CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
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Navegando CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE por Autor "Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]"
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Item Distância dos pedais e posicionamento dos ombros : análise cinemática e eletromiográfica em diferentes tipos de saída para prova de 100 metros rasos no atletismoLanaro Filho, Pedro; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Stanganelli, Luiz Cláudio Reeberg; Aguiar, Andreo Fernando; Gomes, Antônio Carlos; Moraes, Antônio Carlos de; Moura, Felipe Arruda [Coorientador]Resumo: Dentre as diversas variáveis que determinam o desempenho em provas de velocidade do atletismo, a fase de saída do bloco pode influenciar diretamente na produção de alta velocidade de deslocamento bem como no resultado final Assim, deve-se considerar que as diferentes condições de saída para prova de 1 m rasos podem ser influenciadas pela regulagem dos pedais do bloco e alterações na posição dos ombros, o que até o momento parece não ter sido devidamente explorado nas pesquisas disponíveis na literatura Neste caminho, o presente estudo dividiu-se em três trabalhos completos na tentativa de explorar o tema em questão, onde inicialmente, teve por finalidade promover uma revisão bibliográfica, com o objetivo de obter informações sobre o estado da arte dos aspectos técnicos, biomecânicos e neuromusculares apontados como responsáveis pelo desempenho de atletas durante a saída em provas de velocidade Posteriormente, foi conduzido estudo experimental que é apresentado por meio de dois artigos originais, que tiveram por objetivo analisar parâmetros de cinemática 3D como centro de massa (CM) e espaço-temporais (ET), e o tempo de deslocamento (T) nos 1 m e 2 m, bem como a atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos gastrocnêmio medial (GM), reto femoral (RF) e porção longa do bíceps femoral (BFPL), nas condições de saída de bloco curta (SC), média (SM) e longa (SL) para prova de 1 m rasos no atletismo, tendo por base a distância dos pedais à linha de saída e diferentes posições dos ombros Para tanto, fizeram parte deste estudo quinze atletas (21,5 ± 4,7 anos) velocistas da modalidade de atletismo do sexo masculino que estavam em período pré-competitivo Os mesmos foram submetidos inicialmente a mensurações antropométricas e de composição corporal e em seguida, a três condições experimentais de saída no bloco (SC, SM e SL), que foram repetidas por três vezes cada uma, com intervalo de 3 a 5 minutos, onde os parâmetros de cinemática, tempo de deslocamento e EMG foram coletados Inicialmente, os achados apresentados na revisão da literatura demonstraram que o sucesso na execução de uma boa saída é dependente de muitos fatores e variáveis que contribuem para a geração de potência no momento da saída e passadas iniciais Observou-se ainda, que as condições de saída, SC, SM e SL, têm sido estudadas experimentalmente, mas quase sempre tendo por base a distância interpedais, sendo que a maioria dos estudos encontrados apontaram para SM como sendo a de melhor eficácia Os resultados do estudo de campo que envolveu os parâmetros cinemáticos, demonstraram que a SM se apresentou como o melhor tipo de saída Quanto aos parâmetros EMG analisados, constatou-se que, independentemente do tipo de saída de bloco utilizado, a atividade dos músculos BFPL e RF foi maior que do músculo GM Por outro lado, a SC e a SM apresentaram-se como as melhores opções de saída do bloco para prova de 1 m rasos, com resultados pouco favoráveis à SMItem Efeito da estimulação transcraniana por corrente contínua no desempenho das corridas de 5 km e 10 kmFerreira Junior, Adalberto; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Silva, Adriano Eduardo Lima da; Buzzachera, Cosme Franklin; Machado, Fabiana Andrade; Okazaki, Victor Hugo AlvesResumo: A estimulação transcraniana, por corrente contínua (ETCC), tem sido utilizada como recurso ergogênico a fim de melhorar o desempenho físico em exercícios de endurance, contudo o seu efeito em testes com uma maior validade ecológica ainda não está totalmente compreendido O objetivo da presente tese foi investigar os efeitos da ETCC anódica aplicada à região córtex motor primário (M1) no desempenho das corridas contrarrelógios de 5km e 1km Conduziu-se um estudo duplo cego, randomizado e placebo controlado A amostra, composta por 16 corredores amadores do sexo masculino Na primeira sessão experimental, foi realizada a avaliação antropométrica Na segunda, ocorreu a familiarização na pista de atletismo com escalas utilizadas nos testes de corrida Na terceira e na quarta sessões experimentais, os testes de corrida contrarrelógio de 5 km foram realizados, já nas duas últimas, sucedeu-se os testes de corrida contrarrelógio de 1 km Previamente aos testes de corrida, foi aplicada a ETCC anódica ou placebo Durante a aplicação de ETCC ou placebo, foi mensurada a variabilidade da frequência cárdica (VFC), já nos testes de corrida foram mensuradas a VFC, a frequência cárdica (FC) e a percepção subjetiva de esforço (PSE) Antes e após a aplicação de ETCC ou placebo e, imediatamente, após os testes de corrida, foram empregues as escalas do estado de humor e da fadiga mental (FM) Comparado com placebo, a ETCC anódica melhorou o desempenho de corrida nos 5 km (ETCC real: 1188 ± 81 s vs placebo: 12 ± 85 s; t = -2,765; p = ,1) Entretanto, a ETCC anódica não foi capaz de melhorar o desempenho na corrida de 1 km (ETCC real: 2516 ± 193 s vs placebo: 253 ± 21 s; p = ,253) Existiram alterações na FC e em alguns índices da VFC entre as condições ETCC e placebo (p < ,5), apenas na distância de 5 km A PSE, estado e humor e a FM não foram diferentes entre as condições experimentais em ambas as distâncias (p > ,5) Os resultados demonstraram que a ETCC anódica aplicada previamente aos testes de corrida melhorou o desempenho na corrida de 5 km, mas não nos 1 km Além disso, a ETCC parece ter sido capaz de alterar as respostas autonômicas cárdicas, entretanto não foi capaz de alterar as respostas psicofisiológicasItem Efeitos da caminhada autosselecionada associada à restrição calórica sobre marcadores bioquímico-metabólicos de mulheres adultas obesasGaravelo, João Júlio; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Almeida Junior, Ademar Avelar de; Moraes, Antônio Carlos de; Casonatto, JulianoResumo: Objetivo: avaliar os efeitos de 12 semanas de um programa de exercício físico, envolvendo caminhada em ritmo autosselecionado, associada à restrição calórica sobre marcadores bioquímico-metabólicos de mulheres adultas obesas Métodos: cinquenta e quatro mulheres obesas foram distribuídas por conveniência em 3 grupos: grupo controle (GCONT = 18; idade 43,5 ± 7,4 anos), grupo submetidas à caminhada em ritmo autosselecionado (GCAS = 18; idade 48,2 ± 6,4 anos) e grupo submetidas à caminhada em ritmo autosselecionado associada à restrição calórica (GCRC = 18; idade 5,2 ± 5,1 anos) Os GCAS e GCRC foram submetidos a um programa de caminhada realizado três vezes por semana com intensidade/ritmo autosselecionada durante doze semanas Para o GCRC, o programa de treinamento foi associado à restrição calórica, enquanto o GCONT não realizou nenhum tipo de exercício físico de forma regular Foram realizadas medidas de massa corporal e de estatura; coleta de sangue, para análise de marcadores bioquímico-metabólicos, e hemograma, antes e após o experimento, em ambos os grupos Resultados: as concentrações de TG sanguíneos e de colesterol VLDL do GCAS reduziram significativamente entre os momentos pré- e pós- treinamento (~19 % e ~1 %; respectivamente, p<,5); os valores de colesterol LDL do GCONT aumentaram (~19 %) significativamente entre os momentos pré- e pós- experimento (p<,5); os valores de colesterol HDL do GCAS apresentaram aumentos (~12 %) significantes entre os momentos pré- e pós- treinamento (p< ,5); os valores de glicemia, insulinemia e índice HOMA-IR reduziram significativamente entre os momentos pré- e pós- treinamento para o GCAS (~13 %, ~14 % e ~27 %; respectivamente, p<,5) e GCRC (~1 %, ~13 % e ~19 %; respectivamente, p<,5) Conclusões: a caminhada em ritmo autosselecionado demonstrou ser uma intervenção de exercício eficaz para regular substancialmente marcadores bioquímico-metabólicos em mulheres obesas Por outro lado, a intervenção dietética utilizada no presente experimento não otimizou os efeitos do exercício realizado em intensidade autosselecionada sobre os marcadores bioquímico-metabólicosItem Efeitos da ingestão de cafeína sobre o desenvolvimento físico de ciclistas em prova contra-relógio de 1 kmCamata, Thiago Viana; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Cyrino, Edilson Serpeloni; Silva Junior, Rubens Alexandre daResumo: O propósito deste estudo foi analisar os efeitos da ingestão de cafeína (CAF) sobre o desempenho físico em exercício fechado de curta duração Dez ciclistas (participavam de competições nacionais, estaduais e regionais) do sexo masculino (27 ± 8 anos, 71 ± 1,3 kg, 173 ± 6,5 cm, 345 ± 92 kmsem-1) completaram inicialmente um teste incremental máximo para a familiarização em ciclossimulador Posteriormente, os sujeitos foram divididos aleatoriamente para receberem cafeína ou placebo, em delineamento duplo cego, antes da execução de teste de 1 km contra-relógio A ingestão de cafeína ou placebo (6 mgkg-1) foi realizada 6 min antes de cada teste Os sujeitos foram orientados a se absterem da ingestão de alimentos cafeinados e de exercício físico extenuante nas 48 h precedentes a cada teste Os sujeitos foram instruídos a completar os testes no menor tempo possível Durante os testes foram medidas continuamente a distância, velocidade, potência, rpm, percepção subjetiva de esforço (PSE), eletromiografia dos músculos do quadríceps (EMG) e frequência cardíaca (FC) Ainda, foi aplicado o questionário Brunel Mood Scale (BRUMS), imediatamente antes e após os testes de contra-relógio, para avaliar a alteração psicológica-motivacional Durante o teste a ingestão de água foi ad libitum Nenhuma diferença estatisticamente significante foi identificada para as variáveis velocidade, potência, rpm, PSE, EMG e FC entre as condições CAF e PLA (P > ,5) De forma similar, o questionário de BRUMS também não indicou diferenças entre as condições CAF e PLA (P > ,5) Interações significantes foram detectadas em relação ao tempo de teste, a potência (P = ,1) e velocidade (P = ,1), que foram significativamente maiores no final do teste (2 km finais) no grupo CAF O efeito principal do tempo (P = ,1) foi verificado para as variáveis PSE e a FC que aumentaram de forma linear até o final do exercício em ambos os grupos O tempo para completar os dois testes foi semelhante nas diferentes condições experimentais (PLA = 84,8 ± 6 s vs CAF = 84,2 ± 5,6 s, P = ,61) Os resultados sugerem que a cafeína não melhora o desempenho em contra-relógio de 1 km (closed-loop)Item Estimulação audiovisual e respostas psicofisiológicas durante exercício físicoSilva, Vinícius Barreto da; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Dourado, Antônio Carlos; Buzzachera, Cosme FranklinResumo: Estímulos auditivos e visuais têm sido amplamente utilizados em ambientes de desporto e exercício, como uma forma de melhorar o desempenho e manipular parâmetros psicofisiológicos Estímulos audiovisuais, aparentemente, atuam no processo de atenção e evocam respostas emocionais, seguindo uma sequência hierárquica de eventos Os mecanismos centrais e periféricos que sustentam os efeitos de estímulos auditivos e visuais em situações relacionadas ao exercício são até então pouco pesquisados, devido ao fato de que a tecnologia compatível só foi desenvolvida recentemente O presente estudo irá aprofundar a compreensão dos mecanismos físiológicos que sustentam os efeitos da estimulação sensorial durante a execução de tarefas motoras realizadas em diferentes intensidades de exercício O primeiro experimento da presente Dissertação identificou que vídeos motivacionais são capazes de melhorar o desempenho em exercício físico, e levar participantes a sentirem níveis mais elevados de motivação durante a execução de uma tarefa isométrica máxima de preensão manual O estímulo motivacional utilizado no presente estudo modulou a amplitude de ondas teta (baixa frequência), no córtex frontal e ondas beta (alta frequência) nas áreas centrais do cérebro; aparentemente, o conteúdo motivacional do estímulo sensorial agiu sobre a atividade do comando motor central, regulando as ondas de baixa e alta frequência Estas respostas combinadas, provocadas pelos estímulos audiovisuais, parecem ser a base dos efeitos dos estímulos motivacionais sobre as respostas psicofisiológicas que ocorrem durante a execução de exercício fatigante O segundo estudo teve como objetivo manipular variáveis psicofísiológicas de indivíduos fisicamente ativos, usando um ambiente imersivo, com projeções perceptuais de modelos de exercício extremos durante exercício submáximo em clicossimulador Os resultados do presente estudo demonstraram que projeções perceptuais são capazes de alterar as respostas perceptuais e cardíacas dos indivíduos em exercício submáximo, onde em condição de projeções perceptuais negativas os sujeitos tiveram uma maior percepção de cansaço, quando comparado com condições de projeções facilitadoras e neutras Já a frequência cardíaca apresentou uma redução da atividade simpática nos minutos finais de teste na condição de projeções facilitadoras, quando comparada com as outras duas condições A partir dos resultados deste estudo pode-se concluir que a estimulação audiovisual pode interferir diretamente nas respostas afetivas e de desempenho dos indivíduos em tarefas motoras envolvendo pequenos grupos musculares, como preensão manual, e também em tarefas mais complexas, como pedalarItem Estimulação transcraniana por corrente contínua anódica aumenta a tolerância ao exercícioCosta, Marcelo Vitor da; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Boggio, Paulo Sergio; Nakamura, Fábio YuzoResumo: Os principais mecanismos neurofisiológicos que determinam o desempenho em atividades físicas ou esportivas não são muito bem compreendidos Essa falta de entendimento ocorre por ainda existir pouca tecnologia que possibilita estudar o cérebro humano in vivo Nas últimas décadas, algumas técnicas de neuromodulação têm sido melhor desenvolvidas e, dentre elas, a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) vem ganhando destaque por ser uma técnica de fácil aplicação e que possibilita a realização de estudos bem controlados em humanos Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da ETCC sobre o desempenho físico e variáveis fisiológicas e perceptuais relacionadas à fadiga e tolerância ao exercício Participaram do estudo 11 sujeitos fisicamente ativos com idade 26 ± 4 anos, peso 77 ± 15 kg e estatura 177 ± 3 cm Inicialmente todos os sujeitos realizaram um teste incremental no ciclossimulador para determinar a potência pico Em outras três visitas subsequentes ao laboratório, os sujeitos foram submetidos a uma das condições de estimulação (ETCC anódica, ETCC catódica ou ETCC placebo) de forma aleatória para verificar o possível efeito no teste de tempo até a exaustão a 8% da potência pico A estimulação foi realizada antes de cada teste durante 13 min com intensidade da corrente de 2, mA e as sessões foram separadas por no mínimo 48h Em cada sessão, logo após a estimulação e após o teste até a exaustão cada sujeito respondeu a um questionário de estado de humor Adicionalmente, foram monitoradas durante os testes a atividade eletromiográfica do músculos vasto lateral e reto femoral, percepção subjetiva de esforço e frequência cardíaca Os resultados mostraram que houve aumento (p<,5) no tempo de tolerância ao exercício quando os indivíduos receberam a ETCC anódica (491 ± 1s) em comparação às situações catódica (443 ± 112s) e placebo (47 ± 69s) Além disso, não houve diferença estatisticamente significante entre a condição catódica e placebo Esses resultados foram confirmados pelo tamanho do efeito (anódica x catódica = ,47; anódica x placebo = ,77; e catódica x placebo = ,29 pequeno) Quando utilizada a inferência estatística baseada em magnitudes, a condição onde os indivíduos receberam estimulação anódica apresentou ser muito provavelmente positiva quando comparada a condição catódica e placebo Porém, quando analisada, a condição catódica provou ter uma probabilidade possivelmente positiva comparada com a condição placebo Não foram encontradas diferenças significantes para as variáveis fisiológicas e perceptuais entre as três condições experimentais Assim, pode-se concluir que a ETCC anódica aumenta a tolerância ao exercício e pode ser utilizada como uma importante ferramenta para melhorar nosso entendimento dos mecanismos neurofisiológicos envolvidos no desempenho físicoItem Estimulação transcraniana por corrente contínua melhora o desempenho e a estratégia de pacing em time trial de 2 km no remoergômetroCosta, Marcelo Vitor da; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Moura, Felipe Arruda; Deminice, Rafael; Okuno, Nilo Massaru; Fontes, Eduardo BodnariucResumo: Durante exercícios exaustivos de alta intensidade há uma diminuição na excitabilidade e facilitação intracortical que pode reduzir a produção de potência e consequentemente piorar o desempenho Essa piora no desempenho é acompanhada por um aumento na percepção subjetiva de esforço Dessa forma, nosso principal objetivo foi utilizar a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) anódica para aumentar a excitabilidade e facilitação intracortical numa tentativa de contrabalancear os efeitos inibitórios do exercício e melhorar o desempenho Onze atletas (idade, 29 ± 2 anos; estatura, 174 ± 4; massa corporal, 81 ± 7; tempo de prática, 2 ± 1 anos; consumo de oxigênio pico, 53 ± 4 ml kg-1 min-1) foram submetidos a três time trials de 2 km com no mínimo 48 h de intervalo entre testes Sendo que antes de um dos testes o voluntário recebia 2 min de estimulação anódica A condição ETCC anódica foi comparada com uma condição placebo e outra controle O tempo para completar o time trial foi menor na condição ETCC anódica (44,5 ± 15,2 s) quando comparada a condição placebo (447,9 ± 18,1 s) e controle (449,4 ± 13,1 s) A percepção subjetiva de esforço foi significativamente menor apenas ao final dos últimos 5 m de teste na condição ETCC anódica comparada as outras duas condições Não foi encontrada qualquer diferença na concentração de lactato, frequência cardíaca, consumo de oxigênio e eletromiografia entre as três condições experimentais A potência foi maior nos últimos 5 m para a condição ETCC anódica comparada a placebo e controle Os dados demonstraram que os indivíduos tiveram um melhor desempenho após receber 2 min de ETCC anódica A melhora no desempenho foi explicada pela menor fadigabilidade percebida que por sua vez permitiu aos voluntários imprimirem maior potência nos últimos 5 m do time trial melhorando seu pacingItem Imagética motora : efeito sobre o desempenho de lance livre no basquetebolKanthack, Thiago Ferreira Dias; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Stanganelli, Luiz Cláudio Reeberg; Andrade, Telma Gonçalves Carneiro Spera deResumo: Este estudo investigou os efeitos agudos da imagética motora (IM) sobre o desempenho de atletas de basquetebol Para tanto 3 estudos foram elaborados Inicialmente uma revisão sistemática específica sobre a utilização da imagética motora em atletas levantou os principais achados e lacunas da literatura Em seguida um estudo piloto envolvendo 11 atletas juniores de basquetebol do sexo masculino, que realizaram a sessão de imagética motora + vídeo, com posterior teste de desempenho envolvendo 1 lances livres seguidos Também foi avaliado a percepção de autoeficácia, através do questionário EAEGP, antes e após a sessão de imagética A intervenção foi capaz de causar com 84% de chance, um efeito benéfico sobre os dois primeiros arremessos convertidos, entretanto, a percepção de autoeficácia não sofreu alteração Por fim, um terceiro estudo envolvendo também atletas juniores de basquete (n=9), utilizou-se de uma intervenção mais ecológica Os atletas forma submetidos a sessões de imagética tanto estática (IE) quanto dinâmica (ID), em situações de fadiga (F) ou somente aquecidos (C) Para elevar o estado de cansaço dos atletas foi utilizado o teste de Shuttle-run 2 metros Foram avaliadas a frequência cardíaca, nível de cansaço (escala de OMNI), nível de imagética (Escala likert de 1-6) e desempenho no teste de lance livre (até 5 arremessos), averiguando tanto arremessos convertidos quanto precisão dos arremessos Todas as condições foram superior a condição C Quando descansados a ID se mostrou superior a IE, entretanto quando levados a um estado de fadiga a IE causou os maiores efeitos encontrados, enquanto a ID não mais foi efetiva além da própria fadiga, a qual também se mostrou benéfica em relação a condição C O fator emocional envolvido na imagética ainda se mantém incerto Assim sendo, a ID e a IE possuem momentos específicos dentro de um jogo para serem utilizadas com maior especificidadeItem Meditação mindfulness e estímulo audiovisual : influência na ativação percebida, parâmetros psicofisiológicos e desempenho de atletas de tiro com arcoSantos, Priscila Chierotti dos; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Aguiar, Andreo Fernando; Buzzachera, Cosme FranklinResumo: Na psicologia do esporte a ativação percebida tem sido considerada um fator essencial para alcançar o alto rendimento, ao ponto que sua manipulação pode ser utilizada como forma de maximizar o desempenho Diversas teorias procuram explicar os mecanismos responsáveis pelas modificações na performance, pois, embora amplamente discutido, esse assunto não possui conclusões definitivas Diante disso, o presente estudo será dividido em dois trabalhos na tentativa de identificar possíveis explicações para os fenômenos psicofisiológicos decorrentes da aplicação de estímulos audiovisuais e meditação com variadas características de ativação O primeiro estudo analisará a variabilidade da frequência cardíaca e variável psicológica durante a aplicação de estímulos audiovisuais em três níveis de ativação: alta ativação, que contém cenas de animais selvagens e música com mais batidas por minuto (bpm); baixa ativação, que contém cenas de paisagens e música calma (menor bpm) e o de ativação neutra com música neutra e cena de transeuntes em uma avenida O intuito será verificar se essas variações influenciam no desempenho de atletas de tiro com arco O segundo trabalho investigará a utilização de meditação mindfulness, em atletas de tiro com arco, a fim de verificar o seu efeito no desempenho, ativação percebida, prazer e variáveis cardiovasculares Assim, a hipótese do presente estudo é de que os estímulos audiovisuais e de meditação atuariam modificando o desempenho tanto por uma perspectiva positiva quanto negativa, permitindo ao atleta conhecer quais fatores o auxiliariam em sua prática esportiva Como resultados, algumas dessas hipóteses foram confirmadas, no primeiro estudo, o estímulo de ativação neutra foi responsável por melhorar o desempenho enquanto o de alta ativação piorou Além disso, os atletas reportaram maior ativação após receberem o estímulo de alta ativação Já no segundo estudo, a meditação mindfulness foi responsável por melhorar o desempenho dos atletas, bem como as variáveis cardíacas e de afeto Diante disso, conclui-se que estímulos capazes de alterar níveis de ativação percebida podem ser utilizados com a finalidade de aprimorar o desempenho, por meio de alterações fisiológicas e psicológicasItem Música e exercício físico : variações psicofisiológicasBigliassi, Marcelo; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Moares, Solange Marta Franzói de; Buzzachera, Cosme FranklinResumo: O uso de estratégias psicológicas com caráter motivacional ou sedativo como a música têm sido amplamente aplicadas ao longo da história do homem, porém, os mecanismos cerebrais, assim como suas áreas de influência e ativação não dão subsídios suficientes para o entendimento neurológico no ambiente esportivo Variadas são as variáveis influenciadoras quanto à essa prática, e um modelo de interações deve em um futuro próximo modificar as decisões de atletas e praticantes de exercício físico quanto ao uso da música Dessa forma, o presente estudo dividiu-se em quatro trabalhos completos na tentativa de explorar o assunto em questão com subsequente direcionamento para o ambiente cerebral, em especial o córtex pré-frontal, assim como testar o uso de tal estratégia em situações ecológicas e de alta probabilidade, sendo essa uma atividade de 5 km de corrida Inicialmente a música provou ser capaz de influenciar atividades submáximas e máximas, assim como de contra-relógio, através de uma revisão narrativa investigando os efeitos desse componente externo sobre o desempenho ou variáveis psicofisiológicas, em seguida, os componentes musicais foram analisados dentro de um modelo de estilos musicais extremos (música clássica e techno), observando maior ativação no dorsolateral direito de homens, durante a música clássica comparada ao outro estilo, além disso, variáveis psicológicas e respostas sensoriais avaliadas pelo sistema nervoso autônomo apresentaram relativa sequência de resposta para o mesmo estilo musical no gênero masculino O terceiro trabalho realiza maior especificidade, investigando músicas motivacionais e calmas sobre a ativação do córtex pré-frontal, e sua resposta apresenta similiraridade, porém nesse momento a música motivacional apresentou resultados mais expressivos na população masculina sobre a mesma área cerebral e o acompanhamento psicofisiológico ocorreu de maneira bastante próxima Finalmente, o ultimo trabalho representa um modelo completo de interação musical no ambiente esportivo, testando diferentes tipos de música assim como seu momento de aplicação durante 5 km de corrida Os resultados desse estudo demonstraram que as músicas selecionadas foram consideradas agradáveis e capazes de causar aumento da ativação percebida nos sujeitos, ainda, geraram maior ativação do córtex pré-frontal e grande probabilidade de aumentar o desempenho físico Por fim, músicas calmas aplicadas após a prática demonstraram um maior tônus vagal, o que indica uma melhora na recuperação dos sujeitos após a práticaItem Suplementação aguda de L-citrulina em humanos : implicações na capacidade de realizar exercício físico máximoJanuário, Renata Selvatici Borges; Altimari, Leandro Ricardo [Orientador]; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Almeida Junior, Ademar Avelar de; Aguiar, Andreo Fernando; Casonatto, JulianoResumo: A citrulina (C6H13N3O3), aminoácido não protéico e neutro, têm despertado o interesse da comunidade clínica e acadêmica, devido aos seus efeitos de importância biológica no âmbito da saúde A citrulina têm despertado ainda o interesse de pesquisadores no contexto do exercício físico Atuando como agente ergogênico, a suplementação de citrulina parece otimizar a capacidade para realizar exercício físico em humanos, primariamente por mecanismos de ação associados com a produção de arginina e óxido nítrico, o qual, por sua vez, regula vários efeitos fisiológicos no organismo, como tonicidade vascular, contratilidade muscular, biogênese e respiração mitocondrial, homeostase de cálcio e glicose, entre outros Apesar de seus vantajosos mecanismos de ação, em certos casos, a citrulina parece não otimizar a capacidade para realizar exercício físico em humanos As razões para estas incertezas a respeito de seus efeitos ergogênicos no contexto do exercício físico são, todavia, pouco claros, mas podem depender, pelo menos parcialmente, das dosagens de citrulina usadas nos estudos precedentes Para examinar tal hipótese, elaborou-se a presente proposta, composta por dois manuscritos cientificos originais O primeiro manuscrito examinou os efeitos de diferentes doses da suplementação aguda de citrulina sobre a capacidade de realizar exercício físico – e suas respostas fisiológicas associadas - em adultos jovens, fisicamente ativos Em suma, os achados deste estudo mostraram que a suplementação aguda de citrulina não afetou a capacidade de realizar exercício físico – e suas respostas fisiológicas associadas – em humanos, independentemente da dose administrada Mudanças na [arginina] plasmática, todavia, parecem ser dose-dependente O segundo manuscrito, por sua vez, examinou, de modo detalhado, os efeitos fisiológicos associados com diferentes doses da suplementação de citrulina durante exercício físico com cargas incrementais (rampa) em ciclo ergômetro, com ênfase em respostas dinâmicas do consumo de oxigênio pulmonar e (des)oxigenação muscular Em suma, a suplementação aguda com citrulina foi incapaz de otimizar os processos fisiológicos entre disponibilidade e utilização de oxigênio pela musculatura ativa durante exercício físico com cargas incrementais (rampa) em humanos