Navegando por Autor "Boll, Karine Maria"
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Item Avaliação toxicológica e antioxidante da Passiflora incarnata em ratas tratadas durante a gestação e lactaçãoBoll, Karine Maria; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Casagrande, Rúbia; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto; Barbosa, Décio Sabbatini [Coorientador]Resumo: A Passiflora incarnata é comercializada em muitos países como um produto fitoterápico Embora a bula da maioria dos fitoterápicos recomende que eles sejam usados sob supervisão médica, estudos sobre a toxicidade reprodutiva e do desenvolvimento desses produtos são raros e não obrigatórios para fins regulatórios Neste estudo, realizamos uma avaliação da toxicidade reprodutiva da P incarnata administrada a ratas Wistar (3 ou 3mg/kg, gavagem) durante a gestação e lactação Além disso, considerando as propriedades antioxidantes que têm sido atribuídas aos flavonoides presentes no gênero Passiflora, também foi avaliado o equilíbrio antioxidante/prooxidante no plasma destas fêmeas e conduzido um teste in vitro para avaliar o potencial antioxidante O tratamento com P incarnata não influenciou o peso corporal das fêmeas, bem como indicadores de toxicidade reprodutiva (perdas pós-implantação, número de filhotes vivos e peso da ninhada) e os parâmetros de função hepática (albumina, AST, ALT, GGT) A propriedade antioxidante da P incarnata foi evidenciada tanto in vivo (aumento do potencial antioxidante total plasmático) e in vitro (diminuição do burst respiratório em neutrófilos) Os resultados deste estudo indicam que, nas condições experimentais avaliadas, o tratamento com P incarnata durante a gestação e lactação apresentou efeito antioxidante, na ausência de toxicidade reprodutiva maternaItem Paraoxonase 1 e doenças psiquiátricasBoll, Karine Maria; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Bacchi, André Demambre; Barbosa, Décio Sabbatini; Estanislau, Célio Roberto; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: Espécies reativas a oxigênio e nitrogênio (RONS) e marcadores imunoinflamatórios tem sido relacionados com doenças psiquiátricas como depressão, transtorno bipolar, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo e esquizofrenia (SCZ) A paraoxonase 1 (PON1) é uma enzima polimórfica antioxidante cuja atividade tem sido investigada em doenças que envolvem estresse oxidativo em suas fisiopatologias A atividade da PON1 pode ser mensurada utilizando diferentes substratos, que podem ou não ser influenciados por seus polimorfismos A relação entre atividade da PON1 e diversas doenças tem sido investigada utilizando diferentes terminologias, o que pode levar um leitor pouco familiarizado com a PON1 a conclusões equivocadas O objetivo deste trabalho é revisar os estudos que investigam a possível associação da PON1 com diferentes transtornos psiquiátricos e relatar os resultados utilizando uma terminologia padronizada, a fim de oferecer uma visão mais clara sobre esta análise Outro objetivo é delinear os marcadores de estresse oxidativo e nitrosativo e imunoinflamatórios em pacientes com SCZ crônica Na revisão da literatura, os estudos apontam redução da atividade da PON1 determinada com o substrato fenilacetato (arilesterase ou AREase), em pacientes com transtornos de humor (inclusive os crônicos) e nos pacientes esquizofrênicos não medicados Em SCZ crônicos polimedicados, atividade da AREase é usualmente similar aos valores do grupo controle Em relação à atividade da PON1 determinada com o substrato paraoxon (atividade POase), é difícil estabelecer conclusões porque os resultados são heterogêneos, o que pode ser parcialmente explicado pelo fato de que a atividade é influenciada pelo polimorfismo Q192R e a maioria dos autores não realiza ajuste da atividade POase pelo polimorfismo No estudo de caso-controle com SCZ crônicos, selecionaram-se 125 pacientes ambulatoriais e 118 controles saudáveis Foram quantificados hidroperóxidos lipídicos (LOOH), produtos avançados de oxidação proteica (AOPP), subprodutos de óxido nítrico (NOx), potencial antioxidante total plasmático (TRAP) e atividade da PON1/AREase Marcadores imunoinflamatórios já conhecidos por suas alterações em SCZ também foram mensurados: leptina, IL-6, receptor solúvel de TNF e quimiocinas CCL-11 e CCL-3 Não houve associações significantes entre SCZ crônica e marcadores de O&NS (AOPP, NOx, LOOH) e os antioxidantes (PON1 e TRAP) Leptina, sTNF-R, CCL-3 e CCL-11 estavam significantemente aumentados no grupo SCZ Não houve associação significante entre pró-inflamatórios e os biomarcadores de O&NS (leptina/CXCL-8 e AOPP; IL-6 e NOx; CCL-3 e LOOH; CCL-3/IL-6/NOx e TRAP) Este estudo de caso-controle sugere que há significantes correlações entre as vias inflamatórias e de estresse oxidativo e nitrosativo (O&NS) desempenhando um papel ativo na fisiopatologia da SCZ crônica Os resultados encontrados apontam que os marcadores de O&NS e a enzima PON1 (atividade AREase) não podem ser considerados biomarcadores aplicáveis para pacientes SCZ crônicos estáveis e polimedicados Em conclusão, a pesquisa e análise dos resultados envolvendo PON1 e sua relação com transtornos psiquiátricos necessita de atenção extrema para a metodologia e terminologia adotadas para verificar o "status" da PON1 e é altamente recomendado o ajuste ou correção dos resultados de acordo com os polimorfismos da população estudada Sem esta padronização e de novos e maiores estudos, não se pode avaliar a PON1 como marcador de transtornos psiquiátricos