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Navegando CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE por Assunto "Ability testing"
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Item Análise dos resultados de dois testes de fundamentos técnicos do futebol em jovens futebolistas sub-15Gouvêa, Márcio André de; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Oliveira, Arli Ramos de; Ribeiro, Alex Silva; Moreira, Alexandre; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da [Coorientador]Resumo: Introdução: Nas últimas duas décadas, houve um aumento crescente de estudos abordando diferentes variáveis relacionadas à prática do futebol Entretanto, ainda existem lacunas referentes à medição da capacidade técnica do atleta, destaques disso são a metodologia utilizada na aplicação de testes de fundamentos técnicos e a falta de informações relacionadas ao desempenho, durante a execução de diferentes números de tentativas Objetivos: Analisar as características metodológicas de testes utilizados para avaliar fundamentos técnicos do futebol; verificar a ocorrência de pico(s) de desempenho e/ou de estabilização nos resultados durante a execução de dez tentativas de dois testes de fundamentos técnicos Métodos: O presente estudo foi dividido em duas etapas Na primeira etapa, foi realizada uma revisão sistemática, junto às bases de dados MEDLINE e SciELO, sobre os procedimentos metodológicos utilizados em testes de fundamentos técnicos específicos de futebol Na segunda etapa, 69 atletas do sexo masculino, da categoria sub15- regularmente inscritos em três equipes de Futebol-, foram submetidos a dois testes de fundamentos técnicos específicos; um envolvendo controle de bola e outro condução de bola Na análise da estabilização dos resultados, utilizou-se o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) para verificar a reprodutibilidade dos resultados Já na análise das diferenças entre as tentativas de amostras dependentes, foram utilizados Wilcoxon, ANOVA one-way e de Friedman O Qui-Quadrado foi adotado na análise da distribuição do número de tentativas A estatística descritiva - frequência relativa e absoluta-, foi utilizada para determinar o(s) pico(s) de desempenho(s) Resultados: Primeiramente, observamos uma grande diversificação dos procedimentos empregados durante a realização dos testes de fundamentos técnicos Há distinções em relação à trajetória, distância, área de execução, parte do corpo utilizado, forma de pontuação, tempo de execução, número de repetições, número de obstáculos, espaço entre esses e na ferramenta estatística adotada Em relação ao desempenho durante a execução dos testes, verificamos que não ocorre a estabilização do resultado, mesmo após dez tentativas Os atletas obtiveram melhoras consecutivas com o aumento do número de tentativas, no teste de controle de bola - considerando o melhor resultado em duas, três e dez tentativas (2ªT: 3,71 pontos ± 4,83; 3ªT: 4,49 pontos ± 5,22; 1ªT: 7,1 pontos ± 6,8; P < ,5), no teste de condução (2ªT: 358,2 frames ± 19,37; 3ªT: 347,99 frames ± 45,27; 1ªT: 345,6 frames ±12,93; P < ,5) O pico de desempenho variou de acordo com o tipo de teste No teste de condução bola, esse ocorreu nas primeiras tentativas e no teste de controle de bola, nas últimas tentativas A condição técnica do atleta influenciou apenas no teste de controle de bola, verificando-se diferença significativa entre o melhor resultado obtido após dez tentativas e o melhor resultado das duas primeiras tentativas (Menos Habilidosos: 1,13 pontos ± ,94; Mais Habilidosos: 6,73 pontos ± 3,45; P < ,5) Correlações significantes foram encontradas em relação ao status técnico (posicionamento no ranking de desempenho) no teste de controle de bola, entre duas e dez tentativas (= ,75; P<,1), e três e dez tentativas (r= ,81; P<,1) Concluímos que há uma grande variedade metodológica em relação aos testes de fundamentos técnicos; verificamos diferentes picos de desempenho e falta de estabilização dos resultados durante as sucessivas tentativas, porém encontramos estabilização no status técnico, principalmente entre os atletas mais habilidososItem Elaboração e validação de um teste de quadra específico para a determinação da potência aeróbia de tenistas juvenis do sexo masculinoDurigan, Julia Zoccolaro; Stanganelli, Luiz Cláudio Reeberg [Orientador]; Serassuelo Junior, Hélio; Moraes, José CíceroResumo: O objetivo do presente estudo foi desenvolver e validar um teste para estimar a potência aeróbia de tenistas competitivos A amostra foi composta por 24 tenistas competitivos (federados e/ou confederados) do sexo masculino, com média de idade de 15,58±1,77 anos, os quais foram submetidos a dois tipos de testes máximos, um específico na quadra de tênis de campo com padrões de movimentos característicos da modalidade e outro em laboratório na esteira rolante (padrão ouro), ambos com medida direta de consumo de oxigênio (VO2) Para a análise da concentração de lactato sanguíneo foi utilizado o lactímetro Accutrend® (ROCHE) A amostra foi caracterizada por meio da estatística descritiva e medidas de tendência central O teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar a normalidade dos dados As análises das diferenças entre cada teste e entre o teste proposto e seu re-teste deram-se por meio do uso do teste “t” pareado O coeficiente de correlação de Pearson (r) foi utilizado para análise da relação do teste de esteira com o de quadra, e também entre o teste e o re-teste O poder de explicação das variáveis preditoras do VO2 para o teste específico foi determinado pela regressão linear simples e o coeficiente de correlação intraclasse (CCI), com intervalo de confiança de 95% foi aplicado para a obtenção dos critérios de significação de medidas do teste específico O programa estatístico utilizado foi o SPSS 2 Os resultados evidenciaram diferenças estatisticamente significativas para as variáveis tempo total, distância percorrida, VO2pico e quociente de trocas respiratórias entre o teste de quadra e o teste de laboratório; correlação moderada entre o teste proposto e o de laboratório (r=,539; p<,5) para a variável VO2pico, e uma correlação moderada entre o VO2pico_Quadra e FCmáx_Quadra (r = ,417; p<,5), possibilitando assim propor uma equação preditiva mediante a variável FCmáx obtida no teste de quadra (VO2pico = -15,125 + (,334 x FCmáx) Assim, pode-se concluir que o teste proposto foi válido e pode ser utilizado para estimar a potência aeróbia (VO2pico) em tenistas juvenis competitivos do sexo masculino