01 - Doutorado - Biotecnologia
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 01 - Doutorado - Biotecnologia por Autor "Celligoi, Maria Antonia Pedrine Colabone [Orientador]"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Caracterização e aplicação do ácido hialurônico produzido em melaço de cana-de-açúcar por Streptococcus zooepidemicusPan, Nicole Caldas; Celligoi, Maria Antonia Pedrine Colabone [Orientador]; Andrei, Isabel Craveiro Moreira; Yamashita, Fábio; Mali, Suzana; Baldo, CristianiResumo: O objetivo desse trabalho foi caracterizar e aplicar o ácido hialurônico (AH) produzido em melaço de cana-de-açúcar por Streptococcus zooepidemicus ATCC 3992 Para a produção de ácido hialurônico, a concentração de sacarose, melaço de cana-de-açúcar, extrato de levedura, glutamina, glutamato e ácido oxálico foram estudadas Fermentações foram realizadas em frascos Erlenmeyers e biorreator A melhor produção de AH foi de 2,825 gL-1 obtida em biorreator, com controle de pH em 8,, e meio contendo melaço de cana-de-açúcar pré-tratado a 85,35 gL-1 de açúcares totais e extrato de levedura a 5 gL-1 O AH foi caracterizado por espectroscopia de FT-IR, UV-Vis e RMN, confirmando estrutura equivalente ao padrão e massa molecular de 1,35 × 13 kDa A atividade sequestrante do radical DPPH do AH a 1 gL-1 foi de 41% e o polímero não apresentou atividade antimicrobiana Filmes biodegradáveis e biocompatíveis de AH e álcool polivinílico (PVA) foram produzidos por técnica de casting A adição de AH aos filmes de PVA aumentaram sua estabilidade térmica, solubilidade, grau de intumescimento, permeabilidade ao vapor de água e habilidade de elongação O melaço de cana-de-açúcar mostrou ser um substrato alternativo para a produção do AH, sendo este polímero um material promissor para aplicações biomédicasItem Nistose de Bacillus subtilis natto : atividade prebiótica e desenvolvimento de um revestimento comestível para conservação de amora-pretaBersaneti, Gabrielly Terassi; Celligoi, Maria Antonia Pedrine Colabone [Orientador]; Shirai, Marianne Ayumi; Prudêncio, Sandra Helena; Garcia, Sandra; Rocha, Cristiani Baldo da; Oliveira, Suzana Mali de [Coorientador]Resumo: Com a demanda por melhores condições de saúde e bem-estar, novos produtos funcionais são tendência no mercado atual Assim, revestimentos comestíveis com adição de ingredientes como a nistose são alternativas, para o consumo diário de prebióticos, além de aumentar o prazo de validade dos produtos minimamente processados A nistose é um fruto-oligossacarídeo sintetizado pela levanasacarase de Bacillus subtilis natto com atividade prebiótica Sendo assim, os objetivos desse trabalho foram sintetizar nistose e avaliar sua atividade prebiótica em revestimentos comestíveis de amido-nistose, bem como testar a ação do revestimento na qualidade pós-colheita em frutos de amoras-pretas Os resultados demonstraram que os filmes exibiram função prebiótica, sendo a única fonte para o crescimento de Bifidobacterium e Lactobacillus Quando aplicados os revestimentos em frutos de amoras-pretas mantiveram a firmeza e o conteúdo de antocianina As contagens para mesófilos, psicrotróficos, leveduras e bolores permaneceram em níveis aceitáveis durante 7 dias A avaliação sensorial revelou que os frutos revestidos tiveram boa aceitação e intenção de compra O revestimento de amido-nistose é um produto biotecnológico e mostrou potencial para a aplicação na indústria de alimentos, por conter propriedades funcionais e aumentar o prazo de validade dos frutosItem Produção de soforolipídeos por células imobilizadas de Candida bombicola ATCC 22214 em alginato de cálcioOliveira, Marcos Roberto de; Celligoi, Maria Antonia Pedrine Colabone [Orientador]; Pedrão, Mayka Reghiany; Dias, Lucia Felicidades; Vignoli, Josiane Alessandra; Baldo, Cristiani; Camilios Neto, Doumit [Coorientador]Resumo: Os soforolipídeos são biossurfactantes produzidos por Candida bombicola ATCC 22214 e possuem um amplo campo de aplicação, porém o custo elevado de produção exige desenvolvimento de bioprocessos mais eficientes, para torná-los competitivos O objetivo desse trabalho foi produzir e verificar a composição estrutural dos soforolipídeos por Candida bombicola, imobilizada em alginato de cálcio O processo de imobilização foi padronizado e a produção de soforolipídeos foi testada, por delineamento fatorial 43-1 com os fatores glicose, óleo de girassol, K2HPO4 e CaCl2 A imobilização celular foi confirmada por MEV e os soforolipídeos caracterizados por FTIR e MS As condições ótimas de imobilização foram: 5 g/L células; 3 g/L de alginato de sódio; ,1 mol/L de cloreto de cálcio; tempo de cura de 12 horas por 96 horas, atingindo 2,33 g/L de soforolipídeos com uma eficiência de imobilização de 74,487% Um novo planejamento foi realizado para otimizar a produção o que atingiu 8,458 g/L com uma eficiência de imobilização de 9,922% nas condições em (g/L): 3 glicose, 3 de óleo de girassol, ,1 de extrato de levedura, 4,5 de K2HPO4 e 4,5 de CaCl2 As células imobilizadas foram estáveis por 3 ciclos, mantendo a eficiência em torno de 7,7497 % Os soforolipídeos apresentaram a composição estrutural de 7,95% de formas acídicas (7,92% C16; 12,54% C18; 37,29% de C18:1 e 13,2% de C18:2) e 29,5% de formas lactônicas (5,8% C16, 3,63% C18, 17,82% C18:1 e 2,31 C18:2)Item Produção e aplicação de soforolipídio de Starmerella bombicola como agente antifúngico e no desenvolvimento de revestimento ativo para conservação de vegetaisCaretta, Talita de Oliveira; Celligoi, Maria Antonia Pedrine Colabone [Orientador]; Duarte, Marta Cristina Teixeira; Andrade Filho, Galdino; Oliveira, Suzana Mali de; Camilios Neto, DoumitResumo: Soforolipídio é um biossurfactante glicolipídico, produzido principalmente por Starmerella bombicola É uma molécula anfifílica formadas geralmente por 16 ou 18 carbonos, disponível na forma acídica ou lactônica, o que lhe confere uma gama de aplicações Neste trabalho, soforolipídio lactônico teve sua atividade antimicrobiana testada conta os fungos fitopatógenos: Botrytis cinerea, Sclerotium rolfsii, Rhizoctonia solani e Phytium ultimum em testes in vitro, e a atividade contra B cinerea também foi avaliada nas folhas e nos frutos do tomateiro Em seguida, o biossurfactante foi utilizado na produção de revestimentos ativos multifuncionais, com formulações contendo amido de mandioca, soforolipídio a 2 g/1 g de sólidos, e soforolipídio + frutooligossacarídeos a 2 g e 1 g/1 g de sólidos Os revestimentos foram caracterizados através de propriedades mecânicas e sua aplicação em morangos frescos foi avaliada por parâmetros físico-químicos e microbiológicos O biossurfactante inibiu o crescimento micelial in vitro, na concentração mínima de 2 mg/mL A aplicação de soforolipídio a 1, 2 e 4 mg/mL em folhas destacadas do tomateiro antes da inoculação do fungo B cinerea reduziu a necrose foliar em até 76,9% Quando a aplicação foi feita nas folhas previamente infectadas, ou prévia e posteriormente à infecção fúngica, a necrose foi reduzida até 53,8% O emprego de soforolipídio na lavagem de tomates antes da inoculação de B cinerea inibiu o desenvolvimento do mofo cinzento em até 96,27%, e os resultados para folhas e frutos do tomateiro sugerem que o biossurfactante atua com maior eficácia quando utilizado de maneira preventiva Nos revestimentos ativos, a suplementação com biomoléculas ativas reduziu a resistência à tração, dos filmes, aumentando em 1x a sua elasticidade, e os revestimentos provocaram redução significativa da perda de massa dos morangos, inibiram o aumento do pH e do teor de antocianinas, desacelerando o amadurecimento das frutas revestidas Também controlaram o crescimento de bolores e leveduras durante 15 dias, mantendo os morangos frescos por mais tempo O soforolipídio é uma molécula estável, e se mostrou promissor para a substituição de agrotóxicos contra os principais fitopatógenos do tomate, e a proposta de um revestimento multifuncional foi capaz de prolongar a vida útil, agregar valor nutricional e manter os atributos de qualidade de frutas altamente perecíveis como o morangoItem Soforolipídios de Starmerella bombicola como sanitizante nas etapas de abate e processamento de avesFreitas, Christiane Aparecida Urzedo Queiroz; Celligoi, Maria Antonia Pedrine Colabone [Orientador]; Coró, Fábio Augusto Garcia; Gasparin, Fabiana Guillen Moreira; Barros, Márcio de; Rocha, Cristiani Baldo da; Pedrão, Mayka Reghiany [Coorientadora]Resumo: O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de exportações de carne de frango, porém exigências dos importadores são rígidas no controle da qualidade higiênico e sanitário dos produtos brasileiros Dessa forma, a preocupação das empresas com os níveis de contaminação nas indústrias culmina em estudos para utilização de sanitizantes nas diversas etapas do processo de abate e processamento de aves para reduzir a contaminação e consequentes perdas econômicas O soforolipídio possui comprovada ação antimicrobiana contra bactérias contaminantes de alimentos Sendo assim, os objetivos deste trabalho foram produzir soforolipídios pela levedura Starmerella bombicola e utilizar como sanitizante nas etapas de abate e processamento de aves por aspersão, simulando a etapa de lavagem de carcaças no processo de evisceração e imersão, a etapa de lavagem das carcaças no pré resfriamento A produção de soforolipídios foi em biorreator de bancada, utilizando glicose e ácido oleico, como substratos e posteriormente aplicado como controles: água de torneira clorada (,2 a 2,ppm) (A) e água de torneira clorada + etanol 45% (B) soluções sanitizantes: - solução com água de torneira com 45% etanol (v/v) com 5, 225 e 4 µgmL-1 (C, D e E) de soforolipídios, respectivamente No tratamento por imersão as amostras foram expostas a solução em diferentes tempos (3, 6 e 9 minutos A produção máxima de soforolipídios atingiu 69,83 gL-1 que foi caracterizado principalmente como forma lactônica C18:1 diacetilada Os soforolipídios apresentaram efeito antimicrobiano contra S aureus, E coli, coliformes termotolerantes e aeróbios mesófilos Na sanitização por aspersão a redução mais significativa foi com 4 µgmL-1, sendo a redução de 1,32 para S aureus, 1,47 para E coli, 1,43 para coliformes termotolerantes e 1,5 para aeróbios mesófilos Na água de imersão, a ação sanitizante aumentou gradativamente com o tempo de exposição, 9 minutos com a concentração de 225 µgmL-1 e 3 minutos de exposição a concentração de 4 µgmL-1 levou a redução total das células viáveis dos microrganismos estudados Os soforolipídios demonstraram potencial inovador com grande perspectiva para a indústria avícola, como agente descontaminante, trazendo maior segurança alimentar aos produtos e diminuição das perdas por contaminação