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Navegando Publicações externas à UEL por Assunto "Amamentação"
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Item Prevalência do aleitamento materno e práticas alimentares em menores de um ano no município de Rolândia-PRDucci, Anadélia Liaschi; Vannuchi, Marli Terezinha Oliveira [Orientador]; Tacla, Mauren Teresa Grubisich Mendes; Silva, Ana Maria RigoResumo: Para que se alcance crescimento e desenvolvimento satisfatórios no primeiro ano devida, é necessário que as práticas alimentares sejam adequadas Pesquisas representativas sobre a situação da amamentação e práticas alimentares no Brasil vem sendo desenvolvidas desde a década de 198 Este estudo teve por objetivo analisar a situação do aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano na cidade de Rolândia-PR A metodologia utilizada foi desenvolvida pelo Projeto Amamentação e Municípios, do Instituto de Saúde de São Paulo A população constituiu-se de todas as crianças menores de um ano residentes no município que foram vacinadas durante a campanha contra a poliomielite em setembro de 29 Aplicou-se aos acompanhantes dessas crianças, no momento da vacinação, um questionário de avaliação de práticas alimentares no primeiro ano devida Para a digitação dos dados, utilizou-se um aplicativo on-line e, após, exportaram se as informações para o programa SAS 9, para a análise Verificou-se o aleitamento materno exclusivo em 47,9% dos lactentes menores de quatro meses e em 36,8% em menores de seis meses A prevalência do aleitamento materno predominante foi de14,2% em menores de quatro meses e de 11,6% em menores de seis meses Os fatores associados ao aleitamento materno exclusivo foram o não uso de chupeta(p<,1), a não introdução de mamadeira (p<,1) e a escolaridade materna de nível superior e médio (p=,3) Das crianças menores de seis meses, 63,2%receberam outros líquidos e alimentos Observou-se prevalência do aleitamento materno de 63,8% para as crianças de seis a nove meses e de 51,6% para as de nove a doze meses Das crianças menores de seis meses, 63,2% receberam outros líquidos e alimentos Com relação às crianças de seis a doze meses, o consumo de legumes e verduras esteve associado às mães com mais de 2 anos (p=,8), que possuíam maior escolaridade (p=,36) e que não trabalhavam fora (p=,1) As mulheres com mais de 2 anos ainda apresentaram maior probabilidade de oferecer sucos industrializados (p=,2) e refrigerantes (p=,1) Com relação às crianças menores de um ano, 9,8% consumiram refrigerante, 1,9% consumiram café, 41,5%consumiram alimentos adoçados e 72,7% consumiram bolachas/salgadinhos nas 24horas que antecederam a pesquisa O não uso de mamadeira e chupeta esteve associado aleitamento materno (p<,1) As mães que não trabalhavam fora ou que eram multíparas tinham mais chance de amamentar (p<,1) Apesar das taxas de aleitamento encontradas no município estarem aquém do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, apresentaram-se superiores àquelas obtidas em municípios com melhor estrutura de apoio e incentivo ao aleitamento A alimentação complementar da criança maior de seis meses está inadequada Estes dados poderão subsidiar as iniciativas dos gestores deste município para a implantação de políticas públicas efetivas para a alimentação infantil