02 - Mestrado - Bioenergia

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Navegando 02 - Mestrado - Bioenergia por Assunto "Agricultura familiar"

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    Balanço energético de oleaginosas e hortaliças em sistema orgânico de produção
    Gomes, Gisely Paula; Ralisch, Ricardo [Orientador]; Abi-Saab, Otávio Jorge Grigoli; Ventura, Maurício Ursi
    Resumo: O balanço energético é importante condicionante para avaliar a sustentabilidade do meio ambiente e da rentabilidade do produtor agrícola em longo prazo, porém, o balanço energético dos sistemas produtivos tem ficado em segundo plano A agricultura orgânica familiar busca a exploração de sistemas agrícolas diversificados, economia no consumo de energia e a preservação da biodiversidade O presente trabalho teve por objetivo caracterizar e analisar os balanços energéticos e a rentabilidade da típica produção familiar orgânica, comparando-as com os dados da produção das principais oleaginosas e hortaliças pelo perfil de produtor, para verificar a viabilidade energética da produção desta matéria-prima pela agricultura familiar A metodologia adotada de entrevistas junto ao produtor rural durante o ano de 29 a 21, na região do Vale do Ivaí e região de Londrina A contabilidade energética de cada cultura compreendeu a fase do plantio até a colheita A produção de oleaginosas e hortaliças, os insumos e serviços necessários á produção de um hectare foram convertidos em unidades equivalentes de energia, representando o consumo de energia no sistema Foram obtidas as médias de entrada e saída de energia da produção e estimou-se a renda bruta anual por hectare de cada cultura produzida de cada propriedade A cenoura apresentou balanço energético (2,84), o tomate apresentou o menor balanço (,98), o balanço energético do girassol (2,3) e da soja (1,37) As participações dos componentes nos gastos do sistema orgânico foram serviços manuais e mecânicos e a irrigação A renda bruta anual média dos produtores das hortaliças foi de R$ 79, e 878, por hectare A renda bruta anual média dos produtores no cultivo das oleaginosas foi de R$ 37, e 23, por hectare Constatou que o balanço energético da cenoura foi positivo e o do tomate foi negativo devido alto custo energético dos serviços manuais As duas culturas são viáveis economicamente As oleaginosas (girassol e soja) apresentaram balanço energético positivo e apresentam uma boa rentabilidade para o produtor e possuem mercado diferenciado
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    Produção de plantas energéticas como alternativa em sistema de produção conservacionista agroecológico
    Mazeto, Vagner Antonio; Ralisch, Ricardo [Orientador]; Skora Neto, Francisco; Seixas, Claudine Dinali Santos; Ventura, Mauricio Ursi; Llanillo, Rafael Fuentes
    Resumo: A região do Vale do Ivaí no norte do Estado do Paraná vem se consolidando como um polo de produção orgânica na agricultura familiar e alvo natural das políticas recentes de ampliação da renda dos produtores familiares pela produção de culturas energéticas, matérias primas de biocombustíveis Este projeto visou avaliar a potencialidade de receita financeira a ser auferida pela conversão de soja orgânica em óleo para biodiesel e as alternativas agronômicas associadas às rotações de culturas com outras espécies vegetais que possam desempenhar duplo papel: produção de matéria prima para biodiesel e serviços ambientais ao sistema de produção que tem a soja como principal produto Neste sentido, foram conduzidos estudos em propriedade de agricultor com o propósito de avaliar o custo de produção da soja orgânica e a inclusão de plantas energéticas no sistema, num esquema de sucessão de culturas, principalmente em substituição ao pousio outonal utilizando o Sistema Plantio Direto orgânico O custo de produção da soja orgânica foi menor que o da soja convencional ou transgênica mas seu valor de mercado é limitante economicamente para seu uso como biocombustível O Sistema Plantio Direto apresentou os mesmos níveis de produtividade que o sistema convencional em sistema orgânico de produção Considerando a velocidade de desenvolvimento, ciclo, rendimento de grãos e a produção de óleo, o crambe e o girassol foram as culturas energéticas mais promissoras para implantação em períodos anteriormente ocupados com pousio, sendo uma alternativa para obtenção de renda adicional sem interferir no ciclo normal de outras atividades, proporcionando rotação de culturas e cobertura de solo em sistema de plantio direto, favorecendo a produção de energia e otimizando a produção de soja orgânica que visa mercado diferenciado na alimentação humana