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Navegando Publicações externas à UEL por Autor "Carvalho, Wladithe Organ de [Orientador]"
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Item Adolescentes no Brasil : internações hospitalares no Sistema Único de SaúdeDornellas, Patricia Maria Rufino; Carvalho, Wladithe Organ de [Orientador]; Mathias, Thaís Aidar de Freitas; Jeolás, Leila SollbergerResumo: Estudo ecológico com abordagem quantitativa O objetivo foi analisar o perfil das internações hospitalares de adolescentes pelo Sistema Único de Saúde no Brasil em 28 A adolescência foi considerada como o período de vida dos 12 aos 19 anos de idade As informações sobre internações hospitalares foram obtidas através dos arquivos reduzidos das Autorizações de Internação Hospitalar Os dados foram obtidos do Ministério da Saúde através do DATASUS O programa computacional Tabwin foi utilizado para o processamento eletrônico e tabulação dos dados As variáveis de estudo foram relacionadas aos adolescentes, às características das internações hospitalares e dos estabelecimentos de saúde Foram feitas análise bivariada, taxas e razão de taxas No referido ano, ocorreram 11122672 internações, sendo 9,6% destas correspondentes à faixa etária estudada A taxa de internação por mil adolescentes foi de 39,6, a região Norte apresentou a maior taxa de internação (53,) A razão nacional foi 3 adolescentes femininos para 1 masculino Nas regiões Sudeste e Sul as internações foram maiores nas instituições privadas, nas outras regiões foram nas públicas A análise de correlação linear de Pearson da taxa de internação foi positiva para as variáveis: taxa de fecundidade e proporção de pobres e negativa com o grau de urbanização, coberturas de plano de saúde e de pré-natal, não houve correlação com o número de leitos por habitantes As principais causas de internações femininas foram gravidez, parto e puerpério (72,% das AIH de adolescentes femininas) e as maiores taxas ocorreram nas regiões Norte (75,6%) e Nordeste (75,6%) Para os adolescentes masculinos, as principais causas foram lesões, envenenamentos e outras conseqüências de causas externas (26,6% das AIH de adolescentes masculinos) A maior taxa de internação por essas causas ocorreu na região Sudeste (28,5%) A permanência hospitalar, para ambos os sexos foi inferior a quatro dias A proporção das internações em unidades de terapia intensiva foi 2,9% para os adolescentes masculinos e ,8% para as femininas A taxa de mortalidade foi ,3 para as adolescentes do sexo feminino e 1,3 para os masculinos Os resultados desta pesquisa levam a concluir que as condições sócio-econômicas e as relações de gênero determinam as características das internações dos adolescentes e as principais causas de internaçãoItem Prevalência de má oclusão, problemas respiratórios e hábitos bucais deletérios em crianças atendidas pelo SUS - Londrina - PRVanzela, Marcela; Carvalho, Wladithe Organ de [Orientador]; Silva, Ana Maria Rigo; Fracasso, Marina de Lourdes CalvoResumo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da má oclusão em crianças de 7 a 11 anos, de ambos os sexos, cadastradas e atendidas em clínica odontológica de UBS (Santiago) em Londrina - Paraná Realizou-se um estudo transversal, randomizado, em 333 crianças Por meio de entrevistas com os responsáveis legais, foram coletados os dados socioeconômicos, presença de hábitos bucais deletérios e problemas respiratórios Em seguida realizou-se o exame clínico da oclusão, como preconizado por Angle (1899), coletado por uma única examinadora treinada (Kappa – ,92), bem como as possíveis alterações no arco dentário Os problemas respiratórios e hábitos bucais foram referidos pelos pais/responsáveis A deglutição e fonação atípicas também foram observadas durante o exame clínico Os dados foram processados com o programa Epi-Info 351, tendo sido calculadas a prevalência da má oclusão e sua associação com estas variáveis A má oclusão foi diagnosticada em 71,8%(IC 95%: 66,6; 76,5) das crianças, não havendo diferenças significativas entre idade, sexo ou classificação socioeconômica (p>,5) Houve prevalência de 36,6% de Classe II de Angle, 28,5% de Classe I e 6,6% de Classe III Entre os problemas oclusais foram observados 33,1% de sobressaliência acentuada, 2,5% de apinhamento, 19,3% de mordidas cruzadas posteriores e 15,5% de mordida aberta anterior Os hábitos bucais mais prevalentes no momento da entrevista foram a onicofagia (35,1%), deglutição atípica (17,4%) e fonação atípica (17,4%) Houve associação estatisticamente significante de má oclusão com a deglutição atípica e/ou fonação atípica e com a respiração bucal presente As associações encontradas sugerem que medidas educativas, de prevenção e até curativas precisam ser implantadas nos serviços públicos de saúde, onde grande parte da população brasileira procura atendimento médico-odontológico