Navegando por Autor "Rechenchoski, Daniele Zendrini"
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Item Desenvolvimento e avaliação da ação de formulações contendo polissacarídeo deAdenanthera pavonina e mangiferina contra herpesvírus, in vivoRechenchoski, Daniele Zendrini; Linhares, Rosa Elisa Carvalho [Orientador]; Nozawa, Carlos; Kobayashi, Renata Katsuko Takayama; Vespero, Eliana Carolina; Lonni, Audrey Alesandra Stinghen Garcia; Galhardi, Ligia Carla Faccin [Coorientadora]Resumo: A alta prevalência de infecções pelo vírus herpes simplex (HSV) e a emergência de cepas resistentes ao aciclovir têm estimulado a pesquisa e o desenvolvimento de novos agentes antivirais Neste contexto, os produtos naturais representam uma excelente fonte de descoberta de compostos bioativos com grande diversidade estrutural e química, capazes de apresentar múltiplos mecanismos de ação e, em geral, com baixa toxicidade A mangiferina é uma xantona glicosilada encontrada em muitas espécies de plantas, entre elas a mangueira (Mangifera indica) Adenanthera pavonina é uma árvore nativa da África e da Ásia, introduzida no Brasil para reflorestamento e indústria madeireira Ambas são tradicionalmente utilizadas para o tratamento de muitas doenças e possuem diversas atividades farmacológicas descritas cientificamente, inclusive atividade antiviral O objetivo deste estudo foi investigar a atividade anti-HSV-1 da mangiferina e do polissacarídeo sulfatado de A pavonina (SPAp), bem como, desenvolver formulações tópicas contendo estes compostos Duas cepas virais foram utilizadas, uma resistente (AR-29) e outra sensível (KOS) ao aciclovir A citotoxicidade dos compostos foi avaliada pelo método colorimétrico de brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-5-difeniltetrazólio, em células Vero A atividade antiviral, in vitro, foi previamente realizada por ensaio de redução de plaque, utilizando diferentes protocolos de tratamento, tais como, tempo h, virucida e inibição da adsorção para mangiferina e simultâneo para SPAp A inibição da síntese da proteína ICP4 pela mangiferina também foi avaliada pelo ensaio de imunofluorescência As formulações tópicas foram desenvolvidas, contendo ,7% (p/p) de mangiferina e ,5% (p/p) de SPAp A atividade antiviral, in vivo, foi realizada em camundongos Balb/c infectados por escarificação da pele e tratados com estas formulações, quatro horas após a infecção, em intervalos de aproximadamente três horas, exceto a noite, durante oito a dez dias A análise histológica da pele dos animais também foi realizada As concentrações citotóxicas de 5% (CC5) foram acima de 5 µg/mL para mangiferina e de 47,81 µg/mL para SPAp As concentrações inibitórias 5% (CI5) para mangiferina foram de 2,9 µg/mL (Índice de seletividade - IS > 172,4) e 3,5 µg/mL (IS > 142,8), para as cepas AR-29 e KOS, respectivamente A mangiferina inibiu principalmente a cepa AR-29, por contato direto com o vírus, mas também foi capaz de interferir nos processos de adsorção e síntese de proteínas As CI5 encontradas para SPAp foram de ,54 µg/mL (IS = 88,5) e ,49 µg/mL (IS = 97,5), para as cepas AR-29 e KOS, respectivamente No ensaio antiviral, in vivo, os animais tratados com as formulações contendo mangiferina e SPAp apresentaram um atraso no desenvolvimento e na progressão das lesões de pele em comparação ao grupo controle Portanto, estas formulações exibiram atividade anti-herpética promissora, com ênfase na potencialidade da mangiferina no controle da infecção pela cepa AR-29, resistente ao aciclovirItem Galactomanana isolada de Dimorphandra gardneriana associada com mangiferina inibe replicação de poliovírus e herpervírusRechenchoski, Daniele Zendrini; Linhares, Rosa Elisa Carvalho [Orientador]; Faccin-Galhardi, Ligia Carla; Vespero, Eliana CarolinaResumo: Mangiferina é o principal constituinte obtido a partir de Mangifera indica e tem múltiplas atividades farmacológicas, tais como, antitumor, antidiabética, anti-inflamatória, antiparasitária, antifúngica, antibacteriana e, inclusive, antiviral Muitos autores têm mostrado aplicações potenciais para galactomananas de Dimorphandra gardneriana como veículos para agentes farmacêuticos O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade da galactomanana isolada de Dimorphandra gardneriana associada com mangiferina (GLMDg) contra o vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e o poliovírus tipo 1 (PV-1), em culturas de células HEp-2 A citotoxicidade do composto foi avaliada pelo método do MTT e a atividade antiviral pelo ensaio de redução de plaque, imunofluorescência e reação em cadeia da polimerase A GLMDg exibiu uma concentração citotóxica (CC5) > 2 µg/mL A concentração inibitória de 5% (CI5) para o HSV-1 foi de 2875 µg/mL e para o PV-1 de 262 µg/ mL, com índice de seletividade (IS) > 695 e > 969, respectivamente A análise do efeito da GLMDg em diferentes estágios da replicação do HSV-1 mostrou uma inibição máxima na concentração de 5 µg/mL, quando adicionada concomitantemente com a infecção viral e no tempo 1 h após a infecção (pi) Enquanto para o PV-1 maior inibição foi observada quando adicionada concomitantemente com a infecção viral e nos tempos 4 e 8 h pi A inibição também foi demonstrada pelo decréscimo de células fluorescentes e/ou do genoma viral Estes resultados sugerem que o composto inibiu a replicação do HVS-1 e do PV-1 e, portanto, representa um potencial candidato para agente antiviralItem Klebsiella pneumoniae : epidemiologia, resistência aos carbapenens e às polimixinas e diversidade genéticaMagalhães, Gerusa Luciana Gomes; Vespero, Eliana Carolina [Orientador]; Rechenchoski, Daniele Zendrini; Kobayashi, Renata Katsuko TakayamaResumo: Na atualidade, a resistência aos carbapenêmicos e às polimixinas tornou-se um problema de saúde pública Neste contexto, este trabalho teve como objetivos validar um novo teste de triagem para a detecção fenotípica de resistência às polimixinas denominado “teste da gota” O teste foi realizado com 578 isolados de BGN, para colistina e polimixina B, nas concentrações de 2, µg/mL, 4, µg/mL e 8, µg/mL Para validação do teste foram avaliadas a microdiluição em caldo (BMD) e o resultado da colistina pelo sistema de automação Vitek2® Também foi realizada a caracterização, por testes fenotípicos, moleculares e epidemiológicos, de 57 isolados de Klebsiella pneumoniae resistente aos carbapenens e às polimixinas (KpRCP) Foram realizados BMD para imipenem, meropenem, colistina e polimixina B e o teste de resistência a Polimixina -Nordmann e Poirel (Pol NP) A presença das enzimas do tipo carbapenemases, ESBL CTX-M e mcr-1 foram caracterizadas por PCR A variabilidade genética foi realizada pela técnica de ERIC-PCR Para os testes estatísticos foram utilizados o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS – IBM Corp, Nova York, EUA), versão 2 para Windows e o ambiente computacional R (R DEVELOPMENT CORE TEAM 218) O teste da gota apresentou os melhores resultados, para a colistina e polimixina B, na concentração de 4, µg/mL O desempenho do teste foi medido pela Receiver Operating Characteristic (curva ROC) com AUC de ,9671 e ,9568, respectivamente para a colistina e polimixina B A confiabilidade do teste foi avaliada pelo índice de Kappa que obteve o resultado de ,935 e ,979, respectivamente para colistina e polimixina B Na avaliação das 57 amostras de KpRCP, 55 (96,5%) dos isolados foram positivas para o teste Pol NP Todas as amostras transportavam o gene blaKPC-2 e em nenhuma amostra foram detectados os genes blaNDM, blaOXA-48, blaVIM e mcr-1 Para ESBL do tipo CTM-M, verificou-se a presença de 13 CTX-M-1 (22,8%), sendo que 12 (21,1%) eram CTX-M-15, 6 CTX-M-2 (1,5%), 18 CTX -M-8 (31,6%), 32 CTX-M-9 (56,1%), CTX-M-25 não foi encontrada A técnica ERIC-PCR demonstrou uma grande variabilidade genética entre os isolados e a análise de prontuários pode constatar que 26 (45,6%) pacientes estavam internados na UTI e 27(47,4%) utilizaram previamente polimixinas O índice de comorbidade de Charlson informou que 34 (59,8%) dos pacientes foram classificados como graves e 32 (56,1%) foram a óbito Nossos achados sugerem que o teste da gota pode ser proposto como um teste simples, fácil e barato para a detecção de microrganismos resistentes às polimixinas Outra contribuição deste estudo foi o conhecimento de dados epidemiológicos e moleculares sobre KpRCP, informações importantes para o monitoramento da resistência, uma abordagem ainda limitada nos serviços de saúde brasileirosItem Pesquisa de fatores de virulência de Escherichia coli patogênica extraintestinal (ExPEC) em amostras de águas de consumo no município de Londrina - ParanáLopes, Angélica Marim; Pelayo, Jacinta Sanchez [Orientador]; Vespero, Eliana Carolina; Kobayashi, Renata Katsuko Takayama; Burgos, Tatiane das Neves; Rechenchoski, Daniele ZendriniResumo: A contaminação de água e alimentos com bactérias fecais permanece um problema comum e persistente, impactando a saúde pública e econômica do mundo todo Dessa forma, a água é considerada um importante meio de transmissão de enfermidades ao ser humano e animais, sendo a Escherichia coli de grande importância, especialmente o grupo de E coli patogênica extraintestinal (ExPEC) A capacidade deste grupo de causar infecções nos homens e nos animais, está associada a presença de diferentes fatores de virulência que as caracterizam como patogênicas Diante disso, fez-se a necessidade de realizar uma pesquisa, a fim de verificar se a água é uma fonte potencial de ExPEC, através de marcadores moleculares específicos para identificação deste grupo Os genes de virulência de ExPEC pesquisados neste estudo foram determinados utilizando a técnica da PCR O ensaio de aderência em células HEp-2 e biofilme foi realizado em todas as amostras que apresentaram algum gene característico de ExPEC Das 75 amostras de água coletadas 25 (33,3%) estavam contaminadas com E coli Do total de 25 amostras, 75,2% apresentaram algum gene relacionado a ExPEC, sendo que 17,5% foram positivas para os fatores de virulência que caracterizam APEC (iutA, iroN, hlyF, iss e ompT) Os genes mais prevalentes foram fimH e fyuA, sendo identificados em 62,8% e 59,8% dos isolados, respectivamente Os genes iutA e traT também apresentaram alta frequência, sendo detectados em 57,4% e 52,1% dos isolados, respectivamente Os genes iroN, papC, papG, ompT, ibeA, iss, sitA, hlyF, cnf1 e cnf2 foram encontrados com frequência menor que 2% O hlyA e sfa/focDE foram os genes menos prevalentes neste estudo, ambos detectados em apenas 5,3% dos isolados, seguidos pelo gene tsh (1,2%) Não foram detectados os genes afa/draBC e kpsMT K1 Na análise filogenética as amostras pesquisadas pertenceram principalmente ao filogrupo B2 Entre os padrões de adesão pesquisados em cultura de células HEP-2 o padrão agregativo foi predominante nestas amostras No teste de formação de biofilme as amostras positivas para ExPEC foram classificadas em dois grupos com base em seus valores de absorbância: grupo 1 (OD 57 > ,2) 142 amostras e grupo 2 (OD 57 = ,2) com 46 amostras Assim, foi possível demonstrar que ExPEC são patógenos importantes na contaminação da água para consumo humano e compreender melhor as implicações que esse reservatório pode trazer para a saúde pública e por meio desses resultados melhorar a qualidade microbiológica da água