Navegando por Autor "Zamboti, Camile Ludovico"
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Item Desempenho e propriedades métricas de testes funcionais em mulheres com síndrome da dor femoropatelar e saudáveisZamboti, Camile Ludovico; Macedo, Christiane de Souza Guerino [Orientador]; Pitta, Fábio de Oliveira; Oliveira, Márcio Rogério deResumo: Introdução: Alterações de funcionalidade estão relacionadas com a síndrome da dor femoropatelar (SDFP), porém ainda não existem parâmetros de referência ou testes funcionais com propriedades métricas estabelecidas para esta disfunção Objetivos: Estabelecer a diferença no desempenho funcional; bem como a validade, confiabilidade e reprodutibilidadede de testes funcionais em mulheres com SDFP e saudáveis Métodologia: Avaliaram-se 2 mulheres com SDFP e 2 saudáveis, entre 18 e 4 anos Todas responderam a Anterior Knee Pain Scale (AKPS) e foram aleatorizadas para a sequência de execução de cinco testes funcionais: sentar e levantar (TSL), sentar e levantar em 3 segundos (SL3), teste de subida em escada (TSE), teste de descida em escada (TDE) e teste de degrau de 6 minutos (TD6), aplicados por dois avaliadores aleatorizados e cegos Os testes foram realizados em dois dias diferentes com intervalo de sete dias Resultados: O grupo SDFP apresentou pior desempenho nos testes funcionais SL3 (?=4,5 execuções; p=,16), TSE (?=,38 segundos; p= ,3) e TD6 (?=45 execuções; p=,1) Todos os testes apresentaram confiabilidade moderada à excelente intraavaliadores (CCI de ,66 a ,96) e boa à excelente interavaliadores (CCI de ,79 a ,98), nos dois grupos Os resultados dos testes funcionais foram semelhantes quanto aos avaliadores e momentos de avaliação, bem como entre as execuções do primeiro dia no grupo SDFP O teste SL3 e a AKPS apresentaram correlação moderada para mulheres com SDFP (Rô=,45, p=,47) Conclusão: Mulheres com SDFP apresentam pior desempenho em testes funcionais, que se mostraram confiáveis, reprodutíveis para SDFP e controle A validade de um teste funcional na SDFP não foi estabelecida, entretanto o SL3 foi o teste com melhor correlação com a analise funcional já apresentada pela literatura e suscetível às alterações da síndromeItem Desempenho funcional em doenças respiratórias crônicas : um olhar aprofundado na doença pulmonar intersticialZamboti, Camile Ludovico; Camillo, Carlos Augusto Marçal [Orientador]; Furlanetto, Karina Couto; Oliveira, Cristino Carneiro; Cruz, Joana; Mesquita, Rafael Barreto deResumo: Introdução: Pacientes com doenças respiratórias crônicas (DRC) apresentam alterações pulmonares e sistemicas, com consequente limitação nas atividades de vida diária (AVDs) No entanto, existem inumeros instrumentos para avaliar o desempenho funcional de indivíduos com DRC, e portanto, difícil a compreensão dos testes mais apropriados para avaliação do desempenho funcional, em especial nas DRC que não possuam o diagnósico principal a doença pulmonar obstrutiva cronica (DPOC) Ainda, em doenças pulmonares intersticiais (DPI) são escassos os testes com propriedades métricas adequadas e que possuem relação com outros defechos clínicos, e não se sabe se a longo prazo existe piora do desempenho funcional e equilíbrio corporal, e também, se pacientes com DPI apresentam quedas Objetivos: A presente tese foi elaborada no intuito de contribuir com as evidências científicas relacionadas aos instrumentos de desempenho funcional em DRC, especialmente em DPI Bem como, aprofundar o olhar no desempenho funcional em pacientes com DPI, testes de desempenho funcional adequados para DPI, associação do desempenho funcional com atividade física da vida diária (AFVD) e diferenças no desempenho funcional, equilíbrio corporal e história de quedas em pacientes com DPI ao longo de um ano Metodologia: Quatro estudos foram desenvolvidos: (1) Através de uma revisão sistemática, o primeiro estudo sumarizou as informações dos instrumentos de desempenho funcional, propriedades de medidas investigadas e associação com desfechos negativos em pacientes com DRC que não possuam como diagnóstico principal a DPOC; (2) No segundo estudo foi comparado o desempenho funcional em pacientes com DPI clínicamente estáveis e individuos saudáveis e investigado as propriedades métricas de testes de desempenho funcional em pacientes com DPI; (3) O terceiro estudo investigou a relação e um ponto de corte discriminativo do teste timed up and go (TUG) com a AFVD em pacientes com DPI; e por fim, (4) o quarto estudo observou o número de quedas em um ano em pacientes com DPI e comparou o desempenho funcional e equilíbrio estático em pacientes classificados como caidores e não caidores em um ano Resultados: O primeiro estudo demonstrou que o desempenho funcional é avaliado primariamente por questionários em DRC não-DPOC e de acordo com os estudos publicados até o momento, a maioria dos testes com propriedades de medida satisfatórias foram em pacientes com asma e DPI e poucos intrumentos possuem associações com desfechos clínicos negativos (ex mortalidade, hospitalização, entre outros) O segundo estudo demonstrou pior desempenho funcional em pacientes com DPI (n=4, 25 mulheres, 61±11 anos, 75±17% predito de capacidade vital forçada – CVF), comparados a indivíduos saudáveis (n=36, 22 mulheres, 61±9 anos, CVF 97±11%pred), e também mostrou que os testes TUG na velocidade usual (TUGu), rápida (TUGf) e 5 repetições de sentar e levantar (5rep-STS) possuem propriedades métricas adequadas para pacientes com DPI O terceiro estudo encontrou uma boa relação do desempenho do TUG com as variáveis de passos e atividade moderada em pacientes com DPI (n=54, 26 mulheres, 6±11 anos, CVF 68±17%pred) e o desempenho no TUG>9,25s parece ser um bom ponto de corte discriminativo de inatividade física avaliada pelo número de passos por dia O quarto estudo incluiu 52 pacientes com DPI (33 mulheres, 59±11 anos, CVF 69±11 %pred), 12 (22%) apresentaram queda em um ano e não houve diferença no desempenho funcional e equilíbrio estático em pacientes classificados como caidores e não caidores em um ano Conclusões: Os quatro artigos científicos agregam à literatura com informações sobre instrumentos de desempenho funcional em pacientes com DRC não-DPOC, em especial em pacientes com DPI Os instrumentos disponíveis na literatura para avaliação do desempenho funcional em DRC não-DPOC foram descritos, e considerando os estudos publicados até o momento, poucos foram os intrumentos adequados e com associações de desfechos clínicos negativos em diferentes diagnósticos com DPI Diante das lacunas expostas, foi observado comprometimento funcional nos pacientes com DPI comparado a indivíduos saudáveis e três instrumentos (TUGu, TUGf e 5rep-STS) demonstraram ser adequados para avaliação do desempenho funcional em pacientes com DPI Bem como, foi possível observar que existe relação do desempenho funcional (TUG) com a atividade fisica da vida diária, e apesar dos pacientes com DPI apresentarem relativamente alta proporção de quedas, não há diferença na performance funcional e equilíbrio estático entre pacientes com DPI caidores e não caidoresItem Influência da posição mandibular e lado de preferência de mastigação no apoio plantar de crianças de quatro a 11 anos(2023-03-10) Bittar, Karina Correia Bonalumi; Macedo, Christiane de Souza Guerino; Fujisawa, Dirce Shizuko; Seixas, Gabriela Fleury; Zamboti, Camile LudovicoIntrodução: O posicionamento mandibular propicia estímulos aferentes ao Sistema Nervoso Central que podem causar adaptações posturais globais, com consequente alteração no equilíbrio e no apoio plantar. Entretanto esta interferência ainda não está estabelecida, tampouco as mudanças do apoio plantar em função da faixa etária e lado de preferência de mastigação em crianças. Objetivos: Verificar a influência do posicionamento mandibular em lateralidade no apoio plantar de crianças e estabelecer as diferenças em relação à idade e ao lado de preferência de mastigação. Métodos: Este é um estudo transversal com avaliação de crianças saudáveis, entre quatro e 11 anos. Todas as crianças foram avaliadas por fotogrametria da face e, simultaneamente, a análise do apoio plantar por baropodometria, com a mandíbula em máxima interscuspidação (mandíbula centralizada) e lateralidade direita e esquerda. A distância do deslocamento mandibular para os lados direito e esquerdo foram comparados por meio do teste de Wilcoxon. A comparação da pressão média, pressão máxima e área de superfície plantares nos três posicionamentos mandibulares foi realizada por meio do teste de Friedman. As variáveis também foram comparadas em função da idade (4 - 7 anos e 8 - 11 anos) e pelo lado de preferência de mastigação. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para correlacionar as variáveis do apoio plantar com a idade, massa corporal e estatura das crianças. Resultados: Foram incluídas 93 crianças com idade de 8 [7 - 9] anos, 27 [21-34] quilos e 1,3 [1,21 - 1,41] metros. Houve maior deslocamento mandibular em lateralidade esquerda (13 [9-19] centímetros) em comparação com a lateralidade direita (7 [3,50-12,00] centímetros) (p<0,01). A mudança do posicionamento mandibular não estabeleceu diferenças na pressão média, pressão máxima e superfície de apoio plantar (p>0,05). Quando a mandíbula estava centralizada foram observadas maior pressão média, pressão máxima e área de superfície no pé esquerdo (p<0,01). As crianças mais velhas apresentaram maior deslocamento mandibular à esquerda (p<0,01), entretanto não foram observadas diferenças para as variáveis do apoio plantar em função da idade (p>0,05) e em função do lado de preferência de mastigação (p>0,05). Houve moderada a forte correlaçao entre idade, massa corporal, estatura e a área de superficie plantar (0,63Item Prevalência, fatores associados e instrumentos de avaliação da disfunção do trato urinário em meninas de 5 a 17 anos: uma revisão sistemática com metanálise(2022-10-21) Cruz, Cassiana Azevedo; Mantoani, Leandro Cruz; Probst, Vanessa Suziane; Zamboti, Camile Ludovico; Sepúlveda-Loyola, Walter AquilesIntrodução: A disfunção do trato urinário inferior (DTUI) é definida como distúrbios do ciclo da micção em crianças acima de 5 anos, neurologicamente saudáveis e sem alterações obstrutivas. Predominante na população feminina e atinge cerca de 2% a 25% das crianças. De acordo com a Sociedade Internacional de Continência Infantil (ICCS em inglês), a classificação se divide em sintomas disfuncionais de armazenamento e esvaziamento da bexiga e outros sintomas relacionados. Dessa forma, ferramentas de avaliação válidas e detalhadas devem ser utilizadas, uma vez que há grande variabilidade na prevalência desses sintomas, assim como no emprego das terminologias, classificações, sobreposição dos sintomas e subnotificação dos casos, comprometendo o reconhecimento das reais causas da DTUI na população em geral. Objetivos: Definir a prevalência das DTUI em meninas de 5 a 17 anos, conhecer os fatores associados e a implicação clínica desses sintomas, além de identificar na literatura as ferramentas e instrumentos de avaliação utilizados na mensuração das disfunções miccionais. Métodos: Uma busca sistemática em 7 bases de dados: PubMed/Medline, Cinahl, Embase, Lilacs, Scielo, Scopus e Web of Science foi realizada em julho de 2020. Seguindo recomendações internacionais, foram realizadas buscas com termos e palavras-chaves MeSH do Pubmed em inglês como “child”, “lower urinary tract dysfunction”, “girls” e “epidemiology”. Foram incluídos estudos na população feminina de 5 a 17 anos, que apresentaram desfechos de prevalência, associação ou fatores de risco para os diferentes DTUI de causa funcional, no idioma inglês, português ou espanhol. E, excluídos estudos com dados insuficientes, indisponíveis ou não discriminados de acordo com o gênero e a idade, realizados por dois revisores independentes que também analisaram a qualidade das evidências (com o National Institutes of Health - NIH Quality Assessment Tool), e qualquer divergência foi resolvida por um terceiro avaliador. O protocolo do estudo foi registrado na plataforma PROSPERO (CRD42020187076). As análises quantitativas foram realizadas utilizando o software JAMOVI 2.3. Resultados: Dos 14.901 estudos, 26 foram incluídos com uma amostra de 49.562 meninas, e boa qualidade da evidência em 50% dos estudos. A prevalência feminina mundial da DTUI é de 14% (IC95% 12-15) nessa população. Até os 12 anos, dentre os sintomas de armazenamento, a enurese (EN) e a incontinência urinária (IU) atingem igualmente 8% das crianças, e na adolescência cerca de 2% e 6% respectivamente. E, as manobras de retenção atingem 28% de meninas e adolescentes. A EN esteve mais presente em meninas com desordens psiquiátricas e problemas de sono na infância. A disfunção do armazenamento miccional se relacionou à condições de saúde como obesidade, infecção do trato urinário (ITU), distúrbios psiquiátricos e problemas de sono, à fatores do ambiente escolar como bullying e o ambiente dos banheiros, ou biológicos como a gravidez na adolescência. Os instrumentos de avaliação dos hábitos urinários são, em sua maioria, questionários demográficos não validados ou recomendados pela ICCS. Conclusão: A DTUI é prevalente em 14% das meninas na infância e adolescência em todo o mundo, estando o sintoma noturno em maior evidência nos distúrbios do sono, do comportamento ou da aprendizagem. Um ou mais sintomas disfuncionais de armazenamento estão relacionados à obesidade, ITU, distúrbios psiquiátricos ou do sono, ambiente dos banheiros escolares, bullying e a gravidez na adolescência. Os instrumentos de avaliação da DTUI, em geral, estão em desacordo com as recomendações internacionais.Item Validade e confiabilidade do Y Balance Test-Upper Quarter em homens praticantes de CrossFit®(2023-03-30) Policarpo, Fernanda Nair Nicolau; Macedo, Christiane de Souza Guerino; Oliveira, Marcio Rogerio de; Lima, Pedro Olavo De Paula; Zamboti, Camile LudovicoIntrodução: O Y Balance Test-Upper Quarter (YBT-UQ) foi desenvolvido com para avaliar a estabilidade dinâmica do membro superior, entretanto não existem estudos que comprovem sua validade, e correlacionem seus resultados com a plataforma de força, equipamento o padrão ouro para análise de estabilidade, equilíbrio e controle postural. O CrossFit®, por utilizar amplamente os membros superiores, apresenta cerca de 26% de lesões no ombro, porém poucos estudos analisaram a estabilidade do membro superior. Objetivo: Verificar a validade do YBT-UQ para a avaliação da estabilidade do membro superior e a confiabilidade intra e inter examinadores do YBT-UQ desenvolvido sobre a plataforma de força em praticantes de CrossFit®. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com 31 praticantes de CrossFit®, do sexo masculino, com idade entre 18 e 35 anos. As avaliações foram desenvolvidas por dois avaliadores independentes, em dois dias, com intervalo de duas semanas, e sequência de realização previamente aleatorizada. Em um dos dias, ambos os avaliadores coletaram os dados do YBT-UQ sobre a plataforma de força, no outro dia o avaliador 1 coletou novamente os dados do YBT-UQ sobre a plataforma de força e o teste YBT-UQ no solo. A análise estatística foi realizada no programa SPSS® 22. O teste de Shapiro-Wilk estabeleceu a normalidade dos dados. A validade do YBT-UQ foi apontada por meio do coeficiente de correlação de Spearman. A confiabilidade intra e inter avaliador foi analisada por meio do coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Para todos os testes foram calculados o Coeficiente de Correlação Intraclasse Intra e Inter avaliadores, Erro padrão de medida (EPM), Mínima mudança detectável (MMD) e efeito aprendizagem. Resultados: Somente o escore composto do YBT-UQ apresentou correlação moderada com todas as variáveis da plataforma de força (0,40