Associação da poluição aérea com o desempenho de identificação olfatória de moradores de São Paulo: um estudo transversal

dc.contributor.advisorFornazieri, Marco Aurélio
dc.contributor.authorScussiatto, Henrique Ochoa
dc.contributor.bancaPinto, Jayant M.
dc.contributor.bancaBhayani, Mihir K.
dc.contributor.bancaZaninelli, Tiago Henrique
dc.contributor.bancaHohmann, Miriam Sayuri Nagashima
dc.coverage.extent94 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-18T13:41:55Z
dc.date.available2024-10-18T13:41:55Z
dc.date.issued2024-03-21
dc.description.abstractObjetivo: A exposição a material particulado de 10 µm ou menos de diâmetro (MP10) tem sido implicada em doenças pulmonares e cardiovasculares. No entanto, o efeito do MP10 no olfato não foi bem estabelecido. Estimamos os níveis individuais de exposição aguda e crônica ao MP10 em uma grande coorte brasileira e os relacionamos à capacidade de identificar odores. Métodos: Adultos paulistas (n=1.358) foram recrutados em áreas com diferentes níveis de poluição atmosférica. Para verificar a exposição individual à poluição atmosférica, as médias de 30, 60, 90, 180 e 364 dias de MP10 foram interpoladas para os CEPs dos sujeitos por meio do método de krigagem. O desempenho da identificação olfativa foi testado usando o Teste de Identificação de Olfato da Universidade da Pensilvânia (UPSIT®). Regressões lineares múltiplas foram utilizadas para calcular o efeito da poluição do ar no desempenho da identificação olfativa, controlando variáveis demográficas e outras variáveis que afetam o sentido do olfato. Resultados: As exposições agudas ao MP10 foram relacionadas a piores pontuações UPSIT®, incluindo 30- (ß = -0,94, intervalo de confiança [IC] de 95% -0,98, -0,89), 60- (ß = -1,09, IC 95% = - 1,13, -1,04) e intervalos de 90 dias (ß = -1,06, IC 95% -1,10, -1,02) (referência para ß: aumento de 1 µm/m3 na exposição a MP10 por ponto de diminuição na pontuação UPSIT®). Exposições crônicas também foram associadas a pior olfato nos intervalos de 180 dias (ß = -1,06, IC 95% -1,10, -1,03) e 364 dias (ß = -0,87, IC 95% -0,90, -0,84). Assim como em trabalhos anteriores, homens, idosos, pessoas de baixa renda e baixa escolaridade demonstraram pior desempenho olfativo. Conclusão: A exposição aguda e crônica ao MP10 está fortemente associada ao desempenho de identificação olfativa em adultos brasileiros. Compreender os mecanismos subjacentes a estas relações poderia ajudar a melhorar a função quimiossensorial com um grande impacto na saúde pública
dc.description.abstractother1Objective: Exposure to particulate matter of 10 µm or less in diameter (PM10) has been implicated in pulmonary and cardiovascular diseases. However, the effect of PM10 on olfaction has not been well established. We estimated individual acute and chronic PM10 exposure levels in a large Brazilian cohort and related them to the ability to identify odors. Methods: Adults from São Paulo (n=1,358) were recruited from areas with different levels of air pollution. To verify individual exposure to air pollution, the averages of 30, 60, 90, 180 and 364 days of PM10 were interpolated to subjects’ zip codes using the kriging method. Olfactory identification performance was tested using the University of Pennsylvania Smell Identification Test (UPSIT®). Multiple linear regressions were used to calculate the effect of air pollution on olfactory identification performance, controlling for demographic and other variables that affect the sense of smell. Results: Acute exposures to PM10 were related to worse UPSIT® scores, including 30- (ß = -0.94, 95% Confidence Interval [CI] -0.98, -0.89), 60- (ß = -1.09, 95% CI = -1.13, -1.04) and 90-day intervals (ß = -1.06, 95% CI -1.10, -1.02) (reference for ß: 1 µm/m3 increase in PM10 exposure per point decrease in UPSIT® score). Chronic exposures were also associated with worse olfaction for both 180- (ß = -1.06, 95% CI -1.10, -1.03) and 364-day (ß = -0.87, 95% CI -0.90, -0.84) intervals. As in prior work, men, older, low-income, and low-schooling people demonstrated worse olfactory performance. Conclusion: Acute and chronic exposure to PM10 is strongly associated with olfactory identification performance in Brazilian adults. Understanding the mechanisms which underlie these relationships could help to improve chemosensory function with a large public health impact
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18149
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Clínica Médica
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.subjectOlfato
dc.subjectDistúrbios do olfato
dc.subjectOlfatometria
dc.subjectPoluição do ar
dc.subjectMP10
dc.subject.capesCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.keywordsSmell
dc.subject.keywordsSmell disorders
dc.subject.keywordsOlfactometry
dc.subject.keywordsAir pollution
dc.subject.keywordsOlfaction
dc.subject.keywordsPM10
dc.titleAssociação da poluição aérea com o desempenho de identificação olfatória de moradores de São Paulo: um estudo transversal
dc.title.alternativeAssociation of air pollution with olfactory identification performance of São Paulo residents: a cross sectional study
dc.typeTese
dcterms.educationLevelDoutorado
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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