Navegando por Autor "Furlan, Felipe Favoretto"
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Item Acibenzolar-s-methyl no desenvolvimento inicial de plântulas de feijão-comum submetidos a déficit hídricoFurlan, Felipe Favoretto; Takahashi, Lúcia Sadayo Assari [Orientador]; Hata, Fernando Teruhiko; Krawulski, Cristina Célia; Gomes, Gisely Paula; Peres, Marli Candalaft Alcântara ParraResumo: As plantas estão a mercê de uma série de agentes, bióticos ou abióticos, capazes de influenciar de maneira deletéria seu rendimento final Dentre eles, a disponibilidade hídrica aparece como fator limitante para o desenvolvimento vegetal, uma vez que a maior porcentagem das reações metabólicas, da germinação até a maturação de sementes, está intimamente relacionada com a presença da água Assim, em condição de déficit hídrico, as plantas ativam mecanismos de defesa para atenuar os problemas gerados, inclusive o combate ao estresse oxidativo Este processo é mediado pela presença de enzimas antioxidativas, capazes de reduzir a ação dos radicais livres, sendo que a produção destas é estimada pela presença de ácido salicílico (AS) Neste contexto, a aplicação de produtos que estimulam a síntese de AS torna-se viável, uma vez que o acúmulo deste composto pode induzir a produção de enzimas antioxidantes, essenciais no processo de indução de resistência sistêmica adquirida (RSA) Assim, o acibenzolar-s-methyl (ASM) aparece como alternativa na indução da RSA, pois é um composto sintético, de baixa toxicidade e precursor da cadeia de síntese de AS Com base no exposto, o objetivo foi caracterizar a dinâmica de absorção de água em sementes de feijão-comum em relação a composição centesimal, mineral e bromatológica acondicionadas em ambientes com e sem restrição hídrica; além de avaliar o efeito de doses de acibenzolar-s-methyl (ASM) aplicadas no tratamento de sementes no desenvolvimento inicial de plântulas de feijão-comum submetidos ao estresse hídrico e foi avaliar a o efeito da aplicação de acibenzolar-s-methyl no tratamento de sementes sobre o desenvolvimento vegetativo e atividade fisiológica de plantas de feijão-comum Dividiu-se o trabalho em experimentos distintos: O primeiro foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) utilizando sementes de genótipos de feijão-comum dos grupos preto (IPR Tuiuiú, IPR Uirapuru e IPR Gralha) e carioca (IPR Tangará, IPR Campos Gerais e IPR Curió) Para a caracterização da curva de embebição, realizou-se 1 repetições por genótipo, sendo que as sementes foram acondicionadas em câmaras de umedecimento com diferentes potenciais osmóticos, sem e com restrição hídrica (-,4 MPa), totalizando 12 unidades experimentais Aquelas sem restrição hídrica foram pesadas a ,5; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 9; 12; 15; 24; 3; 36 horas, já para aquelas com restrição, adicionou-se dois tempos, 48 e 72 horas Simultaneamente, a caracterização da curva de embebição determinou-se a composição centesimal, mineral e bromatológica, com o intuito de verificar sua relação com a taxa de absorção de água Para as horas de embebição foi aplicado análise de regressão até o polinômio de terceiro grau e, posteriormente, realizou-se a correlação de Pearson com as características químicas em cada tempo e condição hídrica O segundo experimento foi realizado no LAS e conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com esquema fatorial 5x4, sendo cinco concentrações de acibenzolar-s-methyl (ASM) (,62; ,125; ,25 e ,5 g de Bion 5 WG®) e quatro condições hídricas (,; -,2; -,4 e -,8 MPa), sendo cada tratamento constituído por oito repetições sendo considerado cada rolo de germinação uma unidade experimental Utilizou-se sementes de feijão-comum pertencentes ao grupo carioca (Cultivar Campos Gerais), sendo assim avaliou-se o potencial fisiológico das sementes e a atividade enzimática do metabolismo de defesa vegetal O terceiro foi conduzido em casa de vegetação, com delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 (IPR Uirapuru, IPR Curió, IPR Gralha e IPR Campos Gerais) x 2 (com e sem restrição hidrico) x 2 (acibenzolar-s-methyl (ASM) e equivalente em água), com quatro repetições, totalizando 64 unidades experimentais Em relação ao primeiro experimento, foi possível verificar que sementes de feijão-comum acondicionadas em ambiente sem restrição hídrica necessitam de 36 horas para emitirem os primórdios radiculares, enquanto aquelas em ambiente com restrição hídrica (-,4 MPa), precisam de 72 horas Não houve diferença no processo de embebição para os genótipos de feijão-comum dos grupos preto e carioca, independente ao ambiente de acondicionamento Porém, ao alterar o ambiente de acondicionamento, ocorre oscilação na correlação dos componentes químicos e na absorção de água, sendo que a hemicelulose, o cálcio, o manganês e o cobre apresentaram correlação positiva com a absorção de água nas primeiras horas do processo A celulose apresentou correlação negativa com a absorção de água nas primeiras horas de embebição e, com restrição hídrica, a presença de proteína aumentou sua influência neste processo Já, para o segundo, foi verificado que a aplicação de ASM proporcionou a manutenção dos níveis inicias do potencial fisiológico de sementes, sendo a dose de ,13 gramas de Bion suficiente Os níveis de proteínas e catalase aumentam conforme elevou-se o nível de estresse e a dose de ASM, porém o oposto foi constatado para a peroxidase e a fenilalanina amônia liase Com relação ao estresse hídrico, verificou-se que a partir de -,8 MPa ocorreu um decréscimo no potencial fisiológico das sementes, independente a dose de ASM aplicada Por fim, de acordo com o terceiro, o tratamento de sementes com ASM reduziu o periodo de estádio vegetativo do feijoeiro, assim como o número de vagens, sendo que as plantas cultivadas com restrição hídrica emergiram de forma tardia, e sinalizaram uma redução na concentração de clorofila b A aplicação de ASM no tratamento de sementes resultou na redução da área foliar total de plantas durante o florescimento e, quando associado a restrição hídrica, apresentou os menores índices Concluiu-se que de acordo com a intensidade da condutância estomática foi possível mensurar o estresse fisiológico das plantasItem Características físicas e potencial fisiológico de sementes de bromélias brasileiras do gênero Dyckia em função da temperatura, tamanho de semente e armazenamentoMoresco, Verônica Pellizzaro; Takahashi, Lúcia Sadayo Assari [Orientador]; Faria, Ricardo Tadeu de; Zorzenoni, Thiago Ometto; Gomes, Gisely Paula; Furlan, Felipe FavorettoResumo: Em razão do crescente uso de bromélias no paisagismo houve a intensificação da extração dessas plantas de seu habitat, fato que tem alertado para ameaça de extinção de algumas espécies Para que haja a preservação da biodiversidade há necessidade do desenvolvimento de métodos para a produção de mudas de baixo impacto ambiental e reduzido custo Neste sentido, a multiplicação sexuada de bromélias é uma alternativa promissora O objetivo deste avaliar o potencial fisiológico de sementes de Bromeliaceas de diferentes tamanhos, bem como analisar seu desempenho em condições de armazenamento distintas e, por fim, avaliar o uso de criopotetores disponíveis e seu reflexo no processo de germinação O potencial fisiológico de sementes foi verificado por meio de três experimentos: tamanho de sementes, armazenamento e criopreservação em delineamento inteiramente casualizado No experimento 1: Sementes de três espécies de bromélias do gênero Dyckia (D brevifolia, D beateae e D excelsa) foram separadas em três lotes: pequenas, médias e grandes avaliando-se individualmente o comprimento, largura e espessura, resultando em um esquema fatorial 3x3 No experimento 2: Para o estudo de armazenamento, foram testadas três embalagens (polietileno, polipropileno e papel do tipo ‘Kraft’) e duas temperaturas (ambiente (25°C) e controlada (1°C)) em três períodos de armazenamento (3, 6 e 9 dias), para três espécies de bromélia (D brevifolia, D beateae e D excelsa) resultando em um esquema fatorial 3x2x3 e as espécies testadas separadamente No experimento 3: Para o teste de criopreservação, foram utilizados seis tratamentos com crioprotetores e mais um controle (T1 - controle; T2 – sacarose ,4M; T3 - glicerol 2M; T4 – PVS1 (19% de glicerol, 13% de etilenoglicol, 6% de dimetil sulfóxido, ,5M de sorbitol); T5 – PVS2 (3% de glicerol, 15% de etilenoglicol, 15% de dimetil sulfóxido e ,4M de sacarose); T6 – PVS3 (5% de glicerol + 5% de sacarose); T7 – PVS2 com 1% de floroglucinol) e seis espécies de bromélias do gênero Dyckia (D excelsa; D beateae; D dusenni; D delicata; D distachya; D brevifolia) em esquema fatorial 6x7 Para os três trabalhos foram analisados: primeira e última contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântula e massa seca de plântula Os dados submetidos à análise de variância pelo teste F (p=,5) e as médias comparadas pelo teste Tukey à 5% de probabilidade O tamanho das sementes influencia o potencial fisiológico, sendo que, sementes maiores possuem maior germinação e vigor A espécie D brevifolia, possui sementes de melhor qualidade (97% de germinação) O armazenamento em temperatura ambiente ou controlada, por um período de 3 dias, é eficaz para manutenção do vigor de sementes de D beateae, condicionadas tanto em embalagens de polietileno quanto de polipropileno Para sementes de D brevifolia, o armazenamento em embalagens de polietileno e polipropileno em ambas temperaturas (25°C e 1°C) e períodos testados apresentam alto vigor Sementes de D beateae e D brevifolia apresentam maior porcentagem de germinação A criopreservação sem utilização de crioprotetores nas sementes de D excelsa; D dusenni; D delicata; D distachya e D brevifolia, não altera vigor Os tratamentos com sacarose, PVS1 e PVS2, visando à conservação por tempo prolongado, são alternativas viáveis e promissoras na manutenção do vigor de sementes de D beateaeItem Componentes de produção, rendimento e qualidade nutricional de genótipos de feijão-vagem indeterminadoFurlan, Felipe Favoretto; Takahashi, Lúcia Sadayo Assari [Orientador]; Gonçalves, Leandro Simões Azeredo; Spinosa, Wilma Aparecida; Silva, Marcelo Augusto de Aguiar e; Souza, Thais de RochaResumo: O feijão-vagem (Phaseolus vulgaris L) é uma hortaliça de importância econômica, caracterizada pela produção centralizada em propriedades familiares Este produto é conhecido por concentrações desejáveis de nutriente e proteínas, destacando-se também pela presença de compostos fenólicos, os quais conferem propriedades antioxidantes Devido a crescente demanda por alimentos saudáveis, torna-se possível agregar valor ao produto final por meio do cultivo orgânico protegido, o qual proporciona um ambiente sustentável e livre as intempéries ambientais Desta forma, o objetivo do trabalho foi realizar a caracterização agronômica, mineral e centesimal, assim como as quantificar as concentrações de compostos fenólicos e atividade antioxidante em genótipos de feijão-vagem de crescimento indeterminado em sistema de cultivo orgânico protegido O experimento a campo foi conduzido por duas épocas em estufa com manejo orgânico estabelecido O delineamento foi em blocos ao acaso em esquema fatorial com quatro repetições Foram avaliados oito genótipos (Teresópolis Ag 481, HAV 69, HAV 41, Preferido Ag 482, Macarrão Brasília, Trepador Top Seed, HT 3 e Favorito Ag 48) em duas épocas (primavera/verão e outono/inverno) Avaliou-se dias para florescimento, número de vagens comerciais, peso médio de vagem, produtividade, comprimento e diâmetro de vagens comerciais Na parte laboratorial, o delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições As vagens foram coletadas das parcelas, secas e trituradas com posterior análise de macronutrientes, micronutrientes, proteínas, extrato etéreo, cinzas, carboidratos mais fibras, compostos fenólicos e atividade antioxidante Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey, 5% de probabilidade, e pela análise de componentes principais (ACP) Constatou-se influência ambiental em relação a maioria das variáveis Uma correlação positiva foi observada entre as variáveis massa fresca, comprimento de vagens, diâmetro de vagens e produtividade, sendo que a cultivar Teresópolis Ag 481 foi a que apresentou o melhor desempenho a campo Também verificou-se correlação positiva entre os teores de proteínas, extrato etéreo e cinzas, e correlação negativa dos mesmos com carboidratos + fibras e compostos fenólicos A atividade antioxidante mostrou-se pouco responsiva as variações ambientais