Navegando por Autor "Portugal, Khalil Oliveira"
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Item Um estudo das ações pretendidas e executadas por licenciandos em química no estágio supervisionadoAssai, Natany Dayani de Souza; Arruda, Sergio de Mello [Orientador]; Portugal, Khalil Oliveira; Freire, Leila Inês Follmann; Broietti, Fabiele Cristiane Dias; Passos, Marinez MeneghelloResumo: Esta tese apresenta o estudo das conexões entre as ações de planejadas e as ações executadas por licenciandos em Química na disciplina de Estágio Supervisionado As questões que nortearam essa investigação foram: Quais as ações planejadas pelos licenciandos em aulas de Química? Quais são as ações executadas pelos licenciandos em aulas de Química? Quais as conexões entre o planejamento das regências e as ações realizadas pelos estudantes no desenvolvimento das aulas na disciplina de Estágio Supervisionado? Os dados coletados consistem no acompanhamento de uma dupla de estágiarios por meio de gravações em vídeo das regências, gravações em áudio das orientações com professor formador e documentos produzidos na disciplina Para a análise utilizamo-nos dos pressupostos da Análise Textual Discursiva Buscamos com essa investigação utilizar um movimento inverso, partir do que os licenciandos/professores em formação realmente fazem, caracterizando suas ações executadas, contrapondo com o que as ações inicialmente pretendidas Desse movimento, encontramos três níveis de ações: as macroações, as ações propriamente dita; e as microações, correspondente ao detalhamento dos verbos de ação A caracterização das ações pretendidas evidenciou um pequeno grupo de ações prioritárias previstas pelos licenciandos na fase planejamento A caracterização das ações executadas permitiram evidenciar que as estratégias utilizadas modificam o conjunto de ações características para cada aula Além disso, emergiram ações características do contexto de Estágio Supervisionado, tais como consultar, cronometrar e conversar Nesse sentido, para cada aula encontramos um conjunto de ações constituído por um grupo de ações comuns, ações do contexto de Estágio e ações relacionadas às estratégias utilizadas Diante disso, apresentamos conjunto de ações para três blocos de aulas de Química: expositiva com a demonstração de materiais do cotidiano; expostitiva com atividade experimental e estudo de caso e expositiva com jogo lúdico Quiz Além disso, ao articular as ações planejadas com as executadas, observamos que a base de ações pretendidas se mantém quando executadas em sala de aula, e desdobram-se em um conjunto maiores de ações e microações, com a emergência de ações outras não previstas, mas que geralmente são possibilitadas pelas ações pretendidas Esses resultados evidenciaram um aumento no conjunto de ações praticadas pelos licenciandos, a variação de estratégias e a incorporação de ações de forma autônoma e recorrente no decorrer das regências, além do desenvolvimento de competências e habilidades associadas ao trabalho docenteLogo, reiteramos a importância de categorizar as ações dos licenciandos em aula de Química, resultando em conjunto de ações ainda não identificados em outras pesquisas, e também ao discutir a importância deste componente curricular (Estágio) para compreender o percurso formativo dos licenciandos e a sua formação profssionalItem Os focos do ensino científico : um instrumento para analisar o ensino de ciênciasPortugal, Khalil Oliveira; Arruda, Sergio de Mello [Orientador]; Lima, João Paulo Camargo; Camargo Filho, Paulo Sérgio de; Broietti, Fabiele Cristiane Dias; Passos, Marinez MeneghelloResumo: Esta tese propõe um instrumento de análise da configuração de ensino de um professor de Ciências da Natureza, chamado de Focos do Ensino Científico (FEC) Sua construção se deu por analogia aos Focos da Aprendizagem Científica, um conjunto de categorias de análise para o Ensino de Ciências A partir desse conjunto de categorias a priori, além dos conjuntos dele derivados, a saber, os Focos da Aprendizagem Docente, os Focos da Aprendizagem para a Pesquisa e os Focos do Professor Pesquisador; são apresentados os Focos da Aprendizagem de um Saber, conjunto de categorias que tem como objetivo generalizar as características das aprendizagens científicas até então estudadas e avançar a discussão para futuras adaptações Em seguida, tendo como subsídios o conceito de Aprendizagem por Investigação, os Aspectos da Ciência e a prática docente, foram elaborados o novo conjunto de categorias para análise das visões do professor sobre sua configuração de ensino São elas: Foco 1 – Ensino da ciência como um conjunto de conhecimentos; Foco 2 – Estímulo à reflexão sobre a natureza do saber científico e da aprendizagem científica; Foco 3 – Incentivo ao interesse pela ciência; Foco 4 – Incentivo à identificação com o desenvolvimento da ciência; Foco 5 – Envolvimento com a comunidade Este conjunto de focos foi testado a partir de transcrições de entrevistas semiestruturadas com dois professores de disciplinas das Ciências da Natureza (Biologia e Ciências) e uma disciplina que discutia metodologia de pesquisa, no Ensino Fundamental e Médio Cada professor foi entrevistado em dois momentos distintos, sendo que no primeiro tratou-se da dinâmica da disciplina sobre metodologia de pesquisa, e, no segundo, da disciplina de Ciências da Natureza As transcrições das entrevistas foram submetidas à Análise de Conteúdo, sendo unitarizadas e categorizadas a partir dos FEC As entrevistas indicaram diferentes prioridades à luz dos focos Foi possível observar que para a disciplina sobre metodologia científica, os dois professores priorizam os focos 1 e 4 em suas práticas Já para as disciplinas de Ciências da Natureza, um professor prioriza o foco 1, e, o outro, os focos 1 e 2 As diferentes distribuições entre os FEC apontam para diferentes visões de ensinar ciência presentes em cada disciplina Infere-se, a partir da análise, que os FEC podem ser compreendidos como um instrumento de descrição de configurações de ensino, a partir de quais focos são priorizados pelos professoresItem Um estudo das ações de licenciandos em química ao planejar e executar aulas experimentais(2022-03-22) Souza, Andriele Coraiola de; Passos, Marinez Meneghello; Souza, Natany Dayani de; Portugal, Khalil Oliveira; Broietti, Fabiele Cristiane Dias; Arruda, Sergio de MelloEsta tese apresenta os resultados de uma investigação qualitativa com os objetivos de identificar, descrever e categorizar as ações de ensino planejadas e executadas por graduandos de Química durante aulas experimentais investigativas. O estudo também analisa as implicações da atividade experimental dentro de uma abordagem investigativa durante a atuação dos licenciandos em Química. Os dados foram coletados por meio do acompanhamento de duas duplas de graduandos de Química em disciplina de Estágio Supervisionado, por meio de planos de aula e filmagens das aulas ministradas. O corpus foi categorizado e analisado por meio da Análise Textual Discursiva (ATD). A partir dessa análise, foram criadas categorias baseadas em três níveis de ações: macroações, ações e microações. Apresentamos a categorização em dois blocos: as aulas experimentais de D1 e posteriormente de D2. Como resultado, as macroações estabelecidas no plano de aula de D1 foram: introdução da aula, realização de experimentos, apresentação e explicação de experimentos e sistematização de conceitos. Distribuídas entre as macroações, encontramos 10 ações e 19 microações. Para D2, as macroações encontradas foram: introdução da aula, realização e explicação dos experimentos, sistematização de conceitos e conclusão da aula. Essas macroações abrangeram 8 ações e 17 microações. Na categorização das ações realizadas, houve uma expansão considerável com 25 e 21 ações docentes, respectivamente, por D1 e D2. Ao final, articulamos as ações encontradas pelas duplas em cada etapa do planejamento e execução das aulas. Assim, ao compararmos as ações pretendidas, percebemos que entre os principais objetivos estavam: contextualizar, discutir, distribuir, explicar, organizar, perguntar e questionar, ainda que em momentos distintos do planejamento da aula. Notamos que algumas ações advêm do contexto da atividade experimental e da participação ativa dos estudantes nas etapas processuais, influenciando as ações dos estudantes de graduação e exigindo a mobilização de conhecimentos diversos que se desdobraram em diferentes ações. No esforço de ampliar o olhar sobre a ação docente, buscamos aproximar a análise realizada de outras pesquisas da área (ASSAI, 2019; BORGES, BROIETTI, ARRUDA, 2021), o que nos proporcionou uma reflexão sobre ações comuns em o desenvolvimento de aulas experimentais de Química. Quando olhamos para as ações docentes frente à atividade experimental, podemos possibilitar uma melhor compreensão da sua complexidade e da prática dos professores de Química, evidenciando especificidades. Além disso, ao analisar o que de fato é feito numa atividade experimental, podemos contribuir para a validação e ampliação da visão teóricaItem O YouTube como uma configuração para o ensino e aprendizagem de ciênciasPortugal, Khalil Oliveira; Passos, Marinez Meneghello [Orientador]; Mateus, Alfredo Luis Martins Lameirão; Arruda, Sergio de MelloResumo: Esta pesquisa apresenta uma caracterização do site da internet YouTube (http://wwwyoutubecom) como uma configuração para o ensino e a aprendizagem de ciências Este site é um repositório de vídeos criado no começo de 25 em que os usuários podem hospedar e assistir vídeos, além de poderem interagir com outros usuários por meio de comentários, avaliações dos vídeos alheios e compartilhamentos em outras redes sociais Uma parcela expressiva de usuários tem utilizado tempo de navegação por este site para assistir vídeos potencialmente educativos, e as motivações de por que assistem estes vídeos e o que leva alguns usuários a produzi-los foram investigadas Entrevistas com três produtores de vídeos educacionais para o YouTube foram realizadas, transcritas e analizadas Nestas entrevistas foram reveladas quatro categorias (focos) relevantes para a análise: Interesse, Aspectos do ensino no YouTube, Fonte de informação e Comunidade A partir desses focos foi possível observar que os usuários responsáveis pela produção destes vídeos tem livre-escolha para decidir o que ensinar, em oposição ao professor da escola ou universidade que possui um currículo específico para ministrar Este produtor, que pode ser denominado um “professor que ensina por livre-escolha” possui menos restrição sobre o que ensinar, o que estabelece uma relação diferente com seus aprendizes, baseada majoritariamente no interesse Foi possível criar então uma analogia ao sistema didático apresentado por Chevallard (1991), que tenta exemplificar as relações entre o “professor que ensina por livre-escolha”, o “aluno informal” e o “saber”, além dos entornos que influenciam nessas relações Esta nova ideia deve ser posta a prova a partir de outras investigações, e em outras situações, para se mostrar válida