Navegando por Autor "Vieira, Milene Leivas"
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Item Avaliação da toxicidade reprodutiva e efeitos hormonais do fungicida propiconazol em duas gerações de ratosVieira, Milene Leivas; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto [Orientador]; Kiss, Ana Carolina Inhasz; Uchôa, Ernane Torres; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: Estudos sugerem que o propiconazol (PROP) possa ser um desregulador endócrino (DE) por alterar a atividade da CYP51, que faz parte da biossíntese do colesterol necessário para a produção dos hormônios esteroides sexuais, ou ainda, inibir a enzima aromatase que converte os andrógenos em estrogénios, podendo levar a efeitos negativos nos parâmetros reprodutivos Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os potenciais efeitos do PROP como DE, através do teste uterotrófico (U) e Hershberger (H), e avaliar os efeitos reprodutivos e de desenvolvimento nas gerações F1 e F2 de ratos, machos e fêmeas, com exposição crônica a esse fungicida Ratas imaturas do teste U receberam PROP por 3 dias e, após 24 h do tratamento, foram eutanasiadas e seus úteros retirados e pesados Os machos castrados do teste H receberam PROP por 1 dias, após 24 h do tratamento, foram eutanasiados e os órgãos hormônio-dependentes extraídos e pesados Para exposição crônica, animais da geração F1 foram expostos ao PROP (4 ou 2mg/kg/dia) através de células germinativas (via tratamento da geração parental), intraútero e lactação até o desmame A partir do dia pós-natal (DPN) 21, os machos foram tratados por gavage até o DPN 12 As fêmeas foram dividas em 2 grupos (SG1 e SG 2): o SG1 foi tratado do DPN 21 até o DPN 9-1; e o SG2 foi tratado do DPN 21 até o dia lactacional 21 A geração F2 foi exposta através de células germinativas, intraútero e lactação até o DPN 21 Os parâmetros observados nas gerações F1 e F2, de ambos os sexos, foram: peso corporal, distância anogenital, reflexo ontogênico, peso e histomorfologia dos órgãos hormônio-dependentes e dosagem de testosterona (machos) Nos machos da geração F1 foram observados: instalação da puberdade, ganho de peso corpóreo, concentração plasmática de testosterona e estradiol, peso dos órgãos, contagem e morfologia espermática, histomorfometria testicular e comportamento sexual Nas fêmeas da geração F1: instalação da puberdade, ganho de peso corpóreo, ciclo estral, concentração plasmática de estradiol, peso dos órgãos, histologia de útero e ovário, comportamento sexual, ganho de peso e ingesta de ração materno, comportamento materno e teste de fertilidade Os resultados encontrados nos testes U e H indicaram que o PROP não apresenta efeitos (anti) estrogênicos ou (anti) androgênicos Seus efeitos em longo prazo foram uma diminuição da concentração de testosterona nos machos pré-púberes, de ambas as gerações, e no peso do ducto deferente nos machos adultos F1, sem causar alterações na função dos órgãos reprodutivos E nas fêmeas, PROP causou alterações no comportamento sexual e no ciclo estral da geração F1, mas também sem causar alterações funcionais no sistema reprodutivo Concluindo que, em exposições prolongadas, esse fungicida pode apresentar efeitos de DE em ratosItem Exposição lactacional à Sulpirida : avaliação do cuidado materno e de parâmetros reprodutivos e comportamentais na prole masculina de ratosVieira, Milene Leivas; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto [Orientador]Resumo: A incapacidade em produzir quantidades de leite suficiente para nutrir o bebê nos primeiros dias do pós-parto tem levado as mães a recorrerem à farmacoterapia, fazendo o uso de galactagogos Estes atuam bloqueando receptores dopaminérgicos, aumentando, desta forma, os níveis de prolactina O antipsicótico Sulpirida tem sido documentado como um efetivo galactagogo, porém é excretado no leite e neonatos acabam sendo expostos a esta droga durante uma fase do desenvolvimento do organismo, podendo levar à alterações funcionais e morfológicas na vida adulta Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar se a exposição materna à Sulpirida, durante a lactação, poderia comprometer o cuidado materno e/ou o desenvolvimento reprodutivo dos descendentes machos As ratas foram tratadas diariamente, por gavagem, com Sulpirida 2,5 mg/kg ou 25 mg/kg durante a lactação O comportamento materno foi avaliado no dia pós-natal 5 e 1 Na vida adulta, foram avaliados os seguintes parâmetros nos machos: peso de órgãos da reprodução; dosagem de testosterona plasmática; contagem, morfologia e motilidade espermática; histomorfometria testicular e, comportamento e preferência sexual O tratamento com Sulpirida não prejudicou o cuidado materno, mas nos filhotes causou aumento no peso da próstata, na dose de 25 mg/kg, e um dano testicular, evidenciado pela redução no peso testicular e no volume dos túbulos seminíferos, além de alterações histopatológicas observadas pelo aumento na porcentagem de túbulos seminíferos anormais em ambas as doses Os dados mostraram que a exposição maternal à Sulpirida pode ter impacto no desenvolvimento reprodutivo dos filhotes de ratos machosItem Tratamento materno com paracetamol : avaliação da toxicidade reprodutiva na prole feminina de ratasAleixo, Jeberson Fernando; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto [Orientador]; Vieira, Milene Leivas; Leite, Cristiane MotaResumo: O paracetamol (PAR) é um fármaco de venda livre utilizado no mundo todo para o tratamento de dor e febre, sendo também um dos mais utilizados pelas gestantes por ser considerado seguro para a mãe e para o feto durante toda a gestação e lactação No entanto, o PAR é transferido para o leite materno e atravessa livremente a membrana hemato-placentária, podendo estar presente durante fases importantes do desenvolvimento fetal A literatura mostra que o tratamento materno com PAR pode causar diminuição da distância anogenital (DAG) e reserva de folículos na prole feminina de roedores O presente estudo teve como objetivo avaliar se o tratamento materno com PAR pode alterar comportamentos reprodutivos e parâmetros relacionados ao desenvolvimento sexual da prole feminina Ratas Wistar prenhes foram tratadas diariamente por gavagem com PAR 35 mg/kg/dia (Grupos PARG: Paracetamol Gestacional e PARGL: Paracetamol Gestacional-Lactacional) ou água (Grupos CTRG: Controle Gestacional e CTRGL: Controle Gestacional-Lactacional) durante a gestação (grupos CTRG e PARG - do DG 6 até o parto) ou gestação e lactação (grupos CTRGL e PARGL: do DG 6 até o desmame) No presente estudo, o tratamento materno com PAR alterou parâmetros reprodutivos da prole feminina, uma vez que provocou diminuição da reserva folicular, aumento na concentração plasmática de estradiol e comprometimento do comportamento sexual, este último, possivelmente relacionado ao aumento do comportamento de limpeza dos filhotes apresentado pelas mães