Escala de severidade de trauma facial e complexidade do tratamento

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Resumo

Resumo: O objetivo foi avaliar se a Escala de Severidade de Trauma Facial (FISS), proposta por Bagheri em 26, pode predizer necessidade de intervenção em centro cirúrgico, tempo de internação hospitalar e necessidade de atuação de outras especialidades médicas Foram levantados dados nos prontuários de pacientes vítimas de trauma de face de um hospital público terciário, entre janeiro de 29 a dezembro de 215, relativos à idade, gênero, comorbidades, hábitos, história do trauma maxilofacial, etiologia, presença e localização de fraturas e lacerações, assim como tipo de tratamento executado e hospitalização Foi aplicado um escore para cada paciente de acordo com a FISS O modelo de regressão logística multinominal foi ajustado e todas as análises foram realizadas pelo pacote estatístico “Statistical Package for Social Science” (SPSS) versão 17 da IBM A amostra final foi composta por 469 prontuários com média de idade de 31,38 ± 14,13 anos Acidentes de trânsito foram a causa mais frequente (41,2%) seguido de violência interpessoal (29,4%) O osso mais fraturado foi a mandíbula (32,9%), sendo o ângulo mandibular a região mais acometida (29,%) Pacientes que relatam uso de álcool e aqueles com FISS > 5 apresentam, respectivamente, o dobro e 18 vezes mais chances de necessitarem intervenção em centro cirúrgico O tempo médio de internação foi 8,14 dias ± 6,2, com significância estatística de maior período de internação para pacientes tabagistas (p < ,1) Aqueles com FISS > 5 possuíram maiores chances de ficar mais de 3 dias internados (p = ,1) e aqueles com algum tipo de comorbidade, mais chances de necessitarem de apoio de outras especialidades (p = ,22), assim como aqueles com FISS > 5 têm 6,6 vezes mais esta necessidade (p < ,1) Maiores valores de FISS podem ser usados como um indicador de predisposição de tempo de internação hospitalar, maiores chances de pacientes serem submetidos a procedimentos cirúrgicos e destes pacientes terem necessidade de acompanhamento por outras especialidades médicas durante seu período de internação

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Palavras-chave

Traumatismos maxilofaciais, Face, Cirurgia, Epidemiologia, Maxillofacial trauma, Surgery, Face

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