Cultura visual e as alegorias da estética: o imaginário da fealdade na produção de sentido do século XXI.

dc.contributor.advisorMartins, Rosane Fonseca de Freitas
dc.contributor.authorSilva, Larissa Delgado Bueno da
dc.contributor.bancaSilva, Maria Antônia Romão da
dc.contributor.bancaContani, Miguel Luiz
dc.coverage.extent170 p.
dc.coverage.spatialLondrina - PR
dc.date.accessioned2025-08-11T17:09:01Z
dc.date.available2025-08-11T17:09:01Z
dc.date.issued2025-03-24
dc.description.abstractNa história da civilização ocidental, a estética da beleza sempre teve lugar de destaque e manteve sua marca nas produções artísticas e culturais. Já a feiura, ao ser associada àquilo que é desarmonioso, amorfo e descomunal, esteve à margem das pesquisas e das representações visuais, em relação à sua gênese, desenvolvimento e particularidades. Nesse sentido, o problema que norteou esse estudo foi: “De que maneira os princípios da fealdade se manifestam no contexto de uma sociedade hiperespetacularizada?” O objetivo principal foi investigar a estética do feio, suas reverberações no imaginário coletivo, bem como suas representações no campo das artes e da moda. A metodologia utilizada teve como base a pesquisa bibliográfica e exploratória, a partir de autores que se debruçaram sobre a estética e sua intrínseca relação com o belo e feio, a saber: Rosenkranz (2015), Baumgarten (1993), Kant (1995), Hegel (1996), Kirchof (2003), (Eco, 2004; 2007), Rosenfield (2006), Guyer (2020), Gombrich (201 1), Lino (2015; 2020), Lipovetsky e Serroy (2015), Nunes (2017; 2020), Deleuze e Guattari (201 1), entre outros. Além da revisão bibliográfica, a pesquisa utilizou a metodologia do Estado da Arte para consolidar o referencial teórico, seguida pela Análise de Protocolo Verbal (VPA), que organiza os dados em unidades, questionamentos e suposições, estruturando informações e conceitos-chave para uma análise estratégica do conteúdo coletado. Os resultados finais evidenciam que a ascensão do feio aos debates e alegorias estéticas, não significa sua completa aceitação social. A fealdade segue fortemente atrelada a idealizações de cunho negativo, e, mesmo na contemporaneidade, em que é possível notar uma espécie de democratização estética, a busca pela perfeição continua sendo massiva, atingindo novos graus de obsessão coletiva.
dc.description.abstractother1In the history of Western civilization, the aesthetics of beauty have always had a prominent place and have maintained their mark on artistic and cultural productions. On the other hand, ugliness, being associated with what is disharmonious, amorphous and uncommon, has been left out of research and visual representations in relation to its genesis, development and particularities. In this sense, the problem that guided this study was: “How are the principles of ugliness manifested within the context of a hyper-spectacularized society?”. The main objective was to investigate the aesthetics of ugliness, its reverberations in the collective imagination, as well as its representations in the field o f art and fashion. The methodology used was based on bibliographical and exploratory research, based on authors who have focused on the aesthetic s and its intrinsic relationship with beauty and uglyness: Rosenkranz (2015), Baumgarten (1993), Kant (1995), Hegel (1996) Kirchof (2003), (Eco, 2004), Rosenfield (2006), Guyer (2020), Gombrich (2011), Lino (2015; 2020 ), Lipovetsky and Serroy (2015), Nunes (2017; 2020), Deleuze e Guattari (201 1), among others. In add ition to the literature revi ew, the research used the State of the Art methodolo gy to consolidate the theoretical framework, followed by Verbal Protocol Analysis (VPA), which organizes data into units, questions and assumptions, structuring information and key concepts for a strategic analysis of the content collected. The final results sho w that the rise of the ugly in aesthetic debates and allegories does not mean that the ugly is not the same as the ugly. Ugliness continues to be strongly linked to negative idealizations, and even in contemporary times, where it is possible to see a kind of aesthetic democratization, the search for perfection continues to be massive, reaching new levels of collective obsession.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18916
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCECA - Departamento de Comunicação
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Comunicação
dc.subjectBeleza
dc.subjectFeiura
dc.subjectRepresentações Visuais
dc.subjectPercepção Social
dc.subjectHiperespetacularização
dc.subjectComunicação social
dc.subjectEstética da beleza
dc.subjectFeio (representação visual)
dc.subject.capesCiências Sociais Aplicadas - Comunicação
dc.subject.cnpqCiências Sociais Aplicadas - Comunicação
dc.subject.keywordsBeauty
dc.subject.keywordsUgliness
dc.subject.keywordsVisual Representations
dc.subject.keywordsSocial Perception
dc.subject.keywordsHyperspectacularization
dc.subject.keywordsSocial communication
dc.subject.keywordsAesthetics of beauty
dc.subject.keywordsUgly (visual representation)
dc.titleCultura visual e as alegorias da estética: o imaginário da fealdade na produção de sentido do século XXI.
dc.title.alternativeVisual culture and the allegories of aesthetics: the imaginary of ugliness in the production of meaning in the 21st century.
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Educação, Comunicação e Artes

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