02 - Mestrado - Ciências Biológicas
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - Ciências Biológicas por Assunto "Allometry"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Arquitetura de espécies arbóreas de diferentes estratos em uma Floresta Estacional Semidecidual do Sul do BrasilHaddad, Thaís Mazzafera; Pimenta, José Antonio [Orientador]; Costa, Rafael Carvalho da; Bianchini, EdmilsonResumo: A arquitetura das plantas pode ser estudada por relações alométricas e tem grande importância ecológica por auxiliar no entendimento da dinâmica e ecologia das florestas e evolução das plantas Este estudo foi realizado em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual (Parque Estadual Mata dos Godoy), localizado em Londrina, no norte do Paraná, Brasil e foram formuladas as seguintes hipóteses: espécies que ocupam os diferentes estratos da floresta na maturidade tendem a apresentar relações alométricas diferentes no decorrer do seu desenvolvimento, relacionadas à maximização da captação de luz pelas espécies de subosque e maior incremento em altura pelas espécies de dossel e emergente para atingir mais rapidamente ambientes com maior luminosidade e seu tamanho reprodutivo; espécies pertencentes a um mesmo estrato, p ex subosque, podem apresentar diferença em sua arquitetura possibilitando a coexistência de várias espécies em um único estrato florestal; embora a disponibilidade de luz para os indivíduos pertencentes às espécies que ocupam os diferentes estratos da floresta seja semelhante dentro de cada classe de altura, a interceptação de luz entre esses indivíduos difere dependendo do estrato ao qual a espécie pertence Foram estudadas duas espécies de subosque (Actinostemon concolor (Spreng) MüllArg e Sorocea bonplandii (Baill) WCBurger, Lanj & de Boer), uma de dossel (Holocalyx balansae Micheli) e uma emergente (Aspidosperma polyneuron MüllArg) A partir de 5 cm de altura, indivíduos encontrados em três trilhas pré-estabelecidas na área tiveram as seguintes variáveis arquiteturais avaliadas: altura total, diâmetro a altura do solo, diâmetro a altura do peito, profundidade da copa e área horizontal e vertical da copa Para cada indivíduo foi estimado o índice de iluminação da copa e o índice de interceptação da copa em duas estações Os indivíduos encontrados foram divididos em sete classes de altura e foram amostrados aproximadamente 3 indivíduos por espécie em cada classe As relações alométricas, as variáveis arquiteturais, o índice de iluminação e o índice de interceptação da copa foram comparados entre os indivíduos das quatro espécies em cada classe de altura O índice de iluminação e o índice de interceptação foram comparados nas duas estações separadamente Os indivíduos das espécies de subosque apresentaram maiores incrementos em copa quando comparados com os das espécies de dossel e emergente, o que possibilita maior exploração da luminosidade por esses indivíduos que completarão seu ciclo de vida no subosque Apresentaram também, maiores incrementos em diâmetro do caule, quando comparados com os indivíduos de H balansae Embora tenha havido convergência na arquitetura dos indivíduos das espécies de subosque foi constatado diferença em algumas das relações alométricas e variáveis arquiteturais entre A concolor e S bonplandii O índice de iluminação da copa não diferiu entre as espécies nas diferentes classes de altura, no entanto o índice de interceptação dos indivíduos das espécies de subosque foi maior que o das espécies de dossel e emergente, nas duas estações Os resultados indicaram que as diferenças arquiteturais entre os indivíduos das espécies estudadas se deram, principalmente, pelo fato de elas pertencerem aos diferentes estratos da florestaItem Arquitetura de espécies arbóreas numa floresta estacional semidecidual do sul do BrasilBatista, Natália de Almeida; Pimenta, José Antonio [Orientador]; Marques, Márcia Cristina Mendes; Bianchini, EdmilsonResumo: A arquitetura dos indivíduos de uma população, representada quantitativamente por relações alométricas, expressam variações morfológicas de diferentes partes das plantas de forma correlacionada As informações advindas destas relações alométricas expressam o desenvolvimento plástico do vegetal, que são influenciados pelo tipo de habitat e por pressões ambientais aos quais estão expostos Neste contexto, a utilização de relações alométricas constitui uma ferramenta simples e de baixíssimo custo e muito importante para investigar como espécies de diferentes estratos florestais aproveitam a luminosidade no perfil da floresta durante seu desenvolvimento, de forma a possibilitar seu sucesso reprodutivo O presente estudo foi desenvolvido no Parque Estadual Mata dos Godoy, um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, localizado no município de Londrina, Paraná, Brasil, com o objetivo de comparar a arquitetura de indivíduos de ,5 a 3 m de altura de seis espécies pertencentes a diferentes grupos ecológicos, sendo três de sub-bosque (Sorocea bonplandii (Baill) WCBurger, Lanj & de Boer, Actinostemon concolor (Spreng) MüllArg e Inga marginata Kunth) e três de dossel/emergente (Holocalyx balansae Micheli, Chrysophyllum gonocarpum (Mart & Eichler ex Miq) Engl e Aspidosperma polyneuron Müll Arg) no estrato inferior de uma Floresta Estacional Semidecidual Foram levantadas três hipóteses: (1) Existe diferença na arquitetura de indivíduos pertencentes aos diferentes estratos; (2) Os indivíduos das espécies de sub-bosque apresentam menor plasticidade de copa; (3) Entre espécies do sub-bosque e dossel/emergente existem diferentes correlações da arquitetura dos indivíduos com a disponibilidade de luz Para se obter o conhecimento detalhado da arquitetura dos indivíduos 13 descritores arquiteturais relacionados com a interceptação de luz e suporte mecânico foram avaliadas De maneira geral, as espécies de sub-bosque apresentam maior incremento em espessura do caule, maior número de folhas, copas mais largas e profundas e ramos mais longos, maior auto-sombreamento e menor plasticidade da copa Já os indivíduos das espécies de dossel, apresentaram caules e copas mais esbeltos Houve distintas correlações da arquitetura dos indivíduos com a disponibilidade de luz As diferenças existentes na arquitetura de indivíduos de espécies pertencentes ao sub-bosque e dossel/emergente podem ser baseadas em um trade-off que ocorre entre o crescimento vertical e lateral Em um ambiente florestal, onde a luz é o recurso mais limitante, os resultados indicam que, embora as espécies de sub-bosque tenham apresentado menor plasticidade de copa, as seis espécies estudadas podem ser capazes de explorar melhores condições de luz no estrato inferior da floresta Entretanto por apresentarem exigência por maior luminosidade, as espécies de dossel apresentaram uma forma de crescimento, redundando em uma arquitetura que, provavelmente, possibilita exposição a uma maior luminosidade no sub-bosque Assim, mudanças e diferenças alométricas durante essa fase de crescimento são determinantes para sobrevivência podendo contribuir com o sucesso reprodutivo dessas espéciesItem Arquitetura de espécies de subosque de Meliaceae em Floresta Estacional Semidecidual Submontana do Sul do BrasilHertel, Mariana Fernandes; Pimenta, José Antonio [Orientador]; Alves, Luciana Ferreira; Bianchini, EdmilsonResumo: O microambiente e o grau de restrição ecológica em que uma árvore cresce alteram sua morfologia Devido a alterações mecânicas das árvores e no microambiente em que se encontram, as relações alométricas podem variar entre diferentes etapas do desenvolvimento de uma planta Um dos fatores ambientais que mais se altera nos gradientes vertical e horizontal da floresta e que influencia a forma das plantas é a luz Espécies de um mesmo estrato competem por luz e espécies filogeneticamente próximas podem competir devido a características semelhantes Portanto, o estudo com espécies que compartilham o mesmo microambiente no perfil vertical da floresta, e são relacionadas filogeneticamente, auxilia na compreensão dos fatores que levam à coexistência Com o objetivo de comparar a arquitetura, a interceptação de luz e as condições de luminosidade em que se encontram os indivíduos de seis espécies de subosque de uma mesma família, foi realizado um estudo no Parque Estadual Mata dos Godoy, um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual (FES) Submontana, localizado no município de Londrina, Paraná, Brasil Foi levantada a seguinte hipótese: espécies da família Meliaceae que pertencem ao subosque de uma Floresta Estacional Semidecidual podem ocupar diferentes nichos devido a variações de arquitetura que redundam em diferenças na captação de luz Foram estudados indivíduos de 3 a 6 m de altura de espécies pertencentes à família Meliaceae: Guarea kunthiana AJuss, Trichilia casaretti CDC, Trichilia catigua AJuss, Trichilia claussenii CDC, Trichilia elegans AJuss e Trichilia pallida Sw Para comparar a arquitetura foram realizadas relações alométricas envolvendo parâmetros do caule (diâmetros a altura do solo e do peito e esbeltez do caule) e da copa (profundidade, áreas horizontal e vertical da copa) relacionados com a altura e com o diâmetro A interceptação da luz e as condições de luminosidade em que se encontravam os indivíduos das diferentes espécies foram comparadas As condições de luminosidade em que os indivíduos das espécies de subosque de Meliaceae se encontram e a luz interceptada por eles diferiram Também foram encontradas diferenças em sua arquitetura, tanto em relação à estrutura de sustentação (caule) como em relação à forma da copa A relação entre a interceptação de luz e a forma variou entre as espécies Estes resultados demonstram que estas espécies possuem diferentes estratégias de ocupação de nichos através de arquiteturas distintas e da distribuição ao longo do gradiente de luminosidade desta FESItem Efeito de borda sobre a estrutura populacional e a arquitetura de espécies arbóreas em fragmento de Floresta Estacional Semidecidual do Sul da BrasilCaratti, Daniel; Pimenta, José Antonio [Orientador]; Correa, Christiane Erondina; Oliveira, Halley Caixeta deResumo: Este estudo teve como objetivo comparar, entre área de interior e de borda de uma Floresta Estacional Semidecidual, a abundância, as estruturas espacial e de tamanho e a arquitetura de indivíduos de diferentes espécies arbóreas para determinar se há influência de diferentes fatores bióticos e abióticos dessas áreas com a abundância de cada espécie Foram estudadas três espécies de subosque (Actinostemon concolor (Spreng), Guarea kunthiana (AJuss), Trichilia claussenii (C DC)) e três de dossel/emergente (Aspidosperma polyneuron Mull Arg, Cabralea canjerana (Vell) Mart e Euterpe edulis (Mart) Os indivíduos foram mapeados e medidos quanto a altura total (H), o diâmetro a altura do peito (DAP), a esbeltez do caule (EC) e a profundidade da copa (PC) Foram avaliados os seguintes parâmetros abióticos e bióticos: índice de cobertura de dossel, umidade do solo e do ar, temperatura, composição química do solo, cobertura vegetal do solo, porcentagem de lianas e de epífitas avasculares Observou-se distribuição espacial de forma diferente entre a área de borda (AB) e de interior (AI) A concolor e T claussenii (subosque) ocuparam preferencialmente a borda e E edulis o interior Espécies de grupos funcionais diferentes (G kunthiana/ subosque e C canjerana/ dossel) apresentaram densidades iguais em AB e AI e se estabeleceram aleatoriamente no gradiente borda até o interior Dentre os fatores bióticos e abióticos, somente a porcentagem de liana se correlacionou com a abundância de duas espécies, C canjerana positivamente e com E edulis negativamente A área de borda possui maior número de indivíduos nas menores classes de diâmetro, caracterizando área perturbada, em estádios iniciais de regeneração No interior, foram observados os maiores valores de H, DAP e PC, exceto em A polyneuron Indivíduos em áreas sombreadas apresentaram maiores alturas, copas mais profundas (importante para maior interceptação de luz) e com maior diâmetro (importante para sustentação da copa) Nas duas espécies que apresentaram maior plasticidade de copa (G kunthiana/subosque e C canjerana/dossel) foi observada completa aleatoriedade espacial, sugerindo que alto nível de plasticidade da copa é uma característica importante para a competição, sobrevivência e estabelecimento em condições de baixa luminosidadeItem Estudo populacional de Chrysophyllum gonocarpum, (Mart. & Eichler ex Miq.) Engl. (Sapotaceae) em áreas topograficamente distintas de fragmentos de floresta estacional semidecidual do sul do BrasilSilva, Valéria Teodoro da; Pimenta, José Antonio [Orientador]; Mantovani, Adelar; Bianchini, EdmilsonResumo: Este estudo investigou a hipótese que aspectos da ecologia populacional de Chrysophyllum gonocarpum variam em áreas topograficamente distintas Estudos de demografia, estrutura espacial, estrutura de tamanho e alometria de C gonocarpum foram conduzidos em dois fragmentos de floresta estacional semidecidual, no estado do Paraná, Brasil Um deles localiza-se na Fazenda Doralice (FD) (23º 18’S e 5º 59’ W) e o outro no Parque Estadual Mata dos Godoy (PEMG) (23º 27’S e 51º 15’W) No fragmento FD foram demarcadas 5 parcelas de 1 m2 numa área de platô (AP) e 5 numa área de declive acentuado (AD) No PEMG estudou-se uma área plana (AG) com 5 parcelas de 1 m2 na porção norte, alocadas em 1994 Os indivíduos encontrados foram marcados, contados e medidos em altura e diâmetro à altura do solo Na AP e AD foram feitos levantamentos demográficos nos anos de 28 e 29 Variáveis ambientais mensuradas nas áreas amostrais da FD por Costa (29) e Pavanelli (29) em 27, foram utilizadas para compreender melhor as áreas e sua relação com a densidade de indivíduos Na AG fez-se levantamento demográfico em 28 e comparou-se com um levantamento realizado em 1997 Para demografia, os indivíduos foram separados em quatro classes de altura e analisados pelo modelo de matrizes A distribuição espacial foi avaliada pelo coeficiente de autocorrelação espacial de Moran (I) Utilizou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov para comparar as distribuições de altura dos indivíduos entre os diferentes anos e áreas e ANCOVA para testar possíveis diferenças nas relações alométricas entre diâmetro e altura Houve maiores variações demográficas no período de 11 anos na AG (?=,6953) do que no período de 1 ano em AP e AD (?=1,66 e 1,3, respectivamente) Nas três áreas os correlogramas não foram globalmente significativos, sugerindo aleatoriedade na distribuição espacial dos indivíduos A análise dos componentes principais indicou separação das parcelas em dois grupos de acordo com as variáveis ambientais analisadas, sugerindo que tais variáveis são responsáveis pela maior abundância de indivíduos de C gonocarpum em AP Diferente da AD, a estrutura de altura na AG e AP foi em J-invertido Estas estruturas foram estáveis no tempo, havendo diferenças entre AG x AD em 28 e entre AP x AD em 28 e 29 Os indivíduos apresentaram pouca variação na forma nas três áreas (r2 entre 89 e 94) com valores de b = ,515 para AG, 1,44 para AP e 1,92 para AD, que foi significativamente maior a AG e AP Possivelmente o maior investimento em diâmetro na AD esteja relacionado à mobilidade do substrato devido à declividade e o menor investimento em altura (menor cobertura do dossel em AD) pode ter relação com a menor competição por luz Os resultados de demografia e estrutura espacial correlacionados com variáveis ambientais indicam que as diferenças topográficas resultam em microambientes característicos em cada área, que possibilitam maior disponibilidade de sítios favoráveis ao estabelecimento e desenvolvimento de maior número de indivíduos de C gonocarpum na área plana O fato de C gonocarpum apresentar estrutura de tamanho e arquitetura diferentes em áreas topograficamente distintas, possivelmente seja uma importante explicação de sua presença em áreas com relevos tão diferentes