Associação entre fadiga e sintomas não motores e motores na doença de Parkinson

dc.contributor.advisorSantos, Suhaila Mahmoud Smaili
dc.contributor.authorTerra, Marcelle Brandão
dc.contributor.bancaChristofoletti, Gustavo
dc.contributor.bancaVitório, Rodrigo
dc.contributor.bancaAndrade, Suellen Marinho
dc.contributor.bancaProbst, Vanessa Suziane
dc.coverage.extent138 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-15T19:31:58Z
dc.date.available2024-10-15T19:31:58Z
dc.date.issued2023-03-31
dc.description.abstractIntrodução: A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa, caracterizada pela perda dos neurônios dopaminérgicos da substância negra compacta do mesencéfalo. Hoje sabe-se que a doença engloba tanto sintomas motores, como a bradicinesia, tremor, rigidez, alterações posturais e da marcha, assim como sintomas não motores, entre eles as alterações do sono, do humor, problemas urinários, disfunções na fala, disfagia, hiposmia, constipação, comprometimento cognitivo, distúrbios autonômicos e fadiga. O quadro de sintomas não motores é muito relevante e tem impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos. A fadiga é um sintoma muito prevalente na doença, atingindo até 50% dos indivíduos e que pode ser muito incapacitante. Apesar de sua importância no contexto da DP, ainda é um sintoma insuficientemente estudado na literatura. Objetivos: o nosso estudo almejou verificar a associação entre a fadiga com: características demográficas (sexo, idade, tempo de diagnóstico, escolaridade, índice de massa corporal - IMC, dose de medicamento dopaminérgico), clínicas (ansiedade e depressão, cognição, estadiamento da doença – escala de Hoehn Yahr - HY) e com o equilíbrio, sintomas motores e sintomas não motores da doença. Metodologia: Primeiramente, categorizamos nossa amostra em dois grupos: “fadiga” e “não fadiga”, com objetivo de os comparar em relação as variáveis citadas. Foram desenvolvidas duas pesquisas: (1) no primeiro estudo, realizamos análise de correlação, para verificar a relação entre o desfecho equilíbrio, avaliado por meio da plataforma de força, e a fadiga, avaliada por meio da Parkinson Fatigue Scale (PFS). Além disso, comparamos os grupos “com fadiga” e “sem fadiga” nas variáveis demográficas, sinais e sintomas da DP e equilíbrio; (2) no segundo estudo, investigamos a associação entre a fadiga, avaliada de forma subjetiva por meio da PFS, e os dados demográficos, estadiamento da doença, ansiedade e depressão, cognição e os sintomas não motores e motores da doença (Movement Disorder Society – Unified Parkinson’s disease Rating Scale). Foi também realizada a comparação entre os grupos (“fadiga” e “não fadiga”), nas variáveis citadas. Resultados: no primeiro estudo, verificamos que não houve correlação entre as variáveis de fadiga e os parâmetros de controle postural (área do centro de pressão dos pés, velocidade e amplitude) e que não houve diferença entre os grupos “low-fatigue” e “high-fatigue”. No segundo estudo, verificamos que o grupo “fadiga” apresentou: maior pontuação na escala de HY, maior severidade dos sintomas não motores e motores relacionados às atividades de vida diária, mais complicações motoras e maior ansiedade e depressão. De acordo com os modelos de análise de regressão, nossos resultados apontam que a fadiga se associa a menor dose diária equivalente de levodopa e ao aumento do: IMC, ansiedade e depressão, sintomas não motores das experiências da vida diária. Conclusão: De acordo com os achados dos dois estudos que compõem esta tese, a fadiga esta´ mais relacionada aos sintomas na~o motores, quando comparado ao comprometimento motor em si. Estes resultados reforc¸am a importa^ncia de uma abordagem sistematizada dos sintomas na~o motores na DP.
dc.description.abstractother1Background: Parkinson's disease (PD) is a neurodegenerative disorder, characterized by the loss of dopaminergic neurons in the substantia nigra compacta of the midbrain. Today it is known that the disease encompasses both motor symptoms, such as bradykinesia, tremor, rigidity, postural and gait disorders, as well as non-motor symptoms, including sleep disturbances, mood, urinary problems, speech issues, dysphagia, hyposmia, constipation, cognitive impairment, autonomic disorders, and fatigue. Non-motor symptoms are very relevant and have a negative impact on the individuals’ quality of life. Fatigue is a very prevalent symptom of the disease, affecting up to 50% of individuals, and can be very disabling. Despite its importance in the PD context, it is still an insufficiently studied symptom in the literature. Objectives: to verify the association between fatigue and: demographic characteristics (gender, age, time since diagnosis, education, body mass index - BMI, L-dopa equivalent daily dose - LEDD), clinical characteristics (anxiety and depression, cognition, disease severity - Hoehn Yahr scale - HY) and with the balance, motor symptoms and non-motor symptoms of the disease. Methods: Two studies were carried out: (1) in the first study, we performed a correlation analysis to verify the relationship between balance, assessed using the force platform, and fatigue, assessed using the Parkinson Fatigue Scale (PFS). In addition, we compared the “with fatigue” and “without fatigue” groups on demographic variables, PD signs and symptoms and balance. (2) in the second study, we investigated the association between fatigue, subjectively assessed by two instruments, PFS and the Fatigue Severity Scale (FSS), and demographic data, disease staging, anxiety and depression, cognition and non-motor symptoms and motor symptoms (Movement Disorder Society – Unified Parkinson's disease Rating Scale). Comparison between groups (“fatigue” and “no fatigue”) was also performed for the variables. Results: in the first study, we verified that there was no correlation between the fatigue variables and the postural control parameters (center of pressure, mean velocity and amplitude) and that there was no difference between the “fatigue” and “no fatigue” groups. In the second study, we found that the “fatigue” group had: higher scores on the HY scale, greater severity of non-motor and motor symptoms related to activities of daily living, more motor complications and greater anxiety and depression. According to the regression analysis models, our results indicate that fatigue is associated with a lower LEDD (protective factor), and increase in: BMI, anxiety and depression, non-motor symptoms and motor symptoms related to activities of daily life (ADLs). Conclusion: According to the findings of the two studies that make up this thesis, fatigue is more related to non-motor symptoms and the difficulty in performing ADLs than to the motor impairment itself. These results reinforce the importance of a systematic approach to non-motor symptoms in PD.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18061
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Clínica Médica
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
dc.subjectDoença de Parkinson
dc.subjectEquilíbrio postural
dc.subjectSinais e sintomas
dc.subjectReabilitação
dc.subjectFadiga
dc.subjectReabilitação - Doenças
dc.subject.capesCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.keywordsParkinson disease
dc.subject.keywordsPostural balance
dc.subject.keywordsSigns and symptoms
dc.subject.keywordsRehabilitation
dc.subject.keywordsFatigue
dc.titleAssociação entre fadiga e sintomas não motores e motores na doença de Parkinson
dc.title.alternativeAssociation between fatigue and non motor and motor symptoms in Parkinson’s disease
dc.typeTese
dcterms.educationLevelDoutorado
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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