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Navegando CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE por Assunto "Acidente vascular encefálico"
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Item Efeitos dos exercícios aquáticos no paciente pós acidente vascular encefálico : revisão das revisões sistemáticas(2023-03-30) Paixão, Luana; Cardoso, Jefferson Rosa; Fontana, Ana Paula; Christofoletti, GustavoO exercício aquático é utilizado no tratamento de pacientes pós acidente vascular encefálico por se tratar de uma modalidade segura e facilitadora do movimento devido a mecânica de fluídos. Com o aumento crescente no número de publicações de revisões sistemáticas nos últimos anos e a inconsistência encontrada entre elas, a revisão das revisões sistemáticas se faz necessária com o objetivo de facilitar a interpretação dos resultados implicando na melhor tomada de decisão clínica. Portanto, o objetivo do presente estudo foi compilar os efeitos do exercício aquático quando comparado com exercício em solo ou sem intervenção. O estudo incluiu apenas revisões sistemáticas, com e sem metanálises sobre exercícios aquáticos em pacientes pós acidente vascular encefálico. A busca foi realizada nas bases de dados: Medline, Embase, Web of Science, SportDiscus, Cinahl, Scopus, Scielo e PEDro, da origem de cada base até dezembro de 2022. Os desfechos estabelecidos foram: marcha, equilíbrio, desempenho nas atividades de vida diária, sensibilidade, qualidade de vida e força muscular. A extração dos dados foi conduzida por dois revisores por meio de um formulário pré-estabelecido contendo informações relevantes a respeito dos estudos e qualquer discordância foi resolvida por um terceiro revisor. Foram incluídas 15 revisões sistemáticas as quais foram avaliadas quanto ao risco de viés por meio da AMSTAR-2. Foram encontrados quatro tipos de comparações: 1) exercícios aquáticos x exercício em solo/convencional; 2) associação entre solo e água x exercícios em solo; 3) exercícios aquáticos x sem intervenção e 4) exercícios aquáticos x outras modalidades aquáticas. A qualidade metodológica de todas as revisões foi classificada como criticamente baixa; entre os domínios com pior desempenho estão a falta de registro de um protocolo, uso de ferramentas inadequadas para avaliação do risco de viés dos estudos primários e erro na condução das metanálises, o que por sua vez, dificulta a tomada de decisão clínica. Ainda não é possível afirmar qual modalidade é melhor, porém, o exercício aquático parece ter um efeito superior ao exercício em solo, principalmente na melhora do equilíbrio. O tempo das intervenções variou de duas a doze semanas, com duração de 20 a 60 minutos e frequência de duas a seis vezes por semana.