Características químicas do óleo de palma coletado no centro-oeste e norte do Brasil

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Resumo

Resumo: Os triglicerídeos, formados por três ácidos graxos ligados a um glicerol, são os principais componentes de óleos vegetais Os diferentes tipos de ácidos graxos determinam a cada óleo vegetal um perfil ou composição distinta Em razão de diferentes ácidos graxos possuírem diferentes propriedades físicas e químicas, o perfil de ácidos graxos é possivelmente o principal parâmetro que influencia as propriedades de óleos vegetais Esse perfil em amostras de óleo de palma cultivadas em diversas condições edafoclimáticas pode ser atribuído a diferenças na identidade botânica (variedades, híbridos), solo, clima e práticas agronômicas (maturação das frutas na colheita) Com objetivo de estudar a influência do condicionamento geográfico na composição dos ácidos graxos e nas propriedades químicas (índice de acidez, peróxido, saponificação e iodo) em amostras de óleo de palma de cultivares oriundos da região norte (Pará e Amazonas) e da região centro-oeste (Distrito Federal) e analisar como as possíveis diferenças de composição destes ácidos graxos nas amostras podem facilitar sua utilização em função do destino final do uso do óleo de palma, principalmente na produção de biocombustíveis, foi determinado o Índice de Acidez pela metodologia ABNT NBR 11115 (212), e as amostras de Moju-PA (12,6 mg KOH g-1) e Amazonas (8,3 mg KOH g-1) ficaram acima do recomendado pela ANVISA As outras amostras ficaram dentro do padrão ANVISA, mas acima das especificações da ANP Usando a metodologia ABNT NBR 9231 (212), o Índice de Iodo encontrado na região centro-oeste (68,9 gI2/1g) é maior e estatisticamente diferente dos óleos da região norte Maior insaturação do óleo pode ter sido determinado por condições edafoclimáticas específicas do Distrito Federal Amostra de óleo de Moju-PA e Planaltina-DF apresentou índice de peróxido, AOCS Cd 8-53 (199), maior que das outras amostras O índice de saponificação determinado pela metodologia ABNT NBR 1448 (212) das amostras está dentro do padrão ANVISA, garantindo a integridade e a estabilidade das amostras analisadas A cromatografia em fase gasosa dos ésteres metílicos dos ácidos graxos das amostras de óleo de palma foi realizada conforme metodologia de Hartman e Lago (1973) em cromatógrafo Shimadzu modelo 17A Gas Chromatograph equipado com detector de ionização de chama e coluna capilar, na amostra do Centro-Oeste foi encontrado baixo teor de ácido graxo saturado (37,96%), Ácido Palmítico - C 16: (28,98%), frente à amostra de Moju-PA (42,6%), podendo diminuir a tendência à solidificação do biodiesel, que está diretamente relacionado com o ponto de entupimento de filtro a frio Quanto ao ácido graxo monoinsaturado, a amostra do Distrito Federal (5,33%) apresentou maior concentração em relação à de Moju-PA (41,8%), sendo que o Ácido Oleico – C18:1, da amostra de Moju-PA apresentou 4,86% e da do Distrito Federal 5,13%

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Palavras-chave

Biodiesel, Plantas oleaginosas na produção de biodiesel, Óleo de palmeira, Dendê, Ácidos graxos, Biodiesel fuels, Oilseed plants in the production of biodiesel, Palm oil, Fatty acids

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