Navegando por Autor "Oliveira, Karla Braga de"
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Item Parâmetros monocíclicos de populações de Phakopsora pachyrhizi em cultivar resistente à ferrugem asiática da soja e sensibilidade à protioconazolOliveira, Karla Braga de; Canteri, Marcelo Giovanetti [Orientador]; Balbi-Peña, Maria Isabel; Custódio, Adriano Augusto de PaivaResumo: O objetivo do estudo foi avaliar os componentes monocíclicos de diferentes populações de Phakopsora pachyrhizi sobre uma cultivar resistente e uma suscetível ao fungo, e monitorar a sensibilidade destas populações ao fungicida protioconazol através da metodologia de folhas destacadas de soja Amostras do fungo P pachyrhizi foram coletadas nas principais regiões produtoras do Paraná, Brasil e Canindeyú, Paraguai Os uredósporos obtidos foram inoculados em folhas destacadas das cultivares TMG 763 IPRO Inox® (resistente) e BMX Potência RR (suscetível) e incubadas a 23oC ±2oC Os parâmetros epidemiológicos avaliados foram: período de incubação e latência, tipo de lesão e severidade aos 15 dias após inoculação Para a sensibilidade ao protioconazol, folhas de soja foram tratadas com o ia nas concentrações zero; ,625; ,125; ,25; ,5; 1; 2; 4; 8 e 16 mg L-1 e inoculadas com os uredósporos das amostras de P pachyrhizi das diferentes localidades Após a inoculação, as folhas foram dispostas em placas de Petri de 15cm de diâmetro com papel filtro umedecido e incubadas em câmaras de crescimento, a 23oC ±2o C durante 15 dias para avaliação de severidade da ferrugem A partir da severidade, foi determinada a concentração efetiva que apresenta 5% de eficiência de controle (CE5) para cada população Na avaliação dos parâmetros, não houve variação na duração do período de incubação entre as amostras e cultivares, que foi de 7 dias Foram observadas lesões do tipo TAN para inoculações em folhas da cultivar suscetível, e lesões RB para folhas da cultivar com resistência O período latente foi superior em até 4 dias em folhas com genes de resistência A severidade da doença foi inferior em todas as amostras inoculadas em folhas da cultivar resistente, exceto para as populações coletadas em Juranda, Ubiratã e La Paloma, em que não foi observada diferença significativa entre a cultivar resistente e suscetível Em média, a redução na severidade da doença das inoculações em folhas da cultivar resistente foi de 28% em relação à suscetível Foi observada variação na sensibilidade entre as populações de P pachyrhizi ao fungicida protioconazol, onde os valores da CE5 variaram de ,5 mg L-1 a 1,4 mg L-1 com média e mediana de ,35 e ,35 mg L-1, respectivamenteItem Quantificação de danos e desempenho de fungicidas no controle da mancha branca do milho: uma metanálise(2022-03-23) Oliveira, Karla Braga de; Canteri, Marcelo Giovanetti; Peña, Maria Isabel Balbi; Silva, Dagma Dionísia da; Costa, Rodrigo Véras da; Leite Junior, Rui Pereira; Custódio, Adriano Augusto de PaivaAcompanhando o crescimento na produtividade da cultura do milho, fatores de ordem biótica passaram de “pouco importantes” a ameaças a produção sustentável-econômica da cultura. Reduções de produtividade associadas a doenças foliares como a mancha branca tem ocorrido de forma endêmica nas principais regiões produtoras do Brasil. No presente estudo, buscamos i) quantificar a relação entre a severidade da mancha branca e a produtividade do milho (kg ha-1) (Artigo A) e ii) estimar a eficiência de controle e a resposta de produtividade de aplicações de fungicidas no controle da doença (Artigo B). Uma abordagem metanalítica foi adotada para estabelecer o coeficiente de dano global e relativo, utilizando o gradiente de severidade gerado pelo efeito de diferentes tratamentos com fungicidas foliares avaliados em ensaios de campo conduzidos entre 2016 a 2020. A eficiência de azoxistrobina + difenoconazol + clorotalonil; azoxistrobina + tebuconazol + mancozebe; piraclostrobina + epoxiconazol; piraclostrobina + fluxapiroxade; piraclostrobina + fluxapiroxade + mefentrifluconazol; trifloxistrobina + protioconazol + bixafen foi sumarizada quantitativamente para estimar a média e a heterogeneidade da resposta dos tratamentos no controle da mancha branca, além da produtividade. Baseado nos modelos de efeito aleatórios, o coeficiente de dano global calculado foi -70,89 kg para uma produtividade de 7.940 kg ha-1 e o dano potencial relativo calculado em -0,89%. Para cenários de baixa (<6.000 kg ha-1) e alta (=6.000 kg ha-1) produtividade, o coeficiente de dano estimado através de modelos mistos foi de -73,08 e -82,75 kg, respectivamente. Nessas condições, o dano potencial relativo para cada ponto percentual de severidade da mancha branca foi de 1.086% (baixa) e 0.922% (alta). Todos os seis fungicidas proporcionaram resposta de produtividade (>1.000 kg ha-1) superior a testemunha sem aplicação. A média de eficiência de controle da mancha branca (%C) e o retorno de produtividade (Y) entre os tratamentos com aplicações de fungicidas variaram de 61,3 a 74,2 e 1.019,4 a 1.337 kg ha-1, respectivamente. A %C e o Y foi maior para as misturas triplas de sítio específicos piraclostrobina + fluxapiroxade + mefentrifluconazol (%C 74 e Y 1.337 kg ha-1) e trifloxistrobina + protioconazol + bixafen (%C 71,8 e Y 1.287,2 kg ha-1). Os três tratamentos com menores %C da mancha branca também apresentaram as menores respostas de produtividade em relação a testemunha sem aplicação, com valores de Y 1.057,5 kg ha-1 para azoxistrobina + tebuconazol + mancozebe, 1.092,5 kg ha-1 para azoxistrobina + difenoconazol + clorotalonil e 1.019,4 kg ha-1 para a mistura dupla piraclostrobina + epoxiconazol. Os resultados apresentados neste estudo reforçam a importância do uso de fungicidas foliares no controle da doença para manutenção do potencial produtivo de híbridos de milho suscetíveis à mancha branca e podem ser úteis para o cálculo do limiar de dano econômico.