of the patient's safety culture in highly complex institutions Methods: It is a descriptive, cross-sectional study with a quantitative approach The study population consisted of nurses, technicians and nursing assistants who worked in the direct assistance to the patient, in three institutions of high complexity In order to evaluate the safety culture of the patient, the Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSPSC) questionnaire of 24 was used The data collection took place between February and April 217, through an individual approach Descriptive analysis was performed using absolute and relative frequencies The safety culture was evaluated using the percentages of positive responses for each dimension of the instrument used, from the calculation of the percentages were assigned categories, with the following classification: areas considered strengthened (= 75% positive responses), areas with potential for improvement (<75% to> 5%) and weakened / weakened areas (= 5%) In addition, we used association analysis, using Poisson regression with a Prevalence Ratio (PR) and 95% Confidence Interval (95% CI) To analyze the data, we used the, Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) Results: 587 individuals participated in the study, 428% were nurses and 572% were technicians or nursing assistants The response rate reached 758% of the target population Most of the respondents were female (884%), were between 2 and 39 years old (68%), had been in the institution for less than five years (578%) and had no other work link (792%) The dimensions characterized as weakened in the institutions were: ''Hospital management support for patient safety'' (485%), ''Generalized perceptions about patient safety’’ (455%), ''Transfers’’ (378%), ''Teamwork among hospital units'' (37%), ''Openness to employees'' (49%), ''Adequacy of professionals'' the communications "(295%) and "Non-punitive responses to errors" (188%) Regarding patient safety indicators, 525% of the professionals considered the safety of the patient to be excellent or very good, and 585% of the nurses did not report at least one adverse event in twelve months As for factors associated with negative perception, professionals working in semicritical units of hospital 1 had a higher negative impact on the "openness to communications" dimension - PR: 1,246 (95% CI: 17 to 154, p = 42) For the ‘’non-punitive responses to errors’’ dimension, participants from hospital 1 with more than six years of service evaluated more frequently when compared to participants less than six years old - RP: 176 (95% CI: 12- 1155, p = 43) Still on the "non-punitive responses to errors" dimension, professionals working in semicritical units evaluated more frequently when compared to those working in critical units - RP: 1,639 (95% CI: 1282-296, p <1) at hospital 2 As well as male professionals at the hospital 2 - PR: 1,538 (95% CI: 1,198-1,975, p = 1) and 3 - PR: 1,194 (95% CI 143-1365, p = 1) Conclusion: It is concluded that there is a need for the support of high hospital management in relation to the dissemination of patient safety culture, through programs to sensitize the professionals in the institutions, with incentive to create a just and non-punitive culture With this, professionals will have the incentive to notify incidents, so top management can work on incidents in an educational waypt_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16625
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameSaúde Coletivapt_BR
dc.relation.departamentCentro de Ciências da Saúdept_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.subjectCuidados primários de saúdept_BR
dc.subjectSegurança do pacientept_BR
dc.subjectEnfermagempt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectPeriódicospt_BR
dc.subjectPrimary health carept_BR
dc.subjectPatient safetypt_BR
dc.subjectPublic healthpt_BR
dc.titlePercepção de profissionais de enfermagem frente à cultura de segurança do paciente em instituições de alta complexidadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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