Navegando por Autor "Thomson, Ana Beatriz Accorsi"
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Item Humanismo e didática : contribuições para o ensino e a aprendizagem da históriaThomson, Ana Beatriz Accorsi; Cainelli, Marlene Rosa [Orientador]; Oliveira, Sandra Regina Ferreira de; Alves, Ronaldo Cardoso; Schmidt, Maria Auxiliadora; Gago, MaríliaResumo: Essa pesquisa tem como objetivo compreender o modo como os jovens pensam o conceito de humanidade, a partir da perspectiva da didática da história humanista de Jörn Rüsen (215b) Para embasar esta tese, nos apropriamos dos princípios teórico-metodológicos do campo da Educação Histórica, que almeja uma maior compreensão acerca do pensamento histórico dos alunos levando em conta a estrutura epistemológica da História A investigação empírica é formada por dois estudos: um de caráter longitudinal realizado no Brasil no ano de 219 e uma análise exploratória realizada em Portugal em 221 No Brasil, realizamos intervenções em duas turmas de 9° ano, totalizando 45 alunos da cidade de Londrina/Paraná ao longo de um ano, utilizando os pressupostos da pesquisa-ação (THIOLLENT, 1986) Nesse estudo longitudinal coletamos diversas atividades escritas que foram utilizadas como fontes dessa pesquisa, além de um diário de sala No final do ano letivo, aplicamos ainda um questionário com 11 perguntas aos mesmos alunos que participaram das intervenções Um questionário similar foi aplicado com 78 alunos de 9° ano em Portugal, em um estudo de caráter exploratório, sob o âmbito do estágio de doutoramento sanduíche realizado na Universidade do Minho A metodologia utilizada para a análise dos dados teve como base alguns princípios da Grounded Theory (CHARMAZ, 29) Identificamos cinco categorias em relação às narrativas dos alunos sobre o conceito de humanidade: pessimismo, otimismo, igualdade, pragmatismo e noções biológicas/racionais Quatro conclusões principais foram percebidas a partir do estudo empírico O uso de fontes históricas imagéticas é um fator motivador de indignação, sendo que os episódios de desumanidade são promissores em desenvolver níveis emocionais de análise A relação passado/presente nas aulas não se efetivou entre os alunos, de modo que apenas pontualmente vemos o uso da História como modo de operar a orientação na vida prática Os alunos apresentaram dificuldades de se inserir em um “quadro maior” da História para além dos seus interesses cotidianos Por fim, majoritariamente, a conceituação de Humanidade pelos jovens se estabeleceu em uma percepção binária (boa ou ruim), com uso de qualificações valorativasItem Os paradidáticos no ensino de história : as ideias e as experiências em sala de aula de professores de história da educação básica em LondrinaThomson, Ana Beatriz Accorsi; Cainelli, Marlene Rosa [Orientador]; Ramos, Márcia Elisa Teté; Alves, Ronaldo CardosoResumo: O objetivo deste trabalho foi pesquisar o uso de paradidáticos no ensino de história pelos professores da educação básica Para isso, pretendeu-se verificar como esses profissionais se relacionam e entendem tais materiais compreendendo, de forma mais específica, como os livros paradidáticos estão presentes no processo de ensino de história, articulados ao cotidiano escolar Nesse sentido, nos apropriamos das propostas teórico-metodológicas do campo da Educação Histórica (BARCA, 211), cujas investigações têm priorizado analisar e compreender as diversas práticas em sala de aula, inclusive como os materiais didáticos e paradidáticos se articulam ao processo de aprendizagem (CAINELLI; SCHMIDT, 212) Dessa forma, desenvolvemos como instrumento de pesquisa um estudo exploratório para analisar as narrativas dos professores de história a respeito dos livros paradidáticos Quais são as vantagens desses materiais? Quais são suas limitações? Desenvolvemos nessa investigação uma análise acerca das narrativas dos professores sobre essas e outras questões envolvendo os paradidáticos, com vistas a perceber se eles podem ser considerados uma alternativa a um ensino de história significativo, preocupado com questões de alteridade, representando assim um incentivo à formação do aluno-leitor Ao longo da análise, verificamos que os professores compreendem esses materiais de formas variadas: como uma possibilidade de se trabalhar aspectos lúdicos, como abordagens que tragam à tona elementos relacionados a contextos históricos e até mesmo como fontes históricas