Qualidade de frutos e potencial fisiológico de sementes de Physalis peruviana L. em função de diferentes sistemas de tutoramento, poda e épocas de colheita

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Resumo: A Physalis peruviana L é uma pequena fruta, pertencente à família das Solanaceaes, com grandes potencialidades econômicas Todavia, pouco se conhece de seu desenvolvimento, manejo e crescimento sob diferentes conduções, podas e épocas de colheita, bem como as características nutricionais de seus frutos e potencial fisiológico de sementes Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de frutos e o potencial fisiológico de sementes de Physalis peruviana L sob diferentes sistemas de tutoramento, poda e épocas de colheita Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições A pesquisa foi dividida em dois experimentos distintos, o primeiro resultou em um esquema fatorial 4x2 contendo quatro tipos de tutoramento (“tutoramento UEL”, “tutoramento V invertido adaptado”, sem tutoramento e “tutoramento vertical”) e dois tipos de poda (com e sem desbrota) Para a qualidade dos frutos as variáveis analisadas foram: largura e altura dos fruto, massa fresca com e sem capulho, coloração (L*, C* e h°), número de frutos por planta, sólidos solúveis, pH e acidez No segundo experimento utilizou-se um esquema fatorial 5x4x2 sendo cinco colheitas dos frutos (117, 124, 13, 137 e 141 dias após o tranplantio das mudas), quatro sistemas de tutoramento (“tutoramento UEL”, “tutoramento V invertido adaptado”, sem tutoramento e “tutoramento vertical”) e dois tipos de poda (com e sem desbrota) Para a qualidade das sementes foram avaliados: primeira contagem de germinação, germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântula e massa seca de plântula Os dados foram submetidos à análise de normalidade e homogenidade, e comparados pelo teste de Tukey para as variáveis qualitativas, e pelo teste de Regressão linear para as variáveis quantitativas, ao nível de 5% de probabilidade pelo programa estatístico Sisvar No segundo trabalho os dados foram correlacionados pelo teste de Pearson utilizando o programa estatístico R Constatou-se que plantas conduzidas livremente, tiveram os maiores valores de massa fresca de frutos com capulho Os sistemas de condução proporcionam maior penetração da radiação solar no dossel, o que favoreceu o acúmulo de açúcares e a intensidade das colorações dos capulhos Plantas conduzidas nos sistemas de tutoramento UEL e “V” invertido adaptado (ambos sem desbrota), obtiveram maiores quantidade de frutos A desbrota provocou redução no volume de frutos, menores valores de sólidos solúveis (SS), capulhos mais escuros e com maior tendência a coloração amarelada A desbrota, o tutoramento e a colheita dos frutos feita aos 117 dias após o transplantio influenciam positivamente o potencial fisiológico de sementes de Physalis peruviana L O tutoramento “V” invertido adaptado apresentou maior valor para massa seca de plântula

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Palavras-chave

Physalis, Fisiologia pós-colheita, Physalis, Qualidade, Physalis, Postharvest physiology, Quality, Physalis

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