Estudo do perfil de citocinas sistêmico e medular de pacientes pediátricos com leucemia linfocítica aguda B durante a fase de indução do tratamento quimioterápico

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Resumo: A leucemia linfocítica aguda (LLA) é a leucemia mais comum na infância, correspondendo a cerca de 3% dos distúrbios malignos que acometem crianças entre 2 a 5 anos de idade A LLA pode ocorrer nas células B ou T, sendo a LLA-B a mais incidente Até o momento, não se sabe ao certo quais alterações estão envolvidas na gênese e progressão da LLA-B, ou se existe alguma correlação entre as substancias produzidas no microambiente tumoral e a resposta ao tratamento Neste contexto, esta Dissertação teve como proposta avaliar o perfil comparativo das citocinas TGF-ß1, TNF-a e IFN-? no microambiente tumoral (medula óssea) e na circulação sistêmica (sangue periférico) em pacientes portadores de LLA-B na infância durante a fase de indução Foram incluídos neste estudo pacientes portadores de LLA-B, atendidos no período de Janeiro de 215 a Janeiro de 217, no ambulatório de oncohematologia pediátrica do Instituto do Câncer de Londrina-Paraná Cada amostra foi coletada segundo o protocolo nos dias D, D8, D15 e D28 da fase de indução da quimioterapia A análise de citocinas foi realizada nas amostras por enzimaimunoensaio (ELISA) em plasma de aspirado de medula óssea e sangue periférico e correlacionados com os aspectos clinicopatológicos A análise dos dados foi realizada através dos testes de ANOVA complementado pelo teste de Tukey, Kruskal-Wallis, T-Student ou Mann-Whitney para comparação entre 2 ou mais dias de tratamento Considerou-se p < ,5 como significante No total, 1 crianças foram voluntariadas, com idade entre 3 e 12 anos Não houve diferença estatística em relação aos níveis de IFN-?, TGF-ß1 e TNF-a na medula óssea e sangue periférico nos diferentes dias de tratamento Porém a análise qualitativa dos níveis de TGF-ß1 sugerem uma potencial migração da medula para o sangue, pois observou-se redução desta citocina na medula em D28 com concomitante aumento no sangue periférico e a análise comparativa dos níveis circulantes de citocinas de acordo com o perfil de sobrevida dos pacientes revelou elevados níveis de TGF-ß1 naqueles que permaneceram vivos em comparação aos que foram a óbito sem variação significante nas demais citocinas Os resultados sugerem que o perfil diferencial de citocinas no sangue e medula de pacientes com LLA apresenta um padrão qualitativo de comportamento influenciado pelas drogas utilizadas ao longo da fase de indução da quimioterapia, e apontou o TGF-ß1 como possível mecanismo de atuação da quimioterapia relacionado à sobrevivência dos pacientes, bem como um possível mediador a ser investigado nas demais fases do estudo

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Palavras-chave

Citocinas, Leucemia linfóide, Fisiopatologia, Cytokines, Lymphocytic leukemia, Physiology, Pathological

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