Navegando por Autor "Yagi, Mara Cristina Nishikawa"
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Item Doenças cardiovasculares em adultos : fatores de risco e utilização de serviços preventivosYagi, Mara Cristina Nishikawa; Souza, Regina Kazue Tanno de [Orientador]; Soares, Dorotéia Fátima Pelissari de Paula; Cordoni Junior, Luiz; Cabrera, Marcos Aparecido Sarriá [Coorientador]Resumo: As doenças cardiovasculares representam a primeira causa de morbimortalidade no Brasil e no mundo Apesar da alta incidência e da gravidade dessas doenças, grande parte poderia ser evitada com medidas de controle e prevenção dos fatores de risco Este estudo objetivou caracterizar a prevenção às doenças cardiovasculares entre adultos residentes na área de abrangência de uma unidade básica de saúde Foi realizado inquérito domiciliar com 427 pessoas de idade igual ou superior a 4 anos, selecionadas aleatoriamente, sendo 238 do sexo feminino e 189 do sexo masculino, residentes na área de abrangência de uma unidade básica de saúde de Londrina-PR Foram consideradas todas as microáreas da região A seleção dos entrevistados se deu por amostragem sistemática, utilizando-se de dados do Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB) Foram definidas cotas para cada microárea assegurando-se a mesma proporção por sexo e faixa etária Entre os principais resultados, observou-se que a média de idade foi de 57,6 anos Dos entrevistados, 66,7% eram casados e 66,% pertenciam às classes econômicas B2, C1 e C2 segundo o critério de classificação econômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Quanto à prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares, 72,1% não realizavam atividade física ou o faziam menos de três vezes por semana, 6,9% apresentavam sobrepeso ou obesidade, 42,4% referiram diagnóstico médico de hipertensão arterial e 14,1, de diabetes Em relação ao consumo alimentar, 6,9% relataram consumir frutas e 73,8%, verduras ou legumes cinco ou mais vezes por semana, e 41,% referiram consumir carne vermelha diariamente Os homens apresentaram significativamente maior prevalência dos fatores de risco do que as mulheres no tocante ao tabagismo (23,8% e 12,2%), o consumo de bebidas alcoólicas (35,4% e 9,2%), o consumo de carne vermelha com gordura (44,9% e 19,7%); e por outro lado, menor frequência de consumo de verduras ou legumes (64,6% e 81,1%) e de frutas (55,% e 65,5%) Por faixa etária, observou-se maior prevalência de tabagismo (2,6%) e consumo de álcool (26,3%) entre os entrevistados de 4 a 59 anos em comparação às pessoas com 6 anos e mais (12,1% para tabagismo e para o consumo de álcool) As pessoas que mencionaram diagnóstico médico de hipertensão arterial e ou diabetes apresentaram significativamente menor prevalência de tabagismo e de consumo de carne vermelha com gordura, além de terem referido com mais frequência o consumo habitual de frutas Verificou-se uma tendência crescente do tabagismo com a piora da situação econômica e um maior consumo de verduras ou legumes quanto melhor esta situação Em relação à utilização dos serviços de saúde, as mulheres tiveram maior frequência de consultas médicas (84,%) e dosagem de colesterol (88,7%) Os filiados a planos privados consultaram mais o médico (84,6%), aferiram mais a pressão arterial (46,3% com intervalo inferior a 1 mês), realizaram mais dosagem de colesterol (89,4%), receberam mais orientação profissional (33,5%) e tiveram maior participação em cursos (2,8%) Conclui-se que as pessoas do sexo masculino, as de faixa etária mais jovem e as de mais baixa classe econômica utilizam menos os serviços de saúdeItem Gestão de custos em um pronto-socorro durante a pandemia de COVID-19(2023-02-15) Oliveira, Letícia Coutinho de; Nogueira, Danielly Negrão Guassú; Jericó, Marli de Carvalho; Yagi, Mara Cristina NishikawaA pandemia de COVID-19 trouxe como consequência um aumento exponencial de atendimentos nos serviços de pronto-socorro, setor responsável pelo primeiro atendimento ao paciente no âmbito intra-hospitalar. Objetivo: analisar os custos operacionais do atendimento de pacientes com diagnóstico de COVID-19 no pronto-socorro e os valores faturados das contas hospitalares conforme sua complexidade assistencial. Método: foram construídos dois manuscritos, o primeiro trata-se de um estudo transversal, descritivo, com pesquisa documental, retrospectiva de abordagem quantitativa, realizado no pronto-socorro de um hospital universitário terciário referência, localizado no norte do Paraná, nos anos de 2020 e 2021. A amostra analisada compreende 347 pacientes com diagnóstico de COVID-19. Como metodologia de custos utilizou-se o microcusteio por absorção. Já o segundo manuscrito trata-se de um estudo transversal, analítico, realizado por meio de pesquisa documental retrospectiva com abordagem quantitativa, desenvolvido no mesmo hospital, no ano de 2021, também com uma amostra de 347 pacientes com diagnóstico de COVID-19. Para identificar a complexidade assistencial foi aplicado o instrumento de classificação do paciente proposto por Fugulin. Os dados de custos foram obtidos por meio do sistema de faturamento após fechamento da autorização de internação hospitalar, bem como pelo prontuário eletrônico do paciente, sendo então analisados e expressos de forma descritiva e inferencial. Resultados: Os resultados obtidos no primeiro estudo apontam o perfil predominante de atendimentos a homens (56,20%), com idades entre 61 e 70 anos (27,95%), casados (46,69%), brancos (81,84%) e moradores de Londrina (61,96%). O tempo médio de internação total para pacientes graves foi de 12,20 dias, enquanto que para pacientes tratados em enfermarias foi de 8,38 dias. O desfecho principal foi a alta melhorado (57,35%). Os custos operacionais totais no ano de 2020 foram de R$ 28.461.152,87, e em 2021 os valores encontrados foram de R$ 43.749.324,61, evidenciando um aumento de 34,95%. Diante disso, o custo médio do paciente-dia no pronto-socorro foi de R$ 2.614,45 em 2020 e R$ 3.351,93 em 2021. Já os resultados do segundo estudo mostram que a complexidade assistencial predominante foi o cuidado de alta dependência, sendo que esta variável se eleva em pacientes do sexo masculino com idades superiores a 60 anos, possuindo efeito significativo sobre o tempo de permanência hospitalar e o desfecho do tratamento. Também observou-se que altos níveis de complexidade assistencial estão diretamente relacionados ao aumento dos custos hospitalares, sendo o valor médio de cuidados mínimos R$ 3.100,95, cuidados intermediários R$ 4.482,60, alta dependência R$ 11.540,43, semi-intensivos R$ 8.808,30 e intensivos R$ 12.610,02. Conclusão: Observa-se uma reação em cadeia com relação a deterioração clinica dos pacientes, o que sobrecarregou o sistema. Conhecer os custos operacionais do pronto-socorro, o custo médio do paciente-dia e utilização de instrumentos de classificação de complexidade assistencial possibilita o planejamento financeiro e orçamentário institucional podendo contribuir na tomada de decisões gerenciaisItem Hábitos de vida e utilização de serviços de saúde entre indivíduos com hipertensão arterial em Cambé?PR, quatro anos de seguimentoYagi, Mara Cristina Nishikawa; Silva, Ana Maria Rigo [Orientador]; Bortoletto, Maira Sayuri Sakay; Dellaroza, Mara Solange Gomes; Cabrera, Marcos Aparecido Sarria; Haddad, Maria do Carmo Fernandez Lourenço; Girotto, Edmarlon [Coorientador]Resumo: Este estudo objetivou analisar os hábitos de vida e a utilização dos serviços de saúde em indivíduos com hipertensão arterial (HA) e, especificamente verificar as mudanças nas prevalências dos hábitos de vida após quatro anos, verificando a associação entre utilização de serviços de saúde e hábitos de vida no seguimento Para tal, realizou-se um estudo de coorte e outro de delineamento transversal de base populacional A população de estudo constituiu-se de adultos de 4 anos e mais, residentes na área urbana do município de Cambé, Paraná A coleta de dados da primeira fase, ocorreu entre fevereiro e maio de 211, com 118 indivíduos entrevistados, destes, 66 classificados com HA (amostra da presente pesquisa) A segunda fase, aconteceu de março a outubro de 215 e foram reentrevistados 487 indivíduos com HA A HA foi estabelecida pelo uso de anti-hipertensivo ou a média das duas últimas medidas de pressão arterial alterada, considerando-se limítrofes os valores maiores ou iguais a 14/9 mmHg Em ambas as fases, além da aferição da pressão arterial, foram realizadas medidas antropométricas e coleta de exames laboratoriais As análises de dados foram realizadas pelo programa SPSS, versão 21 A diferença nas prevalências entre os sexos foi verificada pelo teste qui-quadrado e as mudanças dos hábitos de vida entre os dois períodos pelo teste de Mc Nemar Para a associação entre utilização de serviços de saúde e hábitos de vida, utilizou-se o Modelo de Regressão Log-Linear de Poisson com estimação robusta, análise multivariada e cálculo de razão de prevalência (RP), com intervalo de confiança (IC) de 95% As mudanças nas prevalências no seguimento referem-se à redução do consumo abusivo de álcool (p<,1) e aumento do consumo regular de frutas e de verduras e/ou legumes (p<,1) entre pessoas com quatro anos e mais de estudo Em 215, no estrato de maior escolaridade entre os que utilizaram serviços privados de saúde houve maior prevalência de prática de atividade física (RP Ajustada 1,416; IC 95% 1,14-1,978), menor consumo regular de frutas e de verduras e/ou legumes (RP Ajustada ,889; IC 95% ,825-,958) e maior consumo de carnes com excesso de gordura (RP Ajustada 1,9; IC 95% 1,13-1,173) No estrato de menor escolaridade, entre os que receberam visitas da ESF, a prevalência do hábito de fumar foi menor (RP Ajustada ,159; IC 95% ,43-,588) Conclui-se que, houve mudanças positivas nos hábitos de vida após quatro anos, entretanto, na utilização de serviços de saúde, os usuários de serviços privados de saúde apresentaram hábitos menos saudáveis Dessa forma, esses resultados reforçam a importância da prevenção dos fatores de risco e do vínculo dessa população com os serviços de saúdeItem Termografia como método de avaliação das lesões de pele por queimadura(2023-03-29) Guergoleti, Flávia Gagliano; Ferrari, Rosângela Aparecida Pimenta; Guanilo, Maria Elena Eschevarria; Yagi, Mara Cristina NishikawaIntrodução: A profundidade da lesão de pele por queimadura é um componente importante na determinação do prognóstico do paciente e na tomada de decisões de gerenciamento apropriadas. A avaliação clínica da queimadura é o método de análise habitual, mas tem limitações. A termografia infravermelha é uma tecnologia que pode fornecer um método quantitativo não invasivo para a avaliação da profundidade da lesão por queimadura. As imagens resultantes da utilização de uma câmera especializada que captura a emissividade infravermelha da pele, podem ser analisadas para determinar a profundidade e o potencial de cicatrização de uma lesão de pele por queimadura. Objetivo: Avaliar a imagem termográfica das lesões de pele por queimaduras. Método: Trata-se de um estudo observacional, prospectivo, realizado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) de um Hospital Universitário público do estado do Paraná com todos os pacientes com lesões de pele por queimaduras, admitidos nos meses de agosto a setembro de 2022. A coleta de dados foi realizada por meio do prontuário eletrônico para caracterização sociodemográfica e clínica, entrevista, aferição da temperatura e umidade ambiente, captura da imagem digital (2D) com celular SAMSUNG A51 e termografia infravermelha com câmera termográfica FLIR ONE PRO, das lesões de pele por queimaduras durante a realização do 1º curativo (24h) e do segundo curativo (entre 48h e 72h) e, posteriormente, a avaliação clínica das imagens por 5 especialistas. Resultados: 64,1% dos participantes foram do sexo masculino, faixa etária de 18 a 59 anos (59%) e da cor branca (62,5%). Quase 70% dos acidentes ocorreram no ambiente doméstico, tendo o principal agente causal a escaldadura com líquidos superaquecidos (46,2%). Para 92% a superfície corporal queimada foi < 20%, e 59,1% das lesões evoluíram para enxerto. A correlação entre temperatura termográfica e desfecho evidenciou que lesões superficiais que evoluíram para epitelização espontânea, apresentaram temperaturas média de 31,99°C, e lesões que necessitaram de enxerto apresentaram a média de 31,92°C e, estas, por sua vez, aquelas que necessitaram de amputação do membro temperatura média de 31,18°C. Identificou-se alterações teciduais ao longo do processo de cicatrização, por meio da utilização da imagem termografia, sendo os tecidos com menor temperatura, representados por tons como violeta e azul, nem sempre sendo compatíveis com os observados na avaliação clínica da profundidade da queimadura, nos registros fotográficos digital 2D e tecidos com maior temperatura por tons laranja e vermelho. A análise exploratória dos dados foi realizada com estatística descritiva. Constatou-se a normalidade da amostra (teste de Kolmogorov-Smirnov). O coeficiente de correlação intraclasse indicou que há uma confiabilidade boa entre as temperaturas (0,894). Conclusão: A termografia infravermelha se apresentou como um método complementar eficaz na avaliação da profundidade das lesões de pele por queimaduras, indicando precocemente as características da lesão