Relações profissionais e a organização do trabalho em equipe no Sistema Único de Assistência Social

dc.contributor.advisorFaquin, Evelyn Secco
dc.contributor.authorAlves, Mario Venerando
dc.contributor.bancaTorres, Abigail Silvestre
dc.contributor.bancaRizzotti, Maria Luiza Amaral
dc.coverage.extent114 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-09-26T13:12:06Z
dc.date.available2024-09-26T13:12:06Z
dc.date.issued2023-11-28
dc.description.abstractO estudo investiga as determinações constitutivas das relações profissionais construídas pelas equipes de referência que atuam na Proteção Social Especial de média complexidade, no Sistema Único de Assistência Social. O conjunto de publicações governamentais com orientações técnicas, bem como os documentos oficiais que configuram o arcabouço jurídico-normativo para o trabalho na política de assistência social indicam a necessidade do enfoque interdisciplinar para a operacionalização do trabalho das equipes de referência. Direcionar a centralidade das análises para o campo dos trabalhadores da assistência social, com ênfase nas relações profissionais construídas entre as diferentes áreas do saber, sugere o reconhecimento da importância do trabalho desses profissionais, exercido em resposta aos desafios que a política tem enfrentado na atualidade. Tendo como objetivo analisar as relações profissionais construídas pelas equipes de referência no SUAS, considerando a perspectiva de interdisciplinaridade, realizamos uma revisão bibliográfica e documental sobre os temas que constituem esse estudo. A pesquisa de campo foi composta pela aplicação de questionários via Google Formulários e realização de entrevistas semiestruturadas com assistentes sociais, psicólogos e educadores sociais que atuam na Proteção Social Especial de média complexidade em São José do Rio Preto. Em caráter conclusivo, este estudo identificou que as relações de trabalho são marcadas pelo paradigma técnico-burocrático dos processos de gestão do trabalho e pelas insistentes fragmentações operadas em um contexto ideológico neoliberal. Embora tenhamos um modelo de política de assistência social que caminha na direção de responsabilidade coletiva, convivemos com toda uma prática individualizada que atomiza tanto as vivências das pessoas nos territórios quanto o trabalho dos próprios profissionais. Destacamos que o trabalho em equipe requisita um compartilhamento e uma troca de poder, saber e afeto, que só é possível quando os profissionais se responsabilizam coletivamente com o objetivos e os princípios do SUAS. Identificamos um conjunto de determinantes que interferem e condicionam a forma como os diferentes profissionais organizam o trabalho em equipe e constroem as respostas profissionais no cotidiano dos serviços, caracterizando um conteúdo específico dessa entrega pública. Essas determinações envolvem as condições institucionais em que o trabalho social é realizado; bem como as concepções, discursos, valores, comportamentos, interações e decisões dos profissionais responsáveis pela implementação desta política pública. Seguramente, há uma potência nos trabalhadores e no trabalho em equipe no SUAS, contudo, a força desse coletivo só adquire materialidade e somente faz sentido quando a centralidade do trabalho são os cidadãos usuários da política. Entendemos que essa potência coletiva pode ser ampliada ou constrangida dependendo de como as relações entre os profissionais são construídas no cotidiano dos serviços socioassistenciais.
dc.description.abstractother1The study investigates the constitutive determinations of the professional relationships built by the reference teams that work in medium-complexity Special Social Protection in the Unified Social Assistance System. The set of government publications with technical guidelines, as well as the official documents that make up the legal-normative framework for work in the social assistance policy, indicate the need for an interdisciplinary approach to the operationalization of the work of reference teams. Directing the centrality of the analysis on the field of social assistance workers, with an emphasis on the professional relationships built up between the different areas of knowledge, suggests that the importance of the work of these professionals is being recognized. With the aim of analyzing the professional relationships built up by the reference teams in the SUAS, considering the perspective of interdisciplinarity, we carried out a bibliographical and documentary review of the themes that make up this study. The field research consisted of questionnaires via Google Forms and semi-structured interviews with social workers, psychologists and social educators who work in medium-complexity Special Social Protection in São José do Rio Preto. In conclusion, this study identified that work relations are marked by the technical-bureaucratic paradigm of work management processes and by the insistent fragmentations operated in a neoliberal ideological context. Although we have a model of social assistance policy that moves towards collective responsibility, we live with a whole individualized practice that atomizes both people's experiences in the territories and the work of the professionals themselves. We emphasize that teamwork requires a sharing and exchange of power, knowledge and affection, which is only possible when professionals take collective responsibility for the objectives and principles of SUAS. We identified a set of determinants that interfere with and condition the way different professionals organize teamwork and build professional responses in the day-to-day running of services, characterizing a specific content of this public delivery. These determinations involve the institutional conditions in which social work is carried out, as well as the conceptions, discourses, values, behaviors, interactions and decisions of the professionals responsible for implementing this public policy. There is certainly power in the workers and in teamwork in SUAS, but the strength of this collective only takes on materiality and only makes sense when the centrality of the work is the citizens who use the policy. We understand that this collective power can be amplified or constrained depending on how relationships between professionals are built in the day-to-day running of social assistance services.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17776
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCESA - Departamento de Serviço Social
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social
dc.subjectRelações profissionais
dc.subjectSistema Único de Assistência Social
dc.subjectInterdisciplinaridade
dc.subjectProteção social
dc.subject.capesCiências Sociais Aplicadas - Serviço Social
dc.subject.cnpqCiências Sociais Aplicadas - Serviço Social
dc.subject.keywordsProfessional relationships
dc.subject.keywordsUnified Social Assistance System
dc.subject.keywordsInterdisciplinarity
dc.subject.keywordsSocial security
dc.titleRelações profissionais e a organização do trabalho em equipe no Sistema Único de Assistência Social
dc.title.alternativeProfessional relationships and the organization of teamwork in the Unified Social Assistance System
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Estudos Sociais Aplicados

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