Navegando por Autor "Suzuki, Karen Mayumi"
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Item Abordagens genéticas voltadas para o conhecimento de diferentes aspectos da biologia de abelhas EuglossiniSuzuki, Karen Mayumi; Sofia, Silvia Helena [Orientador]; Augusto, Solange Cristina; Arias, Maria Cristina; Ruas, Claudete de Fátima; Souza, Rogério Fernandes deResumo: Euglossa constitui o gênero mais diverso em número de espécies da tribo Euglossini, com mais de 11 espécies reconhecidas Porém, algumas questões têm sido levantadas em relação às espécies de Euglossa O presente trabalho fez uso de diferentes técnicas moleculares para tentar responder algumas questões genéticas envolvendo as abelhas Euglossini, em destaque: questões taxonômicas e filogenéticas, especialmente as relacionadas a várias espécies de Euglossa com ocorrência reconhecida para a Mata Atlântica; e, aspectos ligados à origem de indivíduos ginandromorfos e intersexos O presente trabalho utilizou o sequenciamento de parte das regiões COI, CytB e 16S rDNA do DNA mitocondrial e região 28S rDNA do DNA nuclear a fim de tentar elucidar o real status taxonômico de Euglossa iopoecila e Euglossa roubiki Foi realizada a análise de distância genética segundo o modelo K2P, para a região barcode de Euglossa iopoecila e Euglossa roubiki bem como análises filogenéticas (máxima parcimônia (MP), máxima verossimilhança (ML) e análise bayesiana) Os dados da região barcode, do gene CytB e dos genes concatenados foram utilizados para a construção de redes de haplótipos Os dados concatenados de todos os genes resultaram em 3125 caracteres utilizados nas análises Os valores baixos (<,3%) de distância genética (modelo K2P) encontrados entre os indivíduos de E iopoecila e E roubiki e as análises de máxima parcimônia, máxima verossimilhança e bayesiana, bem como as redes de haplótipos indicam ser estas uma mesma espécie Igualmente, foi utilizado o sequenciamento de parte das regiões COI, 16S e 28S, para delinear a filogenia de espécies do gênero Euglossa da Mata Atlântica e, realizar as análises filogenéticas (MP, ML e análise bayesiana) Os dados concatenados de todos os genes resultaram em 2311 caracteres utilizados nas análises As árvores filogenéticas encontradas no presente trabalho sustentam os resultados de outros que apontam Euglossella como grupo irmão dos outros subgêneros de Euglossa; ainda, alguns ramos se mostraram parafiléticos corroborando os resultados de outros trabalhos, que apontam um agrupamento entre Glossura, Glossurella e Glossuropoda Os resultados obtidos reforçam a necessidade de uma revisão dos subgêneros de Euglossa Para o estudo de um indivíduo ginandromorfo de Euglossa melanotricha foram utilizados nove marcadores microssatélites, que indicaram ser este um organismo haploide ou homozigoto para os locos analisados Em relação ao indivíduo de E melanotricha, os resultados indicam se tratar de um organismo intersexo, pois este possui partes femininas e masculinas (tecidos) e é geneticamente uniformeItem Análise genética de Euglossa fimbriata (Hymenoptera: Apidae) de reservas florestais no norte do Paraná / Karen Mayumi SuzukiSuzuki, Karen Mayumi; Sofia, Silvia Helena [Orientador]; Ruvolo-Takasusuki, Maria Claudia Colla; Ruas, Paulo MaurícioResumo: Diversos estudos conservacionistas têm utilizado marcadores moleculares na avaliação da diversidade e estrutura genética de populações de vários organismos Entretanto, em relação às abelhas da subtribo Euglossina, importantes polinizadores neotropicais, ainda são poucos os estudos empregando tais marcadores para um maior conhecimento da diversidade genética de populações destas abelhas O presente trabalho investigou a diversidade genética de Euglossa fimbriata de seis fragmentos florestais do norte do estado do Paraná, por meio de marcadores moleculares RAPD e marcadores PCR-RFLP, estes para a análise da região 16S do mtDNA, desta espécie euglossina Foram utilizados 123 machos de E fimbriata pertencentes a seis fragmentos florestais constituindo remanescentes de Mata Atlântica, no norte do Paraná, sul do Brasil As estimativas de proporção de locos polimórficos das seis amostras de E fimbriata estudadas variaram de 34,44% a 47,78%, enquanto que os valores de heterozigosidade média encontrados variaram de ,936 a ,1527 Com base na análise da AMOVA envolvendo o conjunto de abelhas dos seis fragmentos florestais, detectou-se que a quantidade de variação genética foi maior dentro dos grupos (95,41%) do que entre os grupos de abelhas amostrados (4,59%) Foram utilizadas duas enzimas de restrição (AseI e DraI) para o corte da região 16S do mtDNA Foram encontrados 4 haplótipos gerados pela enzima AseI e 2 haplótipos pela enzima DraI Combinados estes haplótipos constituíram 5 haplótipos-compostos presentes de forma variada entre os grupos de abelhas dos diferentes fragmentos de mata estudados Um dos haplótiposcompostos encontrados mostrou-se presente entre as amostras de abelhas de todos os fragmentos florestais estudados, ocorrendo em freqüências entre 63,64 a 95,65% A ampla distribuição e elevada freqüência de tal haplótipo sugere sua origem ancestral em comparação aos demais haplótipos-compostos encontrados Os resultados obtidos com ambos os tipos de marcadores moleculares (RAPD e PCR-RFLP) indicam a existência de subpopulações constituindo uma metapopulação de E fimbriata na região estudada, bem como a importância de se preservar o conjunto de fragmentos florestais (independente do tamanho e grau de interferência antrópica destes) para a manutenção da diversidade genética desta espécie de Euglossina no norte do Paraná