Navegando por Autor "Morita, Andrea Akemi"
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Item Funcionalidade e fragilidade em indivíduos hospitalizados por exacerbação aguda da doença pulmonar obstrutiva crônicaMorita, Andrea Akemi; Probst, Vanessa Suziane [Orientador]; Camillo, Carlos Augusto Marçal; Galvan, Carrie Chueiri Ramos; Okamura, Larissa Araújo de Castro; Santos, Suhaila Mahmoud SmailiResumo: INTRODUÇÃO: O quadro de exacerbação aguda da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) gera impacto negativo na qualidade de vida, função pulmonar, mortalidade e funcionalidade Sabe-se que aspectos físicos e funcionais estão deteriorados nesses indivíduos durante a hospitalização por exacerbação Além da funcionalidade, é importante avaliar a fragilidade, componente este que está intimamente relacionado ao quadro de vulnerabilidade da doença Estudos recentes têm mostrado que exacerbações frequentes podem estar associadas à fragilidade Portanto, a presente tese foi desenvolvida no intuito de verificar, em profundidade, a fragilidade e a funcionalidade em indivíduos hospitalizados por exacerbação aguda da DPOC MÉTODOS: Dois estudos transversais e observacionais foram desenvolvidos O primeiro estudo (artigo 1) teve por objetivo verificar a prevalência de fragilidade em indivíduos com exacerbação da DPOC, comparar dois métodos de avaliação: o fenótipo de fragilidade de Fried e a escala de Edmonton e ainda, associar a fragilidade com a funcionalidade O segundo artigo (artigo 2) verificou a associação entre funcionalidade e atividade física de vida diária (AFVD) em indivíduos hospitalizados por exacerbação aguda da DPOC e analisou-se a influência da funcionalidade na AFVD nesses sujeitos RESULTADOS: Foi possível verificar por meio do estudo 1, que existe alta prevalência de fragilidade em indivíduos com DPOC hospitalizados por exacerbação aguda da doença Além disso, os métodos de avaliação de fragilidade, ou seja, a escala de Edmonton e o fenótipo de Fried, se correlacionam, mas não concordam entre si Adicionalmente, existe associação entre fragilidade e funcionalidade nesses indivíduos O segundo estudo (artigo 2) mostrou que a funcionalidade está associada à AFVD e essa funcionalidade influencia a AFVD CONCLUSÃO: A partir dos dois estudos realizados nesta tese, foi possível verificar que a fragilidade e a funcionalidade estão reduzidas em indivíduos internados por exacerbação aguda da DPOC Esses aspectos podem ser avaliados com a utilização de testes simples e rápidos, que podem ser realizados à beira leito Portanto, a avaliação desses desfechos faz-se necessária para que o fisioterapeuta possa traçar um plano terapêutico adequado no intuito de minimizar as sequelas decorrentes desse quadroItem Qual é o melhor protocolo do teste sit-to-stand em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaMorita, Andrea Akemi; Probst, Vanessa Suziane [Orientador]; Pitta, Fábio; Corso, Simone DalResumo: INTRODUÇÃO: Existem diferentes protocolos do teste sit-to-stand (STS) para avaliação da capacidade funcional em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Entretanto, não existem evidências sobre qual é o melhor protocolo a ser utilizado nessa população OBJETIVOS: Correlacionar cada protocolo do STS (5-repetições [5-rep], 3-segundos [3-seg] e 1-minuto [1-min]) com desfechos clínicos importantes avaliados em pacientes com DPOC; comparar os três protocolos do STS assim como verificar a associação e a concordância entre eles; verificar se os três protocolos são capazes de predizer a capacidade funcional de exercício e atividade física de vida diária (AFVD) MÉTODOS: Vinte e três pacientes com DPOC (11 homens; VEF1: 53±15%pred) realizaram três protocolos do teste STS de forma aleatorizada Considerando que os desfechos dos protocolos foram obtidos em unidades de medida diferentes, a velocidade (número de repetições por segundo [rep/seg]) foi utilizada para a análise dos três testes Além disso, os pacientes foram submetidos às seguintes avaliações: Incremental Shuttle Walking Test (ISWT), Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6min), 4-metre gait speed test (4MGS), 1-repetição máxima (1RM) de quadríceps femoral, avaliação da atividade física de vida diária (AFVD) e questionários de qualidade de vida e estado funcional RESULTADOS: O protocolo de 1-min correlacionou-se significativamente com o TC6min (r=,4), 4MGS (r=,64) e AFVD (r=,47) Para os testes de 5-rep e 3-seg, as melhores correlações obtidas foram com o 4MGS (r=,54 e r=,52, respectivamente) Foi encontrada diferença na velocidade de execução dos três protocolos (5-rep: ,53±,16 rep/seg; 3-seg: ,48±,13rep/seg; 1-min: ,45±,11rep/seg; P= ,1), ou seja, entre o STS de 5-rep e 1-min Apesar dessa diferença, eles apresentaram boa concordância (CCI=,73 para todos) e houve moderada associação entre eles (r=,68) Foram verificadas maiores mudanças na saturação periférica de oxigênio, frequência cardíaca, pressão arterial e sintomas de dispneia e fadiga após o protocolo de 1-min (P=,1 para todos) Além disso, os três protocolos foram capazes de discriminar pacientes com capacidade de exercício baixa e preservada (Área sob a curva [AUC]=,71) No entanto, isso não ocorreu com a AFVD (AUC=,67) CONCLUSÃO: O teste de 1-min apresenta maior demanda hemodinâmica, e é o que melhor correlaciona-se com importantes desfechos clínicos avaliados em pacientes com DPOC Apesar de ter sido verificada diferença na velocidade de execução e na resposta fisiológica entre o STS de 5-rep e 1-min, há boa concordância e correlação entre os três diferentes protocolos do STS Adicionalmente, todos os protocolos possuíram poder discriminativo para pacientes com capacidade de exercício baixa e preservada