Navegando por Autor "Saito, Priscila"
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Item Avaliação do efeito da resolvina D1 na inflamação e estresse oxidativo induzidos pela radiação UVB em camundongos sem peloSaito, Priscila; Casagrande, Rúbia [Orientador]; Martinez, Renata Micheli; Georgetti, Sandra ReginaResumo: A pele é o maior órgão do corpo humano e a principal barreira de proteção do organismo contra agressores externos Entre os fatores externos destaca-se a exposição à radiação UVB que é uma das principais causas de danos na pele A exposição aguda à radiação UVB acarreta uma série de efeitos adversos na pele como edema, queimaduras solares, eritema, inflamação e imunossupressão Além disso, a exposição crônica pode levar ao envelhecimento precoce e ao desenvolvimento do câncer de pele Neste contexto, a utilização de mediadores lipídicos anti-inflamatórios/pró-resolução como as resolvinas D1 (RvD1) para enriquecer o sistema de proteção endógeno e controlar os processos lesivos induzidos pela radiação UVB tornam-se uma alternativa promissora As RvD1 de maneira geral inibem a produção de citocinas, o recrutamento de células pró-inflamatórias e induzem a expressão de moléculas antioxidantes No presente trabalho foram avaliados os efeitos terapêuticos e mecanismos de ação da RvD1, administrada via intraperitoneal (ip), nos danos cutâneos inflamatórios e oxidativos induzidos pela radiação UVB em camundongos sem pelo Os resultados in vivo demonstraram que o tratamento sistêmico ip com RvD1 reduziu a inflamação cutânea e protegeu a pele do estresse oxidativo induzidos pela radiação UVB A melhora no processo inflamatório foi constatada pela diminuição do edema de pele, do recrutamento de neutrófilos, da atividade/secreção da metaloproteinase-9 e da produção de diferentes citocinas induzidas pela radiação UVB Houve também a diminuição do número de queratinócitos apoptóticos, de mastócitos, do espessamento da epiderme e da degradação das fibras de colágeno O tratamento com RvD1 também protegeu a pele do estresse oxidativo, por manter os níveis da glutationa reduzida (GSH) e a atividade da catalase a níveis basais, e ainda diminui a produção de hidroperóxidos lipídicos, de ânions superóxidos e a expressão de RNAm para gp91phox (subunidade da nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato oxidase) A RvD1 também foi capaz de aumentar a expressão de RNAm para NADPH: quinona oxidoredutase 1 (Nqo-1), fator nuclear [derivado eritróide-2] tipo 2 (Nrf2) e heme-oxigenase 1 (OH-1) Esses resultados sugerem o uso do mediador lipídico RvD1 como estratégia promissora para controlar doenças cutâneas causadas pela exposição à radiação UVBItem Resolvina D5 protege a pele contra danos inflamatórios e oxidativos causados pela radiação UVB em camundongos sem pelo(2021-12-22) Saito, Priscila; Casagrande, Rúbia; Melo, Cristina de Paula Barros de; Camilios Neto, Doumit; Georgetti, Sandra Regina; Ceravolo, Graziela ScaliantiA pele é o maior órgão do corpo humano e a principal barreira de proteção do organismo contra agressores externos. Entre os fatores externos destaca-se a exposição à radiação UVB que é uma das principais causas de danos na pele. A exposição aguda à radiação UVB acarreta uma série de efeitos adversos na pele como edema, queimaduras solares, eritema, inflamação e imunossupressão. Além disso, a exposição crônica pode levar ao envelhecimento precoce e ao desenvolvimento do câncer de pele. Neste contexto, a utilização de mediadores lipídicos anti-inflamatórios/pró-resolução como a resolvina D5 (RvD5) para enriquecer o sistema de proteção endógeno e controlar os processos lesivos induzidos pela radiação UVB tornam-se uma alternativa promissora. As RvD5 de maneira geral inibem a produção de citocinas, o recrutamento de células pró inflamatórias e induzem o aumento de moléculas antioxidantes. No presente trabalho foram avaliados os efeitos terapêuticos e mecanismos de ação da RvD5, administrada por via intraperitoneal (ip) ou em formulação tópica, nos danos cutâneos inflamatórios e oxidativos induzidos pela radiação UVB em camundongos sem pelo. Os resultados in vivo demonstraram que os tratamentos sistêmico (ip) e tópico com RvD5 reduziram a inflamação cutânea e protegeram a pele do estresse oxidativo induzidos pela radiação UVB. A melhora no processo inflamatório foi constatada pela diminuição do edema de pele, do recrutamento de neutrófilos, da atividade/secreção da metaloproteinase-9 e da produção de diferentes citocinas induzidas pela radiação UVB. Houve a diminuição do número de queratinócitos apoptóticos, de mastócitos, do espessamento da epiderme e da degradação das fibras de colágeno. O tratamento com RvD5 também protegeu a pele do estresse oxidativo, por manter a glutationa reduzida e a atividade da catalase em níveis basais, e ainda diminuiu a produção de hidroperóxidos lipídicos e de ânions superóxidos. A RvD5 também foi capaz de aumentar a expressão de RNAm para NADPH: quinona oxidoredutase 1 (NQO1), fator nuclear [derivado eritróide-2] tipo 2 (Nrf2) e heme oxigenase 1 (OH-1). Esses resultados sugerem o uso do mediador lipídico RvD5 como estratégia promissora para controlar doenças cutâneas causadas pela exposição à radiação UVB.