Navegando por Autor "Tomeleri, Crisieli Maria"
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Item Determinantes demográficos, socioeconômicos, antropométricos e da aptidão física na hipotrofia muscular de idosos ingressantes em programa de mudança do estilo de vida(2020-12-16) Coelho, Salete Trevisan; Burini, Roberto Carlos; Manda, Rodrigo Minoru; Tomeleri, Crisieli MariaO envelhecimento é um processo progressivo e dinâmico associado a alterações fisiológicas, morfológicas, bioquímicas e psicológicas, ocasionando perdas e maior dificuldade de adaptação. A queda na qualidade de vida no envelhecimento resulta da interação de diversos fatores, em especial o estilo de vida e as doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT). A hipotrofia muscular, condição de redução quantitativa dos componentes estruturais e das funções celulares, culmina em diminuição funcional da massa muscular com alterações patológicas e comprometimento das atividades cotidianas. O estilo de vida moderno tem sido fator de risco para inúmeras doenças crônicas não-transmissíveis e quadros clínicos, dentre elas a hipotrofia muscular, condição associada a redução da força muscular e, consequente, declínio funcional. Portanto, o objetivo do estudo é entender a relação entre determinantes demográficos, socioeconômicos, antropométricos e de aptidão física na hipotrofia muscular e na diminuição do desempenho funcional, além de possíveis fatores ligados a hipotrofia muscular. Foi realizado estudo transversal, descritivo e analítico em 600 idosos (138 homens e 462 mulheres), ingressantes (2005-2019) de programa para mudança do estilo de vida. Foram realizadas as seguintes avaliações: anamnese clínica, aptidão física, composição corporal e antropométrica. O nível de significância considerado foi de p<0,05. A população estudada apresentou 10,3% de hipotrofia muscular (n=62), sendo 47 mulheres e 15 homens. Adicionalmente foram observados os seguintes quadros clínicos: 45,3% de obesidade, 27,0% de ergopenia, 10,2% de hipotrofia muscular associada a ergopenia, 2,8% de obesidade associada a hipotrofia muscular, 9,8% de obesidade associada a ergopenia e 2,8% de obesidade associada a ergopenia e a hipotrofia muscular. O Índice de Massa Muscular (IMM) apresentou correlações positivas e significativas com o Índice de Massa Corporal e com indicadores de aptidão física. O nível de atividade física, a flexibilidade e o VO2máx tiveram seus valores reduzidos à medida que os quadros clínicos foram associados, atingindo seus menores valores na obesidade associada a ergopenia e a hipotrofia muscular (p<0,05). O nível de atividade física abaixo do recomendado, a flexibilidade ruim e o baixo VO2máx estiveram associados como fator de risco para hipotrofia muscular. Após realizado o ajuste para o gênero, somente o VO2máx baixo continuou como fator de risco. A hipotrofia muscular está associada ao declínio de indicadores da aptidão física, sendo o baixo VO2máx como maior fator de risco para hipotrofia muscular em idosos.Item Efeito de diferentes ordens de execução de exercícios resistidos sobre a força muscular, composição corporal, fatores de risco cardiometabólico, indicadores de qualidade muscular e marcadores inflamatórios em mulheres idosasTomeleri, Crisieli Maria; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Dichi, Isaías; Teixeira, Denilson de Castro; Deminice, Rafael; Venturini, Danielle [Coorientadora]Resumo: O envelhecimento é um processo natural, dinâmico e progressivo, cercado de inúmeras modificações com destaque para a redução da força, perda de massa muscular e acúmulo de gordura, condições que favorecem o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas e inflamatórias Por outro lado, a prática regular de treinamento resistido (TR) tem sido recomendada, particularmente, por pesquisadores e especialistas em saúde de idosos, em razão de ser considerada uma estratégia bastante atraente e efetiva para atenuar ou reverter importantes perdas acarretadas pelo processo de envelhecimento, sobretudo, na capacidade funcional Entretanto, tais benefícios são, em grande parte, dependentes da manipulação adequada de variáveis que constituem os programas de TR Considerando que a ordem de execução dos exercícios pode afetar o volume e a intensidade do TR a proposta deste estudo foi comparar o impacto de diferentes ordens de execução de exercícios resistidos sobre a força muscular, composição corporal, fatores de risco cardiometabólico, indicadores de qualidade muscular e marcadores inflamatórios em mulheres idosas Para tanto, 56 mulheres idosas (> 6 anos) e fisicamente independentes foram selecionadas e aleatorizadas em três grupos: grupo treinamento dos grandes para os pequenos grupos musculares (TGP), grupo treinamento dos pequenos para os grandes grupos musculares (TPG) e grupo controle (CON) Os grupos TGP e TPG foram submetidos a um programa de treinamento com pesos similar, composto por oito exercícios que foram executados em três séries de 1-15 repetições máximas (RM), com intervalos de 6-12 s entre as séries e os exercícios, em uma frequência de três sessões semanais A única diferença foi na ordem de execução dos exercícios estabelecida para cada grupo (TGP e TPG) O TR promoveu aumento de força muscular, ganhos de massa muscular esquelética e qualidade muscular, melhoria do perfil cardiometabólico, redução da adiposidade corporal e redução nos valores de marcadores inflamatórios (P < ,5), em mulheres idosas submetidas ao treinamento, em diferentes ordens de execução dos exercícios Os resultados do presente estudo sugerem que a prática do TR pode auxiliar na melhoria de parâmetros relacionados à saúde em mulheres idosas, independente da ordem de execução dos exercíciosItem Efetividade de intervenções de educação em saúde e dança de salão na saúde metabólica, nível de atividade física, capacidade cardiorrespiratória e hábitos alimentares em mulheres idosas(2020-12-10) Scherer, Fabiana Cristina; Teixeira, Denilson de Castro; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Ribeiro, Alex Silva; Marquez, Audrey de Souza; Benedetti, Tânia Rosane Bertoldo; Tomeleri, Crisieli MariaIntrodução: A trajetória do envelhecimento pode ser influenciada por fatores relativos ao estilo de vida, como a boa nutrição e a prática de atividade física, que por sua vez, podem promover melhoras na saúde metabólica e, consequentemente redução de agravos à saúde. Neste sentido, torna-se importante, conhecer os efeitos de diferentes tipos de intervenção sobre essas variáveis. Objetivos: Analisar os efeitos de um programa de educação em saúde (VAMOS) e de dança de salão (DS) no nível de atividade física, na capacidade cardiorrespiratória, nos hábitos alimentares e na saúde metabólica de mulheres idosas. Métodos: Ofertou-se o programa VAMOS, uma vez/semana e a DS três vezes/semana, durante 12 semanas em um contexto comunitário no município de Londrina-PR. Participaram 49 mulheres idosas (VAMOS, n = 27 e DS, n = 22; 71 anos), não participantes de programas estruturados de atividade física nos últimos três meses. As análises foram realizadas com os dados pré e pós-intervenções, com resultados de avaliações de atividade física habitual, capacidade aeróbia, hábitos alimentares, antropometria, composição corporal, perfil lipídico [colesterol total, colesterol lipoproteico de baixa densidade (LDL-c), colesterol lipoproteico de alta densidade (HDL-c), triglicerídeos (TG), não HDL-c e índice de Castelli II], glicemia de jejum, estresse oxidativo [produtos avançados de oxidação protéica (AOPP), hidroperóxidos por espectrofotometria (FOX), glutationa reduzida (GSH), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), potencial antioxidante total plasmático (TRAP) e grupamento sulfidrila (SH)]. Resultados: O grupo DS obteve melhora significativa na capacidade aeróbia (p < 0,05; ES = 0,58) e o grupo VAMOS redução significante do LDL-c (p < 0,05; ES = -0,37). Em ambos os grupos houveram reduções significativas, após as intervenções, na glicemia de jejum, colesterol total, não HDL-c e índice de Castelli II (p<0,05). Em relação ao estresse oxidativo, para o FOX (pró-oxidante), apenas o grupo VAMOS reduziu seus escores pós-intervenção (ES = -0,90) e para o TRAP (antioxidante), somente o grupo DS aumentou significativamente seus escores (ES = 1,22). Foi observado também aumento para os biomarcadores anti-oxidantes GSH, SOD e CAT para ambos os grupos de intervenção (p<0,05). Conclusões: O programa DS traz importantes benefícios na capacidade aeróbia e no antioxidante TRAP nas mulheres idosas participantes do estudo, já o programa VAMOS promove a redução do colesterol LDL-c e biomarcador pró-oxidante FOX. Ambas as intervenções são capazes de reduzir a glicemia em jejum, colesterol total, não HDL-c e índice de Castelli II e aumentar os antioxidantes GSH, SOD e CATItem Prevalência de dislipidemias e atividade física em adolescentes de Londrina - PRTomeleri, Crisieli Maria; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Teixeira, Denilson de CastroResumo: Embora, diversos benefícios da prática regular de exercícios físicos para a saúde já estejam bem documentados, o impacto que a atividade física exerce sobre a dislipidemia em crianças e adolescentes, não está totalmente estabelecido Assim, o propósito do presente estudo foi analisar a prevalência de dislipidemias e suas possíveis associações com os níveis de atividade física em adolescentes do município de Londrina/PR Para tanto, foram avaliados 114 adolescentes, matriculados em escolas públicas do município de Londrina/PR As informações referentes à prática de atividades físicas foram obtidas pelo questionário de Baecke, e foi considerado fisicamente ativo o adolescente que reportasse mais do que 24 min por semana (> 4 h/sem) de atividades físicas de intensidade moderada ou vigorosa, nos últimos quatro meses O diagnóstico de dislipidemias foi estabelecido com base nos pontos de corte sugeridos pela literatura, baseados nas concentrações não favoráveis de lipídios-lipoproteínas plasmáticas Medidas antropométricas e estimativas da maturação biológica também foram obtidas Observou-se uma elevada prevalência de adolescentes com alterações no perfil lipídico (61%) A dislipidemia caracterizada pelo CT elevado (38,3%), seguida de baixo HDL-C (3,1%) foram as mais encontradas Os meninos apresentaram maiores taxas de prevalência para a dislipidemia de baixo HDL-C quando comparados com as meninas (35,5% vs 26,1% P = ,1) A prevalência de indivíduos que apresentaram nível de atividade física insuficiente foi de 82% e diferiu-se entre os sexos, tendo as meninas, a taxa mais elevada (87,7% vs 73,4% P < ,1) No sexo masculino, a atividade física associou-se a dislipidemia de baixo HDL-C (P < ,5) Após análise multivariada com o ajuste das variáveis, idade, estado nutricional e maturação, observou-se que os meninos ativos tiveram uma proteção de 42% para a dislipidemia de baixo HDL-C (OR = ,58) Os resultados sugerem que a alta prevalência de dislipidemias encontrada, pode estar associada com baixos níveis de atividade física em adolescentes