CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
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Navegando CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE por Autor "Albertuni, Gabriel Motta"
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Item Trajetórias e preditores da aptidão cardiorrespiratória entre a infância e a idade adulta: um estudo longitudinal de 22 anos(2025-03-25) Albertuni, Gabriel Motta; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Furlanetto, Karina Couto; Leite, NeivaObjetivo: Descrever as trajetórias da ACR da infância até a idade adulta e identificar seus preditores ao longo do tempo. Métodos: O presente estudo faz parte de um banco de dados intitulado “Aptidão física e prática de esportes na infância e adolescência e fatores de risco biológicos e comportamentais em adultos: um estudo longitudinal de 15 anos”. Para a infância (n = 205), para a adolescência (n = 168) que possuíam pelo menos três avaliações completas. Para este estudo participaram 70 sujeitos, de ambos os sexos, com idade entre 26 e 31 anos, que realizaram os testes de ACR, possuíam medidas antropométricas (massa corporal, estatura e dobras cutâneas) e comportamentais (atividade física) da fase I (sete a 14 anos) e II (21 a 25 anos). Durante a FASE I foi realizado o teste de corrida e/ou caminhada de nove minutos e FASE II o teste Shuttle-run 20 meters. Para a FASE III o protocolo de Bruce para esteira rolante foi realizado. Como medida da ACR a potência (watts) da corrida foi calculada pela presente fórmula: [(massa corporal x distância percorrida) /tempo total em segundos]. Para identificação das trajetórias da ACR foi utilizado um plug-in TRAJ para análise de trajetória baseada em grupos no pacote estatístico Stata 15.1. A equação de estimativa generalizada (GEE), controlada por sexo, pico de velocidade de crescimento (PVC) na infância e atividade física moderada-vigorosa (AFMV) na idade adulta também foi realizada para comparar os grupos, as idades e a interação grupo/idade para os diferentes grupos identificados. Utilizou-se a correlação de Pearson entre a ACR e as possíveis variáveis preditoras e aquelas que apresentarem P <0,20 entraram nos modelos de regressão a partir do método forward para observar a associação nas faixas etárias. Resultados: A partir das análises de trajetórias para a infância, adolescência e idade adulta três grupos foram identificados (baixa, média e alta ACR) e por meio da GEE observou-se que para as faixas etárias observadas foram estatisticamente diferentes (P<0,001) para o fator grupo, tempo e a interação grupo/tempo. Para o estudo longitudinal de 22 anos dois grupos foram identificados e diferentes estatisticamente (P<0,001) no grupo (?² = 104,676), na idade (?² = 2566,981) e na interação (?² = 89,796). Como principais preditores da infância temos IMC e estatura (R2=0,44) para alta ACR aos 10 anos, durante a adolescência o sexo, a maturação e a estatura (R2=0,77) para alta ACR aos 13 anos e durante a idade adulta temos o sexo, IMC e AFMV uma média ACR (R2=0,82). Conclusão: conclui-se que a ACR apresenta três padrões de desenvolvimento entre a infância e a idade adulta. Sendo seu desenvolvimento positivo durante as primeiras décadas da vida. Identificou-se também uma redução nos valores da ACR a partir dos 23 anos de idade E o sexo, o IMC e a estatura explicam os diferentes grupos de ACR ao longo do tempo.