Navegando por Autor "Ribeiro, Alex Silva"
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Item Análise dos resultados de dois testes de fundamentos técnicos do futebol em jovens futebolistas sub-15Gouvêa, Márcio André de; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Oliveira, Arli Ramos de; Ribeiro, Alex Silva; Moreira, Alexandre; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da [Coorientador]Resumo: Introdução: Nas últimas duas décadas, houve um aumento crescente de estudos abordando diferentes variáveis relacionadas à prática do futebol Entretanto, ainda existem lacunas referentes à medição da capacidade técnica do atleta, destaques disso são a metodologia utilizada na aplicação de testes de fundamentos técnicos e a falta de informações relacionadas ao desempenho, durante a execução de diferentes números de tentativas Objetivos: Analisar as características metodológicas de testes utilizados para avaliar fundamentos técnicos do futebol; verificar a ocorrência de pico(s) de desempenho e/ou de estabilização nos resultados durante a execução de dez tentativas de dois testes de fundamentos técnicos Métodos: O presente estudo foi dividido em duas etapas Na primeira etapa, foi realizada uma revisão sistemática, junto às bases de dados MEDLINE e SciELO, sobre os procedimentos metodológicos utilizados em testes de fundamentos técnicos específicos de futebol Na segunda etapa, 69 atletas do sexo masculino, da categoria sub15- regularmente inscritos em três equipes de Futebol-, foram submetidos a dois testes de fundamentos técnicos específicos; um envolvendo controle de bola e outro condução de bola Na análise da estabilização dos resultados, utilizou-se o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) para verificar a reprodutibilidade dos resultados Já na análise das diferenças entre as tentativas de amostras dependentes, foram utilizados Wilcoxon, ANOVA one-way e de Friedman O Qui-Quadrado foi adotado na análise da distribuição do número de tentativas A estatística descritiva - frequência relativa e absoluta-, foi utilizada para determinar o(s) pico(s) de desempenho(s) Resultados: Primeiramente, observamos uma grande diversificação dos procedimentos empregados durante a realização dos testes de fundamentos técnicos Há distinções em relação à trajetória, distância, área de execução, parte do corpo utilizado, forma de pontuação, tempo de execução, número de repetições, número de obstáculos, espaço entre esses e na ferramenta estatística adotada Em relação ao desempenho durante a execução dos testes, verificamos que não ocorre a estabilização do resultado, mesmo após dez tentativas Os atletas obtiveram melhoras consecutivas com o aumento do número de tentativas, no teste de controle de bola - considerando o melhor resultado em duas, três e dez tentativas (2ªT: 3,71 pontos ± 4,83; 3ªT: 4,49 pontos ± 5,22; 1ªT: 7,1 pontos ± 6,8; P < ,5), no teste de condução (2ªT: 358,2 frames ± 19,37; 3ªT: 347,99 frames ± 45,27; 1ªT: 345,6 frames ±12,93; P < ,5) O pico de desempenho variou de acordo com o tipo de teste No teste de condução bola, esse ocorreu nas primeiras tentativas e no teste de controle de bola, nas últimas tentativas A condição técnica do atleta influenciou apenas no teste de controle de bola, verificando-se diferença significativa entre o melhor resultado obtido após dez tentativas e o melhor resultado das duas primeiras tentativas (Menos Habilidosos: 1,13 pontos ± ,94; Mais Habilidosos: 6,73 pontos ± 3,45; P < ,5) Correlações significantes foram encontradas em relação ao status técnico (posicionamento no ranking de desempenho) no teste de controle de bola, entre duas e dez tentativas (= ,75; P<,1), e três e dez tentativas (r= ,81; P<,1) Concluímos que há uma grande variedade metodológica em relação aos testes de fundamentos técnicos; verificamos diferentes picos de desempenho e falta de estabilização dos resultados durante as sucessivas tentativas, porém encontramos estabilização no status técnico, principalmente entre os atletas mais habilidososItem Comparação de sistemas de treinamento com pesos com cargas fixas e variáveis sobre indicadores de saúde e desempenho físico em mulheres idosasRibeiro, Alex Silva; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Avelar, Ademar; Santarem, José Maria; Cadore, Eduardo LusaResumo: Introdução: O envelhecimento biológico vem acompanhado de modificações morfológicas, neuromusculares e metabólicas, que acarretam em prejuízos à saúde e qualidade de vida da população idosa Neste sentido, o treinamento com pesos (TP) é uma importante estratégia recomendada para atenuar os processos deletérios induzidos pelo envelhecimento e promover melhora na saúde dessa população Objetivo: Comparar sistemas de TP de cargas fixas e variáveis sobre indicadores de saúde e de desempenho físico em mulheres idosas Métodos: Sessenta e oito mulheres idosas (68,9 ± 5,9 anos, 67, ± 13, kg, 155,3 ± 6,1 cm, e 27,6 ± 4,9 kgm-2) foram separadas em quatros grupos de acordo com a combinação da experiência prévia em TP e o sistema de treinamento: tradicional treinada (TT, n = 16), pirâmide treinada (PT, n = 17), tradicional iniciante (TI, n = 17) e pirâmide iniciante (PI, n = 18) No início e ao final de cada etapa de treinamento medidas de composição corporal (DEXA), força máxima (1RM) e análise bioquímica foram realizadas O programa de TP foi realizado em três sessões semanais durante oito semanas, no qual as participantes dos grupos TT e TI realizaram três series de 8-12 repetições máximas com carga constante nas três séries, enquanto os grupos PT e PI realizaram três séries de 12/1/8 repetições máximas com aumento incremental da carga a cada série Resultados: Interação significante para tempo vs status de treino (P < ,5) foi observada para o 1RM (TT = 5,%, PT = 4,4%, TI = 13,2%, PI = 15,4%), massa muscular (TT = 1,4%, PT = 1,%, IT = 3,8%, PI = 3,3%) e proteína C-reativa (TT = -6,2%, PT = -47,1%, TI = -25,5%, PI = -13,1%) sem diferenças entre os sistemas Efeito isolado do tempo (P < ,5) foi observado para a glicose sanguínea (TT = -7,6%, PT = -5,7%, TI = -5,6%, PI = -,5%), triglicérides (TT = -15,8%, PT = -5,3%, TI = -26,8%, PI = -4,7%), lipoproteína de alta densidade (TT = 1,7%, PT = 4,7%, TI = 11,6%, PI =2,7 %), e lipoproteína de baixa densidade (TT = -23,8%, PT = -26,8%, TI = -34,7%, PI = -27,9%) Conclusão: Os resultados sugerem que o sistema pirâmide é similarmente eficiente ao tradicional para promover melhorias na força, hipertrofia muscular e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosasItem Efeito da ingestão proteica combinada com treinamento resistido sobre a composição corporal e fatores de risco cardiometabólicos em mulheres idosas treinadasFernandes, Rodrigo dos Reis; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Ribeiro, Alex Silva; Venturini, Danielle [Coorientadora]Resumo: Introdução: O envelhecimento é caraterizado por um conjunto de modificações que afetam o apetite e a ingestão de proteínas, comprometendo a estrutura morfofuncional e diversos parâmetros relacionados à saúde Por outro lado, o treinamento resistido (TR) tem sido adotado como uma estratégia não-farmacológica para a melhoria do comportamento de biomarcadores sanguíneos, aumento da força muscular e da massa muscular em idosos Portanto, a associação entre o aumento da ingestão proteica e o TR pode resultar em importantes benefícios, em particular, para esta população Objetivo: Analisar os efeitos de uma ingestão hiperproteica combinada ao treinamento resistido sobre a composição corporal e fatores de risco cardiometábólicos em mulheres idosas treinadas Métodos: Ensaio clínico aleatorizado, duplo cego, com duração de 12 semanas Quarenta e seis mulheres idosas foram separadas aleatoriamente em dois grupos: grupo baixa proteína (BP: n = 23; idade = 67,8 ± 4,1 anos) e grupo alta proteína (AP: n = 23; idade = 67,3 ± 4,1 anos) Para o grupo BP foi ofertado carboidrato antes e após, enquanto para o grupo AP foi ofertado carboidrato antes e whey protein após as sessões de treinamento, em doses isocalóricas O programa de treinamento resistido foi executado em uma frequência de três sessões semanais, em dias alternados, com três séries de 8-12 repetições máximas (RM), nos seguintes exercícios: supino vertical, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, rosca scott, mesa flexora, tríceps no pulley e panturrilha sentada Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott O volume total de carga de treino foi utilizado como indicador de sobrecarga progressiva A composição corporal foi estimada a partir absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) Glicose em jejum, triglicerídeos, colesterol total e suas frações, e proteína C-reativa foram determinadas no sangue Resultados: Interação significante grupo vs tempo (P < ,1) revelou maior evolução volume total das cargas de treinamento (BP = 2259 ± 2885 kg vs 27443 ± 3841 kg, Tamanho do efeito [TE] = +2,11; AP = 2363 ± 2565 kg vs 2961 ± 4467 kg, TE = +2,54) e para massa isenta de gordura e osso (MIGO) (P < ,5), com maiores ganhos para o grupo AP (BP = +2,% vs AP = +3,8%; P < ,5) Um efeito principal do tempo (P < ,5) revelou redução nas concentrações de glicose (BP = 116 ± 26 mg/dL vs 111 ± 23 mg/dL, TE = -,2; AP = 11 ± 18 mg/dL vs 16 ± 2 mg/dL, TE = -,21), proteína C-reativa (PCR) (P > ,5), (BP = 2,7 ± 2,1 mg/dL vs 2,3 ± 1,8 mg/dL, TE = -,2; AP = 3,1 ± 2,2 mg/dL vs 2,9 ± 2, mg/dL, TE = -,1), HDL-C(P > ,1)(BP = 6,% vs AP = 7,7%), (P > ,5) bem como redução nos escores dos índices de Castelli I (BP = 4,2 ± 1,1 vs 4, ± ,9, TE = -,2; AP = 4,2 ± 1,2 vs 3,8 ± 1,3, TE = -,32) e II (BP = 2,7 ± ,9 vs 2,5 ± ,9, TE = -,22; AP = 2,7 ± 1, vs 2,4 ± 1,2, TE = -,27) (P < ,1) Nenhuma alteração significante (P > ,5) foi identificada nas variáveis colesterol total, LDL-C e triglicerídeos, após o período de intervenção, em ambos os grupos Adicionalmente, um efeito principal do tempo, sem diferença entre os grupos (P > ,5) Conclusão: Os resultados sugerem que a ingestão elevada de proteínas combinada ao TR pode ser benéfica para o aumento da MIGO e melhoria da aptidão neuromuscular em mulheres idosas treinadas, sem efeitos adicionais ao treinamento isolado nas variáveis metabólicas analisadasItem Efeito da suplementação de proteínas além da ingestão habitual associada ao treinamento resistido sobre a massa muscular, força e qualidade muscular em mulheres idosas treinadasSugihara Junior, Paulo; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Ribeiro, Alex Silva; Venturini, Danielle [Coorientadora]Resumo: Introdução: A manutenção de um estilo de vida ativo e saudável, incluindo prática regular de atividades físicas e nutrição adequada, pode atenuar a redução de força e massa muscular (MM), fenômenos responsáveis por grande parte do declínio na capacidade funcional observada em idosos Nesse sentido, a prática de treinamento resistido (TR) tem sido amplamente recomendada para esta população, em virtude dos diversos benefícios proporcionados por este tipo de exercício, sobretudo, aumento de força e MM e melhoria da qualidade muscular Adicionalmente, o uso de dietas hiperproteicas pode ser benéfica para idosos, tanto para o aumento da síntese quanto diminuição da degradação proteica Objetivos: Analisar o efeito da suplementação de proteínas além da ingestão habitual associada ao treinamento resistido sobre a massa muscular, força e qualidade muscular em mulheres idosas treinadas Métodos: Quarenta e seis mulheres fisicamente independentes, com ingestão protéica diária inferior a 1,2 g/kg de massa corporal, após realizarem oito semanas de treinamento com pesos de forma padronizada, foram selecionadas para este estudo As participantes foram divididas aleatoriamente em dois grupos, a saber: grupo baixa proteína (BP: n = 23; idade = 67,8 ± 4,1 anos) e grupo alta proteína (AP: n = 23; idade = 67,3 ± 4,1 anos) Ambos os grupos foram submetidos a ingestão de substâncias isocalóricas, três vezes por semana, antes e após sessões de treinamento resistido Para o grupo BP foi ofertada uma dose de carboidratos (maltodextrina) antes e outra após, ao passo que o grupo AP recebeu carboidratos (maltodextrina) antes e proteínas (whey protein) imediatamente após cada sessão de treinamento, o que resultou em uma ingestão protéica média diária inferior a 1,2 g/kg de massa corporal (grupo BP) ou = 1,2 g/kg de massa corporal (grupo AP) O programa de treinamento resistido foi composto por oito exercícios para os diferentes segmentos corporais (membros superiores, tronco e membros inferiores) que foram executados em três séries de 8-12 repetições máximas (RM) durante 12 semanas, em uma frequência de três sessões semanais Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott A somatória da carga máxima levantada (CTL) foi utilizada como indicador de força muscular A massa muscular total (MM), a massa isenta de gordura e osso de membros inferiores (MI) e superiores (MS) foram determinadas por absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) A qualidade muscular total, de membros superiores e inferiores foi estimada pela relação entre indicadores de força muscular e MM, MIGO INF e MIGO SUP Resultados: Embora a força muscular tenha aumentado em ambos os grupos (P < ,5), maiores incrementos foram identificados no grupo AP nos exercícios cadeira extensora (BP = 52,4 ± 13, kg vs 54,7 ± 12,4 kg; AP = 52,6 ± 1,2 kg vs 56,2 ± 1,4 kg; P < ,5) e rosca Scott (BP = 22,7 ± 4,1 kg vs 24,8 ± 4,6 kg; AP = 21,7 ± 3,7 kg vs 24,7 ± 4, kg; P < ,5) após 12 semanas de intervenção Por outro lado, a melhoria de desempenho no exercício supino vertical (P < ,5) ocorreu sem diferenças entre os grupos (BP = 46, ± 8, kg vs 47,5 ± 8,4 kg; AP = 43,4 ± 9,8 kg vs 45,6 ± 1, kg; P > ,5) Uma maior evolução da carga total levantada ao longo de 12 semanas de intervenção foi revelada no grupo AP (BP = 121,1 ± 19,7 kg vs127, ± 2,2 kg; AP = 117,6 ± 21,1 kg vs 126,6 ± 21,7 kg; P < ,5) Aumentos significantes (P < ,5) na MM (BP = +,3 kg vs AP = +,7 kg), MIGO SUP (BP = +,1 kg vs AP = +,1 kg) e MIGO INF (BP = +,1 kg vs AP = +,4 kg) foram encontrados em ambos os grupos, sem diferenças estatisticamente significantes entre eles (P > ,5) De forma similar, uma melhoria da qualidade muscular total (BP = 6,6 ± ,9 vs 6,8 ± 1,; AP = 7, ± 1,2 vs 7,3 ± 1,1), qualidade muscular de membros superiores (BP = 5,5 ± ,7 vs 5,9 ± ,8; AP = 5,3 ± 1, vs 5,8 ± 1,) e qualidade muscular de membros inferiores (BP = 4,4 ± ,8 vs 4,6 ± ,8; AP = 4,6 ± ,9 vs 4,8 ± ,8) foi revelada, sem diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (P > ,5) Conclusão: Os resultados sugerem que o uso de uma dieta hiperproteica (> 1,2 g/kg de massa corporal) associada ao treinamento resistido parece ser uma estratégia interessante para o aumento da força muscular, ao passo que este tipo de treinamento pode promover melhoria da qualidade muscular, da MM e da MI e MS a partir da ingestão proteica diária superior a ,8 g/kg de massa corporal em mulheres idosas treinadasItem Efeito de 16 semanas de treinamento com pesos sobre a força máxima, resistência de força e composição corporal : análise do dimorfismo sexualRibeiro, Alex Silva; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Altimari, Leandro Ricardo; Dias, Raphael Mendes RittiResumo: O treinamento com pesos (TP) é uma modalidade de exercício físico reconhecida pela capacidade de promover adaptações neuromusculares, morfológicas e metabólicas No entanto, a magnitude destas adaptações é dependente de vários fatores, entre os quais se destaca o sexo Entretanto, a influência do dimorfismo sexual sobre as adaptações induzidas pelo TP, ainda, não está totalmente elucidada na literatura Assim, o propósito do presente estudo foi verificar o efeito do TP sobre a força máxima, resistência de força e composição corporal em homens e mulheres Para tanto, 31 homens (22,6 ± 4,4 anos, 68,2 ± 9,5 kg, 174, ± 7, cm, 22,4 ± 2,4 kg/m2) e 33 mulheres (22,8 ± 4, anos, 59, ± 12,1 kg, 162,6 ± 6,3 cm, 22,2 ± 3,6 kg/m2) foram submetidos a 16 semanas de TP com uma frequência de três sessões semanais em dias alternados A força muscular máxima foi determinada por meio do teste de 1-RM nos exercícios supino em banco horizontal (SUP), agachamento (AGA) e rosca direta de bíceps (ROS) A resistência de força foi avaliada nos mesmos exercícios em protocolo composto por quatro séries máximas até a exaustão a 8% de 1-RM A massa muscular esquelética (MME) foi estimada por meio de medidas antropométricas, a quantidade de água corporal total (ACT) e suas frações intracelular (ACI) e extracelular (ACE) foram determinadas por bioimpedância espectral Medidas de massa corporal, estatura e perímetros de braço relaxado, braço contraído, tronco, coxa e panturrilha foram obtidas Interação significante grupo vs tempo (P < ,5) foi identificada no teste de 1-RM somente no exercício SUP, indicando um maior ganho de força para as mulheres (+29%) em relação aos homens (+19%) O número de repetições executadas aumentou com interção grupo vs tempo significante (P < ,5) no exercício SUP (homens = +16,9% e mulheres = + 19,2%) e no somatório de repetições entre os exercícios (homens = 3,3% e mulheres = +11,3%) Aumentos significantes (P < ,5) foram observados na MME (homens = +1,6% e mulheres = +1,8%); ACT (homens = +7,5% e mulheres = +6,7%); ACI (homens = +8,3% e mulheres = +9,7%); perímetros de braço relaxado (homens = +5,2% e mulheres = +4,8), braço contraído (homens = +4,2% e mulheres = +5,%), tronco (homens = +1,9% e mulheres = +1,%) e coxa (homens = +2,2% e mulheres = +3,7%) Os resultados sugerem que embora algumas respostas adaptativas ao TP aparentemente sejam dependentes do sexo, a resposta hipertrófica ao mesmo protocolo de treinamento, quando analisada em valores relativos, ocorre de maneira semelhante em adultos jovens de ambos os sexosItem Efeito de dois anos de treinamento com pesos sobre a força muscular, composição corporal, perfil glicêmico e lipídico em mulheres idosas(2016-12-06) Cyrino, Letícia Trindade; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Deminice, Rafael; Ribeiro, Alex SilvaIntrodução: O envelhecimento causa modificações em diversas variáveis e idosos tornam-se mais susceptiveis a perturbação de sua saúde. Neste sentido, a prática de treinamento com pesos (TP) apresenta-se como estratégia para previnir ou mesmo mitigar o agravo de condições adversas. Entretanto, as informações sobre os possíveis efeitos do TP em mulheres, a partir de um período de intervenção prolongado são escassas. Objetivo: Verificar o efeito de dois anos de TP sobre a força muscular, composição corporal, perfil glicêmico e lipídico em mulheres idosas. Métodos: Sessenta e uma mulheres idosas (= 60 anos) e fisicamente independentes foram submetidas a dois anos de TP progressivo. As variáveis força muscular, massa muscular, qualidade muscular, gordura corporal, densidade e conteúdo mineral ósseo, água corporal total (ACT) e suas frações intra (AIC) e extracelular (AEC), glicose, colesterol total (CT), lipoproteína de alta densidade (HDL-c), lipoproteína de baixa (LDL-c) e muito baixa densdade (VLDL-c), e triglicerídeos (TG) foram analisadas na linha de base, após um ano (1 ano) e após dois anos (2 anos) de intervenção. Os programas de TP foram compostos padronizadamente por oito exercícios para os diferentes segmentos corporais (membros inferiores, tronco e membros superiores) e executados em 1-3 séries com múltiplas repetições, com uma frequência de duas a três sessões semanais. Os resultados são apresentados em média e desvio-padrão. Análise de variância (ANOVA) foi utilizada para a comparação das médias das variáveis ao longo do tempo, seguida pelo post hoc de Bonferroni para identificar as diferenças quando o valor de F foi significante. O valor de significância adotado foi de P < 0,05. Resultados: Todas as participantes realizaram no mínimo 85% das sessões de treinamento programadas. Aumentos significantes foram encontrados na força muscular, qualidade muscular, ACT, AIC, densidade mineral óssea e HDL-c (P <0,05). Por outro lado, uma redução significante foi identificada nas variáveis glicose, triglicerídeos, LDL-c e VLDL-c (P < 0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que a prática do TP por períodos prolongados de tempo é uma estratégia efetiva para melhorar a força muscular, a qualidade muscular, a composição corporal e biomarcadores metabólicos em mulheres idosas.Item Efeito de um programa de exercícios resistidos em intensidade autosselecionada e imposta sobre as respostas perceptuais e afetivas, e carga levantada de adolescentes não treinadosColombo, Heriberto; Oliveira, Arli Ramos de [Orientador]; Ribeiro, Alex Silva; Stabelini Neto, Antonio; Gonçalves, Ezequiel Moreira; Freitas Junior, Ismael Forte; Almeida Junior, Ademar Avelar de; Altimari, Leandro RicardoResumo: A utilização de uma intensidade imposta nos exercícios físicos pode tornar a execução da atividade uma experiência desagradável, reduzindo a participação Agora, quando se tem a opção de escolher a intensidade, isto faz com que a atividade se torne mais prazerosa, possivelmente aumentando a aderência Então, os objetivos foram: Comparar as respostas perceptuais e afetivas agudas, e a carga levantada de adolescentes não treinados obtidas durante sessão de exercícios resistidos em intensidade autosselecionada com as obtidas durante sessão em intensidade imposta Investigar as alterações nas respostas perceptuais e afetivas, e na carga levantada durante um programa de exercícios resistidos de 12 semanas realizado em intensidade autosselecionada e imposta por adolescentes não treinados Comparar as respostas perceptuais e afetivas, e a carga levantada de exercícios para membros superiores e inferiores durante um programa de exercícios resistidos realizados em intensidade autosselecionada e imposta por adolescentes não treinados Investigar o percentual de 1RM autosselecionado por adolescentes não treinados durante um programa de exercícios resistidos de 12 semanas Participaram 52 adolescentes (13-17 anos, sexo masculino) não treinados, os quais no pré programa foram submetidos a uma investigação das respostas agudas no supino reto (SR), extensora de pernas (EP), puxada alta (PA) e flexora de pernas (FP), 3 x 1 repetições Sendo verificado na sessão em intensidade autosselecionada níveis mais baixos de PSE na PA, FP e 3’ após, e respostas afetivas mais positivas nos 4 exercícios e 3’ após (p < ,5) do que na sessão em intensidade imposta; e os %1RM autosselecionados alcançaram as recomendações para aumento da força muscular Após, foram divididos em 3 grupos: Intensidade autosselecionada (AS), intensidade imposta (IMP) e controle (CONT) Os grupos AS e IMP foram submetidos ao programa de 12 semanas, 3 x 1 repetições, sendo avaliada a PSE, respostas afetivas (ES) e a carga levantada no SR, EP, PA e FP, 3 x 1 repetições (pré, 2ª, 4ª, 6ª, 8ª, 1ª e 12ª sem) Os resultados demonstraram que AS proporcionou níveis mais baixos de PSE durante e ao final do programa nos 4 exercícios (p < ,5), e respostas afetivas mais positivas no SR, PA e FP, e na EP (1ª e 12ª sem, p < ,5) em comparação a IMP, e o método da autosseleção foi eficiente no aumento da força muscular, melhorandp a carga levantada do pré para 12ª sem nos 4 exercícios (p < ,5), mas, o aumento na força muscular foi maior na intensidade IMP (p > ,5) E, na intensidade AS ocorreram pequenas variações entre os exercícios na PSE e nas respostas afetivas (p < ,5); na carga levantada, na intensidade AS e IMP a EP e FP levantaram maiores cargas do que o SR e PA (p < ,1) Conclusão: A intensidade AS foi melhor percebida (PSE) e proporcionou respostas afetivas mais agradáveis do que a intensidade IMP durante o programa de 12 semanas E, a intensidade AS foi eficiente no aumento da força muscular, mas, a intensidade IMP apresentou maiores ganhos na força muscularItem Efeito moderador do estado nutricional sobre a força muscular e composição corporal de mulheres idosas submetidas a um programa de treinamento resistido(2023-06-30) Graça, Ágatha; Cyrino, Edilson Serpeloni; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Ribeiro, Alex SilvaO envelhecimento é um processo natural e irreversível que acomete todos os seres humanos, desencadeando diversas alterações, tais como: redução da força e massa muscular, densidade mineral óssea e, concomitante, aumento na quantidade de gordura corporal. Nesse sentido, a prática de treinamento resistido (TR) tem sido considerada uma intervenção eficaz na atenuação ou reversão de efeitos deletérios do processo de envelhecimento. Todavia, pouco se conhece sobre o possível impacto do estado nutricional sobre as respostas adaptativas ao TR em mulheres idosas. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o possível efeito moderador do estado nutricional sobre a força muscular e a composição corporal de mulheres idosas submetidas a 12 semanas de TR. Oitenta e duas mulheres fisicamente independentes foram selecionadas para o presente estudo e divididas em dois grupos, de acordo com o índice de massa corporal (IMC), a saber: grupo eutrófico (EUT), com IMC de 18,5 kg/m² a 24,9 kg/m² e grupo excesso de peso (EXC), com IMC = 25,0 kg/m². Um único programa de TR para o corpo inteiro (oito exercícios, três séries de 8-12 RM) foi executado em uma frequência de três sessões semanais, em dias alternados. A força muscular foi analisada a partir de testes de uma repetição máxima (1RM), ao passo que a composição corporal foi determinada por absortometria radiológica de dupla energia (DXA). O TR resultou em aumentos significantes (P < 0,05) na massa muscular (EUT: 3,9% vs. EXC: 3,7%, pequeno efeito), na qualidade muscular (EUT = 10,5% vs. EXC = 9,6%, efeito moderado), no 1RM no supino vertical (EUT = 20% vs. EXC = 17%, efeito moderado a grande), no 1RM na cadeira extensora (EUT = 4,3% vs. EXC = 7,1%, pequeno efeito), no 1RM rosca scott (EUT = 10,5% vs. EXC = 10,2%, efeito moderado), na somatória da carga total levantada (EUT = 15,8% vs. EXC = 13,0%, efeito moderado), no índice de força relativa (EUT = 13,6% vs. EXC = 15,8%, efeito moderado), e reduções na gordura corporal absoluta (EUT = 2,1% vs. EXC = 1,6%, pequeno efeito) e relativa (EUT = 2,7% vs. EXC = 2,0%, pequeno efeito), sem diferença entre os grupos. Tais modificações foram acompanhadas pela elevação do IMC em ambos os grupos (EUT = 1,3% vs. EXC = 1,0%, pequeno efeito). Quando o IMC foi correlacionado às variações (pós-treino vs. pré-treino) das mesmas variáveis-desfecho, não houve associação significante. Nossos resultados sugerem que o estado nutricional não parece exercer efeito moderador sobre as modificações na força muscular e composição corporal acarretadas por 12 semanas de TR em mulheres idosas. Entretanto, mulheres eutróficas ou em excesso de peso parecem se beneficiar de forma similar ao TR, apresentando ganhos de força muscular nos diferentes segmentos corporais e tais modificações tendem a ser acompanhadas pelo aumento de massa muscular com manutenção ou redução da gordura corporalItem Efeitos da suplementação de whey protein associada ao treinamento com pesos sobre a composição corporal, a força muscular, a capacidade funcional e o perfil cardiometabólico em mulheres idosas treinadasNabuco, Hellen Clair Garcez; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Ribeiro, Alex Silva; Burini, Roberto Carlos; Teixeira, Denilson de Castro; Silva, Analiza Monica Lopes de Almeida; Tomeleri, Crisieli Maria [Coorientadora]Resumo: A proteína do soro do leite (whey protein) tem sido adotada como uma boa alternativa para o aumento da ingestão protéica, visto que possui alta qualidade biológica e digestibilidade, bem como propriedades terapêuticas ainda pouco exploradas, como efeito anti-inflamatório e antioxidante Assim, a proposta deste estudo foi analisar o efeito da suplementação de whey protein (WP) associada ao treinamento com pesos (TP) sobre a força muscular, a composição corporal, a capacidade funcional, a hidratação celular, os fatores de risco cardiometabólico e o estresse oxidativo em mulheres idosas treinadas Para tanto, 7 mulheres (= 6 anos) fisicamente independentes foram selecionadas e separadas aleatoriamente em três grupos, a saber: (1) grupo que ingeriu 35 g de placebo antes e 35 g após sessão de TP (PLA-PLA), (2) grupo que ingeriu 35 g de WP antes e 35 g de placebo após sessão de TP (WP-PLA) e (3) grupo que ingeriu 35 g de placebo antes e 35 g de WP após sessão de TP (PLA-WP) Todos os grupos foram submetidos a um único programa de TP, composto por oito exercícios para o tronco, membros superiores e inferiores que foram executados em três séries de 8-12 repetições máximas, com uma frequência de três sessões semanais durante 12 semanas Os suplementos de whey protein e placebo (maltodextrina) eram isocalóricos e foram consumidos somente nos dias de treinamento A composição corporal foi avaliada por meio da densitometria de raio de dupla energia (DEXA) e consumo alimentar por meio do recordatório de 24 h Para avaliação da força muscular foi aplicado o teste de uma repetição máxima (1-RM) e para analisar a capacidade funcional das participantes foram aplicados dois testes: levantar da posição sentada e caminhada de 1 metros O ângulo de fase e a água corporal total e suas frações (intra e extracelular) foram determinados por bioimpedância mulltifrequencial Glicose, insulina, índice HOMA, lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL), colesterol total (CT), triglicerídeos, fator de necrose tumoral alfa (TNF-a), interleucina-6 e a proteína C-reativa foram determinados em jejum A pressão arterial de repouso foi mensurada por meio de equipamento automático Interação grupo vs tempo (P < ,5) revelou aumento de massa muscular (WP-PLA = 3,4%; PLA-WP = 4,2%; PLA-PLA = 2,%), de força muscular (WP-PLA = 8,1%; PLA-WP = 8,3%; PLA-PLA = 7,%) e de água intracelular (WP-PLA = 5,5%; PLA-WP = 6,6%; PLA-PLA = 3,5%) nos grupos suplementados quando comparados com o grupo placebo, independentemente do momento da oferta de WP De forma similar, WP proporcionou melhoria do desempenho (P < ,5) no teste de caminhada de 1 m (WP-PLA = -1,8%; PLA-WP = -11,8%; PLA-PLA = -4,3%), redução do ácido úrico (WP-PLA =- 8,3%; PLA-WP = -11,%; PLA-PLA = -2,%) e da relação CT/HDL (WP-PLA =-12,1%; PLA-WP = -13,2%; PLA-PLA = -,7%) WP ingerido após o treino quando comparado com o placebo (P < ,5) proporcionou uma redução da massa gorda total (PLA-WP = -3,1% vs PLA-PLA = -,3%) e da gordura do tronco (PLA-WP = -3,8% vs PLA-PLA = -,1%), além de melhoria da relação massa magra apendicular/massa gorda apendicular (PLA-WP = 5,8% vs PLA-PLA = 1,3%) Os resultados sugerem que WP foi efetiva em promover melhorias na massa muscular esquelética, força muscular, água intracelular, capacidade funcional e relação CT/HDL em mulheres idosas pré-condicionadas, independentemente do momento da oferta da suplementação Além disso, a proteína de soro de leite após o TP contribuiu para a redução da gordura corporal total e de tronco e para a melhoria da relação massa apendicular de massa magra / massa adiposaItem Efeitos de dois métodos de treinamento combinado sobre os fatores de risco cardiometabólicos e respostas perceptivas em adolescentesFaria, Waynne Ferreira de; Stabelini Neto, Antonio [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Serassuelo Junior, Hélio; Ribeiro, Alex Silva; Gonçalves, Ezequiel MoreiraResumo: Os objetivos da presente tese foram: 1) Comparar os efeitos de dois métodos de treinamento combinado (treinamento contínuo de intensidade moderada combinado com treinamento resistido (MICT+TR) vs treinamento intervalado de alta intensidade combinado com treinamento resistido (HIIT+TR)) sobre os fatores de risco cardiometabólicos e respostas perceptivas em adolescentes (objetivo geral); 2) Revisar a literatura para verificar as implicações do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) e treinamento resistido (TR) nos fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes; 3) Comparar os efeitos de dois métodos de treinamento combinado (MICT+TR vs HIIT+TR) sobre os fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes; e 4) Comparar as respostas perceptivas (esforço percebido, afeto, satisfação e intenção futura) de diferentes métodos de treinamento combinado (MICT+TR vs HIIT+TR) em adolescentes Para realização da revisão sistemática (artigo 1) foram realizadas buscas nas seguintes base de dados: Pubmed, Science Direct, Cochrane, LILACS e Scielo Um ensaio controlado randomizado com duração de 12 semanas foi adotado no artigo 2 Para tanto, os adolescentes com idades entre 14 e 18 anos foram randomizados em três grupos: grupo 1 – Controle, grupo 2 – MICT+TR e grupo 3 – HIIT+TR Os fatores de risco cardiometabólicos analisados foram: percentual de gordura, circunferência da cintura, glicemia, insulina, hemoglobina glicada, HOMA-IR, triglicérides, colesterol total, HDL-C, LDL-C, PAS, PAD, aptidão cardiorrespiratória e risco cardiometabólico agregado Todas as variáveis foram analisadas na linha de base e após 12 semanas de intervenção No terceiro artigo, realizou-se uma pesquisa com delineamento crossover Os adolescentes realizaram duas sessões de familiarização e duas sessões experimentais com intervalo mínimo de 72 horas em ordem contrabalanceada: MICT+TR e HIIT+TR Após o procedimento de ancoragem por memória, a escala de percepção subjetiva de esforço (PSE CR-1), a escala de afeto e a escala de satisfação foram administradas aos adolescentes de forma aleatória em cinco momentos e após 1 minutos Após 15 minutos do término de cada sessão foi exposta a escala de intenção futura Os estudos incluídos na revisão sistemática indicaram que a combinação HIIT+TR podem reduzir os fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes, no entanto mais pesquisas são necessárias Considerando os resultados das intervenções, os adolescentes que realizaram HIIT+TR apresentaram redução significativa do escore risco cardiometabólico em comparação ao grupo Controle (d de Cohen = ,23) Já a intervenção MICT+TR promoveu redução do escore risco cardiometabólico apenas em relação ao momento inicial (p < ,5) Não houve diferença estatística entre HIIT+TR e MICT+TR nos desfechos cardiometabólicos analisados Com relação as respostas perceptivas (artigo 3), nos momentos 2 e 3 da sessão HIIT+TR as meninas relataram significativamente maior satisfação em relação a sessão MICT+TR Não foi encontrada diferença significativa entre HIIT+TR e MICT+TR nos valores de afeto e intenção futura Em conclusão, nosso estudo demonstrou que ambas as intervenções conduzidas (MICT+TR e HIIT+TR) no ensaio controlado randomizado reduziram o risco cardiometabólico agregado Em relação as respostas perceptivas, no início do protocolo a sessão HIIT+TR promoveu nas meninas maiores sensações de satisfação em comparação a sessão MICT+TR Nesta perspectiva, as sessões de MICT+TR e HIIT+TR são alternativas toleráveis, viáveis e eficazes para promover benefícios a saúde cardiometabólica e sensações prazerosas em adolescentesItem Efeitos de quatro ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento resistido sobre a composição corporal, força muscular, capacidade funcional, biomarcadores sanguíneos e saúde mental em mulheres idosas treinadasFabro, Paolo Marcello da Cunha; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Altimari, Leandro Ricardo; Teixeira, Denilson de Castro; Ribeiro, Alex Silva; Gobbo, Luís AlbertoResumo: Introdução: O treinamento resistido (TR) é uma estratégia eficaz para atenuar e/ou reverter diversos efeitos deletérios induzidos pelo processo de envelhecimento Entretanto, muitas das respostas adaptativas proporcionadas pelo TR parecem ser dependentes da manipulação das variáveis que compõem os programas de treinamento Uma das variáveis que merecem atenção é a ordem de execução dos exercícios, uma vez que pode influenciar tanto o volume quanto a intensidade do treinamento Objetivo: Comparar o efeito de quatro ordens de execução dos exercícios em um programa de treinamento resistido sobre a composição corporal, força muscular, capacidade funcional, biomarcadores sanguíneos e saúde mental em mulheres idosas treinadas Métodos: Setenta e duas mulheres idosas fisicamente independentes (> 6 anos) foram submetidas, inicialmente, a 12 semanas de TR (oito exercícios, 3x1-15 repetições, 3x/semana) para equiparação dos níveis de condicionamento físico Posteriormente, a amostra foi dividida aleatoriamente em quatro grupos para executar o TR em diferentes ordens de execução dos exercícios, seguindo um delineamento cruzado, com 12 semanas de treinamento, 12 de destreinamento e, novamente 12 semanas de retreinamento As ordens de execução testadas foram: multi- para mono-articulares, começando por membros superiores/tronco (n = 24), multi- para mono-articulares, começando por membros inferiores (n = 24), mono- para multi-articulares, começando por membros superiores/tronco (n = 24), e mono- para multi-articulares, começando por membros inferiores (n = 24) O cruzamento das ordens de execução ocorreu de acordo com o segmento analisado, ou seja, membros superiores/tronco ou membros inferiores O programa de TR foi similar para todos os grupos, incluindo exercícios para todas regiões do corpo (oito exercícios, 3x8-12 repetições, 3x/semana) A massa isenta de gordura e osso (MIGO) e a gordura corporal foram determinadas por absortometria radiológica de dupla-energia (DXA) Testes de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott foram utilizados para análise da força muscular A aptidão funcional foi analisada pelo desempenho em quatro testes motores (caminhada de 6 min, caminhada de 4,6 m, agilidade de caminhada e sentar-e-levantar da cadeira por 3 s) Glicose, hemoglobina glicada, triglicerídeos, colesterol total, LDL-c, HDL-c, proteína C-reativa, BDNF, AOPP, TRAP e NOx foram os indicadores metabólicos analisados Um conjunto de testes foi adotado para análise do comportamento cognitivo (MoCA, Trail Making test, Semantic and Phonemic Fluency test, Stroop test) Por fim, questionários de depressão (GDS-15) e ansiedade (BAI) foram aplicados para análise da saúde mental Resultados: Efeito principal do tempo (P < ,5) revelou modificações acarretadas pelo TR sobre a composição corporal (aumento da MIGO e redução da gordura corporal), força muscular (aumento nos três exercícios analisados), aptidão funcional (melhoria de desempenho nos testes de caminhada de 6 min e sentar-e-levantar da cadeira por 3 s), biomarcadores sanguíneos (redução da glicose, hemoglobina glicada, LDL-c, colesterol total, proteína C-reativa, BDNF, AOPP e NOx) e saúde mental (melhoria do desempenho nos testes MoCA, semantic and phonemic fluency tests e BAI), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Nenhuma mudança que pudesse ser atribuída ao TR ou, ainda, as diferentes ordens de execução dos exercícios foram encontradas para as demais variáveis analisadas (P > ,5) Conclusão: Os resultados do presente estudo indicam que a ordem de execução dos exercícios não parece influenciar o comportamento da composição corporal, força muscular, capacidade funcional, de biomarcadores sanguíneos e saúde mental em mulheres idosas previamente treinadasItem Efeitos de três ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento com pesos sobre indicadores de saúde em mulheres idosas treinadasDib, Márcia Marques; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Oliveira, Arli Ramos de; Teixeira, Denilson de Castro; Ribeiro, Alex Silva; Gonçalves, Ezequiel Moreira; Tomeleri, Crisieli Maria [Coorientadora]Resumo: A prática regular de treinamento com pesos (TP) tem sido amplamente recomendada para idosos, uma vez que pode atenuar grande parte dos acometimentos à saúde associados ao processo de envelhecimento Entretanto, os benefícios deste tipo de exercício são em grande parte dependentes da manipulação correta das variáveis que compõem os programas de treinamento Desse modo, considerando que a ordem de execução dos exercícios pode afetar o volume e/ou a intensidade do TP e, consequentemente, as respostas adaptativas ao TP, a proposta deste estudo foi verificar a influência da manipulação de três diferentes ordens de execução de exercícios em um programa de TP, sobre a força muscular, massa muscular esquelética (MME), gordura corporal e capacidade funcional de mulheres idosas treinadas Para tanto, 45 mulheres idosas treinadas foram aleatorizadas, de acordo com a força relativa a MME, em três diferentes grupos de treinamento a saber: Grupo treinamento dos grandes para os pequenos grupos musculares (TGP – ordem 1); grupo treinamento dos pequenos para os grandes grupos musculares (TPG – ordem 2) e grupo treinamento em ordem alternada por segmento (TAS – ordem 3) Todos foram submetidos a um programa de TP semelhante (8 exercícios, 3 séries, 3x/semana) diferindo-se apenas na ordem de execução dos exercícios Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados para avaliação da força muscular A composição corporal foi determinada por absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e a capacidade funcional por meio de testes propostos pelo protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM) Resultados: Melhoria na força (TGP: +7,3%; TPG: +8,; TAS: +8,%) na MME (TGP: +1,2%; TPG: +1,1; TAS: +1,3%) e capacidade funcional (Caminhar 1mts: TGP: -3,1%; TPG: -4,1; TAS: -5,%; Levantar-se da posição sentada: TGP: -5,7%; TPG: -1,5; TAS: -4,1%; Levantar-se da posição de decúbito ventral: TGP: -6,9%; TPG: -4,4; TAS: -9,%) identificado pelo efeito do tempo (P<,5), entretanto sem diferença entre os grupos Não se observou modificações na gordura corporal (P>5) Conclusão: o TP promoveu aumento da força muscular, da MIGO de membros superiores e inferiores e da MME, além de melhorias na capacidade funcional de mulheres idosas treinadas, após 12 semanas de intervenção, independente da ordem de execução dos exercícios adotadaItem Efeitos do treinamento de resistência muscular em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise sobre indicadores de desempenho neuromuscular, funcionalidade e composição corporalPorto, Denilson Braga; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes [Orientador]; Altimari, Leandro Ricardo; Delfino, Vinicius Daher Alvares; Ribeiro, Alex Silva; Cabrera, Marcos Aparecido SarriaResumo: INTRODUÇÃO: As diminuições de força e massa muscular, bem como da funcionalidade física de pacientes com doença renal crônica (DRC) aumentam a gravidade da doença e contribuem para a alta taxa de morbimortalidade de seus portadores Além disso, a terapia renal substitutiva, como a hemodiálise (HD), prolonga a vida desses pacientes, mas agrava a redução da força e da massa muscular nessa população Em contrapartida, o treinamento de resistência muscular (TR) pode promover aumento de força, massa muscular e funcionalidade em seus praticantes, todavia o efeito desta intervenção, especialmente no período pré-dialítico, ainda não está bem estabelecido OBJETIVO: Analisar os efeitos do treinamento de resistência muscular (TR) no período pré-dialítico em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise sobre indicadores de desempenho neuromuscular, funcionalidade e composição corporal MÉTODOS: Trinta e dois sujeitos (54 ± 13 anos, 1,61 ± ,9 metros, 72,8 ± 17,2 kg e IMC 27,6 ± 5,2 kg/m2) participaram de um ensaio clínico não aleatorizado e foram alocados em duas situações experimentais: grupo hemodiálise-controle (HEMO-CO, n=15) e hemodiálise-treinamento de resistência muscular (HEMO-TR, n=17 – treinamento em circuito, no período pré-diálise, três vezes/sem, com pesos livres, tubos elásticos e steps, com 1 exercícios, três séries, de 15 repetições máximas, num regime de esforço/pausa 1:1, sendo 3s de exercício e 3s de recuperação) Avaliações sócio econômicas, antropométricas (massa, estatura, IMC e circunferências), de força de preensão manual - PM, isocinética - ISO (pico de torque – PT em 6º/seg e potência – W em 18º/seg [três séries, três repetições durante o exercício de extensão de joelho]) com registro do sinal eletromiográfico - EMG (ativação neuromuscular – RMS e frequência mediana - FM), dos testes funcionais de caminhada de 6min (TC6min) e levantar/sentar (L/S) e da composição corporal, foram realizadas antes e após 16 semanas intervenção RESULTADOS: Concluíram o estudo 21 sujeitos (HEMO-CO, n=7 e HEMO-TR, n=14) A sobrecarga total de treino do grupo HEMO-TR aumentou ~213% A força de PM aumentou apenas no grupo HEMO-TR (HEMO-CO= -2 ± -1 vs HEMO-TR= 3 ± kg, p=<,5), bem como o número de repetições no teste L/S (HEMO-CO= -2 ± vs HEMO-TR= 5 ± 2 p<,1) Além dessas, a exceção da redução significante encontrada na circunferência de cintura no grupo HEMO-TR (-4% p<,5), nenhuma outra diferença estatisticamente significante foi encontrada nas demais variáveis do estudo após o período de intervenção (p>,5) CONCLUSÃO: Este estudo apresenta novas informações para literatura científica ao verificar que 16 semanas de um programa de TR executado no período pré-dialítico, sob a forma de circuito com pesos livres, em pessoas com DRC em tratamento hemodialítico há 69 ± 48 meses, promove aumento na força muscular de membros superiores e inferiores, sem, no entanto, alterar a composição corporal desses pacientesItem Efetividade de intervenções de educação em saúde e dança de salão na saúde metabólica, nível de atividade física, capacidade cardiorrespiratória e hábitos alimentares em mulheres idosas(2020-12-10) Scherer, Fabiana Cristina; Teixeira, Denilson de Castro; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Ribeiro, Alex Silva; Marquez, Audrey de Souza; Benedetti, Tânia Rosane Bertoldo; Tomeleri, Crisieli MariaIntrodução: A trajetória do envelhecimento pode ser influenciada por fatores relativos ao estilo de vida, como a boa nutrição e a prática de atividade física, que por sua vez, podem promover melhoras na saúde metabólica e, consequentemente redução de agravos à saúde. Neste sentido, torna-se importante, conhecer os efeitos de diferentes tipos de intervenção sobre essas variáveis. Objetivos: Analisar os efeitos de um programa de educação em saúde (VAMOS) e de dança de salão (DS) no nível de atividade física, na capacidade cardiorrespiratória, nos hábitos alimentares e na saúde metabólica de mulheres idosas. Métodos: Ofertou-se o programa VAMOS, uma vez/semana e a DS três vezes/semana, durante 12 semanas em um contexto comunitário no município de Londrina-PR. Participaram 49 mulheres idosas (VAMOS, n = 27 e DS, n = 22; 71 anos), não participantes de programas estruturados de atividade física nos últimos três meses. As análises foram realizadas com os dados pré e pós-intervenções, com resultados de avaliações de atividade física habitual, capacidade aeróbia, hábitos alimentares, antropometria, composição corporal, perfil lipídico [colesterol total, colesterol lipoproteico de baixa densidade (LDL-c), colesterol lipoproteico de alta densidade (HDL-c), triglicerídeos (TG), não HDL-c e índice de Castelli II], glicemia de jejum, estresse oxidativo [produtos avançados de oxidação protéica (AOPP), hidroperóxidos por espectrofotometria (FOX), glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), potencial antioxidante total plasmático (TRAP) e grupamento sulfidrila (SH)]. Resultados: O grupo DS obteve melhora significativa na capacidade aeróbia (p < 0,05; ES = 0,58) e o grupo VAMOS redução significante do LDL-c (p < 0,05; ES = -0,37). Em ambos os grupos houveram reduções significativas, após as intervenções, na glicemia de jejum, colesterol total, não HDL-c e índice de Castelli II (p<0,05). Em relação ao estresse oxidativo, para o FOX (pró-oxidante), apenas o grupo VAMOS reduziu seus escores pós-intervenção (ES = -0,90) e para o TRAP (antioxidante), somente o grupo DS aumentou significativamente seus escores (ES = 1,22). Foi observado também aumento para os biomarcadores anti-oxidantes GSH, SOD e CAT para ambos os grupos de intervenção (p<0,05). Conclusões: O programa DS traz importantes benefícios na capacidade aeróbia e no antioxidante TRAP nas mulheres idosas participantes do estudo, já o programa VAMOS promove a redução do colesterol LDL-c e biomarcador pró-oxidante FOX. Ambas as intervenções são capazes de reduzir a glicemia em jejum, colesterol total, não HDL-c e índice de Castelli II e aumentar os antioxidantes GSH, SOD e CAT