Navegando por Autor "Garcia, Ellen Cristine Duarte"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Avaliação quantitativa e qualitativa dos distúrbios olfatórios em pacientes com câncer de cabeça e pescoçoSilva, José Lucas Barbosa da; Fornazieri, Marco Aurélio [Orientador]; Garcia, Ellen Cristine Duarte; Voegels, Richard Louis; Pinna, Fábio de Rezende; Godoy, Maria Dantas Costa LimaResumo: INTRODUÇÃO: O olfato é um importante sentido para a nutrição e uma boa qualidade de vida Alguns tipos de câncer podem causar distúrbios olfatórios como parte da síndrome paraneoplásica Não existem dados consistentes sobre transtornos do olfato em pacientes com malignidades de cabeça e pescoço não submetidos a nenhuma modalidade terapêutica Além disso, existem poucos estudos sobre o impacto da radioterapia e da quimioterapia na função olfatória de pacientes com câncer de cabeça e pescoço OBJETIVOS: O objetivo desse estudo consistiu em avaliar se pacientes com câncer de cabeça e pescoço, sem nenhum tratamento prévio, apresentam transtornos de olfato Procurou-se também calcular o impacto da radioterapia e da quimioterapia na função olfatória de pacientes com malignidades em cabeça e pescoço e a frequência de episódios de fantosmia e parosmia nesses indivíduos MÉTODOS: Incluíram-se pacientes com câncer de cabeça e pescoço provenientes do Hospital do Câncer de Londrina Os participantes foram divididos em dois grupos: radioterapia isolada e quimioterapia concomitante As avaliações foram realizadas antes do início da radioterapia e 1,3 e 6 meses após o seu término A função olfatória foi analisada por meio de uma escala visual analógica e do Teste de Identificação do Olfato da Universidade da Pensilvânia Um subgrupo de pacientes virgens de tratamento teve o olfato comparado com controles pareados RESULTADOS: A função olfatória de indivíduos com câncer de cabeça e pescoço foi significativamente inferior em comparação aos controles normais [UPSIT grupo câncer = 22,9 (IC 95% 2,5 – 25,4) versus UPSIT controles = 29,1 (IC 95% 26,9 – 31,3)] Mais de 9% dos pacientes com malignidades de cabeça e pescoço apresentaram distúrbio olfatório antes do tratamento A radioterapia associada a quimioterapia causou prejuízo no olfato no primeiro mês após a irradiação, sem recuperação completa até 6 meses após o término do tratamento (p < ,1) A média do teste olfatório não diferiu significativamente entre os pacientes tratados com radioterapia isolada (p = ,19) Distúrbios qualitativos do olfato ocorreram em 32,6% dos pacientes A presença dessas alterações não se correlacionou com pior desfecho olfatório CONCLUSÃO: Alterações do olfato podem ser detectadas em mais de 9% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço quando avaliados por meio de um teste olfatório validado A radioterapia associada a quimioterapia causa prejuízo olfatório nos pacientes com malignidades de cabeça e pescoço entre 1 a 6 meses após o tratamento Aproximadamente um terço dos pacientes reportam episódios de fantosmia ou parosmia após a irradiaçãoItem Perda olfatória na rinossinusite crônica : análise do epitélio olfatórioGarcia, Ellen Cristine Duarte; Fornazieri, Marco Aurélio [Orientador]; Casella, Antônio Marcelo Barbante; Casagrande, Rúbia; Pinna, Fábio de Rezende; Oliveira, Carlos Eduardo Coral de; Verri Júnior, Waldiceu Aparecido [Coorientador]Resumo: Introdução: Pacientes com Rinossinusite Crônica (RSC) frequentemente apresentam disfunção olfatória As causas desse distúrbio não estão totalmente elucidadas, sendo que a descoberta de alterações epiteliais nesses pacientes pode possibilitar novas linhas de tratamento Objetivo: avaliar a segurança da realização de biópsias de mucosa nasal e verificar possíveis alterações no epitélio olfatório de pacientes com RSC com e sem polipose com relação aos níveis de marcadores neuronais, presença de eosinófilos, estresse oxidativo, apoptose e sinalização do odor, correlacionando os achados epiteliais com o olfato Métodos: Trinta e quatro indivíduos com diagnóstico de RSC com e sem polipose nasossinusal, assim como 24 indivíduos controles foram submetidos à biópsia do epitélio olfatório, questionários de Avaliação dos sintomas de obstrução nasal, Teste de desfecho sinonasal, Teste de Identificação do Olfato da Universidade da Pensilvânia e Pico de fluxo inspiratório nasal As biópsias foram analisadas através de imuno-histoquímica e imunofluorescência, avaliando a neurônios totais, maduros e imaturos, de segundos mensageiros (cAMP e cGMP), receptor de acetilcolina M3, estresse oxidativo (nitrotirosina e iNOS), apoptose (caspase 3) e presença de eosinófilos Foram utilizados os testes: Anova seguido de Bonferroni, Kruskal-Wallis seguido de Dunn, Qui-quadrado e coeficiente de correlação de Pearson ou Spearman para análise estatística Resultados: Não houve alteração na função olfatória unilateral e bilateral com a realização da biópsia em concha nasal superior Os pacientes com RSC com e sem polipose tiveram uma pontuação do teste olfatório significativamente menor (p = ,1) Não foi encontrada diferença entre a obstrução nasal entre os grupos Não houve diferença significativa na expressão de nenhum dos marcadores avaliados Porém, os grupos RSC com e sem pólipos apresentaram tendência a alteração de segundos mensageiros, apoptose, estresse oxidativo e eosinófilos Houve uma correlação moderada negativa entre o cheiro e o GAP43 (R = - ,5, p = ,1) e cGMP (R = ,5, p = ,3) Conclusão: Os dados mostram que a biópsia em concha nasal superior é segura para o olfato e que pacientes com RSC com e sem pólipos tendem a apresentar níveis mais elevados de estresse oxidativo e apoptose no epitélio olfatório e menor expressão de AMPc, o que pode levar à perda do olfato Amostras maiores devem ser usadas para provar este mecanismoItem Verificação da eficácia, segurança e método de confirmação de epitélio olfatório por imunohistoquímica e análise morfológica em biópsia de concha nasal superiorGarcia, Ellen Cristine Duarte; Verri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]; Almeida, Sílvio Henrique Maia de; Dionisio, Andressa de Freitas Mendes; Fornazieri, Marco Aurélio [Coorientador]Resumo: Introdução: A biópsia de epitélio olfatório é um procedimento promissor para obtenção de células-tronco, estudo de doenças nasais e neurodegenerativas Adicionada a dificuldade de acesso ao estreito teto de cada cavidade nasal, há um desafio quanto ao método de confirmação de presença de epitélio olfatório e o não comprometimento da habilidade olfatória específica prévia Objetivos: Determinar a eficácia de obtenção de epitélio olfatório em face medial de concha nasal superior, avaliar a segurança do procedimento para manutenção da capacidade de identificar os quarenta odores incluídos no Teste de identificação do olfato da Universidade da Pensilvânia (University of Pennsylvania Smell Identification Test – UPSIT) e calcular a acurácia dos critérios morfológicos sem imunohistoquímica na identificação de epitélio olfatório Material e Métodos: Foi realizada biópsia de epitélio olfatório em vinte e três indivíduos sem queixas olfatórias durante a septoplastia utilizando pinça do tipo Takahashi em face medial de concha nasal superior A função olfatória foi avaliada antes e um mês após a biópsia As amostras foram analisadas em lâminas coradas com hematoxilina-eosina utilizando-se alguns critérios morfológicos ou com marcação específica para proteína marcadora olfatória (OMP) Resultados: Foi possível obter epitélio olfatório em 77% das amostras de face medial da concha superior Não houve deterioração na performance olfatória total e específica com a utilização desta técnica A sensibilidade, especifidade, valor preditivo negativo, valor preditivo positivo e acurácia dos critérios morfológicos sem imunohistoquímica foram respectivamente 882%, 2%, 333%, 789% e 72,7% Conclusão: As biópsias de face medial de concha superior podem ser consideradas seguras com eficácia satisfatória para obtenção de epitélio olfatório Entretanto, não é recomendado o uso exclusivo da avaliação morfológica para análise da presença de epitélio olfatório, podendo ser utilizada como auxiliar para a técnica de imunohistoquímica