Navegando por Autor "Souza, Marilesia Ferreira de"
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Item Análise dos níveis de metilação e de polimorfismos genéticos dos genes GSTP1, MGMT, VDR e AR em pacientes com câncer de próstataSouza, Marilesia Ferreira de; Cólus, Ilce Mara de Syllos [Orientador]; Carvalho, Robson Francisco; Losi-Guembarovski, RobertaResumo: O câncer de próstata é o segundo tipo de neoplasia mais incidente no mundo A eficácia do exame de PSA (Antigeno Prostático Específico), atualmente empregado para triagem da doença, está em discussão devido à suas limitações quanto à sensibilidade e especificidade Portanto, a busca de novos marcadores mais sensíveis e eficazes para essa neoplasia é de extrema importância para reduzir o impacto clínico da mesma A fim de contribuir para a solução deste problema, o presente estudo visou a busca de marcadores genéticos e epigenéticos de diagnóstico e prognóstico para o câncer de próstata A pesquisa consistiu de amostras de DNA genômico extraídos de sangue periférico de 223 indivíduos com câncer de próstata e 223 indivíduos livres de neoplasia A técnica de PCR em tempo real foi empregada para a realização da genotipagem de um polimorfismo para cada um dos genes previamente selecionados: GSTP1, MGMT, VDR e AR A análise genotípica não mostrou associação entre câncer de próstata e os polimorfismos estudados individualmente Entretanto, a associação dos genótipos GG (GSTP1) e GA (VDR) conferiu um aumento de risco para o câncer de próstata (OR=2,34; IC95%=1,1-4,97, p=,4) Por outro lado, um efeito protetor para comprometimento de vesícula seminal foi conferido pelo genótipo AG do gene GSTP1 (OR=,22; IC95%=,7-,69, p=,1), e quando este foi associado com o gene AR (G), apresentou efeito protetor para o câncer de próstata (OR=,61; IC95%=,39-,96, p=,4) Para a realização das análises de metilação de DNA foram selecionados 76 pacientes dos quais foram obtidas amostras de DNA de tecido tumoral e adjacente normal de próstata A mensuração dos níveis de metilação dos genes GSTP1 e MGMT foi realizada pela técnica MS-HRM (Methylation-sensitive high resolution melting) e mostrou baixos níveis de metilação de DNA no gene MGMT em ambos tecidos estudados Em contrapartida, altos níveis de metilação para o gene GSTP1 foram encontrados no tecido tumoral em relação ao tecido adjacente normal (p<,1), níveis estes que apresentaram-se associados com a agressividade da doença Além disso, foi observada associação positiva entre níveis de metilação do promotor do gene GSTP1 e o polimorfismo rs1695 do mesmo gene Portanto, podemos sugerir com este estudo que combinações de genótipos de genes de diferentes vias podem estar relacionados com risco ou proteção do câncer de próstata; que a metilação do promotor do gene GSTP1 é um bom marcador de prognóstico e diagnóstico, relacionado inclusive com agressividade tumoral; e que polimorfismos neste gene podem estar relacionados com os níveis de metilação do promotor do mesmoItem Estudo comparativo do perfil de mRNAs e miRNAs relacionados com câncer de próstata entre indivíduos controles e portadores desta neoplasiaSouza, Marilesia Ferreira de; Cólus, Ilce Mara de Syllos [Orientador]; Ribeiro, Enilze Maria de Souza Fonseca; Pereira, Tiago Campos; Rodrigues, Marco Aurélio de Freitas; Losi-Guembarovski, RobertaResumo: O câncer de próstata (CaP) é o segundo tipo de neoplasia mais incidente no mundo As dificuldades para realização da triagem, assim como a identificação de pacientes com doença agressiva ainda são desafios a serem solucionados Esta é considerada uma doença heterogênea e, portanto, estudos que visem compreender melhor seu desenvolvimento e progressão são importantes Os ácidos nucleicos circulantes têm se destacado por sua possível utilização como “biópsia líquida”, ou seja, como marcadores tumorais minimamente invasivos Sendo assim, este estudo teve como objetivo buscar marcadores baseados em mRNAs e miRNAs circulantes com fins diagnósticos, prognósticos e terapêuticos para CaP, assim como, analisar os efeitos de miRNAs no comportamento de células tumorais de próstata in vitro Foi conduzida uma análise a partir dos dados do TCGA (The Cancer Genome Atlas) a fim de definir genes e miRNAs candidatos Onze genes e dez miRNAs foram avaliados em amostras de plasma de pacientes com CaP virgens de tratamento e de indivíduos controles Dois genes, OR51E2 e SIM2 mostraram-se mais expressos em pacientes quando comparados aos controles e, também, em paciente com antígeno prostático específico (PSA) = 4, ng/mL quando comparados com controles com os mesmos níveis de PSA O miR-2c mostrou-se mais expresso e o miR-2b apresentou menor nível de expressão nos pacientes A associação destes dois gene e dois miRNAs apresentou 67% de sensibilidade e 75% de especificidade para distinguir pacientes de controles (AUC = ,71) A análise de predição de agressividade da doença identificou os genes AMACR, BCL2, GOLM1 TRPM8 e NKX3-1 Destes genes, NKX3-1, TRPM8 e GOLM1, quando combinados, foram capazes de identificar corretamente 71,2% das amostras e quando associados com práticas clínicas já utilizadas, como escore de Gleason da biópsia (= 8) e níveis de PSA (> 2 ng/mL), mostraram sensibilidade de 88% e especificidade de 58% para identificar pacientes de alto risco para doença agressiva Dentre os miRNAs avaliados, dois se destacaram e foram selecionados para as análises funcionais O miR-182 mostrou associação com bilateralidade do tumor Sua superexpressão in vitro foi relacionada com o aumento da proliferação celular, de migração celular, níveis elevados de marcadores de transição epitélio-mesenquimal (EMT) e p-AKT, além de resistência ao docetaxel, indicando que a desregulação deste miRNA é um fator importante para o desenvolvimento do CaP Já o miR-141 apresentou níveis elevados de expressão em pacientes com metástase óssea, PSA > 1 ng/mL e doença de alto risco As análises in vitro demostraram que, no CaP, desempenha função dupla, como oncogene e supressor de tumor, dependendo do contexto celular Também foi demostrado que a inibição deste miRNA está relacionada com resistência a quimioterápicos Assim, o presente estudo demonstrou que mRNAs e miRNAs circulantes podem ser bons marcadores para diagnóstico e prognóstico de CaP e os miR-182 e miR -141 possuem importante papel na modulação das células da próstata e na resistência a quimioterápicos