02 - Mestrado Profissional - Química
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Navegando 02 - Mestrado Profissional - Química por Assunto "Chemistry - Study and teaching"
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Item A importância da água para a vida : o uso da tabela periódica no ensino de ciências(2022-12-02) Pedro, Natacha Thaisa Bello; Zaia, Dimas Augusto Morozin; Cirino, Marcelo Maia; Santin Filho, Ourides; Zaia, Cássia Thais Bussamra VieiraPartindo de uma temática interdisciplinar entre Química Prebiótica, Química e Biologia por meio dos temas água, elementos químicos e tabela periódica, foi desenvolvido um material de apoio para o ensino do conteúdo da tabela periódica articulando esses temas, direcionado a alunos do Ensino Médio. A produção de dados da pesquisa foi realizada a partir de três questionários (pré-aula, pós-aula e tardio) aplicados em sala de aula, com alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Técnica Estadual Jacinto Ferreira de Sá. A aula também contou com uma ferramenta de apoio chamada “Tabela Periódica Interativa” com a qual os alunos puderam estudar a organização periódica dos elementos. Por meio da aplicação dos questionários pré-aula e pós-aula, pode-se observar que os alunos obtiveram melhores resultados acerca da compreensão dos conceitos de átomo, molécula e elemento químico, os quais foram obtidos pela aula ministrada. Puderam também identificar as diferenças entre a concentração de sais na água potável e na água do mare estabeleceram relações entre alguns elementos químicos no corpo humano. Um dado importante desse trabalho foi a listagem e identificação, por categorias, sobre a importância da água para a vida em diversas atividades do cotidiano, sendo essas: alimentação, sobrevivência e uso doméstico. Com relação ao questionário tardio, ou seja, aplicado 5 meses após a aula, identificamos uma porcentagem igual (73,3 ? 7,0%) nas respostas corretas em relação ao questionário pós-aula (80,8 ? 6,3%). Apesar da média obtida 5 meses após seja um pouco menor que a média pós aula, portanto indicado uma tendência ao esquecimento dos conteúdos ensinados, do ponto de vista estatístico estes resultados não são diferentes. Cabe frisar ainda que a porcentagem de acertos nos questionários pós aula e tardio foi maior que a obtida pelo questionário pré-aula (66,2 ? 8,0%) significando retenção de conhecimento por uma parcela de alunos. A partir da análise dos dados, concluiu-se que os questionários contribuíram positivamente para a avaliação dos conhecimentos prévios dos alunos e de suas dificuldades e lacunas relacionadas ao tema tabela periódica, Química e Biologia.Item Aprendizagem baseada em equipe : percepções de alunos e professores de química do ensino médioOliveira, Valéria Baggio de; Perez, Carla Cristina [Orientador]; Broietti, Fabiele Cristiane Dias; Oliveira, Iara Terra deResumo: A Aprendizagem Baseada em Equipes (ABE), do inglês Team-Based Learning (TBL), é uma metodologia ativa que vem sendo utilizada no Ensino Superior e apresenta vários relatos na literatura, ela busca tornar o aluno ativo e protagonista de seu aprendizado, desenvolvendo nele habilidades de trabalho colaborativo Por meio de estudo prévio, da resolução de testes individuais e em equipes, com feedback imediato, é possível aproveitar melhor o tempo em sala de aula e promover discussões a respeito de determinado assunto O propósito deste estudo é apresentar as percepções de alunos acerca da metodologia ABE e dos professores acerca da metodologia e do material produzido (produto educacional) Neste estudo utilizamos uma abordagem qualitativa e os procedimentos da Análise de Conteúdo, um método muito importante que fornece um conjunto de técnicas que permite descrever e interpretar o conteúdo dos materiais da pesquisa Nesse trabalho foi aplicada uma adaptação da metodologia em duas escolas públicas, uma na cidade de Londrina e outra em Ribeirão Claro, ambas no Estado do Paraná, com alunos da 2º série do Ensino Médio Os alunos expressaram suas percepções positivas e/ou negativas sobre a ABE por meio da técnica One Minute Paper ao final da última sessão da ABE Em um minuto puderam destacar em suas percepções positivas a importância da discussão, da interação, da formação de grupos, além de promover o interesse, proporcionar novas possibilidades de aprendizagem e apresentar um novo formato de organização da aula, estimulando os alunos a participar das aulas de Química Além da aplicação do método, produziu-se um material complementar para apresentar a ABE aos professores de Química, que voluntariamente expressaram suas percepções por meio de um questionário Esse material resultou no produto educacional desse trabalho Os professores destacaram que a referida metodologia pode ser promissora, permitindo a discussão e a interação do grupo, despertando nos alunos o interesse e promovendo um aprendizado ativo Sendo assim, uma alternativa complementar de ensino, capaz de estimular alunos e professores a promover a inversão da sala de aula, desenvolvendo a aprendizagem colaborativa, proporcionando aos alunos um estudo contextualizado, aproximando da sua realidade conceitos muitas vezes considerados complexos, obtendo assim melhores resultados Pensando em utilizar metodologias diferenciadas no Ensino Médio, busca-se na aplicação da ABE um novo formato para a prática docente, tornando as aulas mais dinâmicas e colaborativas, dando responsabilidade ao aluno pela construção do seu conhecimento e da sua equipeItem Atividades experimentais em química como estratégias de inclusão para deficientes intelectuaisDornellas, Tamires; Perez, Carla Cristina [Orientador]; Broietti, Fabiele Cristiane Dias; Milaré, TathianeResumo: Uma escola inclusiva é o meio mais eficaz para a evolução na educação de alunos portadores de necessidades especiais Analisando a conjuntura histórica da educação especial, temos sempre presente um traço de preconceito e privação aos deficientes, tanto na sociedade como no ensino Através de manifestações de familiares e apoiadores de movimentos em prol dos deficientes, a inclusão de portadores de necessidades especiais nas escolas começa a ter um novo cenário A inclusão escolar ocorre quando há o acolhimento de todos, sem impedimento algum devido a suas condições físicas, psicológicas, raça, ou classe social O presente trabalho, destaca o tema sobre inclusão escolar para alunos portadores de deficiência intelectual direcionado para o ensino de química, e teve como objetivo oferecer não somente aos alunos deficientes intelectuais, mas a todos um aprendizado inclusivo durante as aulas de química O trabalho estabeleceu-se através da aplicação de questionários antes e após a realização de atividades experimentais que abordassem determinados conteúdos programáticos, procurando maneiras de auxiliar no ensino e aprendizagem de conceitos químicos de forma mais simples Durante a realização das atividades, pode-se notar um maior envolvimento e assimilação de parte dos alunos deficientes intelectuais com a disciplina de química, fato esse, que não era notado anteriormente Desta forma podemos considerar como eficaz o cenário encontrado durante a realização desse trabalho através da construção do conhecimento dos alunos analisados durante as aulas, tendo assim de fato a inclusão destes, pois vivenciar uma educação inclusiva não é uma missão impossível, mas sim um grande desafio que precisa de muita dedicação dos envolvidosItem Desenvolvimento de uma sequência didática aplicada ao ensino de polímeros utilizando experimentos investigativos : um relato de experiência na educação básicaAfonso, Amanda Santana; Carvalho, Gizilene Maria de [Orientador]; Perez, Carla Cristina; Stanzani, Enio de LorenaResumo: O uso de materiais plásticos de forma excessiva e o seu descarte incorreto na natureza tem causado problemas ambientais para diversos ecossistemas e a sociedade em geral Devido a relevância dos impactos causados ao meio ambiente, surgiu o interesse em se trabalhar essa temática associada ao conteúdo polímeros, com a 3ª série do Ensino Médio, de uma escola particular, utilizando uma abordagem contextualizada e com enfoque Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente (CTSA) Para tanto, este trabalho buscou desenvolver uma Sequência Didática (SD) como método organizador de ensino, a fim de estimular os alunos à busca pelo conhecimento de forma sistemática, uma vez que esse conteúdo apresenta certa complexidade e normalmente é ensinado nas escolas pelo método tradicional, deixando o assunto desinteressante e de difícil entendimento Neste trabalho foi realizada uma pesquisa descritiva, com uma abordagem qualitativa Para interpretação dos resultados foi utilizado critérios de respostas e relato de experiência A SD envolveu diversas etapas: aplicação de um pré-questionário, problematização com textos e vídeos abordando a temática sobre poluição ambiental, experimentação investigativa, aulas expositivas dialogadas, pesquisa direcionada seguida de apresentações em grupo, realização de uma atividade dirigida e aplicação de um pós-questionário Os experimentos investigativos realizados, tiveram o intuito de mostrar na prática como a teoria pode ser aplicada no cotidiano dos alunos A pesquisa direcionada e as apresentações em grupo sobre temas específicos, visaram aprofundar o conhecimento dos alunos As aulas expositivas dialogadas reforçaram o conhecimento adquirido anteriormente e esclareceram dúvidas Por fim, a atividade dirigida e o pós-questionário foram importantes para que os alunos reconhecessem a evolução do seu próprio conhecimento, discutissem entre si expondo suas opiniões sobre o assunto e fornecessem um feedback (retorno) à professora sobre a SD aplicada Os resultados dessa pesquisa mostraram que a maioria dos alunos (em média, 74,62%) responderam corretamente a atividade dirigida O pós-questionário aplicado revelou que 5% dos alunos se sentiram mais motivados a aprender sobre polímeros devido ao método de ensino utilizado, 69,2% avaliaram como médio o nível de dificuldade do conteúdo e 76,9% deles deram preferência às aulas utilizando SD do que as aulas por métodos tradicionais Tais resultados demonstram que a forma de ensino atual precisa ser atualizada, trazendo recursos e métodos inovadores, a fim de agregar valor e significado ao ensino, transformando o aprendizado em algo prazeroso e enriquecedor para que os alunos possam se tornar cidadãos conscientes e capazes de contribuir para os problemas da sociedadeItem O ensino de termoquímica por meio de histórias em quadrinhos : possibilidades para abordagem e problematização de conceitosLuz, Carlos Augusto; Nixdorf, Suzana Lucy [Orientador]; Cirino, Marcelo Maia; Silveira, Marcelo Pimentel daResumo: Considerando que o uso de Histórias em Quadrinhos (HQs) na sala de aula vem ganhando força, devido à necessidade de metodologias que despertem o interesse dos alunos, pode-se utilizar esse recurso, tanto para fins de entretenimento, quanto para a discussão de conceitos científicos A introdução dos quadrinhos no ambiente escolar tem gerado novos desafios aos educadores, trazendo à tona a necessidade de se compreender melhor possibilidades de utilização deste gênero como recurso didático Entretanto, ainda são escassas as obras publicadas sobre esse tema, o que leva ao desconhecimento por parte do professor, sobre como aplicar, de forma efetiva, os quadrinhos na sala de aula No intuito de investigar que contribuições a utilização de HQs pode trazer para o ensino de Química, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o potencial das HQs produzidas pelos alunos para a abordagem e a problematização de conceitos de Termoquímica Para tal, foi considerada uma experiência em situação real de sala de aula, com o uso de quadrinhos em uma turma do segundo ano do Ensino Médio, na qual o pesquisador é também o professor da turma Foram selecionadas 8 HQs produzidas pelos alunos, e analisadas com relação aos seguintes parâmetros: caráter criativo, incentivo à pesquisa, uso ou não da linguagem científica, da capacidade de argumentação, utilização dos conceitos químicos implícita e explicitamente e concepções alternativas dos alunos com relação a esses conceitos Além disso, para cada uma delas, discutiram-se possibilidades de uso e problematização Destacam-se, como uma das implicações do trabalho, no âmbito da sala de aula, a participação ativa dos alunos que se mostraram motivados e as possibilidades de uso do material como metodologias ativas para contribuir com a alfabetização científicaItem Experimentos de química verde numa abordagem CTS no ensino médio : ferramenta de construção de aprendizagens e promoção de desenvolvimento sustentávelSouza, Carla Cristina Onorio de; Alves, João Carlos [Orientador]; Cirino, Marcelo Maia; Sá, Marilde Beatriz ZorziResumo: Este trabalho teve por objetivo, com base numa perspectiva CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), o ensino da Química utilizando experimentos baseados nos princípios da Química Verde A proposta possibilitou mudanças de paradigmas com relação à produção na indústria química e ao incentivo e desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos, principalmente sobre as ações que as indústrias e a sociedade executam em relação aos cuidados com o meio ambiente e ao futuro da humanidade Para isso, foram elaborados um conjunto de aulas para alunos do segundo e terceiro ano do Ensino Médio, na sequência eles responderam a um questionário para avaliação dos conhecimentos prévios sobre Química Verde Para o 2º ano do Ensino Médio, foram abordados o tema cinética química e métodos de separação Foram realizados experimentos baseados nos princípios de Química Verde: Reação relógio de vitamina C e extração de limoneno de casca de cítricos utilizando CO2 líquido como solvente verde (solvente supercrítico) Para o 3º ano, o tema abordado em Química Orgânica foi biocombustíveis O experimento trabalhado foi o da obtenção de biodiesel a partir de óleo de cozinha usado e álcool etílico Após realização dos experimentos, os alunos escreveram sobre a importância da Química Verde e o desenvolvimento sustentável Por meio dos questionários aplicados foi possível verificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto e buscar aperfeiçoa-los A análise dos dados teve foco qualitativo utilizando a Análise Textual Discursiva (ATD), que consiste em três etapas, a unitarização das respostas obtidas, a categorização das mesmas e a produção de metatextos Foi identificado que os alunos conheciam muito pouco sobre o assunto, inclusive sobre a importância desta abordagem Todavia, no decorrer das aulas teóricas e práticas foi possível mudar concepções e rever paradigmas, de modo que ao final das atividades foi possível responder à pergunta inicialmente proposta de forma afirmativa: sim é possível promover o desenvolvimento sustentável com a construção da aprendizagem no ensino médio utilizando conceitos de química verdeItem O narguilé como temática contextualizada para o ensino de química orgânicaMoura, Osmar Vieira de; Carvalho, Gizilene Maria de [Orientador]; Cirino, Marcelo Maia; Sá, Marilde Beatriz ZorziResumo: O ensino da Química, em todas as suas dimensões, muitas vezes não faz sentido algum para os educandos, visto que carrega consigo décadas de abordagens tradicionais e currículos ultrapassados, tornando professores e alunos desmotivados Diante das dificuldades enfrentadas nos processos de ensino e de aprendizagem da Química é muito importante trazer para as aulas temas contextualizados e que façam parte do dia a dia do aluno, como por exemplo, o uso de drogas, tanto lícitas como ilícitas Nessa perspectiva, o presente trabalho destaca o aumento avassalador do uso do narguilé entre os jovens em idade escolar e os malefícios causados à saúde, mesmo disfarçado pela beleza do aparato Diante da problemática narguilé, aborda-se nessa pesquisa, uma proposta de ensino contextualizado sobre o assunto em pauta, desenvolvido através de uma sequência didática embasada nos três momentos pedagógicos Essa proposta foi pensada e elaborada para alunos do terceiro ano do Ensino Médio, com o propósito de contextualizar o ensino de Química Orgânica, visando a conscientização e o debate de informações referentes aos malefícios provocados pela prática do uso do narguilé A sequência didática foi planejada para ser desenvolvida em dez aulas, de 45 minutos cada, distribuídas em 5 encontros Para o primeiro encontro, o educador deverá disponibilizar aos educandos, um questionário com o propósito de elaborar um levantamento sobre as concepções prévias dos alunos sobre o tema proposto Vídeos curtos devem ser sugeridos e assistidos fora do período de aula com a finalidade de trazer mais informações sobre o tema No segundo encontro, propõe-se uma aula expositiva dialogada, com apresentação e introdução dos conceitos químicos Foi feito ainda, o levantamento das principais substâncias químicas presentes no narguilé, estabelecendo uma conexão com os conteúdos de Química Orgânica, principalmente os grupos funcionais, com suas características e propriedades Uma situação problema será disponibilizada aos educandos, visto que, eles encontram-se na busca por informações, indagações, levantamento de hipóteses e ultrapassagem de obstáculos relacionados ao narguilé No terceiro encontro, na perspectiva de problematizar e ampliar as possibilidades de construção de conhecimento, os alunos deverão responder as indagações e atividades propostas na situação problema apresentada No quarto encontro, propõe-se a construção de um painel integrado que será alicerçado em alguns referenciais teóricos, como forma de qualificar tal produção No quinto encontro, propõe-se um momento avaliativo, com o intuito de observar as possíveis alterações na elaboração conceitual dos estudantes em relação ao narguilé, bem como, se a sequência de atividades colaborara para o aprendizado de Química Orgânica Destacamos, no entanto, que a sequência de atividades poderá será realizada em número diferente de etapas, levando em consideração a realidade de cada turma e de cada escola, estando o professor livre para realizar as adaptações necessárias Como produto desse trabalho sugere-se a produção de um Artigo de Opinião referente ao uso do narguilé e a entrega da resolução da Situação-Problema para o professor, como mais uma ferramenta avaliativa Importa ainda, uma avaliação da sequência didática para percepção da visão do aluno Após a aplicação da sequência didática, espera-se que seja possível perceber a motivação e a construção de conhecimentos por parte dos estudantes, em relação ao estudo da química, especialmente quando os conceitos químicos são abordados de uma forma contextualizada e significativa, aproximando-os do contexto social e da própria realidade do educandoItem A produção de videoaulas e o uso das redes sociais na educação : uma perspectiva para o ensino de químicaSantana, Moacir Tomaz; Bispo, Marcelle de Lima Ferreira [Orientador]; Perez, Carla Cristina; Cedran, Débora PiaiResumo: A tecnologia é uma realidade na vida humana Não podemos negar o impacto que as Redes Sociais, como os aplicativos de imagens, vídeos e mensagens instantâneas, provocaram no nosso cotidiano Os avanços dos recursos tecnológicos nos últimos anos são notáveis propondo novas ressignificações às práticas pedagógicas adotadas até então O cenário atual se destaca pelas inúmeras possibilidades de introduzir a tecnologia no cotidiano Escolar Diante dessa realidade, acreditamos que as Redes Sociais podem ser adaptadas como ferramentas educacionais para propagação e divulgação de videoaulas de Química Portanto, esse trabalho se propôs a desenvolver um Produto Educacional audiovisual, bem como demonstrar e verificar a viabilidade da utilização das Redes Sociais como ferramentas educacionais, a fim de se propor uma reflexão sobre como a abrangência dos conteúdos divulgados podem contribuir no processo de ensino e aprendizado em Química Nesse contexto, desenvolveu-se um projeto com três turmas do Terceiro ano do Ensino Médio de duas Escolas da Rede Estadual de Ensino, pertencentes ao Núcleo Regional de Maringá, PR, vinculado à Secretaria de Estado da Educação do Paraná Nesse trabalho, uma série de nove vídeos sobre funções orgânicas oxigenadas foi produzida e divulgada por intermédio de três Redes Sociais, o Facebook, o YouTube e o WhatsApp Por meio da análise de dados obtidos através da interação do público pelas Redes Sociais e da aplicação de um questionário respondido voluntariamente ao final do projeto, verificamos que cada Rede Social apresenta uma potencialidade a ser explorada como ferramenta pedagógica educacional Diante disso, observamos maior abrangência para o Facebook, onde constatamos que as publicações referentes aos vídeos, apesar de terem obtido maior visualização, não acompanharam a mesma proporção após o término do projeto, diferente do ocorrido no YouTube, que apesar de não ter atingido o mesmo número de pessoas que o Facebook, quando comparadas as visualizações entre as duas Redes Sociais, manteve proporcionalmente o crescimento do número de visualizações até mesmo após o término do projeto Diante do contexto Pedagógico, verifica-se que as duas Redes Sociais, bem como o compartilhamento dos links através do WhatsApp, mostraram-se eficientes para propagação e o envolvimento do público com os conteúdos abordados nesse projetoItem Prova escrita com cola : uma proposta de utilização em aulas de químicaBrizzi, Jéssica Munhoz; Broietti, Fabiele Cristiane Dias [Orientador]; Forster, Cristiano; Souza, Miriam Cristina Covre deResumo: Esta Dissertação apresenta resultados de uma investigação qualitativa, cujo objetivo foi analisar a utilização da prova escrita com cola, como recurso à aprendizagem em aulas de Química A pergunta que norteou esta investigação foi: como se dá a aplicação da prova escrita com cola, em aulas de Química, como recurso à aprendizagem? Os procedimentos metodológicos foram baseados na Análise de Conteúdo, a partir da qual se desenvolveu uma interpretação qualitativa Os dados consistem das produções dos alunos da 2ª série do Ensino Médio de duas escolas públicas do oeste do estado de São Paulo, além de questionários realizados com os alunos e entrevistas com as professoras regentes das turmas Na escola I, 23 provas foram analisadas, além das colas dos respectivos alunos Na escola II, 33 provas e colas foram analisadas Quanto aos resultados, no que diz respeito às análises das respostas das questões das provas e indícios de conteúdos nas colas, na escola I os alunos não deixaram de responder a nenhuma questão da prova e acertaram a maioria (69%) das questões Em todas as colas analisadas, havia informações necessárias à resolução das questões propostas na prova Na escola II os resultados foram diferentes da escola I, principalmente quanto ao número de acertos das questões A maioria dos estudantes, mesmo com as colas, erraram várias das questões propostas, uma vez que não estabeleceram relações entre as informações contidas nas colas e as questões propostas na prova Da comparação entre as duas escolas, ressaltamos dois aspectos: i) a necessidade de superarmos a ideia simplista de aprendizagem como a simples memorização de dados e fórmulas, ii) a importância de que o professor tenha coerência na sua ação docente, exigindo em suas avaliações o mesmo nível de complexidade com que discute os conteúdos em sala de aula Quanto ao questionário proposto aos alunos, estes responderam que para elaborar a cola precisaram retomar o conteúdo estudado em sala de aula, sendo este um momento em que foi oportunizada a aprendizagem, visto que puderam estudar e aprender o conteúdo estudado, além de terem que selecionar informações relevantes para constarem na cola Nos relatos das professoras regentes das duas turmas, estas mencionaram ser a primeira experiência com o uso deste instrumento e que este foi um recurso útil, uma vez que os estudantes revisaram o conteúdo para preparar a cola Dessa forma, concluímos a partir deste estudo que a prova escrita com cola pode ser utilizada como um recurso à aprendizagem, uma vez que o estudante, ao elaborar a sua cola, retoma e seleciona os tópicos centrais aprendidos sobre determinado conteúdo e busca estabelecer relações das informações selecionadas com aquilo que está sendo solicitado nas questões da prova Além disso, pode servir ao professor como fonte de informação sobre a aprendizagem dos alunos, além de ser reguladora do ensino que se praticaItem Utilização e avaliação de software para geometria molecular no ensino médioManfio, Renata Andrade; Cirino, Marcelo Maia [Orientador]; Bernadelli, Marlize Spagolla; Santin Filho, OuridesResumo: A fim de alcançar os objetivos propostos pelo presente trabalho, planejamos, desenvolvemos e avaliamos as contribuições de uma Sequência Didática, tendo como objetivo principal possibilitar aos alunos uma ancoragem efetiva entre o novo conhecimento e seus conhecimentos prévios, avaliando desta forma, novas possibilidades de aprendizagem significativa, segundo Ausubel A Sequência Didática consistiu de aulas práticas em sala de aula e no laboratório de informática da escola, com o uso do simulador virtual Geometria Molecular, disponível na plataforma PhET (PhysicsEducation Technology) Os sujeitos envolvidos na investigação foram alunos do primeiro ano do curso do Ensino Técnico Integrado ao Médio (ETIM) em Administração, de uma Escola Técnica do Estado de São Paulo (ETEC), na Cidade de Palmital A Sequência Didática foi desenvolvida em cinco dias, com duas aulas de 5 minutos cada, totalizando 1 aulas No primeiro dia foi aplicada uma atividade com os alunos em grupos, eles fizeram ilustrações de como imaginariam ser o formato de sete moléculas propostas pela professora (HCl, CS2, H2O, SO2, BF3, NH3, e CH4) No segundo dia, foi realizada uma aula prática em sala de aula, e com o auxílio da professora, os alunos construíram modelos das mesmas moléculas trabalhadas na aula anterior, usando para isso, balas de goma, palitos de dente e bexigas No terceiro dia, foi aplicado aos alunos um pré-questionário e mediante as respostas dadas por eles e analisando as ilustrações, verificamos que eles possuíam como importante subsunçor o conteúdo formas geométricas, adquirido ainda no Ensino Fundamental, em Matemática No quarto dia do desenvolvimento da Sequência Didática, foi proposta uma aula prática no laboratório de informática da escola, utilizando o simulador virtual Geometria Molecular Nesta prática, os alunos construíram modelos e moléculas reais propostas pela professora No quinto e último dia da Sequência Didática foram aplicados dois questionários, com objetivos de avaliar a aprendizagem significativa dos alunos a respeito da geometria molecular e avaliar as dificuldades dos alunos e a aceitação deles em relação ao uso do simulador virtual Geometria Molecular, respectivamente Mediante as análises dos questionários aplicados, verificamos que o objetivo proposto pela Sequência Didática foi plenamente alcançado, pois 1% dos alunos conseguiram realizar as duas tarefas propostas sozinhos e sem dificuldades, e também demonstraram ter enriquecido o subsunçor formas geométricas, dando a ele novo significado com maior riqueza de detalhes e conceitos Por recepção, houve indícios da aprendizagem significativa representacional, conceitual, subordinada e superordenada, pois os alunos aprenderam de forma visual (construindo as moléculas em 3D), ampliando seus conceitos e estabelecendo uma relação entre os nomes das geometrias moleculares e as formas das moléculas apresentadas em 3D pelo software de simulação A aprendizagem foi subordinada, pois progressivamente os alunos mostraram ter enriquecido o subsunçor formas geométricas, que era mais amplo e geral, tornando-o mais específico e inclusivo, com conceitos de ângulos de ligação, nuvens eletrônicas, repulsão, entre outros