Navegando por Autor "Santos, Ariovaldo de Oliveira"
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Item Assalariamento e proletarização na medicina : um estudo sociológico realizado no Município de LondrinaAlbiazzetti, Giane; Bertero, José Flávio [Orientador]; Silva, Felipe Luís Gomes e; Santos, Ariovaldo de OliveiraResumo: Estudos realizados em diversos países têm mostrado que a proletarização vem se generalizando desde as últimas décadas em diversos setores, inclusive nos serviços No Brasil, pesquisas recentes destacam que os médicos, profissionais tradicionalmente autônomos e liberais, estão se submetendo cada vez mais a formas de assalariamento próprias do capitalismo, tornando-se trabalhadores proletários A presente pesquisa analisa o trabalho médico no município de Londrina e o processo de assalariamento e proletarização da profissão, compreendendo que se trata de uma conseqüência direta do capitalismo contemporâneo A fundamentação teórica e metodológica é marxiana e materialista-dialética Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com dados coletados em Londrina, através de fontes documentais e entrevistas com profissionais médicos que atuam no município Os resultados revelam que a profissão médica vem se transformando no Brasil, desde a década de 6, tendo como principais desdobramentos a incorporação de tecnologias e perda da autonomia profissional, a interferência do Estado e do grande capital representado pelas indústrias farmacêutica e de equipamentos médicos, a busca por alternativas de inserção e manutenção no mercado de trabalho, e a tendência crescente ao assalariamento e à proletarizaçãoItem A comodificação de uma empresa pública : o caso da Companhia Paranaense de Energia - COPELSantos, César Alexandre dos; Wolff, Simone [Orientador]; Santos, Ariovaldo de Oliveira; Alves, Giovanni Antônio PintoResumo: Este estudo teve por objetivo analisar o processo de “comodificação” ao qual a Copel – Companhia Paranaense de Energia – foi submetida através da sua reestruturação produtiva iniciada em 1992 e que fez a empresa voltar prioritariamente sua gestão ao atendimento das demandas acionárias Buscou-se também determinar as implicações objetivas e subjetivas que isso provocou para os trabalhadores da empresa Esse processo se deu no contexto internacional de mundialização do capital que afetou as economias periféricas como o Brasil, exigindo a flexibilização das economias nacionais e a privatização dos serviços públicos, impondo às empresas transformações estruturais nos processos produtivos a partir da intensificação da tecnologia e da redefinição dos processos de trabalho que foram padronizados e informatizados, intensificando-se assim a subsunção real do trabalho ao capital Procurou ainda, compreender como a Copel, mesmo permanecendo estatizada, moldou-se ao modelo de empresa toyotista caracterizada pela flexibilização da produção, pela captura da subjetividade, pela padronização, pela terceirização, pela financeirização, entre outras Buscou, a partir da análise das respostas dadas pelos trabalhadores nas entrevistas e questionário realizadas, a determinação do grau de percepção dos trabalhadores de como essas transformações alteraram as relações de classe no interior da categoria, principalmente no que diz respeito aos sindicatos eletricitários Desta forma, determinar como as novas formas de exploração impostas pelo capital afetaram a gestão da empresa e o comportamento dos trabalhadores e que respostas estes deram à nova dinâmica capitalista atualItem A Desqualificação profissional na educação : um estudo do trabalho dos professores do ensino médioMello, Fabio Mansano de; Bertero, José Flávio [Orientador]; Silva, Felipe Luís Gomes e; Santos, Ariovaldo de OliveiraResumo: O nosso estudo se insere na investigação das relações capitalistas de produção, tendo como objeto de pesquisa a análise do processo de trabalho dos professores do Ensino Médio das escolas privadas; não é nossa intenção descrever os passos e as vicissitudes do ensino brasileiro, muito menos as reformas pedagógicas realizadas nos últimos anos, mas sim estudar o processo produtivo desses profissionais, que a nosso ver são assalariados como qualquer outro trabalhador produtivo Com o intuito de valorizar-se, o capital vai adentrando esferas da produção as mais variadas, em âmbito nacional e internacional; amparado pelas transformações da base técnica nos processos produtivos, o capital busca extrair a maior taxa de mais-valia possível, graças ao emprego sistemático de tecnologia, relegando dessa forma o trabalhador a um segundo plano no seio da produção É neste contexto que inserimos a escola privada, o terreno prático de nossa empreitada; constatamos que, pelo menos nos últimos vinte anos houve um acréscimo significativo de instituições dessa categoria, propiciando aos seus alunos os mais diversos tipos de aprendizado, e fundamentalmente engendrando uma organização específica de trabalho dos professores A nossa preocupação é exatamente captar como essa dinâmica capitalista interfere e desqualifica tal trabalhoItem A mediação estado e o serviço social : da matriz positivista às apropriações marxistasSantos, Ariovaldo de Oliveira; Duarte, Evaristo Emígdio Colmán [Orientador]; Batista, Alfredo Aparecido; Machado, Eliel Ribeiro; Alves, Jolinda de Moraes; Alapanian, SilviaResumo: O estudo investiga como o Serviço Social brasileiro se apropriou da reflexão acerca da categoria Estado no processo de institucionalização da profissão, nos anos 193, até as primeiras décadas dos anos 2 A investigação adotou como hipótese de trabalho que o Estado é uma mediação de ordem supraestrutural tratado inicialmente como parte de um grande organismo e posteriormente, com o movimento de reconceituação, enquanto instancia na qual se condensam contradições de classe A ausência de maior atenção ao Estado nos estudos do Serviço Social brasileiro no período de 193 até a década de 196 foi favorecida, de acordo com a análise proposta, pela influência ideológica da Igreja, de um lado, e a adesão à teoria positivista e funcionalista norte-americana, de outro lado A segunda hipótese do estudo é de que o movimento de reconceituação no Serviço Social latinoamericano, acompanhado por aproximações com a teoria marxista, favoreceu uma outra discussão sobre o Estado Naquele momento se ampliou na produção acadêmica do Serviço Social latino-americano, em geral, e brasileiro, em particular, a compreensão do caráter de classe do Estado, traduzida pela ideia de “Estado instrumento Este debate avançou em momento posterior para a formulação gramsciana de “Estado ampliado”, ou seja, o Estado passa a ser analisado como combinação de violência mais consentimento Por fim, a terceira hipótese que percorre o estudo é a de que a incorporação do Estado ao campo de investigação não foi acompanhada pelo aprofundamento de seu real significado e sua articulação com a estrutura de classes na qual se realiza a intervenção do Assistente Social no país Para a construção do estudo recorreu-se à análise dos autores que ocupam um lugar privilegiado na produção acadêmica do Serviço Social brasileiro Estes autores têm servido de referência para a formação das gerações mais recentes de Assistentes Sociais no país Novas gerações que reproduzem os acertos contidos nas análises dos autores que servem de referência à profissão, mas também os limites de suas investigações em relação à problematização da mediação Estado O grande volume de publicações direcionadas aos Assistentes Sociais no Brasil obrigou a investigação a recorrer a um recorte De um lado, a seleção arbitrária de alguns autores pautada no prestígio acadêmico do qual dispõem junto à categoria profissional De outro lado, a investigação priorizou tratar como os autores selecionados realizaram suas análises sobre a mediação Estado Buscou-se, ao longo do estudo, resgatar o núcleo racional das contribuições fornecidas pelos autores do Serviço Social que compõem a amostragem selecionada por este estudo Apesar da importância e prestígio dos autores selecionados junto à categoria profissional dos Assistentes Sociais brasileiros, o estudo procurou voltar-se a eles com o olhar crítico e, ao mesmo tempo, respeitoso que merecem Nesse sentido, escapando ao movimento de “sacralização” que muitas vezes cerca alguns autores consagrados no campo da produção acadêmica do Serviço Social brasileiro, como é o caso de Marilda Vilela Iamamoto e José Paulo Netto, o estudo buscou apontar, inclusive, para limites das aproximações que eles realizaram em relação ao pensamento de teóricos que compõem o amplo leque do marxismo, tais como Antonio Gramsci, Louis Althusser e Nicos Poulantzas, de um lado, e em relação à produção marxiana e engelsiana, de outroItem Negociação coletiva e precarização das condições de trabalhoGodoy, Luana Michelle da Silva; Barbosa, Renato Lima [Orientador]; Melhado, Reginaldo; Santos, Ariovaldo de OliveiraResumo: A globalização fomenta divergências em relação ao seu significado e às suas consequências nos mais diversos campos do conhecimento Esse processo, norteado pela liberalização dos mercados, competitividade e desterritorialização do capital, afeta diretamente o Direito do Trabalho A situação é agravada com a crise da soberania estatal, o que obriga os Estados a limitarem seu poder decisório em detrimento de pressões externas Como forma de adaptação do Direito do Trabalho frente a esta nova perspectiva, a flexibilização mediante a negociação coletiva surge como alternativa No entanto, a negociação coletiva, instrumento relacionado à evolução do Direito do Trabalho, encontra-se sob sério risco de desvirtuamento em relação ao seu objetivo inicial, sendo necessária uma análise permeada de cuidados para que a sua função essencial não seja olvidadaItem NOB-RH/SUAS e gestão do trabalho no âmbito municipal : realidade ou utopiaValensuela, Keila Pinna; Duarte, Evaristo Emígdio Colmán [Orientador]; Alves, Jolinda de Moraes; Santos, Ariovaldo de OliveiraResumo: Esta pesquisa tem como objeto de estudo a gestão do trabalho no âmbito do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) proposto pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social (NOB-RH/SUAS) de 26, partindo do seguinte problema: em que medida é possível a aplicação da gestão do trabalho proposto pela NOB-RH/SUAS em municípios de pequeno porte I e II, que apresentam gestão plena na região da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (AMUSEP)? O escopo desta pesquisa é analisar a exequibilidade da NOB-RH/SUAS Nesta perspectiva, é necessário verificar as condições objetivas de trabalho da equipe técnica de referência do SUAS Em seguida, apresentar-se-ão as explicações dos sujeitos sociais envolvidos na gestão e execução da Política de Assistência Social a respeito da gestão do trabalho Por fim, identificar-se-ão os limites e possibilidades da gestão do trabalho proposto pela NOB-RH/SUAS Para tanto, a pesquisa qualitativa foi realizada por meio da análise documental, associada à pesquisa de campo através da aplicação de questionários para os Assistentes Sociais e os Psicólogos e a realização de entrevistas semiestruturadas com os gestores da Política de Assistência Social dos municípios de Astorga, Colorado, Nova Esperança e Santa Fé Em síntese, apontar-se-á o desconhecimento e desinteresse político acerca desta normativa, por isso a mesma não tem sido efetivada na sua plenitude, sobretudo, considerando a capacidade de gestão incipiente apresentada pelos municípios de pequeno porte Isto se agrava devido a gestão do trabalho ser concebida de forma secundária pelos gestores da Política de Assistência Social para a consolidação do SUAS, não investindo nessa área enquanto eixo estruturante e priorizando a implementação dos serviços A qualidade das condições de trabalho da equipe de referência não é coerente com o aumento das contratações de profissionais nos últimos anos Os vínculos empregatícios, jornadas de trabalho, salários e disponibilidade de equipamentos e materiais permanecem precarizados Não há, efetivamente, nesta área Planos de Carreira, Cargos e Salários, capacitação permanente e controle social Há embates históricos entre os interesses da gestão pública e as necessidades dos trabalhadores do SUAS e essa realidade se agrava devido à conjuntura contemporânea, que é totalmente adversa à proposta da NOB-RH/SUAS: reestruturação produtiva com implicações expressivas no mundo do trabalho; reforma neoliberal do Estado e as inflexões nas políticas públicas; expansão da mundialização em detrimento da efetividade dos direitos sociais; histórica desprofissionalização da Política de Assistência Social Em síntese, não há gestão do trabalho no âmbito municipalItem Projeto ético-político do serviço social e tendências pós-modernas : uma análise da produção dos anais do ENPESS E CBASScarparo, Taiane Cristine de Jesus Garcia; Duarte, Evaristo Emígdio Colmán [Orientador]; Santos, Ariovaldo de Oliveira; Portes, Lorena FerreiraResumo: O Projeto Ético-Político (PEP) do Serviço Social tem centralidade na identidade profissional, na orientação dos currículos das escolas e é, em grande parte, defendido pelos profissionais, por ser a ele atribuída uma perspectiva crítica de transformação societária O PEP tem como núcleo princípios e valores defendidos e difundidos na categoria profissional, que costumam ser considerados marxistas, mas, alguns desses na verdade consubstanciam tendências pós-modernas A pós-modernidade é um movimento cultural, político e ideológico que se espraiou para todas as áreas da dinâmica da vida social, com formulações que fundamentam o pluralismo metodológico, diversas visões de mundo, fazendo coro com o ideal da diversidade, negando as “metanarrativas” e pregando a harmonia onde impera o conflito Este estudo investiga como se manifestam as tendências pós-modernas no Serviço Social a partir de seu PEP Para tanto, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa, de revisão bibliográfica dos anais do Encontro Nacional de Pesquisadores de Serviço Social (ENPESS) e o Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS) com o objetivo de apurar as interferências das formulações pós-modernas no Projeto Ético-Político do Serviço Social e sua relação com o marxismo Analisamos 48 artigos publicados nos anais congressuais para responder aos objetivos da pesquisa, que ao final apontam como a teoria marxista é falsificada pelas abordagens pós-modernas, que substituem a perspectiva de classes pelas de etnia, gênero e sexualidades e as demandas destes gruposItem Trabalho e qualificação nas empresas de call center : um balanço crítico à luz da bibliografia acerca do temaDelatin, Bruno de Melo; Wolff, Simone [Orientador]; Santos, Ariovaldo de Oliveira; Nogueira, Arnaldo José Franca MazzeiResumo: A pesquisa teve como objetivo analisar as exigências de qualificações dos trabalhadores de call centers, por meio de um estudo bibliográfico de diferentes áreas do conhecimento dos últimos dez anos Procurou demonstrar, através das mudanças organizacionais e tecnológicas que alteraram internamente os call centers, que a baixa qualificação técnica exigida dos teleoperadores é resultado da simplificação tecnológica, e que as exigências de qualificação recaem sobre as competências comportamentais dos trabalhadores Assim, parte do entendimento que a construção da nova qualificação pelo novo modelo gerencial, frente à mudança tecnológica, incidi sobre os conhecimentos sociais que os trabalhadores já possuem, e que podem ser utilizados pela gerência no processo de trabalhoItem Trabalho e subjetividade : uma análise das condições de trabalho na indústria automobilística brasileiraAlfredo, Christiane Cecília Rizzatto; Bertero, José Flávio [Orientador]; Santos, Ariovaldo de Oliveira; Silva, Felipe Luís Gomes eResumo: O capitalismo busca a autovalorização do capital através da produção Para tanto, o capital cria e recria condições favoráveis para valorizar-se e isso atribui particularidades à sociedade capitalista contemporânea, influenciando, portanto, a categoria trabalho Com o objetivo de analisar as condições de trabalho impostas ao operário pelo capital atualmente, utilizamos como objeto de estudo a indústria automobilística brasileira Este setor industrial foi precursor no emprego das técnicas gerenciais de produção: antes tayloristas, depois fordistas e agora toyotistas O intento das práticas toyotistas é enxugar a produção, ou seja, fabricar mais produtos usando menos força de trabalho Para isso, a indústria automobilística utiliza a tecnologia microeletrônica a fim de automatizar a produção, promovendo, dessa forma, a supressão de alguns postos de trabalho e a intensificação das tarefas realizadas pelos operários A produção, então, é reestruturada através do emprego da tecnologia e isso acarreta conseqüências à classe trabalhadora, pois desqualifica o trabalho operário Essa reestruturação é viabilizada, também, pela flexibilização da produção e das leis trabalhistas regulamentadas pelo Estado burguês, o qual atualmente utiliza os ideais liberais Uma das características do neoliberalismo é a formação de um exército de reserva, o qual funciona como quadro ameaçador aos trabalhadores, os quais, por medo do desemprego adotam um comportamento proativo dentro da empresa Este cenário colabora para a perda da consciência do operário, pois ele se torna predicado do capital por depender deste para obter seus meios de subsistência, além de seu trabalho tornar-se nivelado pela máquina Dessa forma, suas relações sociais, seu tempo e suas necessidades já não se submetem ao seu controle O trabalhador passa, então, a ser controlado pelo capital, o qual corrompe o ato de trabalhar do operário, tornando-o abstrato, pois é esse trabalho que garante a valorização do capital Os valores burgueses são propagados, então, com a finalidade de manter os operários desprovidos de sua consciência de classe, para que possam continuar valorizando o capital Ou seja, a perda da consciência acerca da sua atividade é primordial para perpetuação do capitalismo Assim, somente com a ruptura do atual modo de produção será possível conceber o trabalho operário como atividade desalienada