Navegando por Autor "Kobayashi, Renata Katsuko Takayama [Coorientadora]"
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Item Avaliação da atividade antibacteriana de méis de abelhas sem ferrãoNishio, Erick Kenji; Nakazato, Gerson [Orientador]; Ogatta, Sueli Fumie Yamada; Lonni, Audrey Alesandra Stinghen Garcia; Kobayashi, Renata Katsuko Takayama [Coorientadora]Resumo: A apiterapia é uma forma de medicina popular e preventiva para tratamento de doenças Apesar de diversos estudos comprovarem a atividade antimicrobiana dos méis, a ação é variável dependendo do tipo e origem do mel, além disso ainda não houveram relatos sobre o efeito da combinação entre méis Neste estudo, a atividade antibacteriana dos méis e em combinação entre eles, produzidos por abelhas sem ferrão Scaptotrigona bipunctata e Scaptotrigona postica, foi avaliada contra cepas bacterianas Gram-positivas (Enterococcus spp, Staphylococcus spp e Streptococcus spp) e Gram-negativas (Escherichia spp, Klebsiella spp, Pseudomonas spp e Salmonella spp) Os ensaios para a determinação da ação foram realizados através de técnicas de poço difusão em ágar, microdiluição em caldo (tratado e não com catalase), curva de crescimento e morte, citotoxicidade e microscopia eletrônica de varredura (MEV) Os resultados mostram atividade de ambos os méis contra todas as cepas testadas, com os valores de concentração inibitória mínima (CIM) variando de ,62 a 5% (Gram-positvas), 2,5 a 1% (Gram-negativas) e quando combinadas apresentam efeito sinérgico Através das imagens de MEV pode-se observar diferentes formas de ação dos méis sobre as bactérias Este estudo demonstrou que o mel possui atividade bactericida in vitro contra cepas Gram-positivas e Gram-negativas, incluindo cepas multirresistentes A combinação dos méis de S bipunctata e S postica pode levar a um novo antimicrobiano de amplo-espectro, que poderia vir a ser utilizado como medicamento ou cosmético, com potencial de prevenir a emergência de cepas bacterianas resistentesItem Clonagem e análise genética do gene iss, e avaliação da atividade do anticorpo IgY anti-proteína recombinante Iss de Escherichia coli patogênica para aves (APEC)Baptista, Ana Angelita Sampaio; Vidotto, Marilda Carlos [Orientador]; Garcia, João Luis; Brito, Benito Guimarães de; Kobayashi, Renata Katsuko Takayama [Coorientadora]Resumo: Amostras de Escherichia coli patogênica para aves (APEC) são responsáveis pela colibacilose aviária, a qual é uma das principais causas de prejuízos econômicos na avicultura industrial moderna decorrente do aumento da mortalidade, custos com tratamento e condenação de carcaças no abatedouro A patogenicidade das amostras de APEC está relacionada à presença de um ou mais fatores de virulência, sendo um dos principais fatores, a proteína Iss, codificada pelo gene iss (increased serum survive) Esta proteína confere ao microorganismo resistência ao sistema complemento, aumentando sua capacidade em sobreviver no soro Os objetivos deste trabalho foram clonar e seqüenciar o gene iss e caracterizar a proteína Iss recombinante de Escherichia coli patogênica para aves (APEC) O gene iss da amostra APEC9 foi clonado no vetor pET SUMO e sub-clonado no vetor pET3 Este gene, após o sequenciamento, foi classificado como iss tipo 1, pela diferenciação dos três tipos de alelos do gene iss A proteína Iss-SUMO apresentou 22 kDa, sendo 11kDa da proteína de fusão SUMO e 11 kDa da Iss, expressa em BL21 (DE3) e purificada por coluna de afinidade ao níquel A massa molecular da Iss recombinante (rISS), quando o gene foi sub-clonado no vetor pET3, apresentou 14 kDa Esta proteína foi utilizada para a imunização de galinhas poedeiras, as quais apresentaram resposta imune humoral pelo teste de ELISA Os anticorpos IgY anti-rIss, purificados dos ovos das galinhas imunizadas, reagiram com rIss por Western blot e foram utilizados nos testes de inibição de resistência sérica e teste de imunoproteção de pintainhos Os resultados demonstraram a inibição do crescimento bacteriano na presença de complemento e a diminuição do escore de lesão por aerossaculite nos pintainhos Os resultados obtidos ampliam perspectivas de novas investigações a respeito da proteína IssItem Desenvolvimento de bandejas biodegradáveis de amido, bagaço de mandioca e álcool polivinílico com a incorporação de agentes antimicrobianosDebiagi, Flávia; Oliveira, Suzana Mali de [Orientador]; Rezende, Maria Inês; Grossmann, Maria Victória Eiras; Kobayashi, Renata Katsuko Takayama [Coorientadora]Resumo: O objetivo deste trabalho foi produzir e caracterizar embalagens biodegradáveis ativas a partir de misturas de amido, bagaço de mandioca e PVA, com a incorporação de óleos essenciais, através do processo de termoformagem As bandejas foram produzidas em termoprensa hidráulica, em etapa única, em molde de teflon, com temperatura de 15 oC e 1 bar de pressão Nesse contexto o trabalho foi dividido em quatro etapas Primeiramente, foram analisadas as propriedades físico-químicas, mecânicas e microestrutura de formulações contendo amido ( – 1 %) e bagaço de mandioca ( – 1 %) A formulação contendo exclusivamente bagaço de mandioca (F1) apresentou as melhores propriedades mecânicas Na segunda etapa, avaliou-se a incorporação do PVA ( a 1 %) na bandeja F1 A adição de 2,5 % de PVA diminuiu a densidade e a capacidade de absorção de água das amostras, além disso, aumentou a resistência máxima a tração (RMT) e a porcentagem de alongamento das bandejas A análise de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) revelou que os componentes presentes nas bandejas produzidas apresentaram interação, em especial ligações de hidrogênio, característica bastante interessante para esses produtos Além disso, através da difração de raios-X observou-se que após o processo de termoformagem as bandejas apresentaram estrutura amorfa Posteriormente, estudou-se a ação antimicrobiana do óleo essencial de cravo (OEC) e de orégano (OEO) frente a diferentes microrganismos OEO apresentou maior efeito inibitório frente a todos os microrganismos testados Avaliou-se também dois diferentes processos para a incorporação dos óleos essenciais às bandejas: pincelamento (2,5 a 7,5 %) e incorporação direta (6,5 a 1, %) A formulação contendo bagaço de mandioca com a incorporação de PVA (2,5 %) e de OEO (5, %) aplicado pelo processo de pincelamento (OEO5PIN) apresentou a melhor atividade antimicrobiana, apresentando os maiores halos de inibição para fungos e bactérias Gram positivas, seguidas das Gram negativas A atividade antimicrobiana permaneceu estável quando as bandejas foram armazenadas por até 15 dias A adição do OEO diminuiu afinidade pela água, levou ao decréscimo da RMT e ao aumento da flexibilidade da bandeja de bagaço e PVA As bandejas produzidas neste trabalho seriam uma alternativa interessante para o acondicionamento de alimentos perecíveis com baixa exsudação de água