Navegando por Autor "Schmitz, Wanderlei Onofre"
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Item Ação de extratos vegetais e alimentos funcionais no tratamento de ratos wistar com resistência à insulina induzida pela frutoseSchmitz, Wanderlei Onofre; Barbosa, Décio Sabbatini [Orientador]Resumo: A resistência à insulina (RI) é uma resposta inadequada dos tecidos a ação da insulina O uso de alimentos funcionais e de plantas medicinais é uma forma importante de controle da resistência a insulina, modificando o metabolismo da glicose, inibindo fatores hiperglicemiantes ou ainda atenuando as complicações da RI ou seus sintomas O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da farinha da casca do Passiflora edulis, do ?-3, dos extratos hidroalcoólicos das folhas da Camellia sinensis, Bauhinia forficata e Campomanesia xanthocarpa no tratamento de ratos Wistar com resistência à insulina induzida pela frutose 1 Experimento: Foram utilizados 28 ratos divididos em Grupo 1 – grupo controle; Grupo 2 – animais com resistência à insulina não tratados (RI); Grupo 3 – animais com resistência à insulina tratados com farinha da casca do P edulis 5%; Grupo 4 – animais com resistência à insulina tratados com ?-3 (3mg/dia) 2 Experimento: Os extratos foram preparados a partir de 2g de folhas secas com álcool etílico 8% Foram utilizados 6 ratos divididos em Grupo 1 – grupo controle; Grupo 2 – animais com resistência à insulina não tratados (RI); Grupo 3 – animais com resistência à insulina tratados com solução hidroalcoólica 2%; Grupo 4 – animais com resistência à insulina tratados com extrato de C sinensis; Grupo 5 – animais com resistência à insulina tratados com extrato de B forficata; Grupo 6 – animais com resistência à insulina tratados com extrato de C xanthocarpa Os animais foram submetidos à dieta com 66% de frutose Após o tratamento, foi coletado sangue para avaliação bioquímica dos animais, em seguida à eutanásia com éter e decapitação, retirou-se o fígado dos animais para a análise histopatológica Não houve diferença entre os parâmetros de crescimento dos animais durante o experimento O grupo tratado com ?-3 apresentou a menor glicemia dentre todos O grupo tratado com a farinha da casca da P edulis apresentou diminuição do colesterol total, mas apresentou uma diminuição do HDL e um aumento significativo nos valores de triacilgliceróis O grupo tratado com C sinensis apresentou as menores concentrações de glicose, colesterol total, triacilgliceróis e ácido úrico, além de diminuir o quadro de esteatose hepática e conferiu o melhor perfil antioxidante O grupo tratado com o extrato de B forficata apresentou as menores concentrações de frutosamina e diminuindo a esteatose hepática e o extrato de C xanthocarpa diminuiu a produção de oxido nítrico Concluiu-se que a farinha da casca do P edulis não promoveu ação hipoglicemiante significativa O ?-3 apresentou redução da glicemia e dos níveis dos triacilgliceróis plasmáticos O grupo tratado com C sinensis apresentou a melhor ação, seguido do grupo tratado com o extrato de B Forficata, sendo que o extrato que apresentou menor atividade, foi o extrato de C Xanthocarpa São necessários novos estudos para esclarecer melhor à ação dos alimentos funcionais e extratos na fisiopatologia da resistência a insulina e sua possível utilização ou não por pacientes com diabetesItem Atividades antimicrobianas e quimioprotetoras do extrato etanólico de chá verde (Camellia sinensis)Schmitz, Wanderlei Onofre; Saridakis, Halha Ostrensky [Orientador]; Oliveira, Maria B. Martinelli de; Cecchini, RubensResumo: O chá verde é uma bebida consumida mundialmente, sobretudo em países asiáticos Suas propriedades biológicas têm sido amplamente estudadas As catequinas presentes no chá demonstram atividades: antioxidante, antiinflamatória, quimioprotetora, anticarcinogênica e antimicrobiana A classe das catequinas inclui a: epicatequina (EC), epigalocatequina (EGC), galato-3-epicatequina (ECG), galato-3-epigalocatequina (EGCG) (Figura 1) As catequinas correspondem a aproximadamente 26,7% dos compostos derivados das folhas secas do chá verde, dos quais 11% são formados por EGCG, 1% de EGC, 2% de ECG, 2,5% EC e 15% de polifenóis não identificados O objetivo deste trabalho foi: 1) determinar a atividade antimicrobiana do extrato de chá verde (ECV) e 2) avaliar o efeito quimioprotetor do extrato do ECV, em relação à lipoperoxidação e citotoxicidade provocada pela Dietilnitrosamina (DEN) em fígado de rato bem como verificar a presença de toxicidade Para avaliar a atividade antimicrobiana, utilizaram-se inicialmente cepas padrão: Escherichia coli ATCC 25922, Klebsiella pneumoniae ATCC 763 produtora de ß-lactamase, Klebsiella pneumoniae ATCC 13883, Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853, Salmonella typhimurium ATCC 1428, Staphilococcus aureus ATCC 25923 Os resultados mais promissores obtidos nesta etapa foram com a cepa de S aureus ATCC 25923 Os estudos subseqüentes com 22 cepas hospitalares de S aureus sendo 11 MRSA e 11 MSSA, indicaram que o ECV apresenta isoladamente atividade bacteriostática, mas quando associado à oxacilina (6 µg/mL) apresenta atividade bactericida A DEN é um reconhecido cancerígeno que depende de ativação do sistema metabolizador de drogas do fígado (MFO) para exercer sua ação carcinogênica e tóxica, especialmente no fígado, rim e trato digestório alto O desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas na hepatocarcinogêneses química consiste em uma etapa obrigatória, assim como a proliferação celular que neste órgão ocorre, por exemplo, após a perda de células decorrente da necrose, sendo esta etapa de necrose necessária na carcinogênese hepática Foram utilizados ratos machos Wistar expostos a doses únicas de 2 mg/Kg de DEN via intra-peritoneal e dose única de 12 mg/Kg de ECV por via oral, em diferentes momentos experimentais Após 24 horas em relação ao tratamento com DEN, os animais foram sacrificados sendo avaliado: 1) os níveis de AST/ALT no plasma, 2) a lipoperoxidação por quantificação de TBARS e FOX no fígado, 3) a ocorrência de necrose e hemorragia hepática através do estudo histopatológico A ação quimioprotetora e a diminuição da lipoperoxidação foram comprovadas pela redução dos valores das transaminases, TBARS, FOX e diminuição da intensidade da necrose hepática quando o ECV foi administrado previamente a DEN Com esses resultados pode-se dizer que o ECV apresentou atividade antioxidante e quimioprotetora neste modelo experimental