Navegando por Autor "Santos, Vanessa Batista da Costa"
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Item Aplicação da ledterapia e crioterapia como métodos de recuperação ao exercício de natação em ratos Wistar : análise anti-inflamatória e ergogênicaSantos, Vanessa Batista da Costa; Nakamura, Fábio Yuzo [Orientador]; Ramos, Solange de Paula; Moares, Solange Marta Franzói deResumo: Exercícios de alta intensidade e exercícios prolongados, podem levar a danos musculares que causam reações inflamatórias e altos níveis de marcadores de lesão muscular, levando a fadiga Assim, estratégias que acelerem a recuperação são de extrema importância para o desempenho e o bem estar do esportista O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos anti-inflamatórios e ergogênicos, da fototerapia e da crioimersão como métodos de recuperação ao exercício de natação de ratos Wistar, tanto na aplicação única como sucessiva Para isso foram realizados dois estudos, sendo o primeiro com o objetivo de analisar os efeitos de uma única aplicação dos métodos de recuperação Esse estudo consistiu de duas fases, a primeira foi para análise dos danos celulares causados pelo exercício, utilizou 29 ratos que realizaram 45 minutos de natação, seguido da aplicação dos métodos de recuperação (LEDterapia, recuperação passiva ou crioterapia), e logo após realizaram uma nova série de natação por 45 minutos Na segunda fase do estudo, para análise dos efeitos ergogênicos, 22 ratos foram submetidos a 45 minutos de natação, seguidos da aplicação das modalidades de recuperação e logo após realizaram um teste de desempenho até a exaustão Os resultados do primeiro estudo demonstraram que tanto a LEDterapia quanto a crioterapia melhoraram o desempenho, entretanto a terapia com LED foi mais eficaz na redução dos danos musculares provocados pelo exercício O segundo estudo, foi realizado para avaliar os efeitos de aplicações consecutivas dos métodos de recuperação, consistindo da aplicação diária da crioimersão, LEDterapia ou a recuperação passiva logo após o término das sessões de exercício de um programa de treinamento de natação com 3 dias de duração Foram utilizados 35 ratos, divididos em cinco grupos: controle (CO), controle com teste de exaustão (CE), recuperação passiva (RP), crioimersão (CRIO) e LEDterapia (LED) Após o término das sessões de treinamento, os animais foram submetidos aos métodos de recuperação de acordo com o seu grupo O grupo CO apresentou diferença significativa para o peso relativo do músculo gastrocnêmio, quando comparado ao grupo RP A análise histológica do músculo sóleo e gastrocnêmio mostrou que o grupo CE apresentou o maior número de necrose, enquanto no grupo RP foi encontrado a maior frequência de edema, inflamação e células inflamatórias A crioimersão e a LEDterapia foram eficazes na redução do edema e da inflamação muscular Entretanto, nenhum dos métodos estudados mostrou diferenças significativas durante o teste de exaustão Assim, os dados do segundo estudo sugerem que as aplicações sucessivas dos métodos de recuperação não alteram o desempenho durante o exercício, no entanto, diminuim as reações inflamatórias, o edema e previnem a necrose muscularItem Efeito da fotobiomodulação na resposta ergogênica, funcionalidade, dano muscular, estresse e recuperação percebida de atletas de rugby : ensaio clínico randomizadoSantos, Vanessa Batista da Costa; Macedo, Christiane de Souza Guerino [Orientador]; Aguiar, Andreo Fernando; Ramos, Solange de Paula; Oliveira, Márcio Rogério de; Carmargo, Mariana ZingariResumo: Introdução: A fotobiomodulação é um bom recurso para acelerar a recuperação de atletas e reduzir os danos musculares causados pelo exercício físico, entretanto existem lacunas na literatura relacionadas aos parâmetros e momento ideal de aplicação Objetivo: Avaliar os efeitos da fotobiomodulação com diodos emissores de luz (LED) aplicada em diferentes momentos na dor muscular, resposta inflamatória e ergogênica, além do desempenho funcional e da percepção de recuperação de atletas de rugby Métodos e resultados: Foram realizados dois ensaios clínicos randomizados cruzados O primeiro avaliou o melhor momento de aplicação da fotobiomodulação (85nm, 8J/cm2) na resposta ergogênica e dano muscular de atletas de rugby de ambos os sexos (onze homens e sete mulheres), idade 24,23 (± 5,33) anos e índice de massa corporal (IMC) de 29,21 (± 5,47) Os participantes foram testados por quatro semanas, em três delas foram submetidos a fotobiomodulação em momentos diferentes (aplicações antes, no intervalo e após o exercício físico) e uma situação controle sem nenhuma intervenção, todas de forma randomizada, com avaliadores cegos O protocolo de exercício utilizado foi composto por duas baterias de exercícios com os testes Bangsbo Sprint test (BST) e Yo-Yo intermittent recovery level 1(Yoyo-IR1) Este estudo não encontrou diferenças no teste de BST entre os grupos, no entanto, a fotobiomodulação aplicada no intervalo do exercício manteve o desempenho na análise intragrupo do tempo médio e total do BST entre o primeiro e o segundo bloco de exercício (p>,5), enquanto os outros grupos apresentaram queda significativa do desempenho no segundo bloco (p<,5) A aplicação da fotobiomodulação antes do exercício melhorou o desempenho seguinte no teste de Yoyo-IR1 (p<,1 comparados aos demais grupos), tal como a aplicação no intervalo preveniu a redução da distância percorrida no segundo teste de Yoyo-IR1 (p>,5), ao contrário do que ocorreu com os grupos de fotobiomodulação antes e após o exercício com queda da distância percorrida (p<,5) Entretanto, não ocorreram alterações significativas entre os grupos nos marcadores de fadiga (lactato) e dano muscular (creatina quinase) O segundo estudo, utilizou a mesma metodologia do primeiro, e avaliou o efeito da fotobiomodulação aplicada antes do exercício, com as análises do desempenho nos testes funcionais Modified Star Excursion Balance Test (mSEBT), Single Hop Test (SHT) e Triple Hop Test (THT), percepção de recuperação pelo questionário Recovery-Stress Questionnaire for Athletes (RESTQ-Sport-76) A amostra foi composta por atletas de rugby do sexo masculino, com média de idade de 25,36 (± 5,81) anos, IMC de 3,75 (± 5,9) No mSEBT os resultados mostraram que o grupo que recebeu a fotobiomodulação alcançou a distância de 91,47 (± 11,53) cm pré protocolo de fadiga, 91,9 (± 14,93) cm imediatamente após e 91,62 (± 13,64) cm após 48 horas do exercício físico, comparado ao grupo controle que alcançou 89,4 (± 12,67) cm, 9,63 (± 14,1) cm, 93,45 (± 12,24) cm, respectivamente (p>,5) No SHT o grupo fotobiomodulação apresentou pré protocolo de fadiga 158,33 (± 21,8) cm, pós 148,39 (± 25,4) cm e 48 após o exercício 154,81 (27,21) cm, enquanto o grupo controle atingiu 16,3 (± 18,9) cm, 155,57 (± 24,19) cm e 16,21 (± 21,5) cm, respectivamente (p>,5) No THT, os atletas alcançaram no grupo fotobiomodulação pré protocolo de fadiga 52,9 (± 82,77) cm, após 473,24 (±76,29) cm e após 48 horas 49,45 (83,52) cm, comparado ao grupo controle que desempenhou 533,48 (± 57,87) cm, 52,36 (± 61,45) cm e 54,69 (± 62,96) cm, respectivamente (p>,5) Além disso, os resultados estabeleceram que a fotobiomodulação não alterou a percepção de estresse e recuperação (p>,5) dos atletas avaliados Conclusão: A fotobiomodulação (85nm, 8J/cm2) aplicada antes do exercício foi eficaz para melhorar o desempenho no teste de YoyoIR1 e não alterou o dano muscular após o exercício No entanto, nenhum achado foi observado no desempenho funcional ou na percepção de estresse e recuperação de atletas de rugby Como contribuição para a prática clínica aponta-se que a fotobiomodulação pode ser aplicada antes do exercício com o objetivo de melhora do desempenho em exercícios de predominância aeróbia, mas não apresenta efeitos benéficos para melhorar a funcionalidade dos membros inferiores ou o estresse percebido