01 - Doutorado - Ciências Fisiológicas
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Navegando 01 - Doutorado - Ciências Fisiológicas por Assunto "Arginine"
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Item Papel do óxido nítrico na modulação do barorreflexo pelo núcleo paraventricular do hipotálamo : efeitos do treinamento físico ou suplementação com L-arginina em ratos normotensosRaquel, Hiviny de Ataides; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Crestani, Carlos Cesar; Uchôa, Ernane Torres; Polito, Marcos Doederlein; Deminice, Rafael; Michelini, Lisete Compagno [Coorientador]Resumo: O óxido nítrico (NO) no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) é importante neuromodulador de respostas autonômicas e o treinamento físico assim como a suplementação de L-arginina pode induzir diferentes adaptações ao sistema cardiovascular O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da enzima nNOS do PVN na neuromodulação cardiovascular de ratos treinados ou suplementados com L-arginina Após aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Londrina (protocolo: 518521479), ratos Wistar (22-25g) foram submetidos a sedentarismo ou treinamento de natação, corrida ou suplementação oral com L-arginina (dose: 62,5mg/1ml/rato/dia) Posteriormente foi realizada estereotaxia para implante de cânulas-guia direcionadas ao PVN e cateterismo de artéria e veia femoral para registros cardiovasculares Outros animais foram destinados à coleta de tecidos para análises de composição corporal, nitrito, expressão gênica e imunohistoquímica A natação e a corrida proporcionaram menor ganho de peso corporal, diminuição de tecido adiposo perigonadal e retroperitoneal e aumento do peso cardíaco Apenas animais treinados em esteira apresentaram maior peso de músculos gastrocnêmio e sóleo Ambos os protocolos de treinamento provocaram: bradicardia em repouso, sem alterações na pressão arterial média (PAM); melhoraram a sensibilidade do barorreflexo espontâneo e modulação da variabilidade da frequência cardiaca (FC), através do aumento do componente parasimpático e diminuição do simpático A microinjeção bilateral de inibidor seletivo da nNOS (N-Propyl-L-Arginina, 4nmol/1nl) no PVN provocou maior resposta pressórica e taquicárdica em ratos treinados e um déficit no controle autonômico cardiovascular Ratos treinados apresentaram maior prevalência de neurônios imunoreativos para nNOS no PVN, maior expressão gênica de nNOS e níveis de nitrito no PVN A suplementação com L-arginina proporcionou efeitos similares ao exercício Animais suplementados apresentaram bradicardia de repouso sem alterações na PAM e maior resposta pressora e taquicárdica ao N-propyl no PVN A análise espectral basal de ratos suplementados com L-arginina evidenciou menor modulação simpática para pressão arterial sistólica e FC e melhores índices de barorreflexo espontâneo A suplementação com L-arginina favoreceu maior ganho máximo de sensibilidade barorreflexa, o qual foi abolido após a inibição da nNOS no PVN Além disso, a microinjeção bilateral de L-arginina (,17g/ml/1nL) no PVN de ratos controle melhorou o ganho máximo de sensibilidade barorreflexa Animais suplementados apresentaram menor peso de tecido adiposo perigonadal e retroperitoneal, maior peso de músculo gastrocnêmio e rins e maiores concentrações de nitrito no PVN, rins e aorta torácica Em conclusão, o treinamento físico e a suplementação oral de L-arginina modificam o controle autonômico do PVN via nNOS e ambos favorecem a biodisponibilidade de NO que, central e perifericamente pode ser relevante para adaptações cardiovasculares