Filogeografia, padrões demográficos históricos e diversidade genética de abelhas Euglossini, com ênfase em espécies da Mata Atlântica

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dc.contributor.advisorSofia, Silvia Helena [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorSilva, Wilson Frantine dapt_BR
dc.contributor.bancaMiyaki, Cristina Yumipt_BR
dc.contributor.bancaMelo, Gabriel Augusto Rodrigues dept_BR
dc.contributor.bancaSouza-Shibatta, Lenicept_BR
dc.contributor.bancaFerreira, Dhiego Gomespt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T15:16:39Z
dc.date.available2024-05-01T15:16:39Z
dc.date.created2018.00pt_BR
dc.date.defesa13.06.2018pt_BR
dc.description.abstractResumo: A tribo Euglossini compreende um grupo de abelhas neotropicais de cerca de 24 espécies as quais apresentam complexas histórias biológicas pouco exploradas do ponto de vista biogeográfico e filogeográfico Devido uma gama de comportamentos e outras peculiaridades, estas abelhas apresentam uma intrínseca relação com seus ambientes, de modo que suas histórias biológicas são reflexo da própria história de seus respectivos habitats Amplamente distribuídas nas florestas úmidas americanas, as abelhas das orquídeas, como são popularmente conhecidas, apresentam altas taxas de endemismo na Mata Atlântica, onde quase 5% das espécies documentadas são endêmicas a este ambiente Dentre muitos fatores por trás dos processos geradores de diversidade, mudanças climáticas ao longo do Pleistoceno, movimentos neotectônicos e barreiras geológicas, são frequentemente apontadas como os principais agentes históricos por trás da megadiversidade deste bioma No presente estudo, diferentes espécies de abelhas da tribo Euglossini são utilizadas como modelo para investigar os processos por trás da diversificação destas abelhas ao longo das florestas tropicais americanas, com ênfase na Mata Atlântica Para tanto, três espécies e grupos de espécies do gênero Euglossa correspondendo à diferentes modelos distribucionais (E annectans, E iopoecila, e cinco espécies do subgênero Glossurella, grupo crassipunctata) foram selecionados para inferir sobre processos em diferentes escalas latitudinais, longitudinais e temporais Técnicas baseadas em sequenciamento de genes mitocondriais, genotipagem de locos microssatélites e sequenciamento paralelo massivo foram utilizados em associação à modelagem de nicho ecológico e distribuição de espécies para avaliar aspectos genéticos populacionais, filogenéticos e filogeográficos, bem como sua congruência com padrões climáticos atuais e pretéritos, eventos geológicos e neotectonismos Os resultados encontrados apontam que flutuações climáticas foram determinantes para definição da estrutura populacional das espécies de Euglossini na Mata Atlântica, porém os efeitos destes eventos dependem fortemente das idiossincrasias associadas à aspectos ecológicos de cada espécie De acordo com os resultados, espécies associadas às Florestas Estacionais Semideciduais tenderam a migrar parte de suas populações para o interior, se afastando da região litorânea ao longo dos picos glaciares do Pleistoceno Por outro lado, espécies com ampla distribuição latitudinal associadas à Floresta Ombrófila Densa se encaixam nas expectativas da interpretação atual dos refúgios para a Mata Atlântica Os modelos de nicho para as abelhas das orquídeas aqui estudadas apontam de forma recorrente a existência de áreas adequáveis na porção sul da Mata Atlântica no último máximo glacial (21 Ka a p) A cronologia da diversificação filogenética das espécies do grupo crassipunctata indica o aumento da atividade orogênica nos Andes à ~5-6 Ma a p como fator determinante para o surgimento de quatro das seis espécies atuais, e que as flutuações climáticas do Pleistoceno apenas influenciaram a separação entre o clado amazônico e atlântico Os resultados do presente estudo são inéditos e agregam uma importante contribuição para o entendimento dos padrões e processos geradores de diversidade na tribo Euglossini, bem como, na Mata Atlânticapt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: The Euglossini tribe comprises about 24 species of neotropical bees which have intriguing biological histories underexplored from biogeographic and phylogeographic perspectives Due to a range of behaviors and other particularities, these bees have developed an intrinsic relationship with their environments, hence their biological histories reflect the history of their own habitats Popularly known as orchid bees, these bees are widely distributed through the tropical American Forests, reaching up to 5% of endemism in the Atlantic Forest Several causes have been associated with the diversity-generating processes, but the climatic changes along the Pleistocene, neotectonic movements and geological barriers are often referred as the main historical drivers to the megadiversity of the tropical biomes Herein, bees of the Euglossini tribe are used as a model to investigate the processes behind the diversification of these bees along the tropical American Forests, with emphasis on the Atlantic Forest For this purpose, three cases of species and groups of species belonging to the Euglossa genus with different distributional ranges (E annectans, E iopoecila, and five species of the subgenus Glossurella, group crassipunctata) were accessed to infer on evolutionary processes at different spatial and temporal scales Techniques of mtDNA sequencing, microsatellites, and NGS sequencing were used in association with ecological niche modeling (ENMs) to evaluate the congruence of population structure, phylogenetic and phylogeographic patterns with current and past climate scenarius, geological events and neotectonism Results show that climatic fluctuations were determinant to define the population structure of Euglossini species in the Atlantic Forest, but the effects of such events are strongly dependent on the respective species’ idiosyncrasies associated to their ecological aspects Species associated with the Semideciduous Seasonal Forests tended to migrate part of their populations toward the country, moving away from the coastal region along the Pleistocene glacier peaks On the other hand, species with wide latitudinal distribution associated with the Dense Ombrophylous Forest fill the expectations of the current understanding about refugees in the Atlantic Forest ENMs consistently point out to the existence of suitable areas for several species in the southern portion of the Atlantic Forest in the last glacial maximum (21 Ka a p) Chronology of the phylogenetic diversification of the species of the crassipunctata group indicates the increase of the orogenic activity in the Andes ~ 5 Ma a p as a determining factor for the emergence of four out six current species Also, the climatic fluctuations of the Pleistocene only played a hole the speciation for Atlantic clade from the Amazonian These results are the first of its kind for euglossine bees and agregate an important contribution to the understanding of the processes that generate diversity in the Euglossini tribe, as well as in the Atlantic Forestpt_BR
dc.description.notesTese (Doutorado em Genética e Biologia Molecular) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecularpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16913
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeDoutoradopt_BR
dc.relation.coursenameGenética e Biologia Molecularpt_BR
dc.relation.departamentCentro de Ciências Biológicaspt_BR
dc.relation.institutionnameEMBRAPApt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecularpt_BR
dc.subjectAbelhapt_BR
dc.subjectDiversidade genéticapt_BR
dc.subjectFilogeografiapt_BR
dc.subjectAbelhapt_BR
dc.subjectAbelhapt_BR
dc.subjectGenetic diversitypt_BR
dc.subjectBeept_BR
dc.subjectEuglossine beept_BR
dc.subjectPhylogeographypt_BR
dc.subjectBeept_BR
dc.titleFilogeografia, padrões demográficos históricos e diversidade genética de abelhas Euglossini, com ênfase em espécies da Mata Atlânticapt_BR
dc.typeTesept_BR

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