Navegando por Autor "Siqueira, Marcela Cristina Garnica"
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Item Exposição materna ao glutamato monossódico e seus efeitos na prole de ratosSiqueira, Marcela Cristina Garnica; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Orientador]; Souza, Helenir Medri de; Curi, RuiResumo: O glutamato monossódico (MSG) é extensivamente utilizado como realçador de sabor na indústria de alimentos Entretanto, em animais neonatos promove obesidade por destruição do núcleo arqueado do hipotálamo O objetivo deste trabalho foi investigar parâmetros ponderais, metabólicos, hormonais e histológicos da prole de mães tratadas com MSG durante a prenhez e/ou lactação Para tanto, ratas Wistar foram tratadas com injeção subcutânea de MSG (4 mg/g) ou salina (,9%), em dias alternados, durante os períodos de prenhez, lactação ou prenhez e lactação Após o desmame, as proles, macho e fêmea, foram avaliadas por 5 dias em relação ao peso corpóreo, ingestão alimentar e índice de Lee, e no final do período, foram avaliados metabólitos plasmáticos, hepáticos, tecido adiposo e núcleos hipotalâmicos Em prole de fêmeas, a exposição materna ao MSG durante a lactação diminuiu a ingestão alimentar (p<,8), e durante a prenhez e lactação aumentou o peso corpóreo (p<,2) e a ingestão alimentar (p<,7) O índice de Lee apresentou aumento (p<,5) em vários pontos avaliados na prole feminina de mães expostas ao MSG no período de prenhez e lactação Em prole de machos, apenas a exposição materna ao MSG durante a lactação diminuiu a ingestão alimentar (p<,2), e exposição materna ao MSG no período de prenhez e lactação aumentou (p<,5) o índice de Lee em diversos pontos Nenhum grupo apresentou diferenças significativas na glicemia, colesterol total e triacilgliceróis plasmáticos, ou no teor de glicogênio hepático quando comparados com seus respectivos controles Contudo, exposição materna ao MSG no período da prenhez aumentou (p<,5) a quantidade de tecido adiposo branco perigonadal e retroperitoneal em prole de fêmeas Além disso, houve diminuição da corticosterona na prole feminina de mães expostas ao MSG na lactação (p<,5) e na prole masculina de mães expostas ao MSG durante a prenhez (p<,2), e aumento (p<,5) dos ácidos graxos livres na prole feminina de mães expostas ao MSG durante a lactação O número de neurônios de áreas específicas dos núcleos paraventricular, ventromedial e arqueado do hipotálamo não foi significativamente diferente entre os grupos experimental e controle nas proles com exposição materna ao MSG nos períodos de prenhez e lactação Estes resultados indicam que a exposição materna ao MSG promoveu diferentes alterações em sua prole, quando adulta, sugerindo um potencial do MSG em causar algumas alterações metabólicas e ponderais e promover obesidade, com diferentes respostas ou sensibilidade entre machos e fêmeasItem Papel do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal sobre os efeitos do peptídeo intestinal vasoativo no controle da homeostase energéticaSiqueira, Marcela Cristina Garnica; Zaia, Cássia Thais Bussamra Vieira [Orientador]; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Graciano, Maria Fernanda Rodrigues; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Rorato, Rodrigo César; Uchôa, Ernane Torres [Coorientador]Resumo: O peptídeo intestinal vasoativo (VIP) é um neuropeptídeo anorexigênico e, além de inibir a ingestão alimentar, sua microinjeção intracerebroventricular (ICV) promove aumento plasmático do hormônio adrenocorticotrófico e de corticosterona, indicando que o VIP ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), eixo este que desempenha importante papel na homeostase energética O objetivo deste trabalho foi investigar o papel do eixo HPA sobre os efeitos da microinjeção ICV de VIP na ingestão alimentar e parâmetros metabólicos plasmáticos Para isto, foram avaliados os efeitos de VIP, em animais adrenalectomizados (ADX) com ou sem reposição de corticosterona, sobre a ingestão alimentar, parâmetros plasmáticos e a expressão de RNAm do receptor de VIP tipo 2 (VPAC2) em núcleos hipotalâmicos Em animais intactos, foram avaliadas a ativação neuronal e a expressão de RNAm de fator liberador de corticotrofina (CRF) no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) induzidas pelo VIP e o efeito do pré-tratamento com antagonistas do receptor de CRF tipo 1 (CRFR1), a antalarmina (ANT), e do receptor de CRF tipo 2 (CRFR2), a antisauvagina-3 (AS3), em resposta à administração de VIP sobre ingestão alimentar e parâmetros plasmáticos O VIP promoveu hipofagia, hipercorticosteronemia, hiperglicemia e redução de ácidos graxos livres plasmáticos A ADX atenuou estas respostas e reduziu a expressão de RNAm de VPAC2 no ARC e LHA, mas não no PVN O VIP também aumentou o número de neurônios imunorreativos aos antígenos relacionados ao Fos (FRA) e a expressão de RNAm de CRF no PVN ANT e AS3 atenuaram a inibição da ingestão alimentar promovida pelo VIP, sendo o efeito da ANT mais pronunciado ANT e AS3 atenuaram o aumento da concentração plasmática de corticosterona e a diminuição da concentração plasmática de ácidos graxos livres, mas apenas a AS3 atenuou a hiperglicemia induzida pelo VIP Estes resultados indicam que a ADX abole a hipofagia e as alterações metabólicas plasmáticas do VIP, sendo estes efeitos relacionados com a redução da expressão de VPAC2 no hipotálamo de animais ADX, e que o CRF é um mediador dos efeitos de VIP no balanço energético, sendo CRFR1 e CRFR2 participantes dessas respostas Em resumo, o eixo HPA é de grande importância para os efeitos do VIP na homeostase energética, sendo o CRF um importante mediador hipotalâmico dessas respostas