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Navegando Publicações externas à UEL por Assunto "Assistência médica"
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Item Características do atendimento médico-hospitalar prestado pelo Sistema de Assistência à Saúde ao servidor público estadual na região de Londrina-PRHaddad, Fahd; Souza, Regina Kazue Tanno de [Orientador]; Cordoni Junior, Luiz; Carvalho, Sérgio Carlos deResumo: O Sistema Único de Saúde mesmo sendo universal é utilizado apenas por 75% da população brasileira e os 25% restantes utilizam-se do Sistema Suplementar que por meio de suas diversas variantes presta assistência a aproximadamente 5 milhões de pessoas em todo o país Um dos grupos sociais assistidos por esse sistema é o do funcionalismo público, que corresponde a 22,54% do total dos serviços de saúde suplementar O objetivo desse estudo foi analisar as características do atendimento prestado aos servidores públicos estaduais do Paraná, na macrorregião de Londrina em 28, considerando-se entre outras variáveis, idade, sexo, número de atendimentos ambulatoriais, internações e concentração de atendimentos por beneficiário Os dados foram coletados junto ao gestor estadual e analisados por meio de estatística descritiva exploratória Os resultados mostraram que 4,98% da população residente na macrorregião de Londrina são cobertos pelo Sistema de Assistência à Saúde ao Servidor Público Estadual (SAS) A faixa etária de maior uso tanto em mulheres quanto em homens foi a de 45 a 54 anos (21,35%) As mulheres utilizam os serviços 53,7% a mais que os homens nessa mesma faixa etária e 46,22% do total dos beneficiários atendidos Constatou-se que a utilização do SAS no primeiro ano foi menor, aumentando em 198,84% no segundo ano e em 31,84% até 28 As especialidades médicas de maior procura para consultas e exames foram clinica médica, ginecologia/obstetrícia e pediatria, perfazendo 39,47% do total de consultas Nas internações cirúrgicas a clinica ginecológica e obstétrica teve o maior percentual, com 31,32%, seguida da cirurgia geral com 21,33% A taxa anual de internações em 28 foi de 3,95% Observou-se que aqueles que tiveram dez ou mais atendimentos ambulatoriais, e que representavam apenas 3,43% dos beneficiários, utilizaram 4,56% do total de consultas efetuadas em 28, o que corresponde em média a 26,42 consultas/ano por beneficiário O tempo médio de internação dos que utilizaram o SAS foi de 4,5 dias e o gasto/dia com materiais e medicamentos foi 33,22% menor do que o de outros convênios Com as informações obtidas na caracterização dos atendimentos prestados pelo SAS, verificou-se que o mesmo atende a demanda por serviços de saúde de parcela da populaçã na região de Londrina, com características de um plano privado de saúde diminuindo consequentemente a procura por atendimento nos serviços públicosItem O médico na equipe Saúde da Família : limites e possibilidades de novas práticasKohatsu, Marilda; Gil, Célia Regina Rodrigues [Orientador]; Melchior, Regina; Sakai, Márcia HiromiResumo: O Sistema Único de Saúde (SUS) vem se consolidando, ao longo de seus vinte anos, por meio de várias políticas e programas específicos, entre os quais, situa-se a Estratégia Saúde da Família (ESF), considerada como o eixo norteador na reorganização da Atenção Básica, e tem como referência os princípios do SUS Após 15 anos de implantação, diversos desafios estão postos, com problemas complexos a serem enfrentados, e que passam principalmente por questões ligadas a recursos humanos, incluindo a formação de profissionais comprometidos com esta proposta, bem como a forma como se inserem nas equipes e a construção de mudanças no cotidiano O presente estudo teve como objetivo conhecer a percepção dos médicos inseridos nas equipes de saúde da família, em relação às mudanças em sua prática profissional a partir da implantação da Estratégia Saúde da Família em Londrina (PR), partindo do pressuposto que esta proposta pode conduzir as transformações no modelo de atenção Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa, por meio de Análise de Conteúdo de Bardin realizado através de entrevistas com os médicos inseridos nas equipes de Saúde da Família de Londrina, no período de março a setembro de 21 A análise das entrevistas resultou em quatro agrupamentos temáticos: 1) A implantação da ESF no município: inserção do profissional médico, suas percepções e expectativas; 2) O trabalho cotidiano do médico na ESF; 3) Os fatores limitantes e potencializadores do trabalho do médico na ESF e, 4) Médico de família: ser e significado Os resultados evidenciam as falas dos profissionais em relação ao seu cotidiano na ESF, e às mudanças percebidas na relação com o paciente, com o território, com a equipe e no seu papel do cuidador, bem como as dificuldades, os limites impostos por diferentes fatores relacionados a gestão, a integração com o sistema e a formação do profissional médico