Navegando por Autor "Reche, Gianna Kelren Waldrich Bisca"
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Item Associação entre funcionalidade e atividade física de vida diária durante exacerbação aguda de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaGuzzi, Giovana Labegalini; Probst, Vanessa Suziane [Orientador]; Reche, Gianna Kelren Waldrich Bisca; Oliveira, Josiane Marques Felcar Piaie deResumo: Introdução e Objetivos: Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresentam disfunção musculoesquelética, intolerância ao exercício e inatividade física que se agravam quando hospitalizados por exacerbação da doença Sendo assim, os objetivos do estudo foram verificar a associação entre funcionalidade e atividade física na vida diária (AFVD) e a influência da funcionalidade na AFVD nessa população Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual, pacientes hospitalizados por exacerbação da DPOC realizaram avaliação da espirometria e da funcionalidade por meio do Teste 4-metre gait speed (4MGS), Teste Sit to Stand de um minuto (STS1min) e cinco repetições (STS5rep), Teste Timed Up and Go (TUG) e Short Physical Performance Battery (SPPB) A monitorização da AFVD foi realizada por meio do monitor Actigraph wGT3X-BT® até a alta hospitalar ou durante 7 dias Resultados: Foram avaliados 35 indivíduos (17 homens, 7±1anos; VEF1 34[24-52]%predito) O tempo gasto em atividade moderada em pacientes com exacerbação aguda da DPOC associou-se moderadamente com o TUG (r= -,41), STS5rep (r= -,54), STS1min (r=,54) e pontuação total do SPPB (r=,55) Observou-se correlação negativa entre a média de número de passos com o melhor tempo no TUG (r= -,45) Na análise de regressão linear simples, foi encontrada influência do STS1min (r2=,18; P=,3), STS5rep (r2=,19; P=,3), TUG (r2=,19; P=,3) e pontuação no SPPB (r2=,45; P=,3) na atividade física moderada Conclusão: A funcionalidade avaliada pelo TUG, STS1min, STS5rep e pontuação total no SPPB em pacientes com exacerbação da DPOC está associada com a AFVD Além disso, o desempenho nos testes funcionais influencia a atividade física moderadaItem Associação entre funcionalidade e atividade física de vida diária durante exacerbação aguda de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaGuzzi, Giovana Labegalini; Probst, Vanessa Suziane [Orientador]; Reche, Gianna Kelren Waldrich Bisca; Oliveira, Josiane Marques Felcar Piaie deResumo: Introdução e Objetivos: Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresentam disfunção musculoesquelética, intolerância ao exercício e inatividade física que se agravam quando hospitalizados por exacerbação da doença Sendo assim, os objetivos do estudo foram verificar a associação entre funcionalidade e atividade física na vida diária (AFVD) e a influência da funcionalidade na AFVD nessa população Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual, pacientes hospitalizados por exacerbação da DPOC realizaram avaliação da espirometria e da funcionalidade por meio do Teste 4-metre gait speed (4MGS), Teste Sit to Stand de um minuto (STS1min) e cinco repetições (STS5rep), Teste Timed Up and Go (TUG) e Short Physical Performance Battery (SPPB) A monitorização da AFVD foi realizada por meio do monitor Actigraph wGT3X-BT® até a alta hospitalar ou durante 7 dias Resultados: Foram avaliados 35 indivíduos (17 homens, 7±1anos; VEF1 34[24-52]%predito) O tempo gasto em atividade moderada em pacientes com exacerbação aguda da DPOC associou-se moderadamente com o TUG (r= -,41), STS5rep (r= -,54), STS1min (r=,54) e pontuação total do SPPB (r=,55) Observou-se correlação negativa entre a média de número de passos com o melhor tempo no TUG (r= -,45) Na análise de regressão linear simples, foi encontrada influência do STS1min (r2=,18; P=,3), STS5rep (r2=,19; P=,3), TUG (r2=,19; P=,3) e pontuação no SPPB (r2=,45; P=,3) na atividade física moderada Conclusão: A funcionalidade avaliada pelo TUG, STS1min, STS5rep e pontuação total no SPPB em pacientes com exacerbação da DPOC está associada com a AFVD Além disso, o desempenho nos testes funcionais influencia a atividade física moderadaItem Avaliação da capacidade funcional em pacientes com DPOC : revisão da literatura sobre testes funcionais de membros inferiores, confiabilidade do cronômetro no registro da velocidade de marcha e utilização do teste 4-metre gait speed para prescrição..Reche, Gianna Kelren Waldrich Bisca; Pitta, Fábio de Oliveira [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Karsten, Marlus; Fernandes, Karen Barros Parron; Trelha, Celita SalmasoResumo: Introdução: Testes funcionais, tais como velocidade de marcha, timed Up and Go (TUG), sit-to-stand (STS) e teste do degrau, ganharam popularidade tanto em pesquisa quanto na prática clínica nos últimos anos, visto que avaliam a capacidade funcional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) de maneira prática, rápida e com menor custo Entretanto, as propriedades de medida dos diferentes protocolos de teste, aspectos técnicos e a utilização dos mesmos na prescrição de exercício ainda não foram solidamente estabelecidos A presente tese de doutorado foi então desenvolvida com o intuito de se aprofundar sobre a utilização de testes funcionais em pacientes com DPOC, e assim contribuir com as evidências científicas relacionadas à avaliação funcional desses pacientes Métodos: Três estudos foram desenvolvidos, sendo um artigo de revisão sistemática da literatura e dois artigos originais A revisão sistemática (1) avaliou as características e evidências disponíveis sobre as propriedades de medida dos testes de velocidade da marcha, timed Up and Go (TUG), sit-to-stand (STS) e teste do degrau; investigou a relação entre esses testes e alguns desfechos clínicos importantes na DPOC; e ainda viabilizou recomendações para a prática clínica e para pesquisas futuras O artigo (2) comparou e avaliou a concordância de dois métodos (cronômetro e vídeo) que registram o tempo de realização do teste velocidade de marcha em 4 metros (ou 4-metre gait speed, 4MGS) em pacientes com DPOC, e avaliou a concordância entre dois avaliadores que realizaram a mensuração do tempo apenas com cronômetro No artigo (3) foi avaliada a eficácia do teste 4MGS na prescrição da intensidade de exercício físico e para predizer a distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (TC6min) bem como identificar qual protocolo do teste melhor estima esses resultados em pacientes com DPOC Resultados: O estudo (1) concluiu que testes funcionais simples de membros inferiores revelam informações sobre desfechos clínicos importantes em pacientes com DPOC Os testes 4MGS; 5 repetições do movimento de levantar e sentar e o teste do degrau de 6 minutos (TD6) apresentam as propriedades psicométricas mais bem estabelecidas quando comparados aos outros testes, enquanto as propriedades do TUG precisam ser melhor estudadas O estudo (2) mostrou que o cronômetro apresentou resultado semelhante ao método critério (vídeo) e excelente concordância com ele em todos os protocolos do 4MGS testados Adicionalmente, quando o cronômetro foi utilizado por dois avaliadores independentes, verificou-se excelente concordância entre eles Como resultado do estudo (3), o 4MGS realizado com velocidade máxima em um corredor de 8 metros predisse melhor a intensidade do exercício, com um coeficiente de determinação R2 = ,46 Conclusão: Testes funcionais podem ser utilizados na prática clínica para avaliar a capacidade funcional em pacientes com DPOC Os testes 4MGS, 5STS, TUG e TD6 são bem tolerados pelos pacientes, práticos e viáveis, considerando o tempo, espaço e recursos disponíveis Além disso, refletem desfechos clínicos importantes na DPOC de morbimortalidade, hospitalizações, quedas, capacidade de exercício e qualidade de vida Para a avaliação do tempo gasto no 4MGS, o uso do cronômetro mostrou-se confiável, ampliando a possibilidade de uso do teste na prática profissional Por fim, a utilidade clínica do 4MGS pode ser maior do que previamente esperado, uma vez que todos os protocolos do teste se correlacionaram com o TC6min e o protocolo do 4MGS realizado com velocidade máxima em um corredor de 8 metros provou ser a melhor opção para a prescrição da intensidade do exercício para pacientes com DPOC moderada a muito graveItem Funcionalidade em adultos vítimas de queimaduras internados em um centro de tratamento especializado(2021-08-17) Itakussu, Edna Yukimi; Hernandes, Nidia Aparecida; Trelha, Celita Salmaso; Pitta, Fábio; Mantoani, Leandro Cruz; Reche, Gianna Kelren Waldrich BiscaIntrodução: Queimaduras graves podem desencadear injúrias locais e sistêmicas que repercutem nos mais diversos órgãos e sistemas do corpo humano e os sobreviventes frequentemente vivenciam consideráveis problemas que afetam amplas dimensões da funcionalidade. Instrumentos capazes de identificar as dificuldades funcionais enfrentadas tornam-se cada vez mais necessários para medir os resultados das intervenções terapêuticas e avaliar as progressões individuais de cada sobrevivente. Atualmente, não há um consenso na literatura que forneça a ferramenta mais adequada para este fim. Uma padronização dos métodos de avaliação da funcionalidade após uma queimadura seria de grande valia para os profissionais que trabalham com esta população. O primeiro objetivo desta tese foi investigar os instrumentos (questionários ou testes objetivos) utilizados para avaliar a funcionalidade em adultos após uma lesão por queimadura; identificar as características e as propriedades de medidas desses instrumentos e avaliar sua utilidade clínica. O segundo objetivo foi traduzir, adaptar transculturalmente, validar, verificar a confiabilidade e a responsividade e estimar a mudança mínima detectável (MMD) do questionário Upper Extremity Functional Index (UEFI) para o português do Brasil. Métodos: A revisão sistemática foi registrada no PROSPERO (CRD42016048065) e conduzida pelo protocolo guiado pelo Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses (PRISMA) Statement, e a pesquisa foi conduzida por três autores em seis bases de dados eletrônicas. Estudos nos quais as propriedades de medida foram mensuradas, foram submetidos a uma avaliação de qualidade através do Consensus-based Standards for the Selection of Health Status Measurement Instrument (COSMIN) checklist. Para a avaliação da utilidade clínica de cada instrumento encontrado, foram utilizados os critérios de Tyson e Connell que avaliaram: o tempo de administração, análise e interpretação do instrumento, custo e a necessidade de equipamentos especiais e treinamento para seu uso ou aplicação. O estudo da tradução e análise das propriedades psicométricas do UEFI foi realizado no Centro de Tratamento de Queimaduras (CTQ) do Hospital Universitário de Londrina. O processo de tradução e adaptação transcultural foi baseado em recomendações internacionais, divididas em cinco etapas: tradução, síntese e revisão das traduções por um comitê de especialistas, retro tradução, avaliação pelo autor do instrumento original e pré-teste. As propriedades psicométricas foram testadas em dois momentos importantes e distintos: na alta hospitalar e no primeiro retorno ambulatorial ao CTQ. Para a avaliação da validação de constructo, o coeficiente de correlação de Spearman foi calculado entre os escores do UEFI e dos escores do ‘domínio função’ do Burn Specific Health Scale Brief Brazil (BSHS-B-Br); para a confiabilidade intra e inter examinadores o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e o a de Cronbach foram calculados. A responsividade foi calculada pelo tamanho do efeito ou effect size através do Cohen d e do Standardized Response Mean (SRM). E finalmente a MMD foi estimada pelo método baseado na distribuição: 1) 0,5 vezes o desvio padrão (DP) da medida da baseline; 2) empirical rule effect size; 3) Cohen d effect size; 4) Standard Error of Measurement (SEM). Resultados: A revisão sistemática encontrou 34 estudos que avaliaram a funcionalidade ou função de membros superiores e inferiores em adultos após uma queimadura. Dezenove ferramentas foram encontradas, sendo doze questionários e sete testes objetivos; as propriedades psicométricas dos instrumentos foram pouco estudadas, ou seja, apenas nove deles tiveram algumas de suas propriedades avaliadas, desses, quatro obtiveram boa pontuação quando avaliamos a qualidade do estudo via COSMIN. Apenas um instrumento não apresentou escore suficiente para ser considerado de boa utilidade clínica. No segundo estudo, uma amostra de 131 adultos que sofreram queimaduras e ficaram internados no CTQ de Londrina foram avaliados. Encontrou-se uma forte correlação entre o UEFI-Br e o BSHS-B-Br (domínio função), valores excelentes de ICC e do a de Cronbach foram encontrados, portanto a confiabilidade intra e inter avaliador do UEFI-Br foram consideradas excelentes. A responsividade do instrumento foi considerada moderada e a MMD variou de 11 a 13 pontos nos dois momentos. Conclusão: A presente revisão sistemática demonstrou que apesar de terem sido utilizados muitos instrumentos para a avaliação da funcionalidade, poucos foram validados para esta população específica; além disso, não há um consenso sobre qual é a melhor ferramenta para este fim. Há uma necessidade de maiores estudos para validá-los e compará-los entre si, para encontrar um que melhor avalie a funcionalidade após uma injúria por queimadura. No segundo estudo concluímos que o UEFI-Br mostrou ser uma ferramenta válida, confiável, responsiva e capaz de detectar uma mudança ao longo do tempo. O estudo mostrou que o uso do UEFI-Br é uma boa escolha quando o objetivo é medir a limitação de atividade dos membros superiores e mudança na funcionalidade em adultos brasileiros vítimas de queimaduras.Item Ventilação voluntária máxima e sua relação com desfechos clínicos em pacientes com DPOCAndrello, Ana Carolina dos Reis; Pitta, Fábio de Oliveira [Orientador]; Reche, Gianna Kelren Waldrich Bisca; Castro, Larissa Araújo deResumo: OBJETIVOS: Investigar a relação entre a Ventilação Voluntária Máxima (VVM) e desfechos clínicos na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e adicionalmente, verificar se a VVM é melhor preditora destes desfechos do que o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) MÉTODOS: Estudo transversal com dados de indivíduos diagnosticados com DPOC e avaliados antes da entrada em um programa de reabilitação pulmonar Eles foram submetidos às avaliações da função pulmonar completa pela espirometria, pressões respiratórias máximas (PRM), capacidade funcional de exercício pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6min), dispneia pela versão modificada da escala Medical Research Council (mMRC), estado funcional pelo Pulmonary Functional Status and Dyspnea Questionnaire – modified version (PFSDQ-m) e qualidade de vida (QV) pelo COPD Assessment Test (CAT) As correlações foram avaliadas pelo coeficiente de Spearman e foram usados modelos de regressão linear múltipla por etapas para verificar os preditores dos desfechos clínicos levando em consideração a VVM, VEF1 e variáveis antropométricas RESULTADOS: Foram incluídos 157 indivíduos (82 homens) com mediana (intervalo interquartílico) de idade de 66 (61-73) anos e que apresentavam IMC de 27 (22-31), VEF1 de 46 (33-57) % do predito, TC6min de 86 (76-96)% do predito, bom estado funcional com um escore total do PFSDQ-m de 34 (14-57) e impacto moderado na QV com um escore total no CAT de 13 (7-19) Foram encontradas correlações moderadas e estatisticamente significantes da VVM com a pressão inspiratória máxima (PImax) (r=,4), TC6min (r=,5) e mMRC (r=-,56) (P<,1 para todas), assim como com as pontuações totais do PFSDQ-m (r=-,4) e do CAT (r=-,54) As correlações destes desfechos clínicos foram de forma geral mais fortes com a VVM do que com o VEF1 Nos modelos de regressão, ao contrário do VEF1, a VVM aparece como preditora de quase todos os desfechos clínicos, com exceção de alguns domínios do CAT CONCLUSÃO: Conclui-se que a VVM se correlaciona moderadamente com vários desfechos clínicos utilizados na avaliação dos indivíduos com DPOC A VVM mostrou-se também como melhor preditora da força muscular respiratória, capacidade de exercício, dispneia, estado funcional e QV na DPOC do que o VEF1 Assim, recomenda-se que esse teste não deixe de integrar as avaliações na prática clínica e na pesquisa