Navegando por Autor "Rigobello, Fabiana Felipin"
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Item Análise quantitativa de ocratina A (OTA) em plasma humano por ensaio imunoenzimático, e efeito citotóxico in vitro de OTA e FB1 em linhagem celular Jurkat e P3U1Rigobello, Fabiana Felipin; Itano, Eiko Nakagawa [Orientador]; Marquez, Audrey de Souza; Ono, Elisabete Yurie Sataque; Venâncio, Emerson José; Kwasniewski, Fábio Henrique; Hirooka, Elisa Yoko [Coorientadora]Resumo: Micotoxinas são metabólitos secundários de fungos pertencentes aos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium e são contaminantes naturais de alimentos no Brasil Ocratoxina A (OTA) e Fumonisina B1 (FB1) são classificados como possível carcinógenos para humanos e animais (grupo 2B) Esta pesquisa objetivou introduzir metodologia de ELISA para analisar e quantificar a presença de OTA em plasma humano e avaliar o efeito de OTA e FB1 in vitro em linhagem celular P3U1 e Jurkat Na primeira etapa do trabalho: (1) investigou-se a presença de OTA no plasma de pacientes por ELISA competitivo indireto usando anticorpos monoclonais (AcM) anti-OTA; (2) determinou-se a estimativa de ingesta diária de OTA por estes pacientes e; (3) avaliou-se a correlação da presença de OTA com marcadores plasmáticos de lesão hepática e renal Os resultados obtidos demonstraram que OTA foi detectada em 55% das amostras (733,6 ± 296,4 pg/mL, máximo 1584,6 pg/mL), com uma estimativa de ingesta diária de 983,1-1445,3 pg/kg de peso corporal Não houve correlação entre os níveis de OTA e parâmetros bioquímicos (AST, ALT, ureia e creatinina) Na segunda etapa, avaliou-se: (1) o efeito citotóxico de OTA e FB1, individualmente ou em associações, sobre linhagens celulares P3U1 e Jurkat, através do método de brometo de [3-(4,5dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio] (MTT) e dosagem de lactato desidrogenase (LDH) e; (2) a interação de AcM anti-OTA em células tratadas com OTA por imunocitoquímica A viabilidade das células foi reduzida com exposição à 9 µg/mL de micotoxinas após 24 h, sendo que OTA reduziu a viabilidade de P3U1 e Jurkat de forma semelhante, e FB1 somente de célula Jurkat O uso associado de OTA e FB1 não aumentou o efeito citotóxico sobre as células Os métodos de MTT e LDH apresentaram forte correlação nas células Jurkat (r = ,749) e P3U1 (r = ,931) Imunocitoquímica confirmou a diminuição da viabilidade celular de Jurkat e P3U1 tratadas com OTA, bem como aumento de grânulos intracelulares marcados com substrato peroxidase e destruição da membrana plasmática com liberação do citosol, indicando a presença de OTA nestas células Conclui-se que pessoas no Brasil estão contaminadas por OTA, porém o nível de contaminação está abaixo do limite tolerável divulgado por órgãos internacionais, e possivelmente esse é o motivo pelo qual não se observou correlação entre os níveis plasmáticos de OTA e parâmetros bioquímicos de lesão hepática e renal Conclui-se com os resultados in vitro que a presença de OTA induz citotoxicidade, mas nas condições estudadas, a associação de OTA e FB1 não aumentou o efeito citotóxicoItem Determinação de nível sérico de IgE anti - gp70 na paracoccidioidomicose humanaRigobello, Fabiana Felipin; Itano, Eiko Nakagawa [Orientador]; Mendes, Nelson Figueiredo; Ono, Mário Augusto; Marquez, Audrey de Souza [Coorientadora]Resumo: O fungo termodimórfico Paracoccidioides brasiliensis é o agente causador da paracoccidioidomicose (PMC) A resistência na PCM está relacionada a resposta imune celular (Th1), enquanto a susceptibilidade está relacionada à intensa resposta imune humoral (Th2) com aumento no nível de IgE Considerando a possibilidade de envolvimento de gp7 de Paracocciodioides brasiliensis na resposta Th2, no presente trabalho foi proposto determinar os níveis de IgE anti-gp7 em amostras de soro humano Como fonte desse antígeno foi utilizado preparado de antígeno somático de P brasiliensis Amostras foram submetidas à cromatografia em gel de filtração (Sephadex G-15/12) e as frações contendo gp7 detectadas por western blotting e refracionadas por eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) O grau de pureza foi determinado por Western blot O nível sérico de IgG e IgE anti-gp7, foi determinado por ensaio imunoenzimático (ELISA) com soros de pacientes com PCM na forma crônica (n=2) e doadores normais (n =2) Adicionalmente foram determinados os níveis séricos de IgE anti-exoantígeno e IgG total, por ELISA, em 12 amostras de soros de pacientes com PCM e, a seguir realizadas as análises de correlação de Pearson com o nivel de IgE anti-gp7 Os resultados obtidos demonstraram nível significativamente mais elevado de IgE e IgG a gp7 em grupo de pacientes com PCM em relação ao grupo controle (p < ,5) E as análises de correlação de Pearson demonstraram forte correlação entre o nível de IgE anti-gp7 e o nível de IgE anti-exoantígeno (r= ,732) e nível de IgG anti-gp7 com o nível de IgG total (r=,7542) Concluímos pelos resultados obtidos que o aumento no nível de IgE sugere que a gp7 apresenta o potencial de indução de resposta Th2 A correlação com alguns marcadores utilizado no diagnóstico e monitoramento da PCM sugere o potencial da gp7 também como marcador biológico para o monitoramento da PCM, o que requer estudos adicionais