Navegando por Autor "Zaro, Geovanna Cristina"
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Item Adaptação e mitigação dos efeitos do aquecimento global na cafeicultura por meio de sistemas agroflorestaisZaro, Geovanna Cristina; Prete, Cássio Egídio Cavenaghi [Orientador]; Caramori, Paulo Henrique; Silva, Marcelo Augusto de Aguiar e; Corte, Ana Paula Dalla; Ralisch, Ricardo; Wrege, Marcos Silveira; Caramori, Paulo Henrique [Coorientador]Resumo: O Planeta Terra está passando por uma fase de mudanças climáticas aceleradas pelas atividades humanas, com elevado potencial de impactos negativos nas atividades agrícolas A cultura do café arábica é uma das que poderão ser mais afetadas, devido ao efeito negativo das temperaturas elevadas O uso de sistemas agroflorestais com cafeeiros é uma alternativa para buscar formas de adaptação e mitigação do aquecimento sobre a cultura do café, através da melhoria do ambiente de produção e fixação do carbono na biomassa e no solo O objetivo deste trabalho foi avaliar medidas de mitigação e adaptação dos efeitos do aquecimento global por meio de sistemas agroflorestais de cafeeiros com seringueira O primeiro estudo teve foco na mitigação e visou avaliar os estoques de carbono na biomassa e no solo Um experimento de consórcio de café com seringueira implantado no centro experimental do IAPAR em Londrina, com dezesseis anos de idade, foi utilizado para determinar o carbono fixado na biomassa e o carbono estocado no solo Comparou-se a contribuição do café e do consórcio café+seringueira O experimento foi montado em blocos casualizados, com dois tratamentos (café a pleno sol e consorciado com seringueira), em 4 repetições As seringueiras foram plantadas em filas duplas de 4, m x 2,5 m, espaçadas de 16 m entre filas duplas Tanto as árvores como os cafeeiros foram amostrados através do processo destrutivo, quantificando a biomassa da parte aérea, serrapilheira, raízes e o carbono presente no solo Foram amostradas 1 árvores de seringueira e 24 plantas de café por tratamento Para as determinações de carbono e densidade do solo foi coletado solo em trincheiras de ,7 m de profundidade, com amostras nas camadas de ,-,1; ,1-,3; ,3-,5 e ,5-,7 m, em três repetições Os resultados foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas por meio do teste de Tukey a 5% de significância Verificou-se que a introdução do sistema agroflorestal propiciou aumentos significativos no estoque de carbono fixado na biomassa e no solo O café a pleno sol contribuiu em média com 148,34 Mg ha-1, enquanto que o sistema café + seringueira contribuiu em média com 195,6 Mg ha-1 O segundo estudo foi direcionado à possibilidade de adaptação do café arábica ao aquecimento com o uso de sistema agroflorestal de café e seringueira Medições microclimáticas mostraram que as temperaturas foliares e do ar no sistema café+seringueira foram atenuadas em média entre 1,4 e 2,3 °C, podendo contribuir para reduzir os efeitos do aquecimento global na cafeicultura Atenuações de 1 e 2 °C nas temperaturas médias foram utilizadas para fazer o zoneamento de risco climático do cafeeiro no Paraná cultivado em sistemas agroflorestais com seringueiras, considerando os cenários de aquecimento previstos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC) Os resultados obtidos neste estudo possibilitaram identificar os benefícios dos sistemas agroflorestais para a cultura do cafeeiro com relação a sua adaptação para permanecer produzindoItem Zoneamento agroclimático do abacateiro no estado do Paraná para produção de biocombustíveisZaro, Geovanna Cristina; Caramori, Paulo Henrique [Orientador]; Prete, Cássio Egídio Cavenaghi; Kitzberger, Cíntia Sorane Good; Guedes, Carmen Luísa Barbosa; .; Morais, Heverly [Coorientador]Resumo: Os objetivos deste trabalho foram caracterizar a fenologia de cultivares de abacate na sua fase produtiva e o potencial de produção de óleo e amido, determinar a tolerância à temperaturas mínimas críticas, analizar os riscos climáticos para definir os municípios aptos e determinar os períodos de colheita, visando a expansão desta cultura como alternativa para produção de biodiesel A caracterização fenológica foi feita em seis cultivares de abacate provenientes da coleção de abacateiros do Intituto Agronômico do Paraná (IAPAR) (23º23’S, 5º11’W) Foram estudados os ciclos produtivos de grupos de cultivares precoce (Geada e Fuerte), meia estação (Quintal e Fortuna) e tardio (Primavera e Margarida) Os frutos foram analisados quanto às proporções dos componentes (polpa, casca e caroço), e teores de lipídios (polpa) e amido (caroço) Os resultados mostraram que a colheita das cultivares precoces ocorreu no início de março/abril, para as cultivares meia estação a colheita ocorreu em maio/junho e para as tardias julho/agosto, nas condições de Londrina As cultivares avaliadas são boas alternativas para extração de óleo devido ao alto teor de lipídeos de suas polpas As mesmas não se diferenciaram estatisticamente em relação ao teor de amido no caroço A diversidade apresentada mostra o potencial de combinar variedades com diferentes ciclos para a produção prolongada de matéria prima para a indústria de biodiesel, tanto de óleo da polpa como álcool do caroço Em uma câmara de crescimento, foram realizados tratamentos com temperaturas mínimas de -2,5 ºC, -4 ºC, -5 ºC e -6 °C, comparadas com um controle exposto à temperatura ambiente O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial, com 4 repetições Os resultados avaliados por meio da taxa fotossintética das plantas após 1 dia, 7 dias e 21 dias; potencial de pressão; e danos foliares visuais após 21 dias evidenciaram que a temperatura mínima de -4 ºC provocou a morte das folhas em 33% das plantas, sob -5 ºC houve morte de 66% das plantas e a -6 ºC todas as plantas morreram A cultivar Fuerte apresentou maior tolerância a geada resistindo parcialmente até -5 ºC com menores danos As cultivares Geada e Quintal tiveram um comportamento intermediário, enquanto as cultivares Fortuna, Margarida e Primavera não se recuperaram satisfatoriamente após 21 dias, paralisando o processo de fotossíntese A Primavera mostrou-se a mais sensível seguida da Margarida e, portanto, devem ser recomendadas somente nas áreas de geadas menos frequentes O zoneamento do risco climático delimitou três zonas de risco para cultivo e uma área de risco muito elevado não recomendada Os períodos de colheita das cultivares avaliadas mostrou uma ampla faixa nos municípios aptos, com possibilidade de produção de frutos em grande parte do ano