02 - Mestrado - Ciências Biológicas
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências Biológicas por Autor "Almeida, Gisele Luziane de"
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Item Entomofauna aquática de ribeirões da Bacia do Baixo Rio Tibagi, Norte do ParanáEspinoza, Andréia Avian; Lopes, José [Orientador]; Almeida, Gisele Luziane de; Júlio, Carlos Eduardo AlvarengaResumo: A diversidade biológica resulta de eventos históricos e ecológicos locais e regionais, podendo ser diminuída pela desestabilização do sistema ecológico devido à ação antrópica Três ribeirões em diferentes situações de preservação de suas condições naturais foram estudados com o objetivo de entender a dinâmica da entomofauna aquática destes ambientes frente ao desmatamento das matas ciliares e demais ações antrópicas O ribeirão Baroré localiza-se em área urbana, sendo amostrado em três trechos O ribeirão Marrequinho, por sua vez, atravessa áreas de campo de pastagem e monocultura, com variação da sua vegetação marginal (reduzida ou ausente em alguns trechos, e mais extensa em outros) e do nível de interferência antrópica; nele foram amostrados seis trechos Já o ribeirão Quinco localiza-se em um fragmento com vegetação marginal e condições naturais bem preservadas, sendo amostrado em três trechos Em todas as estações de amostragem, os insetos foram coletados com auxílio de peneira, lavagem de madeira e seixos, sendo os bioindicadores de boa qualidade (Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera) identificados até o nível taxonômico de gênero Foram calculados o índice de Shannon-Wiener, riqueza de Margalef, Equitabilidade e Índice EPT, além da identificação dos grupos de alimentação funcional e aplicação do Protocolo de Avaliação Rápida da Diversidade de Hábitats No ribeirão Marrequinho, comparando suas seis estações de amostragem, a estação M1, com vegetação marginal reduzida e pouca interferência antrópica, apresentou diversidade e riqueza significativamente maiores que as demais estações Já entre os bioindicadores de boa qualidade, Baetidae foi a família mais abundante, destacando-se o gênero Americabaetis, com 412 indivíduos; a maior diversidade e riqueza destes bioindicadores foram observadas em M3, que apresenta maior vegetação marginal e menor interferência antrópica dentre todas as estações Na comparação entre os três ribeirões (considerando apenas três estações de amostragem no ribeirão Marrequinho), o ribeirão Baroré registrou diversidade e riqueza significativamente menores, evidenciando as péssimas condições de preservação deste ambiente, destacando-se a família Chironomidae, um táxon tolerante, representando 54,8% do total de indivíduos naquele ambiente Dentre os bioindicadores de boa qualidade, destaca-se o ribeirão Quinco, que apresentou a maior diversidade e riqueza daqueles organismos Alterações como a homogeneização do hábitat e o aumento de matéria orgânica, ocasionados principalmente pelo desmatamento das matas ciliares e escoamento de águas residuárias, influem nas comunidades de insetos aquáticos, favorecendo poucos táxons, que são tolerantes e se tornam dominantes em situações de avançada degradação Para os bioindicadores de boa qualidade, a preservação da vegetação marginal e a menor exposição às alterações antrópicas são mais importantes para manutenção da diversidade e riqueza das suas populações