A maquinaria racista da branquitude arco-íris: um exame das relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos
Data
2022-11-29
Autores
Nascimento, Vagner de Meira
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Editor
Universidade Estadual de Londrina
Resumo
Resumo: Esta pesquisa parte de uma perspectiva pós-estruturalista dos Estudos Organizacionais, com o objetivo de compreender a maquinaria racista da branquitude nas relações discursivas entre homens gays cisgêneros brancos. Para tanto, considerou-se as epistemologias dos Estudos Críticos da Branquitude que abrangem a raça como uma construção discursiva de poder em sociedades estruturadas pelo racismo. As entrevistas foram realizadas com cinco participantes como método da Análise Crítica do Discurso - ACD. Entende-se, a partir da interação epistemológica e empírica, o sistema racial da branquitude concede privilégios e vantagens raciais que favorecem racialmente os homens gays brancos a desempenharem o papel de opressor e não de oprimido entre suas relações sociais, o que racializa a si mesmo e reproduz uma categoria própria - quando não discrimina e marginaliza - a/o “Outra/o-racial” não branca/o. Evidencia-se através das respostas, perspectivas e experiências, os participantes entrevistados estavam mais inclinados a se identificarem como racialmente liberais e a negar toda e qualquer cumplicidade com o sistema racista da branquitude e, receptivos e, como não, racistas.
Descrição
Palavras-chave
Branquitude, Raça, Racismo, Gay